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‘Não espero nada muito diferente de eventual gestão de Galípolo no BC’, diz Volpon


Ex-diretor do Banco Central avalia que provável indicado de Lula para presidir a autoridade monetária teria atuação similar a Roberto Campos Neto, atacado pelo petista

Por Eduardo Gayer
Atualização:

Ex-diretor do Banco Central, Tony Volpon avalia que Gabriel Galípolo teria uma gestão de continuidade à frente da instituição. O atual diretor de Política Monetária é o favorito para comandar o BC a partir de 2025, por indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Galípolo dá todas as indicações de ser um cara ortodoxo. Não seria muito diferente de Roberto Campos Neto”, avaliou Volpon à Coluna do Estadão.

Lula tem desferido uma saraivada de ataques ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Em uma recente entrevista, o petista afirmou que, ao indicar o próximo presidente da instituição, vai construir uma “nova filosofia” sobre a política de juros no País.

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Apesar da retórica do presidente, que custou R$ 0,20 na alta do dólar ante o real só nesta semana, Tony Volpon avalia que há uma dissonância entre o que é dito e o que é feito pelo governo. “Por mais que Lula fique atacando o Banco Central, ele não fez nada até hoje verdadeiramente heterodoxo. No meio de toda essa polêmica, o governo publicou o sistema de meta contínua de inflação, de maneira extremamente ortodoxa, perfeita. É algo técnico e um endurecimento em relação ao que existe hoje”, afirmou o ex-BC.

A adoção do sistema de meta contínua de inflação foi acordado em uma reunião no Palácio do Planalto entre Lula, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e Gabriel Galípolo. Chamado de “menino de ouro” pelo presidente, o diretor, inclusive, contrariou o governo federal na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e votou pela manutenção da taxa básica de juros em 10,50%.

“Honestamente, seria melhor para todos que Galípolo já assumisse para acabar com essa insubstancial guerra retórica contra o Banco Central, que não muda nada na prática”, declarou Tony Volpon.”Galípolo já é o cara [que será indicado por Lula em dezembro para substituir Campos Neto]. Vamos admitir o óbvio”.

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O ex-diretor do Banco Central Tony Volpon. Foto: FOTO: DIVULGAÇÃO

Ex-diretor do Banco Central, Tony Volpon avalia que Gabriel Galípolo teria uma gestão de continuidade à frente da instituição. O atual diretor de Política Monetária é o favorito para comandar o BC a partir de 2025, por indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Galípolo dá todas as indicações de ser um cara ortodoxo. Não seria muito diferente de Roberto Campos Neto”, avaliou Volpon à Coluna do Estadão.

Lula tem desferido uma saraivada de ataques ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Em uma recente entrevista, o petista afirmou que, ao indicar o próximo presidente da instituição, vai construir uma “nova filosofia” sobre a política de juros no País.

Apesar da retórica do presidente, que custou R$ 0,20 na alta do dólar ante o real só nesta semana, Tony Volpon avalia que há uma dissonância entre o que é dito e o que é feito pelo governo. “Por mais que Lula fique atacando o Banco Central, ele não fez nada até hoje verdadeiramente heterodoxo. No meio de toda essa polêmica, o governo publicou o sistema de meta contínua de inflação, de maneira extremamente ortodoxa, perfeita. É algo técnico e um endurecimento em relação ao que existe hoje”, afirmou o ex-BC.

A adoção do sistema de meta contínua de inflação foi acordado em uma reunião no Palácio do Planalto entre Lula, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e Gabriel Galípolo. Chamado de “menino de ouro” pelo presidente, o diretor, inclusive, contrariou o governo federal na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e votou pela manutenção da taxa básica de juros em 10,50%.

“Honestamente, seria melhor para todos que Galípolo já assumisse para acabar com essa insubstancial guerra retórica contra o Banco Central, que não muda nada na prática”, declarou Tony Volpon.”Galípolo já é o cara [que será indicado por Lula em dezembro para substituir Campos Neto]. Vamos admitir o óbvio”.

O ex-diretor do Banco Central Tony Volpon. Foto: FOTO: DIVULGAÇÃO

Ex-diretor do Banco Central, Tony Volpon avalia que Gabriel Galípolo teria uma gestão de continuidade à frente da instituição. O atual diretor de Política Monetária é o favorito para comandar o BC a partir de 2025, por indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Galípolo dá todas as indicações de ser um cara ortodoxo. Não seria muito diferente de Roberto Campos Neto”, avaliou Volpon à Coluna do Estadão.

Lula tem desferido uma saraivada de ataques ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Em uma recente entrevista, o petista afirmou que, ao indicar o próximo presidente da instituição, vai construir uma “nova filosofia” sobre a política de juros no País.

Apesar da retórica do presidente, que custou R$ 0,20 na alta do dólar ante o real só nesta semana, Tony Volpon avalia que há uma dissonância entre o que é dito e o que é feito pelo governo. “Por mais que Lula fique atacando o Banco Central, ele não fez nada até hoje verdadeiramente heterodoxo. No meio de toda essa polêmica, o governo publicou o sistema de meta contínua de inflação, de maneira extremamente ortodoxa, perfeita. É algo técnico e um endurecimento em relação ao que existe hoje”, afirmou o ex-BC.

A adoção do sistema de meta contínua de inflação foi acordado em uma reunião no Palácio do Planalto entre Lula, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e Gabriel Galípolo. Chamado de “menino de ouro” pelo presidente, o diretor, inclusive, contrariou o governo federal na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e votou pela manutenção da taxa básica de juros em 10,50%.

“Honestamente, seria melhor para todos que Galípolo já assumisse para acabar com essa insubstancial guerra retórica contra o Banco Central, que não muda nada na prática”, declarou Tony Volpon.”Galípolo já é o cara [que será indicado por Lula em dezembro para substituir Campos Neto]. Vamos admitir o óbvio”.

O ex-diretor do Banco Central Tony Volpon. Foto: FOTO: DIVULGAÇÃO

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