Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Eduardo Barretto e Iander Porcella

Nova Indústria Brasil liberou R$ 5,3 bi para projetos no primeiro mês


Recursos do programa fazem parte dos R$ 300 bilhões em financiamento e subsídios à indústria em ação liderada pelo BNDES

Por Roseann Kennedy

O Nova Indústria Brasil, plano de estímulo ao setor industrial nacional lançado pelo governo Lula em janeiro, liberou R$ 5,3 bilhões para projetos no seu primeiro mês de funcionamento. Os recursos fazem parte do pacote de R$ 300 bilhões em financiamento e subsídios garantidos à indústria até 2026.

A Coluna do Estadão teve acesso ao balanço. A maior parte dos recursos liberados é do BNDES. O banco aprovou R$ 4,9 bilhões em operações diretas, realizadas entre a instituição e os clientes, e indiretas, por meio de agentes financeiros credenciados. Os outros R$ 429,1 milhões foram da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que administra o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

Entre os projetos contemplados estão o desenvolvimento de semicondutores para módulos de energia solar e a produção de hidrogênio a partir de biogás. Para o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, o resultado inicial mostra o potencial da política industrial para estimular o setor.

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“A Nova Indústria Brasil é um motor fundamental para a colaboração entre setor público e privado”, afirma.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) Foto: Gabriel Lemes/Mdic

Plano é focado em seis áreas

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O Nova Indústria Brasil é focado em seis áreas específicas, que possuem metas de entrega para um horizonte de dez anos. São elas: cadeias agroindustriais; saúde; bem-estar das pessoas nas cidades; transformar digitalmente; bieconomia, descarbonização e transição e segurança energéticas; e defesa.

Batizado de Nova Indústria Brasil, o pacote reedita políticas de antigas gestões petistas ao prever os financiamentos e subsídios ao setor, além de uma política de obras e compras públicas, com incentivo ao conteúdo local (exigência de compra de fornecedores brasileiros). Uma das linhas disponíveis é o Programa Mais Inovação, que concede crédito cobrando a variação da Taxa Referencial mais um adicional de 2%.

Economistas são críticos ao formato do novo plano e veem um “vale a pena ver de novo”. Em entrevista ao Estadão, o economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale, afirmou que a política é uma “velha roupagem de coisas que a gente já conhece: uma velha política industrial baseada em usar recursos” públicos.

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Vale se refere à política de estímulo à industrialização iniciado no segundo mandato de Lula, que elegeu empresas de setores específicos na chamada política de campeãs nacionais. Além disso, concedeu crédito subsidiado, via BNDES, para compra de máquinas e caminhões e exigiu conteúdo local nas contratações feitas pela Petrobras.

O Nova Indústria Brasil, plano de estímulo ao setor industrial nacional lançado pelo governo Lula em janeiro, liberou R$ 5,3 bilhões para projetos no seu primeiro mês de funcionamento. Os recursos fazem parte do pacote de R$ 300 bilhões em financiamento e subsídios garantidos à indústria até 2026.

A Coluna do Estadão teve acesso ao balanço. A maior parte dos recursos liberados é do BNDES. O banco aprovou R$ 4,9 bilhões em operações diretas, realizadas entre a instituição e os clientes, e indiretas, por meio de agentes financeiros credenciados. Os outros R$ 429,1 milhões foram da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que administra o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

Entre os projetos contemplados estão o desenvolvimento de semicondutores para módulos de energia solar e a produção de hidrogênio a partir de biogás. Para o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, o resultado inicial mostra o potencial da política industrial para estimular o setor.

“A Nova Indústria Brasil é um motor fundamental para a colaboração entre setor público e privado”, afirma.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) Foto: Gabriel Lemes/Mdic

Plano é focado em seis áreas

O Nova Indústria Brasil é focado em seis áreas específicas, que possuem metas de entrega para um horizonte de dez anos. São elas: cadeias agroindustriais; saúde; bem-estar das pessoas nas cidades; transformar digitalmente; bieconomia, descarbonização e transição e segurança energéticas; e defesa.

Batizado de Nova Indústria Brasil, o pacote reedita políticas de antigas gestões petistas ao prever os financiamentos e subsídios ao setor, além de uma política de obras e compras públicas, com incentivo ao conteúdo local (exigência de compra de fornecedores brasileiros). Uma das linhas disponíveis é o Programa Mais Inovação, que concede crédito cobrando a variação da Taxa Referencial mais um adicional de 2%.

Economistas são críticos ao formato do novo plano e veem um “vale a pena ver de novo”. Em entrevista ao Estadão, o economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale, afirmou que a política é uma “velha roupagem de coisas que a gente já conhece: uma velha política industrial baseada em usar recursos” públicos.

Vale se refere à política de estímulo à industrialização iniciado no segundo mandato de Lula, que elegeu empresas de setores específicos na chamada política de campeãs nacionais. Além disso, concedeu crédito subsidiado, via BNDES, para compra de máquinas e caminhões e exigiu conteúdo local nas contratações feitas pela Petrobras.

O Nova Indústria Brasil, plano de estímulo ao setor industrial nacional lançado pelo governo Lula em janeiro, liberou R$ 5,3 bilhões para projetos no seu primeiro mês de funcionamento. Os recursos fazem parte do pacote de R$ 300 bilhões em financiamento e subsídios garantidos à indústria até 2026.

A Coluna do Estadão teve acesso ao balanço. A maior parte dos recursos liberados é do BNDES. O banco aprovou R$ 4,9 bilhões em operações diretas, realizadas entre a instituição e os clientes, e indiretas, por meio de agentes financeiros credenciados. Os outros R$ 429,1 milhões foram da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que administra o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

Entre os projetos contemplados estão o desenvolvimento de semicondutores para módulos de energia solar e a produção de hidrogênio a partir de biogás. Para o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, o resultado inicial mostra o potencial da política industrial para estimular o setor.

“A Nova Indústria Brasil é um motor fundamental para a colaboração entre setor público e privado”, afirma.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) Foto: Gabriel Lemes/Mdic

Plano é focado em seis áreas

O Nova Indústria Brasil é focado em seis áreas específicas, que possuem metas de entrega para um horizonte de dez anos. São elas: cadeias agroindustriais; saúde; bem-estar das pessoas nas cidades; transformar digitalmente; bieconomia, descarbonização e transição e segurança energéticas; e defesa.

Batizado de Nova Indústria Brasil, o pacote reedita políticas de antigas gestões petistas ao prever os financiamentos e subsídios ao setor, além de uma política de obras e compras públicas, com incentivo ao conteúdo local (exigência de compra de fornecedores brasileiros). Uma das linhas disponíveis é o Programa Mais Inovação, que concede crédito cobrando a variação da Taxa Referencial mais um adicional de 2%.

Economistas são críticos ao formato do novo plano e veem um “vale a pena ver de novo”. Em entrevista ao Estadão, o economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale, afirmou que a política é uma “velha roupagem de coisas que a gente já conhece: uma velha política industrial baseada em usar recursos” públicos.

Vale se refere à política de estímulo à industrialização iniciado no segundo mandato de Lula, que elegeu empresas de setores específicos na chamada política de campeãs nacionais. Além disso, concedeu crédito subsidiado, via BNDES, para compra de máquinas e caminhões e exigiu conteúdo local nas contratações feitas pela Petrobras.

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