Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Eduardo Barretto e Iander Porcella

Márcio França sinaliza a Lula que aceita novo ministério, mas em outro formato


Lula e Padilha se reúnem no Alvorada e podem selar reforma ministerial nas próximas horas

Por Eduardo Gayer
Atualização:

A ser desalojado do comando de Portos e Aeroportos, o ministro Márcio França (PSB) sinalizou por interlocutores ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que aceitaria o Ministério da Micro e Pequena Empresa, ainda nem formalizado, mas em outro formato. Na prática, o aliado tem uma contraproposta: quer uma pasta mais “parruda”, turbinada, que não seja apenas um “puxadinho” do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), hoje nas mãos do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).

Márcio França mostra desconforto com o nome “Micro”, que passaria a impressão de pasta menos relevante. A ideia é, sim, concentrar no ministério a ser criado as ações de empreendedorismo do governo federal, com mais articulação junto ao Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e às medidas voltadas a trabalhadores de aplicativos, hoje muito concentradas nas mãos do ministro do Trabalho, Luiz Marinho. Essas duas sugestões de formato foram citadas à Coluna por aliados de França, mas não há qualquer consenso.

Márcio França e Lula Foto: Werther Santana/Estadão e Adriano Machado/Reuters
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A equação da reforma ministerial é delicada, mas pode ser resolvida nas próximas horas. O presidente Lula cancelou sua agenda pública para esta quarta-feira e está no Palácio do Alvorada em reuniões com o ministro Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais). Mais tarde, Alckmin, que negocia a nova posição de Márcio França, também estará na residência oficial da Presidência da República.

Segundo apurou a Coluna, embora a tendência seja, de fato, o ex-governador paulista assumir um ministério que ainda será criado, a decisão formal ainda não foi comunicada a Lula. Até porque a bancada do PSB não está nada feliz com a condução da reforma ministerial, e deputados relevantes da sigla chegaram a sugerir a saída de Márcio França do governo e o distanciamento da base no Congresso.

A possibilidade de o ministro demissionário de Portos e Aeroportos assumir Ciência e Tecnologia é vista com maus olhos no PSB. O motivo: a atual chefe da pasta, Luciana Santos (PCdoB), é uma aliada histórica da legenda e foi vice-governadora de Pernambuco no governo Paulo Câmara (PSB). “Não tratamos nossos aliados como o PT trata”, disse à Coluna um deputado do partido de França e Alckmin.

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À revelia de Márcio França e do PSB, ministério de Portos e Aeroportos deve ser entregue ao deputado federal Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), no âmbito da reforma ministerial que visa ampliar o espaço do Centrão na Esplanada.

A ser desalojado do comando de Portos e Aeroportos, o ministro Márcio França (PSB) sinalizou por interlocutores ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que aceitaria o Ministério da Micro e Pequena Empresa, ainda nem formalizado, mas em outro formato. Na prática, o aliado tem uma contraproposta: quer uma pasta mais “parruda”, turbinada, que não seja apenas um “puxadinho” do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), hoje nas mãos do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).

Márcio França mostra desconforto com o nome “Micro”, que passaria a impressão de pasta menos relevante. A ideia é, sim, concentrar no ministério a ser criado as ações de empreendedorismo do governo federal, com mais articulação junto ao Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e às medidas voltadas a trabalhadores de aplicativos, hoje muito concentradas nas mãos do ministro do Trabalho, Luiz Marinho. Essas duas sugestões de formato foram citadas à Coluna por aliados de França, mas não há qualquer consenso.

Márcio França e Lula Foto: Werther Santana/Estadão e Adriano Machado/Reuters

A equação da reforma ministerial é delicada, mas pode ser resolvida nas próximas horas. O presidente Lula cancelou sua agenda pública para esta quarta-feira e está no Palácio do Alvorada em reuniões com o ministro Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais). Mais tarde, Alckmin, que negocia a nova posição de Márcio França, também estará na residência oficial da Presidência da República.

Segundo apurou a Coluna, embora a tendência seja, de fato, o ex-governador paulista assumir um ministério que ainda será criado, a decisão formal ainda não foi comunicada a Lula. Até porque a bancada do PSB não está nada feliz com a condução da reforma ministerial, e deputados relevantes da sigla chegaram a sugerir a saída de Márcio França do governo e o distanciamento da base no Congresso.

A possibilidade de o ministro demissionário de Portos e Aeroportos assumir Ciência e Tecnologia é vista com maus olhos no PSB. O motivo: a atual chefe da pasta, Luciana Santos (PCdoB), é uma aliada histórica da legenda e foi vice-governadora de Pernambuco no governo Paulo Câmara (PSB). “Não tratamos nossos aliados como o PT trata”, disse à Coluna um deputado do partido de França e Alckmin.

À revelia de Márcio França e do PSB, ministério de Portos e Aeroportos deve ser entregue ao deputado federal Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), no âmbito da reforma ministerial que visa ampliar o espaço do Centrão na Esplanada.

A ser desalojado do comando de Portos e Aeroportos, o ministro Márcio França (PSB) sinalizou por interlocutores ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que aceitaria o Ministério da Micro e Pequena Empresa, ainda nem formalizado, mas em outro formato. Na prática, o aliado tem uma contraproposta: quer uma pasta mais “parruda”, turbinada, que não seja apenas um “puxadinho” do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), hoje nas mãos do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).

Márcio França mostra desconforto com o nome “Micro”, que passaria a impressão de pasta menos relevante. A ideia é, sim, concentrar no ministério a ser criado as ações de empreendedorismo do governo federal, com mais articulação junto ao Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e às medidas voltadas a trabalhadores de aplicativos, hoje muito concentradas nas mãos do ministro do Trabalho, Luiz Marinho. Essas duas sugestões de formato foram citadas à Coluna por aliados de França, mas não há qualquer consenso.

Márcio França e Lula Foto: Werther Santana/Estadão e Adriano Machado/Reuters

A equação da reforma ministerial é delicada, mas pode ser resolvida nas próximas horas. O presidente Lula cancelou sua agenda pública para esta quarta-feira e está no Palácio do Alvorada em reuniões com o ministro Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais). Mais tarde, Alckmin, que negocia a nova posição de Márcio França, também estará na residência oficial da Presidência da República.

Segundo apurou a Coluna, embora a tendência seja, de fato, o ex-governador paulista assumir um ministério que ainda será criado, a decisão formal ainda não foi comunicada a Lula. Até porque a bancada do PSB não está nada feliz com a condução da reforma ministerial, e deputados relevantes da sigla chegaram a sugerir a saída de Márcio França do governo e o distanciamento da base no Congresso.

A possibilidade de o ministro demissionário de Portos e Aeroportos assumir Ciência e Tecnologia é vista com maus olhos no PSB. O motivo: a atual chefe da pasta, Luciana Santos (PCdoB), é uma aliada histórica da legenda e foi vice-governadora de Pernambuco no governo Paulo Câmara (PSB). “Não tratamos nossos aliados como o PT trata”, disse à Coluna um deputado do partido de França e Alckmin.

À revelia de Márcio França e do PSB, ministério de Portos e Aeroportos deve ser entregue ao deputado federal Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), no âmbito da reforma ministerial que visa ampliar o espaço do Centrão na Esplanada.

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