Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Eduardo Barretto e Iander Porcella

OAB-SP faz eleição online e levanta debate sobre modelo após alta abstenção nas disputas municipais


Marcio Kayatt, presidente da Comissão Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo, afirma que exemplo da entidade deve ser avaliado; índice de eleitores que não compareceram para votar na capital paulista chegou a 31,5%

Por Roseann Kennedy

A eleição municipal deste ano registrou índices recordes de abstenção. Na capital paulista, por exemplo, o porcentual foi o maior desde a redemocratização (31,5%). Analistas políticos, candidatos e marqueteiros temem o aumento dessa tendência e levantam a indagação: seria possível o Brasil adotar voto online, como a Estônia e o Canadá?

O presidente da Comissão Eleitoral da OAB-SP, Marcio Kayatt, avalia que a Ordem servirá de modelo neste ano para ajudar na resposta. No próximo dia 21, pela primeira vez em sua história, a seccional terá eleições 100% online, com 380 mil advogados.

Sede da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil, no centro de São Paulo: 380 mil profissionais aptos a votar para escolher novo comando da entidade. Foto: Reprodução/Facebook/OAB-SP
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“Vamos fazer escola”, aposta Kayatt. Ex-juiz do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo, o advogado admite, porém, haver problemas estruturais e culturais para que o exemplo seja reproduzido nas disputas em todo o País.

Na avaliação de Kayatt, o Brasil não avançou para eleições online porque, por ter dimensões continentais, ainda possui áreas sem cobertura de internet. Além disso, no quesito cultural, o risco de voto sob ameaça aumentaria bastante.

A eleição municipal deste ano registrou índices recordes de abstenção. Na capital paulista, por exemplo, o porcentual foi o maior desde a redemocratização (31,5%). Analistas políticos, candidatos e marqueteiros temem o aumento dessa tendência e levantam a indagação: seria possível o Brasil adotar voto online, como a Estônia e o Canadá?

O presidente da Comissão Eleitoral da OAB-SP, Marcio Kayatt, avalia que a Ordem servirá de modelo neste ano para ajudar na resposta. No próximo dia 21, pela primeira vez em sua história, a seccional terá eleições 100% online, com 380 mil advogados.

Sede da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil, no centro de São Paulo: 380 mil profissionais aptos a votar para escolher novo comando da entidade. Foto: Reprodução/Facebook/OAB-SP

“Vamos fazer escola”, aposta Kayatt. Ex-juiz do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo, o advogado admite, porém, haver problemas estruturais e culturais para que o exemplo seja reproduzido nas disputas em todo o País.

Na avaliação de Kayatt, o Brasil não avançou para eleições online porque, por ter dimensões continentais, ainda possui áreas sem cobertura de internet. Além disso, no quesito cultural, o risco de voto sob ameaça aumentaria bastante.

A eleição municipal deste ano registrou índices recordes de abstenção. Na capital paulista, por exemplo, o porcentual foi o maior desde a redemocratização (31,5%). Analistas políticos, candidatos e marqueteiros temem o aumento dessa tendência e levantam a indagação: seria possível o Brasil adotar voto online, como a Estônia e o Canadá?

O presidente da Comissão Eleitoral da OAB-SP, Marcio Kayatt, avalia que a Ordem servirá de modelo neste ano para ajudar na resposta. No próximo dia 21, pela primeira vez em sua história, a seccional terá eleições 100% online, com 380 mil advogados.

Sede da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil, no centro de São Paulo: 380 mil profissionais aptos a votar para escolher novo comando da entidade. Foto: Reprodução/Facebook/OAB-SP

“Vamos fazer escola”, aposta Kayatt. Ex-juiz do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo, o advogado admite, porém, haver problemas estruturais e culturais para que o exemplo seja reproduzido nas disputas em todo o País.

Na avaliação de Kayatt, o Brasil não avançou para eleições online porque, por ter dimensões continentais, ainda possui áreas sem cobertura de internet. Além disso, no quesito cultural, o risco de voto sob ameaça aumentaria bastante.

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