Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Eduardo Barretto e Iander Porcella

O próximo cabo de guerra de Marina


Grupo de parlamentares já se prepara para atuar pela extinção de reserva na Amazônia

Por Julia Lindner e Roseann Kennedy
Atualização:

A ministra Marina Silva (Rede) nem conseguiu resolver ainda o impasse sobre a exploração de petróleo na foz do rio Amazonas, e o próximo imbróglio já começa a ser preparado. Parlamentares da região amazônica querem retomar a discussão sobre liberar a mineração na Reserva Nacional do Cobre e seus Associados (Renca), uma área preservada de cerca de 46 mil km quadrados localizada no Pará e no Amapá. Já há textos sobre o tema no Congresso. A proposta já foi debatida nos governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL). Marina se manifestou contrariamente ao tema nas duas ocasiões. Em 2017, ela acusou a iniciativa de envolver “negociatas”.

O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, e a ministra Marina Silva. Foto: Wilton Junior/Estadão - 22/05/2023

Primo do governador Helder Barbalho, o deputado José Priante (MDB-PA) defende a extinção da Renca. “A reserva está sendo invadida e explorada ilegalmente. É um desperdício”, disse o parlamentar.

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Líder do governo no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues (Sem partido-AP), deve manter alinhamento com Marina no caso da Renca. Ele deixou a sigla da ministra, na semana passada, por discordar dela no caso da exploração de petróleo no Amapá.

Mesmo com três ministros no governo, o senador Davi Alcolumbre (União-AP) é quem tem capitenado o movimento contra Marina entre os governistas sobre o petróleo. Apesar do embate público, a orientação de Alcolumbre a aliados é tentar um acordo com a ministra. Foi por isso que o governador do Amapá, Clécio Luis não recorreu da decisão, por ora. Ele espera uma “saída política”.

Sinais particulares, por Kleber Sales. Marina Silva, ministra do Meio Ambiente

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A ministra Marina Silva (Rede) nem conseguiu resolver ainda o impasse sobre a exploração de petróleo na foz do rio Amazonas, e o próximo imbróglio já começa a ser preparado. Parlamentares da região amazônica querem retomar a discussão sobre liberar a mineração na Reserva Nacional do Cobre e seus Associados (Renca), uma área preservada de cerca de 46 mil km quadrados localizada no Pará e no Amapá. Já há textos sobre o tema no Congresso. A proposta já foi debatida nos governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL). Marina se manifestou contrariamente ao tema nas duas ocasiões. Em 2017, ela acusou a iniciativa de envolver “negociatas”.

O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, e a ministra Marina Silva. Foto: Wilton Junior/Estadão - 22/05/2023

Primo do governador Helder Barbalho, o deputado José Priante (MDB-PA) defende a extinção da Renca. “A reserva está sendo invadida e explorada ilegalmente. É um desperdício”, disse o parlamentar.

Líder do governo no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues (Sem partido-AP), deve manter alinhamento com Marina no caso da Renca. Ele deixou a sigla da ministra, na semana passada, por discordar dela no caso da exploração de petróleo no Amapá.

Mesmo com três ministros no governo, o senador Davi Alcolumbre (União-AP) é quem tem capitenado o movimento contra Marina entre os governistas sobre o petróleo. Apesar do embate público, a orientação de Alcolumbre a aliados é tentar um acordo com a ministra. Foi por isso que o governador do Amapá, Clécio Luis não recorreu da decisão, por ora. Ele espera uma “saída política”.

Sinais particulares, por Kleber Sales. Marina Silva, ministra do Meio Ambiente

A ministra Marina Silva (Rede) nem conseguiu resolver ainda o impasse sobre a exploração de petróleo na foz do rio Amazonas, e o próximo imbróglio já começa a ser preparado. Parlamentares da região amazônica querem retomar a discussão sobre liberar a mineração na Reserva Nacional do Cobre e seus Associados (Renca), uma área preservada de cerca de 46 mil km quadrados localizada no Pará e no Amapá. Já há textos sobre o tema no Congresso. A proposta já foi debatida nos governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL). Marina se manifestou contrariamente ao tema nas duas ocasiões. Em 2017, ela acusou a iniciativa de envolver “negociatas”.

O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, e a ministra Marina Silva. Foto: Wilton Junior/Estadão - 22/05/2023

Primo do governador Helder Barbalho, o deputado José Priante (MDB-PA) defende a extinção da Renca. “A reserva está sendo invadida e explorada ilegalmente. É um desperdício”, disse o parlamentar.

Líder do governo no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues (Sem partido-AP), deve manter alinhamento com Marina no caso da Renca. Ele deixou a sigla da ministra, na semana passada, por discordar dela no caso da exploração de petróleo no Amapá.

Mesmo com três ministros no governo, o senador Davi Alcolumbre (União-AP) é quem tem capitenado o movimento contra Marina entre os governistas sobre o petróleo. Apesar do embate público, a orientação de Alcolumbre a aliados é tentar um acordo com a ministra. Foi por isso que o governador do Amapá, Clécio Luis não recorreu da decisão, por ora. Ele espera uma “saída política”.

Sinais particulares, por Kleber Sales. Marina Silva, ministra do Meio Ambiente

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