Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Eduardo Barretto e Iander Porcella

Narrativa de bolsonaristas sobre resgate de brasileiros em Gaza é ‘delírio político’


Ex-presidente diz ter solicitado a assessor do primeiro-ministro israelense apoio para liberação de brasileiros em Gaza

Por Roseann Kennedy
Atualização:

No afã de capitalizar politicamente em torno do resgate de brasileiros da Faixa de Gaza, bolsonaristas levantaram uma tese que é prejudicial à imagem de Israel. Depois de o ex-presidente dizer que pediu apoio a assessor do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para ajudar na repatriação, aliados foram às redes afirmar que foi a intervenção de Jair Bolsonaro que garantiu o retorno aos brasileiros.

O ex-presidente Jair Bolsonaro Foto: Luiz Santana/ALMG

“Isso é um delírio político”, diz Michel Gherman, professor do núcleo interdisciplinar de estudos judaicos da UFRJ e pesquisador da Universidade de Jerusalém. Para o acadêmico, a mensagem é perigosa para os brasileiros e pode até estimular o antissemitismo. “Passa a ideia de Israel age com os mais baixos interesses políticos”, concluiu.

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Na última quinta-feira, 9, Bolsonaro relatou à CNN ter pedido a Yossi Shelley, que foi embaixador de Israel no Brasil e hoje é assessor de Netanyahu, apoio na repatriação dos brasileiros. A expectativa do era que o grupo fosse liberado nesta sexta-feira, 10, mas agora o Ministério de Relações Exteriores trabalha para que eles retornem na próxima abertura da fronteira.

No afã de capitalizar politicamente em torno do resgate de brasileiros da Faixa de Gaza, bolsonaristas levantaram uma tese que é prejudicial à imagem de Israel. Depois de o ex-presidente dizer que pediu apoio a assessor do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para ajudar na repatriação, aliados foram às redes afirmar que foi a intervenção de Jair Bolsonaro que garantiu o retorno aos brasileiros.

O ex-presidente Jair Bolsonaro Foto: Luiz Santana/ALMG

“Isso é um delírio político”, diz Michel Gherman, professor do núcleo interdisciplinar de estudos judaicos da UFRJ e pesquisador da Universidade de Jerusalém. Para o acadêmico, a mensagem é perigosa para os brasileiros e pode até estimular o antissemitismo. “Passa a ideia de Israel age com os mais baixos interesses políticos”, concluiu.

Na última quinta-feira, 9, Bolsonaro relatou à CNN ter pedido a Yossi Shelley, que foi embaixador de Israel no Brasil e hoje é assessor de Netanyahu, apoio na repatriação dos brasileiros. A expectativa do era que o grupo fosse liberado nesta sexta-feira, 10, mas agora o Ministério de Relações Exteriores trabalha para que eles retornem na próxima abertura da fronteira.

No afã de capitalizar politicamente em torno do resgate de brasileiros da Faixa de Gaza, bolsonaristas levantaram uma tese que é prejudicial à imagem de Israel. Depois de o ex-presidente dizer que pediu apoio a assessor do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para ajudar na repatriação, aliados foram às redes afirmar que foi a intervenção de Jair Bolsonaro que garantiu o retorno aos brasileiros.

O ex-presidente Jair Bolsonaro Foto: Luiz Santana/ALMG

“Isso é um delírio político”, diz Michel Gherman, professor do núcleo interdisciplinar de estudos judaicos da UFRJ e pesquisador da Universidade de Jerusalém. Para o acadêmico, a mensagem é perigosa para os brasileiros e pode até estimular o antissemitismo. “Passa a ideia de Israel age com os mais baixos interesses políticos”, concluiu.

Na última quinta-feira, 9, Bolsonaro relatou à CNN ter pedido a Yossi Shelley, que foi embaixador de Israel no Brasil e hoje é assessor de Netanyahu, apoio na repatriação dos brasileiros. A expectativa do era que o grupo fosse liberado nesta sexta-feira, 10, mas agora o Ministério de Relações Exteriores trabalha para que eles retornem na próxima abertura da fronteira.

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