Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Eduardo Barretto e Iander Porcella

O dia em que Alckmin ganhou ‘fama de briguento’ por confusão no plenário da Câmara


Muito tempo antes de ficar conhecido como “picolé de chuchu”, Alckmin apartou uma briga no plenário da Câmara na década de 1990

Por Victor Ohana

Muito tempo antes de ser conhecido como “picolé de chuchu”, por sua fala mansa mesmo em palanques políticos e pesadas disputas eleitorais, Geraldo Alckmin chegou a ganhar “fama de briguento”. Tudo não passou de um engano, mas a história ficou marcada na memória do agora vice-presidente e ministro da Indústria.

Ele contou a anedota recentemente em um evento na Câmara dos Deputados: um dia na década de 1990, quando era deputado federal, foi flagrado por um programa de TV ao apartar uma briga entre os colegas Luiz Carlos Hauly e Cicote, no plenário. Na semana seguinte, em Pindamonhangaba (SP), sua cidade natal, um frentista lhe disse: “Doutor o senhor é bom de briga, hein”.

Era uma sessão praticamente vazia, segundo Alckmin. “O deputado federal Luiz Carlos Hauly, do Paraná, economista especialista em área tributária, foi ao microfone defender a URV e o Plano Real. Na outra tribuna, foi um deputado federal do PT de São Paulo, Cicote, sindicalista, 1 metro e 90 mais ou menos, fortão. E o Hauly também, grandão”, contou o vice.

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“E os dois começam a debater, e a coisa esquentou, e partiram para vias de fato. Sexta-feira. Cinco horas da tarde. Ninguém no plenário. Aí me vi no dever de apartar, né. Só que entrar lá, magrinho, pequenininho perto daqueles dois gigantes...”, emendou.

Alckmin contou que apartou a briga e foi embora. Na segunda-feira seguinte, quando foi pôr gasolina no carro, em Pindamonhangaba, ficou surpreso com a observação do frentista. “Doutor, o senhor é bom de briga, hein. Eu vi na televisão. O senhor deu bordoada para todo lado, chute”, relatou Alckmin, sem esconder o riso diante do exagero em relação à cena original.

Hauly, que hoje exerce novamente o cargo de deputado federal, também lembra do episódio. Segundo o parlamentar, que era então vice-líder do governo Itamar Franco na Câmara, a briga ocorreu após ele encerrar a sessão em que poderia ser votado um relatório que desfiguraria o Plano Real. Os petistas queriam a votação porque eram contra as medidas. “Salvei o Plano Real e eu e o Alckmin fomos tomar cafezinho. Só que o Alckmin gosta de contar este causo em verso e prosa”, afirmou à Coluna do Estadão.

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Geraldo Alckmin, vice-presidente da República Foto: Cadu Gomes/VPR

Muito tempo antes de ser conhecido como “picolé de chuchu”, por sua fala mansa mesmo em palanques políticos e pesadas disputas eleitorais, Geraldo Alckmin chegou a ganhar “fama de briguento”. Tudo não passou de um engano, mas a história ficou marcada na memória do agora vice-presidente e ministro da Indústria.

Ele contou a anedota recentemente em um evento na Câmara dos Deputados: um dia na década de 1990, quando era deputado federal, foi flagrado por um programa de TV ao apartar uma briga entre os colegas Luiz Carlos Hauly e Cicote, no plenário. Na semana seguinte, em Pindamonhangaba (SP), sua cidade natal, um frentista lhe disse: “Doutor o senhor é bom de briga, hein”.

Era uma sessão praticamente vazia, segundo Alckmin. “O deputado federal Luiz Carlos Hauly, do Paraná, economista especialista em área tributária, foi ao microfone defender a URV e o Plano Real. Na outra tribuna, foi um deputado federal do PT de São Paulo, Cicote, sindicalista, 1 metro e 90 mais ou menos, fortão. E o Hauly também, grandão”, contou o vice.

“E os dois começam a debater, e a coisa esquentou, e partiram para vias de fato. Sexta-feira. Cinco horas da tarde. Ninguém no plenário. Aí me vi no dever de apartar, né. Só que entrar lá, magrinho, pequenininho perto daqueles dois gigantes...”, emendou.

Alckmin contou que apartou a briga e foi embora. Na segunda-feira seguinte, quando foi pôr gasolina no carro, em Pindamonhangaba, ficou surpreso com a observação do frentista. “Doutor, o senhor é bom de briga, hein. Eu vi na televisão. O senhor deu bordoada para todo lado, chute”, relatou Alckmin, sem esconder o riso diante do exagero em relação à cena original.

Hauly, que hoje exerce novamente o cargo de deputado federal, também lembra do episódio. Segundo o parlamentar, que era então vice-líder do governo Itamar Franco na Câmara, a briga ocorreu após ele encerrar a sessão em que poderia ser votado um relatório que desfiguraria o Plano Real. Os petistas queriam a votação porque eram contra as medidas. “Salvei o Plano Real e eu e o Alckmin fomos tomar cafezinho. Só que o Alckmin gosta de contar este causo em verso e prosa”, afirmou à Coluna do Estadão.

Geraldo Alckmin, vice-presidente da República Foto: Cadu Gomes/VPR

Muito tempo antes de ser conhecido como “picolé de chuchu”, por sua fala mansa mesmo em palanques políticos e pesadas disputas eleitorais, Geraldo Alckmin chegou a ganhar “fama de briguento”. Tudo não passou de um engano, mas a história ficou marcada na memória do agora vice-presidente e ministro da Indústria.

Ele contou a anedota recentemente em um evento na Câmara dos Deputados: um dia na década de 1990, quando era deputado federal, foi flagrado por um programa de TV ao apartar uma briga entre os colegas Luiz Carlos Hauly e Cicote, no plenário. Na semana seguinte, em Pindamonhangaba (SP), sua cidade natal, um frentista lhe disse: “Doutor o senhor é bom de briga, hein”.

Era uma sessão praticamente vazia, segundo Alckmin. “O deputado federal Luiz Carlos Hauly, do Paraná, economista especialista em área tributária, foi ao microfone defender a URV e o Plano Real. Na outra tribuna, foi um deputado federal do PT de São Paulo, Cicote, sindicalista, 1 metro e 90 mais ou menos, fortão. E o Hauly também, grandão”, contou o vice.

“E os dois começam a debater, e a coisa esquentou, e partiram para vias de fato. Sexta-feira. Cinco horas da tarde. Ninguém no plenário. Aí me vi no dever de apartar, né. Só que entrar lá, magrinho, pequenininho perto daqueles dois gigantes...”, emendou.

Alckmin contou que apartou a briga e foi embora. Na segunda-feira seguinte, quando foi pôr gasolina no carro, em Pindamonhangaba, ficou surpreso com a observação do frentista. “Doutor, o senhor é bom de briga, hein. Eu vi na televisão. O senhor deu bordoada para todo lado, chute”, relatou Alckmin, sem esconder o riso diante do exagero em relação à cena original.

Hauly, que hoje exerce novamente o cargo de deputado federal, também lembra do episódio. Segundo o parlamentar, que era então vice-líder do governo Itamar Franco na Câmara, a briga ocorreu após ele encerrar a sessão em que poderia ser votado um relatório que desfiguraria o Plano Real. Os petistas queriam a votação porque eram contra as medidas. “Salvei o Plano Real e eu e o Alckmin fomos tomar cafezinho. Só que o Alckmin gosta de contar este causo em verso e prosa”, afirmou à Coluna do Estadão.

Geraldo Alckmin, vice-presidente da República Foto: Cadu Gomes/VPR

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