Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Eduardo Barretto e Iander Porcella

Mauro Cid fardado na CPMI do golpe era o esperado no Exército


Depoimento é o mais tenso para a corporação desde o início da CPMI do 8 de janeiro

Por Roseann Kennedy
Atualização:

A decisão do tenente-coronel Mauro Cid de ir fardado à CPMI do 8 de janeiro não surpreendeu a cúpula do Exército. Ao contrário disso, no alto comando ninguém acreditava que ele pudesse aparecer vestido como civil.

“Ele responde funcionalmente. Diferente do Jean Lawand que respondeu por posições pessoais”, afirmou uma fonte militar à Coluna.

O coronel de artilharia do Exército Jean Lawand Júnior foi à CPMI, em junho, sem farda. Mensagens coletadas pela PF mostram Lawand pedindo a Mauro Cid que fizesse chegar a Bolsonaro seus apelos pela aplicação de um golpe de Estado para evitar a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO

Mauro Cid tinha cargo no Planalto era o ‘faz tudo’ do então presidente Jair Bolsonaro e aparece envolvido em diversos episódios que são alvo de investigação. Além dos casos inter-relacionados ao 8 de janeiro, é acusado de falsificação de cartão de vacina, atuou para tentar liberar as joias enviadas da governo da Arábia Saudita para Michelle.

O Exército sabe que a imagem de Mauro Cid fardado contamina a imagem da corporação. Porém, se por um lado pode passar uma mensagem de que teria o aval da instituição para seus atos, por outro militares de alta patente chegam a avaliar que se tirasse a farda seria um desrespeito.

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Leituras à parte, fato é que hoje é um dos dias mais tensos para o Exército em relação aos trabalhos da CPMI. Como revelou a Coluna, a cúpula militar assiste aos depoimentos reuniões da comissão e também tem assessores legislativos no Congresso acompanhando o passo a passo da CPMI.

A decisão do tenente-coronel Mauro Cid de ir fardado à CPMI do 8 de janeiro não surpreendeu a cúpula do Exército. Ao contrário disso, no alto comando ninguém acreditava que ele pudesse aparecer vestido como civil.

“Ele responde funcionalmente. Diferente do Jean Lawand que respondeu por posições pessoais”, afirmou uma fonte militar à Coluna.

O coronel de artilharia do Exército Jean Lawand Júnior foi à CPMI, em junho, sem farda. Mensagens coletadas pela PF mostram Lawand pedindo a Mauro Cid que fizesse chegar a Bolsonaro seus apelos pela aplicação de um golpe de Estado para evitar a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO

Mauro Cid tinha cargo no Planalto era o ‘faz tudo’ do então presidente Jair Bolsonaro e aparece envolvido em diversos episódios que são alvo de investigação. Além dos casos inter-relacionados ao 8 de janeiro, é acusado de falsificação de cartão de vacina, atuou para tentar liberar as joias enviadas da governo da Arábia Saudita para Michelle.

O Exército sabe que a imagem de Mauro Cid fardado contamina a imagem da corporação. Porém, se por um lado pode passar uma mensagem de que teria o aval da instituição para seus atos, por outro militares de alta patente chegam a avaliar que se tirasse a farda seria um desrespeito.

Leituras à parte, fato é que hoje é um dos dias mais tensos para o Exército em relação aos trabalhos da CPMI. Como revelou a Coluna, a cúpula militar assiste aos depoimentos reuniões da comissão e também tem assessores legislativos no Congresso acompanhando o passo a passo da CPMI.

A decisão do tenente-coronel Mauro Cid de ir fardado à CPMI do 8 de janeiro não surpreendeu a cúpula do Exército. Ao contrário disso, no alto comando ninguém acreditava que ele pudesse aparecer vestido como civil.

“Ele responde funcionalmente. Diferente do Jean Lawand que respondeu por posições pessoais”, afirmou uma fonte militar à Coluna.

O coronel de artilharia do Exército Jean Lawand Júnior foi à CPMI, em junho, sem farda. Mensagens coletadas pela PF mostram Lawand pedindo a Mauro Cid que fizesse chegar a Bolsonaro seus apelos pela aplicação de um golpe de Estado para evitar a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO

Mauro Cid tinha cargo no Planalto era o ‘faz tudo’ do então presidente Jair Bolsonaro e aparece envolvido em diversos episódios que são alvo de investigação. Além dos casos inter-relacionados ao 8 de janeiro, é acusado de falsificação de cartão de vacina, atuou para tentar liberar as joias enviadas da governo da Arábia Saudita para Michelle.

O Exército sabe que a imagem de Mauro Cid fardado contamina a imagem da corporação. Porém, se por um lado pode passar uma mensagem de que teria o aval da instituição para seus atos, por outro militares de alta patente chegam a avaliar que se tirasse a farda seria um desrespeito.

Leituras à parte, fato é que hoje é um dos dias mais tensos para o Exército em relação aos trabalhos da CPMI. Como revelou a Coluna, a cúpula militar assiste aos depoimentos reuniões da comissão e também tem assessores legislativos no Congresso acompanhando o passo a passo da CPMI.

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