Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia

Lula temia que Moro, absolvido pelo TSE, virasse ‘mártir’ da direita se fosse cassado


Interlocutores governistas no Congresso revelaram a preocupação à Coluna; o presidente ainda não se manifestou diretamente sobre o resultado

Por Roseann Kennedy, Augusto Tenório e Eduardo Gayer
Atualização:

Apesar de o próprio PT ter pedido à Justiça a cassação do senador Sergio Moro (União Brasil-PR), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avaliava nos bastidores que esse desfecho — não concretizado — transformaria o ex-juiz em “mártir” da direita, segundo interlocutores governistas no Congresso. Na noite desta terça-feira, 21, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu absolver Moro da acusação de abuso de poder econômico durante a campanha eleitoral de 2022. A ação foi impetrada também pelo PL do ex-presidente Jair Bolsonaro. O presidente Lula ainda não se manifestou diretamente sobre o resultado.

De acordo com interlocutores, Lula analisava que a cassação, se ocorresse, seria uma “vitória de Pirro” do PT: até promoveria um revés ao seu algoz nos tempos da Lavo Jato, mas acabaria por fortalecê-lo politicamente.

Com o discurso de “perseguido pela Justiça”, Moro teria força para emplacar um aliado na eleição suplementar que seria convocada se houvesse de cassação. E esse aliado, disse o presidente a pessoas próximas, poderia ser mais radical que o senador e ter atuação destacada no Senado. Para o Palácio do Planalto, o ex-juiz da Lava Jato é “apagado” por não integrar tropa de choque da oposição bolsonarista.

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O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.  Foto: Dida Sampaio/Estadão e Gabriela Biló/Estadão

O julgamento de Moro no TSE se deu no mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) impôs duas derrotas à Lava Jato: a segunda turma anulou a pena imposta ao ex-ministro José Dirceu, e o ministro Dias Toffolli derrubou todos os processos e investigações sobre o empresário Marcelo Odebrecht no âmbito da Operação. Procurador da Lava Jato quando Moro era o juiz, o ex-deputado Deltan Dallagnol foi às redes sociais dizer que “a corrupção venceu e quem a colocou no pódio foi o STF”.

Além disso, uma eventual eleição suplementar poderia representar mais uma derrota do PT no Paraná. A sigla dividida sobre a estratégia política no Estado às vésperas das eleições municipais, e não tem acordo sequer acerca da disputa pela prefeitura de Curitiba. Os potenciais candidatos ao Senado eram a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, que deseja apoiar o PSB na capital; e o deputado federal Zeca Dirceu, defensor de candidatura própria.

Apesar de o próprio PT ter pedido à Justiça a cassação do senador Sergio Moro (União Brasil-PR), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avaliava nos bastidores que esse desfecho — não concretizado — transformaria o ex-juiz em “mártir” da direita, segundo interlocutores governistas no Congresso. Na noite desta terça-feira, 21, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu absolver Moro da acusação de abuso de poder econômico durante a campanha eleitoral de 2022. A ação foi impetrada também pelo PL do ex-presidente Jair Bolsonaro. O presidente Lula ainda não se manifestou diretamente sobre o resultado.

De acordo com interlocutores, Lula analisava que a cassação, se ocorresse, seria uma “vitória de Pirro” do PT: até promoveria um revés ao seu algoz nos tempos da Lavo Jato, mas acabaria por fortalecê-lo politicamente.

Com o discurso de “perseguido pela Justiça”, Moro teria força para emplacar um aliado na eleição suplementar que seria convocada se houvesse de cassação. E esse aliado, disse o presidente a pessoas próximas, poderia ser mais radical que o senador e ter atuação destacada no Senado. Para o Palácio do Planalto, o ex-juiz da Lava Jato é “apagado” por não integrar tropa de choque da oposição bolsonarista.

O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.  Foto: Dida Sampaio/Estadão e Gabriela Biló/Estadão

O julgamento de Moro no TSE se deu no mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) impôs duas derrotas à Lava Jato: a segunda turma anulou a pena imposta ao ex-ministro José Dirceu, e o ministro Dias Toffolli derrubou todos os processos e investigações sobre o empresário Marcelo Odebrecht no âmbito da Operação. Procurador da Lava Jato quando Moro era o juiz, o ex-deputado Deltan Dallagnol foi às redes sociais dizer que “a corrupção venceu e quem a colocou no pódio foi o STF”.

Além disso, uma eventual eleição suplementar poderia representar mais uma derrota do PT no Paraná. A sigla dividida sobre a estratégia política no Estado às vésperas das eleições municipais, e não tem acordo sequer acerca da disputa pela prefeitura de Curitiba. Os potenciais candidatos ao Senado eram a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, que deseja apoiar o PSB na capital; e o deputado federal Zeca Dirceu, defensor de candidatura própria.

Apesar de o próprio PT ter pedido à Justiça a cassação do senador Sergio Moro (União Brasil-PR), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avaliava nos bastidores que esse desfecho — não concretizado — transformaria o ex-juiz em “mártir” da direita, segundo interlocutores governistas no Congresso. Na noite desta terça-feira, 21, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu absolver Moro da acusação de abuso de poder econômico durante a campanha eleitoral de 2022. A ação foi impetrada também pelo PL do ex-presidente Jair Bolsonaro. O presidente Lula ainda não se manifestou diretamente sobre o resultado.

De acordo com interlocutores, Lula analisava que a cassação, se ocorresse, seria uma “vitória de Pirro” do PT: até promoveria um revés ao seu algoz nos tempos da Lavo Jato, mas acabaria por fortalecê-lo politicamente.

Com o discurso de “perseguido pela Justiça”, Moro teria força para emplacar um aliado na eleição suplementar que seria convocada se houvesse de cassação. E esse aliado, disse o presidente a pessoas próximas, poderia ser mais radical que o senador e ter atuação destacada no Senado. Para o Palácio do Planalto, o ex-juiz da Lava Jato é “apagado” por não integrar tropa de choque da oposição bolsonarista.

O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.  Foto: Dida Sampaio/Estadão e Gabriela Biló/Estadão

O julgamento de Moro no TSE se deu no mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) impôs duas derrotas à Lava Jato: a segunda turma anulou a pena imposta ao ex-ministro José Dirceu, e o ministro Dias Toffolli derrubou todos os processos e investigações sobre o empresário Marcelo Odebrecht no âmbito da Operação. Procurador da Lava Jato quando Moro era o juiz, o ex-deputado Deltan Dallagnol foi às redes sociais dizer que “a corrupção venceu e quem a colocou no pódio foi o STF”.

Além disso, uma eventual eleição suplementar poderia representar mais uma derrota do PT no Paraná. A sigla dividida sobre a estratégia política no Estado às vésperas das eleições municipais, e não tem acordo sequer acerca da disputa pela prefeitura de Curitiba. Os potenciais candidatos ao Senado eram a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, que deseja apoiar o PSB na capital; e o deputado federal Zeca Dirceu, defensor de candidatura própria.

Apesar de o próprio PT ter pedido à Justiça a cassação do senador Sergio Moro (União Brasil-PR), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avaliava nos bastidores que esse desfecho — não concretizado — transformaria o ex-juiz em “mártir” da direita, segundo interlocutores governistas no Congresso. Na noite desta terça-feira, 21, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu absolver Moro da acusação de abuso de poder econômico durante a campanha eleitoral de 2022. A ação foi impetrada também pelo PL do ex-presidente Jair Bolsonaro. O presidente Lula ainda não se manifestou diretamente sobre o resultado.

De acordo com interlocutores, Lula analisava que a cassação, se ocorresse, seria uma “vitória de Pirro” do PT: até promoveria um revés ao seu algoz nos tempos da Lavo Jato, mas acabaria por fortalecê-lo politicamente.

Com o discurso de “perseguido pela Justiça”, Moro teria força para emplacar um aliado na eleição suplementar que seria convocada se houvesse de cassação. E esse aliado, disse o presidente a pessoas próximas, poderia ser mais radical que o senador e ter atuação destacada no Senado. Para o Palácio do Planalto, o ex-juiz da Lava Jato é “apagado” por não integrar tropa de choque da oposição bolsonarista.

O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.  Foto: Dida Sampaio/Estadão e Gabriela Biló/Estadão

O julgamento de Moro no TSE se deu no mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) impôs duas derrotas à Lava Jato: a segunda turma anulou a pena imposta ao ex-ministro José Dirceu, e o ministro Dias Toffolli derrubou todos os processos e investigações sobre o empresário Marcelo Odebrecht no âmbito da Operação. Procurador da Lava Jato quando Moro era o juiz, o ex-deputado Deltan Dallagnol foi às redes sociais dizer que “a corrupção venceu e quem a colocou no pódio foi o STF”.

Além disso, uma eventual eleição suplementar poderia representar mais uma derrota do PT no Paraná. A sigla dividida sobre a estratégia política no Estado às vésperas das eleições municipais, e não tem acordo sequer acerca da disputa pela prefeitura de Curitiba. Os potenciais candidatos ao Senado eram a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, que deseja apoiar o PSB na capital; e o deputado federal Zeca Dirceu, defensor de candidatura própria.

Apesar de o próprio PT ter pedido à Justiça a cassação do senador Sergio Moro (União Brasil-PR), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avaliava nos bastidores que esse desfecho — não concretizado — transformaria o ex-juiz em “mártir” da direita, segundo interlocutores governistas no Congresso. Na noite desta terça-feira, 21, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu absolver Moro da acusação de abuso de poder econômico durante a campanha eleitoral de 2022. A ação foi impetrada também pelo PL do ex-presidente Jair Bolsonaro. O presidente Lula ainda não se manifestou diretamente sobre o resultado.

De acordo com interlocutores, Lula analisava que a cassação, se ocorresse, seria uma “vitória de Pirro” do PT: até promoveria um revés ao seu algoz nos tempos da Lavo Jato, mas acabaria por fortalecê-lo politicamente.

Com o discurso de “perseguido pela Justiça”, Moro teria força para emplacar um aliado na eleição suplementar que seria convocada se houvesse de cassação. E esse aliado, disse o presidente a pessoas próximas, poderia ser mais radical que o senador e ter atuação destacada no Senado. Para o Palácio do Planalto, o ex-juiz da Lava Jato é “apagado” por não integrar tropa de choque da oposição bolsonarista.

O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.  Foto: Dida Sampaio/Estadão e Gabriela Biló/Estadão

O julgamento de Moro no TSE se deu no mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) impôs duas derrotas à Lava Jato: a segunda turma anulou a pena imposta ao ex-ministro José Dirceu, e o ministro Dias Toffolli derrubou todos os processos e investigações sobre o empresário Marcelo Odebrecht no âmbito da Operação. Procurador da Lava Jato quando Moro era o juiz, o ex-deputado Deltan Dallagnol foi às redes sociais dizer que “a corrupção venceu e quem a colocou no pódio foi o STF”.

Além disso, uma eventual eleição suplementar poderia representar mais uma derrota do PT no Paraná. A sigla dividida sobre a estratégia política no Estado às vésperas das eleições municipais, e não tem acordo sequer acerca da disputa pela prefeitura de Curitiba. Os potenciais candidatos ao Senado eram a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, que deseja apoiar o PSB na capital; e o deputado federal Zeca Dirceu, defensor de candidatura própria.

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