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Perfil de assediador eleitoral mudou de 2022 para cá; hoje abordagem é ‘velada’, diz MPT


Antes, assediador era mais ‘confiante’ e divulgava crime em redes sociais; maior proximidade dos candidatos com eleitores em pleitos municipais pode incrementar número de casos de assédio

Por Pedro Lima

O número de denúncias de assédio eleitoral no ambiente de trabalho é crescente e a maneira de agir dos que cometem esse tipo de crime mudou das eleições de 2022 para as deste ano. A constatação é do Ministério Público do Trabalho (MPT). Em entrevista exclusiva à Coluna do Estadão, o procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira, explicou que hoje o assediador aborda de maneira “velada”.

“Da outra vez (em 2022), os assediadores estavam tão confiantes, ou tão fora da realidade, que faziam o assédio e divulgavam em redes sociais. Era uma prova contra eles mesmos. Hoje está mais velado”, afirmou. O procurador diz que antes havia até uma espécie de “quem assedia mais”, mas agora o ato deixou de ser tão explícito. “Passou a ser mais escondido, porque o assediador é covarde”, disse Pereira à Coluna.

Outra diferença apontada pelo procurador é a maior proximidade dos eleitores com os candidatos. Para ele, o fato de o pleito deste ano ser municipal pode incrementar, mesmo que minimamente, os casos denunciados. Ele explica que na campanha nacional o assédio era para incitar funcionários a votarem em determinado candidato a presidente da República. Já num pleito municipal os trabalhadores de uma empresa podem ser forçados a votar em um vereador “amigo do chefe”, explica.

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Em 2022, no dia do primeiro turno, o número de denúncias chegava a 68 - bem abaixo das 261 registradas até agora no Brasil, a três semanas do dia da votação. A perplexidade frente ao assédio eleitoral existe. “Acho que um ato só já assusta. Não era para ter nenhum”, declara à Coluna.

Pereira avalia ser difícil deixar conflitos políticos fora de situações profissionais, e que tais discussões reverberam no local de trabalho de maneira natural. No entanto, afirma que o MPT, especialmente depois da parceria firmada com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última quinta-feira,12, está preparado para receber e apurar, rapidamente, toda e qualquer denúncia desse tipo de crime feita pela população.

A presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, disse, na ocasião, que o País teve experiências “muito ruins” em locais de trabalho nas últimas eleições. “Empregadores forçando, induzindo e estimulando para que seus funcionários, seus colaboradores - isso no espaço particular ou até mesmo no público administrativo - conduzissem seus votos conforme o empregador. Isso é crime eleitoral. Isso é crime que não se admite”, reforçou a ministra.

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Até a última sexta, 13, a Bahia era o estado que concentrava o maior número de denúncias de assédio eleitoral, com 39 no total. Na sequência, aparecem São Paulo (34), Minas Gerais (19), Paraíba (17), Paraná (15) e Rio de Janeiro e Goiás, com 12 cada. O Amapá é único estado que, até o momento, não registrou nenhuma denúncia do tipo.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) é o órgão responsável por receber as denúncias de assédio eleitoral cometidos por pessoas de cargos de maior autoridade contra funcionários. Há um mês também lançou a campanha contra a prática abusiva nos locais de trabalho, intitulada “O voto é seu e tem a sua identidade”.

Procurador-Geral do Trabalho, Dr. José de Lima Ramos Pereira. Foto: Ubirajara Machado/MPT

O número de denúncias de assédio eleitoral no ambiente de trabalho é crescente e a maneira de agir dos que cometem esse tipo de crime mudou das eleições de 2022 para as deste ano. A constatação é do Ministério Público do Trabalho (MPT). Em entrevista exclusiva à Coluna do Estadão, o procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira, explicou que hoje o assediador aborda de maneira “velada”.

“Da outra vez (em 2022), os assediadores estavam tão confiantes, ou tão fora da realidade, que faziam o assédio e divulgavam em redes sociais. Era uma prova contra eles mesmos. Hoje está mais velado”, afirmou. O procurador diz que antes havia até uma espécie de “quem assedia mais”, mas agora o ato deixou de ser tão explícito. “Passou a ser mais escondido, porque o assediador é covarde”, disse Pereira à Coluna.

Outra diferença apontada pelo procurador é a maior proximidade dos eleitores com os candidatos. Para ele, o fato de o pleito deste ano ser municipal pode incrementar, mesmo que minimamente, os casos denunciados. Ele explica que na campanha nacional o assédio era para incitar funcionários a votarem em determinado candidato a presidente da República. Já num pleito municipal os trabalhadores de uma empresa podem ser forçados a votar em um vereador “amigo do chefe”, explica.

Em 2022, no dia do primeiro turno, o número de denúncias chegava a 68 - bem abaixo das 261 registradas até agora no Brasil, a três semanas do dia da votação. A perplexidade frente ao assédio eleitoral existe. “Acho que um ato só já assusta. Não era para ter nenhum”, declara à Coluna.

Pereira avalia ser difícil deixar conflitos políticos fora de situações profissionais, e que tais discussões reverberam no local de trabalho de maneira natural. No entanto, afirma que o MPT, especialmente depois da parceria firmada com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última quinta-feira,12, está preparado para receber e apurar, rapidamente, toda e qualquer denúncia desse tipo de crime feita pela população.

A presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, disse, na ocasião, que o País teve experiências “muito ruins” em locais de trabalho nas últimas eleições. “Empregadores forçando, induzindo e estimulando para que seus funcionários, seus colaboradores - isso no espaço particular ou até mesmo no público administrativo - conduzissem seus votos conforme o empregador. Isso é crime eleitoral. Isso é crime que não se admite”, reforçou a ministra.

Até a última sexta, 13, a Bahia era o estado que concentrava o maior número de denúncias de assédio eleitoral, com 39 no total. Na sequência, aparecem São Paulo (34), Minas Gerais (19), Paraíba (17), Paraná (15) e Rio de Janeiro e Goiás, com 12 cada. O Amapá é único estado que, até o momento, não registrou nenhuma denúncia do tipo.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) é o órgão responsável por receber as denúncias de assédio eleitoral cometidos por pessoas de cargos de maior autoridade contra funcionários. Há um mês também lançou a campanha contra a prática abusiva nos locais de trabalho, intitulada “O voto é seu e tem a sua identidade”.

Procurador-Geral do Trabalho, Dr. José de Lima Ramos Pereira. Foto: Ubirajara Machado/MPT

O número de denúncias de assédio eleitoral no ambiente de trabalho é crescente e a maneira de agir dos que cometem esse tipo de crime mudou das eleições de 2022 para as deste ano. A constatação é do Ministério Público do Trabalho (MPT). Em entrevista exclusiva à Coluna do Estadão, o procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira, explicou que hoje o assediador aborda de maneira “velada”.

“Da outra vez (em 2022), os assediadores estavam tão confiantes, ou tão fora da realidade, que faziam o assédio e divulgavam em redes sociais. Era uma prova contra eles mesmos. Hoje está mais velado”, afirmou. O procurador diz que antes havia até uma espécie de “quem assedia mais”, mas agora o ato deixou de ser tão explícito. “Passou a ser mais escondido, porque o assediador é covarde”, disse Pereira à Coluna.

Outra diferença apontada pelo procurador é a maior proximidade dos eleitores com os candidatos. Para ele, o fato de o pleito deste ano ser municipal pode incrementar, mesmo que minimamente, os casos denunciados. Ele explica que na campanha nacional o assédio era para incitar funcionários a votarem em determinado candidato a presidente da República. Já num pleito municipal os trabalhadores de uma empresa podem ser forçados a votar em um vereador “amigo do chefe”, explica.

Em 2022, no dia do primeiro turno, o número de denúncias chegava a 68 - bem abaixo das 261 registradas até agora no Brasil, a três semanas do dia da votação. A perplexidade frente ao assédio eleitoral existe. “Acho que um ato só já assusta. Não era para ter nenhum”, declara à Coluna.

Pereira avalia ser difícil deixar conflitos políticos fora de situações profissionais, e que tais discussões reverberam no local de trabalho de maneira natural. No entanto, afirma que o MPT, especialmente depois da parceria firmada com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última quinta-feira,12, está preparado para receber e apurar, rapidamente, toda e qualquer denúncia desse tipo de crime feita pela população.

A presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, disse, na ocasião, que o País teve experiências “muito ruins” em locais de trabalho nas últimas eleições. “Empregadores forçando, induzindo e estimulando para que seus funcionários, seus colaboradores - isso no espaço particular ou até mesmo no público administrativo - conduzissem seus votos conforme o empregador. Isso é crime eleitoral. Isso é crime que não se admite”, reforçou a ministra.

Até a última sexta, 13, a Bahia era o estado que concentrava o maior número de denúncias de assédio eleitoral, com 39 no total. Na sequência, aparecem São Paulo (34), Minas Gerais (19), Paraíba (17), Paraná (15) e Rio de Janeiro e Goiás, com 12 cada. O Amapá é único estado que, até o momento, não registrou nenhuma denúncia do tipo.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) é o órgão responsável por receber as denúncias de assédio eleitoral cometidos por pessoas de cargos de maior autoridade contra funcionários. Há um mês também lançou a campanha contra a prática abusiva nos locais de trabalho, intitulada “O voto é seu e tem a sua identidade”.

Procurador-Geral do Trabalho, Dr. José de Lima Ramos Pereira. Foto: Ubirajara Machado/MPT

O número de denúncias de assédio eleitoral no ambiente de trabalho é crescente e a maneira de agir dos que cometem esse tipo de crime mudou das eleições de 2022 para as deste ano. A constatação é do Ministério Público do Trabalho (MPT). Em entrevista exclusiva à Coluna do Estadão, o procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira, explicou que hoje o assediador aborda de maneira “velada”.

“Da outra vez (em 2022), os assediadores estavam tão confiantes, ou tão fora da realidade, que faziam o assédio e divulgavam em redes sociais. Era uma prova contra eles mesmos. Hoje está mais velado”, afirmou. O procurador diz que antes havia até uma espécie de “quem assedia mais”, mas agora o ato deixou de ser tão explícito. “Passou a ser mais escondido, porque o assediador é covarde”, disse Pereira à Coluna.

Outra diferença apontada pelo procurador é a maior proximidade dos eleitores com os candidatos. Para ele, o fato de o pleito deste ano ser municipal pode incrementar, mesmo que minimamente, os casos denunciados. Ele explica que na campanha nacional o assédio era para incitar funcionários a votarem em determinado candidato a presidente da República. Já num pleito municipal os trabalhadores de uma empresa podem ser forçados a votar em um vereador “amigo do chefe”, explica.

Em 2022, no dia do primeiro turno, o número de denúncias chegava a 68 - bem abaixo das 261 registradas até agora no Brasil, a três semanas do dia da votação. A perplexidade frente ao assédio eleitoral existe. “Acho que um ato só já assusta. Não era para ter nenhum”, declara à Coluna.

Pereira avalia ser difícil deixar conflitos políticos fora de situações profissionais, e que tais discussões reverberam no local de trabalho de maneira natural. No entanto, afirma que o MPT, especialmente depois da parceria firmada com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última quinta-feira,12, está preparado para receber e apurar, rapidamente, toda e qualquer denúncia desse tipo de crime feita pela população.

A presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, disse, na ocasião, que o País teve experiências “muito ruins” em locais de trabalho nas últimas eleições. “Empregadores forçando, induzindo e estimulando para que seus funcionários, seus colaboradores - isso no espaço particular ou até mesmo no público administrativo - conduzissem seus votos conforme o empregador. Isso é crime eleitoral. Isso é crime que não se admite”, reforçou a ministra.

Até a última sexta, 13, a Bahia era o estado que concentrava o maior número de denúncias de assédio eleitoral, com 39 no total. Na sequência, aparecem São Paulo (34), Minas Gerais (19), Paraíba (17), Paraná (15) e Rio de Janeiro e Goiás, com 12 cada. O Amapá é único estado que, até o momento, não registrou nenhuma denúncia do tipo.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) é o órgão responsável por receber as denúncias de assédio eleitoral cometidos por pessoas de cargos de maior autoridade contra funcionários. Há um mês também lançou a campanha contra a prática abusiva nos locais de trabalho, intitulada “O voto é seu e tem a sua identidade”.

Procurador-Geral do Trabalho, Dr. José de Lima Ramos Pereira. Foto: Ubirajara Machado/MPT

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