Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Iander Porcella

Partidos do Centrão em rota de colisão pelo comando da Funasa


PP, Republicanos e PSD disputam a estratégica presidência do órgão em negociação com o governo Lula

Por Eduardo Gayer e Roseann Kennedy
Atualização:

Partidos do Centrão como PP, Republicanos e PSD disputam nos bastidores o comando da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). A rota de colisão tem ganhado força nos últimos dias, com um pano de fundo eleitoral. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai incluir a presidência da Funasa no xadrez da reforma ministerial, mas ainda não decidiu o novo chefe do órgão.

A Funasa foi recriada no início de junho e é alvo da cobiça de políticos do Centrão Foto: Divulgação/AGU

Como revelou a Coluna, o PSD indicou ao governo Lula o nome de Domingos Filho para comandar a Funasa. O posto é estratégico na máquina pública, pela possibilidade de destinar emendas e fazer política pública “na ponta”, ou seja, com entregas nos municípios às vésperas das eleições municipais do ano que vem. Leia mais aqui sobre os interesses do Centrão na área. Hoje, o PSD tem três ministérios no governo: Minas e Energia, com Alexandre Silveira; Agricultura, com Carlos Fávaro; e Pesca, com André de Paula.

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O deputado federal Domingos Neto e seu pai, Domingos Filho. Foto: Instagram @domingosaguiarfilho

A indicação de Domingos Filho atende à necessidade do Centrão de ter um político sem cargo eletivo à frente da Fundação, já que a lei impede parlamentares de comandarem a Fundação. Se um deputado ou senador quiser assumir agências, como a Funasa ou a Embratur, precisa renunciar ao cargo.

A reação ao pedido do PSD, porém, foi imediata. Ao ler a notícia, o deputado federal Eunício Oliveira (MDB-CE), do mesmo Estado que o clã Domingos, procurou o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e defendeu o nome de Marlon Cambraia, que foi secretário de Desenvolvimento Regional no Ministério da Integração Nacional durante o governo Michel Temer (MDB).

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A briga de Eunício, porém, é isolada. Ele buscou mas não conseguiu apoio do comando nacional do MDB, que já havia avisado ao presidente Lula que abria totalmente mão da vaga. Eunício e o Domingos Filho são de grupos políticos diferentes no Ceará.

Já o PP do presidente da Câmara, Arthur Lira, tem outro nome para a Funasa: Virgínia Velloso, mãe do deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que foi o relator da reforma tributária na Câmara. A sigla também indicou o deputado federal André Fufuca (MA) para assumir um ministério e quer o comando da Caixa Econômica Federal, preferencialmente com a ex-vice-governadora do Piauí - e apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro - Margarete Coelho.

O deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que foi o relator da reforma tributária na Câmara. 
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Outro partido que vai entrar na Esplanada, o Republicanos, por sua vez, ainda não definiu um nome para o posto, mas está igualmente interessado em ocupá-lo. É o mesmo caso do União Brasil, que participou ativamente da recriação da Funasa por meio do deputado federal Danilo Forte (CE).

A Funasa é hoje presidida de forma interina pelo servidor de carreira Alexandre Motta, do Ministério da Gestão. Ele só deve ficar no cargo durante o funcionamento de uma comissão para “elaborar uma proposta de modernização e reestruturação” da autarquia. Cobiçada pelo Centrão, a presidência da entidade deve ser ocupada por um político nos próximos meses.

Partidos do Centrão como PP, Republicanos e PSD disputam nos bastidores o comando da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). A rota de colisão tem ganhado força nos últimos dias, com um pano de fundo eleitoral. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai incluir a presidência da Funasa no xadrez da reforma ministerial, mas ainda não decidiu o novo chefe do órgão.

A Funasa foi recriada no início de junho e é alvo da cobiça de políticos do Centrão Foto: Divulgação/AGU

Como revelou a Coluna, o PSD indicou ao governo Lula o nome de Domingos Filho para comandar a Funasa. O posto é estratégico na máquina pública, pela possibilidade de destinar emendas e fazer política pública “na ponta”, ou seja, com entregas nos municípios às vésperas das eleições municipais do ano que vem. Leia mais aqui sobre os interesses do Centrão na área. Hoje, o PSD tem três ministérios no governo: Minas e Energia, com Alexandre Silveira; Agricultura, com Carlos Fávaro; e Pesca, com André de Paula.

O deputado federal Domingos Neto e seu pai, Domingos Filho. Foto: Instagram @domingosaguiarfilho

A indicação de Domingos Filho atende à necessidade do Centrão de ter um político sem cargo eletivo à frente da Fundação, já que a lei impede parlamentares de comandarem a Fundação. Se um deputado ou senador quiser assumir agências, como a Funasa ou a Embratur, precisa renunciar ao cargo.

A reação ao pedido do PSD, porém, foi imediata. Ao ler a notícia, o deputado federal Eunício Oliveira (MDB-CE), do mesmo Estado que o clã Domingos, procurou o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e defendeu o nome de Marlon Cambraia, que foi secretário de Desenvolvimento Regional no Ministério da Integração Nacional durante o governo Michel Temer (MDB).

A briga de Eunício, porém, é isolada. Ele buscou mas não conseguiu apoio do comando nacional do MDB, que já havia avisado ao presidente Lula que abria totalmente mão da vaga. Eunício e o Domingos Filho são de grupos políticos diferentes no Ceará.

Já o PP do presidente da Câmara, Arthur Lira, tem outro nome para a Funasa: Virgínia Velloso, mãe do deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que foi o relator da reforma tributária na Câmara. A sigla também indicou o deputado federal André Fufuca (MA) para assumir um ministério e quer o comando da Caixa Econômica Federal, preferencialmente com a ex-vice-governadora do Piauí - e apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro - Margarete Coelho.

O deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que foi o relator da reforma tributária na Câmara. 

Outro partido que vai entrar na Esplanada, o Republicanos, por sua vez, ainda não definiu um nome para o posto, mas está igualmente interessado em ocupá-lo. É o mesmo caso do União Brasil, que participou ativamente da recriação da Funasa por meio do deputado federal Danilo Forte (CE).

A Funasa é hoje presidida de forma interina pelo servidor de carreira Alexandre Motta, do Ministério da Gestão. Ele só deve ficar no cargo durante o funcionamento de uma comissão para “elaborar uma proposta de modernização e reestruturação” da autarquia. Cobiçada pelo Centrão, a presidência da entidade deve ser ocupada por um político nos próximos meses.

Partidos do Centrão como PP, Republicanos e PSD disputam nos bastidores o comando da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). A rota de colisão tem ganhado força nos últimos dias, com um pano de fundo eleitoral. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai incluir a presidência da Funasa no xadrez da reforma ministerial, mas ainda não decidiu o novo chefe do órgão.

A Funasa foi recriada no início de junho e é alvo da cobiça de políticos do Centrão Foto: Divulgação/AGU

Como revelou a Coluna, o PSD indicou ao governo Lula o nome de Domingos Filho para comandar a Funasa. O posto é estratégico na máquina pública, pela possibilidade de destinar emendas e fazer política pública “na ponta”, ou seja, com entregas nos municípios às vésperas das eleições municipais do ano que vem. Leia mais aqui sobre os interesses do Centrão na área. Hoje, o PSD tem três ministérios no governo: Minas e Energia, com Alexandre Silveira; Agricultura, com Carlos Fávaro; e Pesca, com André de Paula.

O deputado federal Domingos Neto e seu pai, Domingos Filho. Foto: Instagram @domingosaguiarfilho

A indicação de Domingos Filho atende à necessidade do Centrão de ter um político sem cargo eletivo à frente da Fundação, já que a lei impede parlamentares de comandarem a Fundação. Se um deputado ou senador quiser assumir agências, como a Funasa ou a Embratur, precisa renunciar ao cargo.

A reação ao pedido do PSD, porém, foi imediata. Ao ler a notícia, o deputado federal Eunício Oliveira (MDB-CE), do mesmo Estado que o clã Domingos, procurou o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e defendeu o nome de Marlon Cambraia, que foi secretário de Desenvolvimento Regional no Ministério da Integração Nacional durante o governo Michel Temer (MDB).

A briga de Eunício, porém, é isolada. Ele buscou mas não conseguiu apoio do comando nacional do MDB, que já havia avisado ao presidente Lula que abria totalmente mão da vaga. Eunício e o Domingos Filho são de grupos políticos diferentes no Ceará.

Já o PP do presidente da Câmara, Arthur Lira, tem outro nome para a Funasa: Virgínia Velloso, mãe do deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que foi o relator da reforma tributária na Câmara. A sigla também indicou o deputado federal André Fufuca (MA) para assumir um ministério e quer o comando da Caixa Econômica Federal, preferencialmente com a ex-vice-governadora do Piauí - e apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro - Margarete Coelho.

O deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que foi o relator da reforma tributária na Câmara. 

Outro partido que vai entrar na Esplanada, o Republicanos, por sua vez, ainda não definiu um nome para o posto, mas está igualmente interessado em ocupá-lo. É o mesmo caso do União Brasil, que participou ativamente da recriação da Funasa por meio do deputado federal Danilo Forte (CE).

A Funasa é hoje presidida de forma interina pelo servidor de carreira Alexandre Motta, do Ministério da Gestão. Ele só deve ficar no cargo durante o funcionamento de uma comissão para “elaborar uma proposta de modernização e reestruturação” da autarquia. Cobiçada pelo Centrão, a presidência da entidade deve ser ocupada por um político nos próximos meses.

Partidos do Centrão como PP, Republicanos e PSD disputam nos bastidores o comando da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). A rota de colisão tem ganhado força nos últimos dias, com um pano de fundo eleitoral. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai incluir a presidência da Funasa no xadrez da reforma ministerial, mas ainda não decidiu o novo chefe do órgão.

A Funasa foi recriada no início de junho e é alvo da cobiça de políticos do Centrão Foto: Divulgação/AGU

Como revelou a Coluna, o PSD indicou ao governo Lula o nome de Domingos Filho para comandar a Funasa. O posto é estratégico na máquina pública, pela possibilidade de destinar emendas e fazer política pública “na ponta”, ou seja, com entregas nos municípios às vésperas das eleições municipais do ano que vem. Leia mais aqui sobre os interesses do Centrão na área. Hoje, o PSD tem três ministérios no governo: Minas e Energia, com Alexandre Silveira; Agricultura, com Carlos Fávaro; e Pesca, com André de Paula.

O deputado federal Domingos Neto e seu pai, Domingos Filho. Foto: Instagram @domingosaguiarfilho

A indicação de Domingos Filho atende à necessidade do Centrão de ter um político sem cargo eletivo à frente da Fundação, já que a lei impede parlamentares de comandarem a Fundação. Se um deputado ou senador quiser assumir agências, como a Funasa ou a Embratur, precisa renunciar ao cargo.

A reação ao pedido do PSD, porém, foi imediata. Ao ler a notícia, o deputado federal Eunício Oliveira (MDB-CE), do mesmo Estado que o clã Domingos, procurou o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e defendeu o nome de Marlon Cambraia, que foi secretário de Desenvolvimento Regional no Ministério da Integração Nacional durante o governo Michel Temer (MDB).

A briga de Eunício, porém, é isolada. Ele buscou mas não conseguiu apoio do comando nacional do MDB, que já havia avisado ao presidente Lula que abria totalmente mão da vaga. Eunício e o Domingos Filho são de grupos políticos diferentes no Ceará.

Já o PP do presidente da Câmara, Arthur Lira, tem outro nome para a Funasa: Virgínia Velloso, mãe do deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que foi o relator da reforma tributária na Câmara. A sigla também indicou o deputado federal André Fufuca (MA) para assumir um ministério e quer o comando da Caixa Econômica Federal, preferencialmente com a ex-vice-governadora do Piauí - e apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro - Margarete Coelho.

O deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que foi o relator da reforma tributária na Câmara. 

Outro partido que vai entrar na Esplanada, o Republicanos, por sua vez, ainda não definiu um nome para o posto, mas está igualmente interessado em ocupá-lo. É o mesmo caso do União Brasil, que participou ativamente da recriação da Funasa por meio do deputado federal Danilo Forte (CE).

A Funasa é hoje presidida de forma interina pelo servidor de carreira Alexandre Motta, do Ministério da Gestão. Ele só deve ficar no cargo durante o funcionamento de uma comissão para “elaborar uma proposta de modernização e reestruturação” da autarquia. Cobiçada pelo Centrão, a presidência da entidade deve ser ocupada por um político nos próximos meses.

Partidos do Centrão como PP, Republicanos e PSD disputam nos bastidores o comando da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). A rota de colisão tem ganhado força nos últimos dias, com um pano de fundo eleitoral. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai incluir a presidência da Funasa no xadrez da reforma ministerial, mas ainda não decidiu o novo chefe do órgão.

A Funasa foi recriada no início de junho e é alvo da cobiça de políticos do Centrão Foto: Divulgação/AGU

Como revelou a Coluna, o PSD indicou ao governo Lula o nome de Domingos Filho para comandar a Funasa. O posto é estratégico na máquina pública, pela possibilidade de destinar emendas e fazer política pública “na ponta”, ou seja, com entregas nos municípios às vésperas das eleições municipais do ano que vem. Leia mais aqui sobre os interesses do Centrão na área. Hoje, o PSD tem três ministérios no governo: Minas e Energia, com Alexandre Silveira; Agricultura, com Carlos Fávaro; e Pesca, com André de Paula.

O deputado federal Domingos Neto e seu pai, Domingos Filho. Foto: Instagram @domingosaguiarfilho

A indicação de Domingos Filho atende à necessidade do Centrão de ter um político sem cargo eletivo à frente da Fundação, já que a lei impede parlamentares de comandarem a Fundação. Se um deputado ou senador quiser assumir agências, como a Funasa ou a Embratur, precisa renunciar ao cargo.

A reação ao pedido do PSD, porém, foi imediata. Ao ler a notícia, o deputado federal Eunício Oliveira (MDB-CE), do mesmo Estado que o clã Domingos, procurou o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e defendeu o nome de Marlon Cambraia, que foi secretário de Desenvolvimento Regional no Ministério da Integração Nacional durante o governo Michel Temer (MDB).

A briga de Eunício, porém, é isolada. Ele buscou mas não conseguiu apoio do comando nacional do MDB, que já havia avisado ao presidente Lula que abria totalmente mão da vaga. Eunício e o Domingos Filho são de grupos políticos diferentes no Ceará.

Já o PP do presidente da Câmara, Arthur Lira, tem outro nome para a Funasa: Virgínia Velloso, mãe do deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que foi o relator da reforma tributária na Câmara. A sigla também indicou o deputado federal André Fufuca (MA) para assumir um ministério e quer o comando da Caixa Econômica Federal, preferencialmente com a ex-vice-governadora do Piauí - e apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro - Margarete Coelho.

O deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que foi o relator da reforma tributária na Câmara. 

Outro partido que vai entrar na Esplanada, o Republicanos, por sua vez, ainda não definiu um nome para o posto, mas está igualmente interessado em ocupá-lo. É o mesmo caso do União Brasil, que participou ativamente da recriação da Funasa por meio do deputado federal Danilo Forte (CE).

A Funasa é hoje presidida de forma interina pelo servidor de carreira Alexandre Motta, do Ministério da Gestão. Ele só deve ficar no cargo durante o funcionamento de uma comissão para “elaborar uma proposta de modernização e reestruturação” da autarquia. Cobiçada pelo Centrão, a presidência da entidade deve ser ocupada por um político nos próximos meses.

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