Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Eduardo Barretto e Iander Porcella

O vice-presidente da República que nunca conspirou, suas histórias e conselhos


A biografia ‘O estilo Marco Maciel’, do jornalista Magno Martins, será lançada nesta quinta, 24, na Academia Brasileira de Letras

Por Roseann Kennedy

A história recente do país colecionou intrigas, discussões públicas e desconfiança envolvendo presidentes da República e seus vices. Junto aos relatos de insatisfação também era comum alguém lembrar, nas rodas políticas de Brasília, que “vice ideal mesmo foi Marco Maciel”. Mas, o que fez dele o “vice dos sonhos”, como o próprio ex-presidente Fernando Henrique Cardoso destaca?

A biografia O Estilo Marco Maciel, do jornalista Magno Martins, que será lançada na próxima quinta, 24, na Academia Brasileira de Letras (ABL), ajuda a entender a atitude e a importância do político pernambucano. Ele foi vice de Fernando Henrique de 1995 a 2002 e ocupou a Presidência interinamente por mais de 80 vezes. Uma das constatações é que ele nunca conspirou. “Sendo considerado por FHC como o vice-presidente do sonho de qualquer presidente, em razão da sua lealdade, discrição e seriedade”, relata Martins.

Livro 'O Estilo Marco Maciel', do jornalista Magno Martins Foto: divulgação
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A obra tem depoimentos exclusivos. Fernando Henrique relata a convivência e a confiança em Maciel. O ex-presidente José Sarney fala sobre os motivos que o levaram a transferi-lo do Ministério da Educação para a Casa Civil. “Apagar os incêndios no seu governo de transição”, revela o autor.

O livro traz bastidores do momento de redemocratização do País. No prefácio, o ex-senador Jorge Bornhausen conta informações inéditas das articulações de Marco Maciel na montagem da candidatura de Tancredo Neves, abrindo uma dissidência na então Frente Liberal em apoio à candidatura de Tancredo Neves, o que resultou na chamada Nova República.

O então presidente Fernando Henrique Cardoso e seu vice, Marco Maciel, em 2002 Foto: Joedson Alves/Estadão
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A viúva Anna Maria Maciel fala sobre a dor e agonia dos 10 anos do ex-presidente no enfrentamento do Alzheimer.

A trajetória política do vice ideal

O autor da biografia observa que Marco Maciel ocupou todos os cargos públicos de projeção que um político almeja. Integrou o movimento estudantil, foi deputado estadual, federal e senador. Governador de Pernambuco de 1979 a 1982, nomeado pelo ex-presidente Ernesto Geisel. Presidiu a Câmara dos Deputados. Também ministro da Educação e da Casa Civil no Governo Sarney. Além, claro, de ter sido vice-presidente da República e ter ocupado o cargo como interino dezenas de vezes.

A história recente do país colecionou intrigas, discussões públicas e desconfiança envolvendo presidentes da República e seus vices. Junto aos relatos de insatisfação também era comum alguém lembrar, nas rodas políticas de Brasília, que “vice ideal mesmo foi Marco Maciel”. Mas, o que fez dele o “vice dos sonhos”, como o próprio ex-presidente Fernando Henrique Cardoso destaca?

A biografia O Estilo Marco Maciel, do jornalista Magno Martins, que será lançada na próxima quinta, 24, na Academia Brasileira de Letras (ABL), ajuda a entender a atitude e a importância do político pernambucano. Ele foi vice de Fernando Henrique de 1995 a 2002 e ocupou a Presidência interinamente por mais de 80 vezes. Uma das constatações é que ele nunca conspirou. “Sendo considerado por FHC como o vice-presidente do sonho de qualquer presidente, em razão da sua lealdade, discrição e seriedade”, relata Martins.

Livro 'O Estilo Marco Maciel', do jornalista Magno Martins Foto: divulgação

A obra tem depoimentos exclusivos. Fernando Henrique relata a convivência e a confiança em Maciel. O ex-presidente José Sarney fala sobre os motivos que o levaram a transferi-lo do Ministério da Educação para a Casa Civil. “Apagar os incêndios no seu governo de transição”, revela o autor.

O livro traz bastidores do momento de redemocratização do País. No prefácio, o ex-senador Jorge Bornhausen conta informações inéditas das articulações de Marco Maciel na montagem da candidatura de Tancredo Neves, abrindo uma dissidência na então Frente Liberal em apoio à candidatura de Tancredo Neves, o que resultou na chamada Nova República.

O então presidente Fernando Henrique Cardoso e seu vice, Marco Maciel, em 2002 Foto: Joedson Alves/Estadão

A viúva Anna Maria Maciel fala sobre a dor e agonia dos 10 anos do ex-presidente no enfrentamento do Alzheimer.

A trajetória política do vice ideal

O autor da biografia observa que Marco Maciel ocupou todos os cargos públicos de projeção que um político almeja. Integrou o movimento estudantil, foi deputado estadual, federal e senador. Governador de Pernambuco de 1979 a 1982, nomeado pelo ex-presidente Ernesto Geisel. Presidiu a Câmara dos Deputados. Também ministro da Educação e da Casa Civil no Governo Sarney. Além, claro, de ter sido vice-presidente da República e ter ocupado o cargo como interino dezenas de vezes.

A história recente do país colecionou intrigas, discussões públicas e desconfiança envolvendo presidentes da República e seus vices. Junto aos relatos de insatisfação também era comum alguém lembrar, nas rodas políticas de Brasília, que “vice ideal mesmo foi Marco Maciel”. Mas, o que fez dele o “vice dos sonhos”, como o próprio ex-presidente Fernando Henrique Cardoso destaca?

A biografia O Estilo Marco Maciel, do jornalista Magno Martins, que será lançada na próxima quinta, 24, na Academia Brasileira de Letras (ABL), ajuda a entender a atitude e a importância do político pernambucano. Ele foi vice de Fernando Henrique de 1995 a 2002 e ocupou a Presidência interinamente por mais de 80 vezes. Uma das constatações é que ele nunca conspirou. “Sendo considerado por FHC como o vice-presidente do sonho de qualquer presidente, em razão da sua lealdade, discrição e seriedade”, relata Martins.

Livro 'O Estilo Marco Maciel', do jornalista Magno Martins Foto: divulgação

A obra tem depoimentos exclusivos. Fernando Henrique relata a convivência e a confiança em Maciel. O ex-presidente José Sarney fala sobre os motivos que o levaram a transferi-lo do Ministério da Educação para a Casa Civil. “Apagar os incêndios no seu governo de transição”, revela o autor.

O livro traz bastidores do momento de redemocratização do País. No prefácio, o ex-senador Jorge Bornhausen conta informações inéditas das articulações de Marco Maciel na montagem da candidatura de Tancredo Neves, abrindo uma dissidência na então Frente Liberal em apoio à candidatura de Tancredo Neves, o que resultou na chamada Nova República.

O então presidente Fernando Henrique Cardoso e seu vice, Marco Maciel, em 2002 Foto: Joedson Alves/Estadão

A viúva Anna Maria Maciel fala sobre a dor e agonia dos 10 anos do ex-presidente no enfrentamento do Alzheimer.

A trajetória política do vice ideal

O autor da biografia observa que Marco Maciel ocupou todos os cargos públicos de projeção que um político almeja. Integrou o movimento estudantil, foi deputado estadual, federal e senador. Governador de Pernambuco de 1979 a 1982, nomeado pelo ex-presidente Ernesto Geisel. Presidiu a Câmara dos Deputados. Também ministro da Educação e da Casa Civil no Governo Sarney. Além, claro, de ter sido vice-presidente da República e ter ocupado o cargo como interino dezenas de vezes.

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