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PF vai oferecer delação premiada a Silvinei Vasques e quer detalhes sobre ministro de Bolsonaro


Corporação investiga nível de envolvimento de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, com operações dirigidas nas eleições do ano passado

Por Eduardo Gayer
Atualização:

A Polícia Federal vai oferecer a Silvinei Vasques um acordo de delação premiada, garantem fontes da corporação à Coluna. O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), preso nesta quarta-feira (09) por suposta interferência nas eleições de 2022, vai prestar depoimento amanhã, quando receberá a oferta.

O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques quando prestou depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro.  Foto: Wilton Junior

O objetivo principal da corporação é ter detalhes reuniões às vésperas das eleições entre Silvinei, seu entorno e Anderson Torres, ex-ministro da Justiça no governo passado. E apurar, assim, se um auxiliar do ex-presidente Jair Bolsonaro estava diretamente envolvido em uma suposta tentativa de frear votos que poderiam ser conferidos ao então candidato Luiz Inácio Lula da Silva, hoje presidente.

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Desde 2018, a Polícia Federal está autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a negociar e firmar acordos de delação premiada, o que antes era uma prerrogativa restrita ao Ministério Público.

No dia 19 de outubro, Anderson Torres recebeu em seu gabinete Silvinei e mais dois delegados investigados: Marília Alencar e Luís Carlos Reischak. Pouco antes, a cúpula da PRF havia se reunido em Brasília, a portas fechadas e com celulares vetados, para votar uma resolução acerca da prática de educação física.

“Muito embora ainda não se possa afirmar categoricamente o que foi tratado na reunião, chama a atenção o fato da coincidência de se tratar da mesma data da reunião do Conselho Superior da PRF”, afirmou o delegado Flávio Vieitez Reis, no despacho entregue ao ministro Alexandre de Moraes, em STF, em que pediu a prisão de Silvinei - demanda atendida pelo magistrado nesta manhã.

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Um dia antes dessa reunião no gabinete de Anderson Torres, o ministro recebeu Marília Arraes, que à época era diretora de inteligência no Ministério da Justiça. Nesse encontro, de 18 de outubro, a delegada enviou a seguinte mensagem ao marido: “Cara, eu tô em reunião séria do Excel no GAB”. Para a PF, “Excel” é a planilha com os dados de cidades mais “lulistas”, onde seriam realizadas as operações; e “GAB” é o gabinete do ministro Anderson Torres.

Ou seja, a hipótese da PF é que, no dia 18, Marília fez uma primeira apresentação a Anderson Torres com a planilha das cidades que destinaram mais de 75% dos votos a Lula no primeiro turno; e, no dia seguinte, dia 19, a reunião foi ampliada com Silvinei Vasques, e eventualmente tratou do bloqueio nas estradas.

Nesse mesmo dia 19, segundo as mensagens encontradas pela PF, os policiais Adiel Pereira Alcântara, então Coordenador de Análise de Inteligência da PR, e Luís Carlos Reischak conversaram por mensagens sobre “uma ação ostensiva” a ser realizada em 30 de outubro, data do segundo turno das eleições.

A Polícia Federal vai oferecer a Silvinei Vasques um acordo de delação premiada, garantem fontes da corporação à Coluna. O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), preso nesta quarta-feira (09) por suposta interferência nas eleições de 2022, vai prestar depoimento amanhã, quando receberá a oferta.

O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques quando prestou depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro.  Foto: Wilton Junior

O objetivo principal da corporação é ter detalhes reuniões às vésperas das eleições entre Silvinei, seu entorno e Anderson Torres, ex-ministro da Justiça no governo passado. E apurar, assim, se um auxiliar do ex-presidente Jair Bolsonaro estava diretamente envolvido em uma suposta tentativa de frear votos que poderiam ser conferidos ao então candidato Luiz Inácio Lula da Silva, hoje presidente.

Desde 2018, a Polícia Federal está autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a negociar e firmar acordos de delação premiada, o que antes era uma prerrogativa restrita ao Ministério Público.

No dia 19 de outubro, Anderson Torres recebeu em seu gabinete Silvinei e mais dois delegados investigados: Marília Alencar e Luís Carlos Reischak. Pouco antes, a cúpula da PRF havia se reunido em Brasília, a portas fechadas e com celulares vetados, para votar uma resolução acerca da prática de educação física.

“Muito embora ainda não se possa afirmar categoricamente o que foi tratado na reunião, chama a atenção o fato da coincidência de se tratar da mesma data da reunião do Conselho Superior da PRF”, afirmou o delegado Flávio Vieitez Reis, no despacho entregue ao ministro Alexandre de Moraes, em STF, em que pediu a prisão de Silvinei - demanda atendida pelo magistrado nesta manhã.

Um dia antes dessa reunião no gabinete de Anderson Torres, o ministro recebeu Marília Arraes, que à época era diretora de inteligência no Ministério da Justiça. Nesse encontro, de 18 de outubro, a delegada enviou a seguinte mensagem ao marido: “Cara, eu tô em reunião séria do Excel no GAB”. Para a PF, “Excel” é a planilha com os dados de cidades mais “lulistas”, onde seriam realizadas as operações; e “GAB” é o gabinete do ministro Anderson Torres.

Ou seja, a hipótese da PF é que, no dia 18, Marília fez uma primeira apresentação a Anderson Torres com a planilha das cidades que destinaram mais de 75% dos votos a Lula no primeiro turno; e, no dia seguinte, dia 19, a reunião foi ampliada com Silvinei Vasques, e eventualmente tratou do bloqueio nas estradas.

Nesse mesmo dia 19, segundo as mensagens encontradas pela PF, os policiais Adiel Pereira Alcântara, então Coordenador de Análise de Inteligência da PR, e Luís Carlos Reischak conversaram por mensagens sobre “uma ação ostensiva” a ser realizada em 30 de outubro, data do segundo turno das eleições.

A Polícia Federal vai oferecer a Silvinei Vasques um acordo de delação premiada, garantem fontes da corporação à Coluna. O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), preso nesta quarta-feira (09) por suposta interferência nas eleições de 2022, vai prestar depoimento amanhã, quando receberá a oferta.

O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques quando prestou depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro.  Foto: Wilton Junior

O objetivo principal da corporação é ter detalhes reuniões às vésperas das eleições entre Silvinei, seu entorno e Anderson Torres, ex-ministro da Justiça no governo passado. E apurar, assim, se um auxiliar do ex-presidente Jair Bolsonaro estava diretamente envolvido em uma suposta tentativa de frear votos que poderiam ser conferidos ao então candidato Luiz Inácio Lula da Silva, hoje presidente.

Desde 2018, a Polícia Federal está autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a negociar e firmar acordos de delação premiada, o que antes era uma prerrogativa restrita ao Ministério Público.

No dia 19 de outubro, Anderson Torres recebeu em seu gabinete Silvinei e mais dois delegados investigados: Marília Alencar e Luís Carlos Reischak. Pouco antes, a cúpula da PRF havia se reunido em Brasília, a portas fechadas e com celulares vetados, para votar uma resolução acerca da prática de educação física.

“Muito embora ainda não se possa afirmar categoricamente o que foi tratado na reunião, chama a atenção o fato da coincidência de se tratar da mesma data da reunião do Conselho Superior da PRF”, afirmou o delegado Flávio Vieitez Reis, no despacho entregue ao ministro Alexandre de Moraes, em STF, em que pediu a prisão de Silvinei - demanda atendida pelo magistrado nesta manhã.

Um dia antes dessa reunião no gabinete de Anderson Torres, o ministro recebeu Marília Arraes, que à época era diretora de inteligência no Ministério da Justiça. Nesse encontro, de 18 de outubro, a delegada enviou a seguinte mensagem ao marido: “Cara, eu tô em reunião séria do Excel no GAB”. Para a PF, “Excel” é a planilha com os dados de cidades mais “lulistas”, onde seriam realizadas as operações; e “GAB” é o gabinete do ministro Anderson Torres.

Ou seja, a hipótese da PF é que, no dia 18, Marília fez uma primeira apresentação a Anderson Torres com a planilha das cidades que destinaram mais de 75% dos votos a Lula no primeiro turno; e, no dia seguinte, dia 19, a reunião foi ampliada com Silvinei Vasques, e eventualmente tratou do bloqueio nas estradas.

Nesse mesmo dia 19, segundo as mensagens encontradas pela PF, os policiais Adiel Pereira Alcântara, então Coordenador de Análise de Inteligência da PR, e Luís Carlos Reischak conversaram por mensagens sobre “uma ação ostensiva” a ser realizada em 30 de outubro, data do segundo turno das eleições.

A Polícia Federal vai oferecer a Silvinei Vasques um acordo de delação premiada, garantem fontes da corporação à Coluna. O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), preso nesta quarta-feira (09) por suposta interferência nas eleições de 2022, vai prestar depoimento amanhã, quando receberá a oferta.

O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques quando prestou depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro.  Foto: Wilton Junior

O objetivo principal da corporação é ter detalhes reuniões às vésperas das eleições entre Silvinei, seu entorno e Anderson Torres, ex-ministro da Justiça no governo passado. E apurar, assim, se um auxiliar do ex-presidente Jair Bolsonaro estava diretamente envolvido em uma suposta tentativa de frear votos que poderiam ser conferidos ao então candidato Luiz Inácio Lula da Silva, hoje presidente.

Desde 2018, a Polícia Federal está autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a negociar e firmar acordos de delação premiada, o que antes era uma prerrogativa restrita ao Ministério Público.

No dia 19 de outubro, Anderson Torres recebeu em seu gabinete Silvinei e mais dois delegados investigados: Marília Alencar e Luís Carlos Reischak. Pouco antes, a cúpula da PRF havia se reunido em Brasília, a portas fechadas e com celulares vetados, para votar uma resolução acerca da prática de educação física.

“Muito embora ainda não se possa afirmar categoricamente o que foi tratado na reunião, chama a atenção o fato da coincidência de se tratar da mesma data da reunião do Conselho Superior da PRF”, afirmou o delegado Flávio Vieitez Reis, no despacho entregue ao ministro Alexandre de Moraes, em STF, em que pediu a prisão de Silvinei - demanda atendida pelo magistrado nesta manhã.

Um dia antes dessa reunião no gabinete de Anderson Torres, o ministro recebeu Marília Arraes, que à época era diretora de inteligência no Ministério da Justiça. Nesse encontro, de 18 de outubro, a delegada enviou a seguinte mensagem ao marido: “Cara, eu tô em reunião séria do Excel no GAB”. Para a PF, “Excel” é a planilha com os dados de cidades mais “lulistas”, onde seriam realizadas as operações; e “GAB” é o gabinete do ministro Anderson Torres.

Ou seja, a hipótese da PF é que, no dia 18, Marília fez uma primeira apresentação a Anderson Torres com a planilha das cidades que destinaram mais de 75% dos votos a Lula no primeiro turno; e, no dia seguinte, dia 19, a reunião foi ampliada com Silvinei Vasques, e eventualmente tratou do bloqueio nas estradas.

Nesse mesmo dia 19, segundo as mensagens encontradas pela PF, os policiais Adiel Pereira Alcântara, então Coordenador de Análise de Inteligência da PR, e Luís Carlos Reischak conversaram por mensagens sobre “uma ação ostensiva” a ser realizada em 30 de outubro, data do segundo turno das eleições.

A Polícia Federal vai oferecer a Silvinei Vasques um acordo de delação premiada, garantem fontes da corporação à Coluna. O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), preso nesta quarta-feira (09) por suposta interferência nas eleições de 2022, vai prestar depoimento amanhã, quando receberá a oferta.

O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques quando prestou depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro.  Foto: Wilton Junior

O objetivo principal da corporação é ter detalhes reuniões às vésperas das eleições entre Silvinei, seu entorno e Anderson Torres, ex-ministro da Justiça no governo passado. E apurar, assim, se um auxiliar do ex-presidente Jair Bolsonaro estava diretamente envolvido em uma suposta tentativa de frear votos que poderiam ser conferidos ao então candidato Luiz Inácio Lula da Silva, hoje presidente.

Desde 2018, a Polícia Federal está autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a negociar e firmar acordos de delação premiada, o que antes era uma prerrogativa restrita ao Ministério Público.

No dia 19 de outubro, Anderson Torres recebeu em seu gabinete Silvinei e mais dois delegados investigados: Marília Alencar e Luís Carlos Reischak. Pouco antes, a cúpula da PRF havia se reunido em Brasília, a portas fechadas e com celulares vetados, para votar uma resolução acerca da prática de educação física.

“Muito embora ainda não se possa afirmar categoricamente o que foi tratado na reunião, chama a atenção o fato da coincidência de se tratar da mesma data da reunião do Conselho Superior da PRF”, afirmou o delegado Flávio Vieitez Reis, no despacho entregue ao ministro Alexandre de Moraes, em STF, em que pediu a prisão de Silvinei - demanda atendida pelo magistrado nesta manhã.

Um dia antes dessa reunião no gabinete de Anderson Torres, o ministro recebeu Marília Arraes, que à época era diretora de inteligência no Ministério da Justiça. Nesse encontro, de 18 de outubro, a delegada enviou a seguinte mensagem ao marido: “Cara, eu tô em reunião séria do Excel no GAB”. Para a PF, “Excel” é a planilha com os dados de cidades mais “lulistas”, onde seriam realizadas as operações; e “GAB” é o gabinete do ministro Anderson Torres.

Ou seja, a hipótese da PF é que, no dia 18, Marília fez uma primeira apresentação a Anderson Torres com a planilha das cidades que destinaram mais de 75% dos votos a Lula no primeiro turno; e, no dia seguinte, dia 19, a reunião foi ampliada com Silvinei Vasques, e eventualmente tratou do bloqueio nas estradas.

Nesse mesmo dia 19, segundo as mensagens encontradas pela PF, os policiais Adiel Pereira Alcântara, então Coordenador de Análise de Inteligência da PR, e Luís Carlos Reischak conversaram por mensagens sobre “uma ação ostensiva” a ser realizada em 30 de outubro, data do segundo turno das eleições.

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