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PL monta ofensiva para virar maior bancada do Senado e fortalecer oposição a Lula


Márcio Bittar (União Brasil-AC) deve entrar no partido do ex-presidente Jair Bolsonaro ainda em 2024; veja outros nomes

Por Eduardo Gayer

O Partido Liberal (PL) montou uma ofensiva para tornar-se a maior bancada no Senado — posição hoje ocupada pelo PSD — ainda neste ano, com o objetivo de fortalecer a oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para isso, terá de convencer ao menos três senadores a trocarem suas legendas atuais pela sigla de Valdemar Costa Neto.

Os três senadores que estão na mira do PL são: Marcio Bittar (União Brasil-AC), cuja negociação deve ser concluída até dezembro; Alan Rick (União Brasil-AC); e Cleitinho (Republicanos-MG). O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vai ajudar no esforço de convencimento. A ideia é engordar a bancada ainda mais nas eleições de 2026, transformando o Senado em uma Casa de maioria bolsonarista.

O PL tem 13 senadores e o PSD, 15. Com três novas filiações, a sigla bolsonarista viraria a maior bancada no Senado. Ainda está nas contas do partido a possibilidade de Lula demitir, antes do fim do ano, o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (PT), cotado para deixar o governo na próxima reforma ministerial. Neste caso, o ministro reassumiria seu mandato no Senado, hoje nas mãos de Jussara Lima (PSD-PI), e tomaria uma cadeira do PSD.

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O senador Rogério Marinho (PL-RN) lidera as tratativas que podem engordar a bancada do PL e torná-la a maior do Senado ainda neste ano. Foto: FOTO:WILTON JUNIOR/ESTADÃO

À Coluna do Estadão, Márcio Bittar falou que vai trocar de partido no seu tempo. “Final desse ano ou começo do outro [2025]”, declarou. Alan Rick negou que vá trocar o União Brasil pelo PL. “Mas nada impede de conversarmos pro futuro”, ponderou. Cleitinho confirmou o convite, mas disse que “por enquanto” continuará no Republicanos. Márcio Bittar não retornou aos contatos.

As investidas do PL no Senado serão mais um capítulo das desavenças entre Bolsonaro e o presidente do PSD, Gilberto Kassab. Como mostrou o Estadão, o ex-presidente vetou alianças com candidatos de Kassab nestas eleições municipais. O dirigente do PSD, maior partido do Senado, é secretário estadual do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), que pode representar o bolsonarismo nas urnas em 2026.

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O sonho do PL também é ter a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) nas suas fileiras. A ex-ministra dos Direitos Humanos, porém, igualmente deve ficar onde está. Damares tornou-se uma espécie de estrela do movimento Mulheres Republicanas, que gira o Brasil para fortalecer a base feminina e ampliar as filiações. É o mesmo papel exercido pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro no PL. Uma sobreposição das duas aliadas ferrenhas é vista como “descenessária” neste momento.

O Partido Liberal (PL) montou uma ofensiva para tornar-se a maior bancada no Senado — posição hoje ocupada pelo PSD — ainda neste ano, com o objetivo de fortalecer a oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para isso, terá de convencer ao menos três senadores a trocarem suas legendas atuais pela sigla de Valdemar Costa Neto.

Os três senadores que estão na mira do PL são: Marcio Bittar (União Brasil-AC), cuja negociação deve ser concluída até dezembro; Alan Rick (União Brasil-AC); e Cleitinho (Republicanos-MG). O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vai ajudar no esforço de convencimento. A ideia é engordar a bancada ainda mais nas eleições de 2026, transformando o Senado em uma Casa de maioria bolsonarista.

O PL tem 13 senadores e o PSD, 15. Com três novas filiações, a sigla bolsonarista viraria a maior bancada no Senado. Ainda está nas contas do partido a possibilidade de Lula demitir, antes do fim do ano, o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (PT), cotado para deixar o governo na próxima reforma ministerial. Neste caso, o ministro reassumiria seu mandato no Senado, hoje nas mãos de Jussara Lima (PSD-PI), e tomaria uma cadeira do PSD.

O senador Rogério Marinho (PL-RN) lidera as tratativas que podem engordar a bancada do PL e torná-la a maior do Senado ainda neste ano. Foto: FOTO:WILTON JUNIOR/ESTADÃO

À Coluna do Estadão, Márcio Bittar falou que vai trocar de partido no seu tempo. “Final desse ano ou começo do outro [2025]”, declarou. Alan Rick negou que vá trocar o União Brasil pelo PL. “Mas nada impede de conversarmos pro futuro”, ponderou. Cleitinho confirmou o convite, mas disse que “por enquanto” continuará no Republicanos. Márcio Bittar não retornou aos contatos.

As investidas do PL no Senado serão mais um capítulo das desavenças entre Bolsonaro e o presidente do PSD, Gilberto Kassab. Como mostrou o Estadão, o ex-presidente vetou alianças com candidatos de Kassab nestas eleições municipais. O dirigente do PSD, maior partido do Senado, é secretário estadual do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), que pode representar o bolsonarismo nas urnas em 2026.

O sonho do PL também é ter a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) nas suas fileiras. A ex-ministra dos Direitos Humanos, porém, igualmente deve ficar onde está. Damares tornou-se uma espécie de estrela do movimento Mulheres Republicanas, que gira o Brasil para fortalecer a base feminina e ampliar as filiações. É o mesmo papel exercido pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro no PL. Uma sobreposição das duas aliadas ferrenhas é vista como “descenessária” neste momento.

O Partido Liberal (PL) montou uma ofensiva para tornar-se a maior bancada no Senado — posição hoje ocupada pelo PSD — ainda neste ano, com o objetivo de fortalecer a oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para isso, terá de convencer ao menos três senadores a trocarem suas legendas atuais pela sigla de Valdemar Costa Neto.

Os três senadores que estão na mira do PL são: Marcio Bittar (União Brasil-AC), cuja negociação deve ser concluída até dezembro; Alan Rick (União Brasil-AC); e Cleitinho (Republicanos-MG). O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vai ajudar no esforço de convencimento. A ideia é engordar a bancada ainda mais nas eleições de 2026, transformando o Senado em uma Casa de maioria bolsonarista.

O PL tem 13 senadores e o PSD, 15. Com três novas filiações, a sigla bolsonarista viraria a maior bancada no Senado. Ainda está nas contas do partido a possibilidade de Lula demitir, antes do fim do ano, o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (PT), cotado para deixar o governo na próxima reforma ministerial. Neste caso, o ministro reassumiria seu mandato no Senado, hoje nas mãos de Jussara Lima (PSD-PI), e tomaria uma cadeira do PSD.

O senador Rogério Marinho (PL-RN) lidera as tratativas que podem engordar a bancada do PL e torná-la a maior do Senado ainda neste ano. Foto: FOTO:WILTON JUNIOR/ESTADÃO

À Coluna do Estadão, Márcio Bittar falou que vai trocar de partido no seu tempo. “Final desse ano ou começo do outro [2025]”, declarou. Alan Rick negou que vá trocar o União Brasil pelo PL. “Mas nada impede de conversarmos pro futuro”, ponderou. Cleitinho confirmou o convite, mas disse que “por enquanto” continuará no Republicanos. Márcio Bittar não retornou aos contatos.

As investidas do PL no Senado serão mais um capítulo das desavenças entre Bolsonaro e o presidente do PSD, Gilberto Kassab. Como mostrou o Estadão, o ex-presidente vetou alianças com candidatos de Kassab nestas eleições municipais. O dirigente do PSD, maior partido do Senado, é secretário estadual do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), que pode representar o bolsonarismo nas urnas em 2026.

O sonho do PL também é ter a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) nas suas fileiras. A ex-ministra dos Direitos Humanos, porém, igualmente deve ficar onde está. Damares tornou-se uma espécie de estrela do movimento Mulheres Republicanas, que gira o Brasil para fortalecer a base feminina e ampliar as filiações. É o mesmo papel exercido pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro no PL. Uma sobreposição das duas aliadas ferrenhas é vista como “descenessária” neste momento.

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