Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer

Governo Lula vai ampliar publicidade após eleições para driblar pessimismo popular com a economia


Pressão na área é por mudança de foco nas peças publicitárias, para conversar mais com a classe média; o pós-eleições coincide com o retorno do ministro Paulo Pimenta no comando da Secretaria de Comunicação da Presidência

Por Roseann Kennedy

Após as eleições municipais, o governo Lula deve retomar a concorrência interna das agências de publicidade para tocar as propagandas sobre as ações da atual gestão, e o foco das peças deve mudar. Nos bastidores, sobram críticas à comunicação adotada até o momento. Também há pressão para conversar mais com a classe média, com mensagens que ajudem a afastar o pessimismo da população em relação à economia brasileira.

De acordo com a última pesquisa Quaest, divulgada em outubro, mais brasileiros acreditam que o maior problema do País é a economia. Antes, o índice era de 21%; agora, é de 24%. A preocupação com a economia supera até temas como violência, questões sociais, corrupção, saúde e educação. Além disso, para 41% dos brasileiros, a economia brasileira piorou nos últimos 12 meses.

O pós-eleições coincide com a volta do ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Paulo Pimenta. E voltou ao cargo dia 12 de setembro, mas tirou férias para acompanhar de perto a disputa eleitoral. Agora, seu retorno ao dia a dia no Planalto gera expectativa no ambiente palaciano de uma estratégia publicitária “mais ampla e agressiva” com as agências, diz um interlocutor.

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Uma das queixas internas sobre o período em que Pimenta se afastou para assumir o Ministério Extraordinário de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, e a comunicação ficou a cargo de Laércio Portela, foi de que se falou apenas para convertidos, com peças destacando os programas sociais.

O governo até lançou a campanha Fé no Brasil, no início de maio, com quatro eixos temáticos (economia, educação, saúde e agro), trabalhando o conceito básico de injetar esperança na população, e também buscando alcançar os eleitores evangélicos — segmento onde a popularidade de Lula patina —, mas a estratégia terminou sendo impactada pelas tragédias climáticas, no Rio Grande do Sul e, depois, pelas queimadas. Sem trocadilhos, “não havia clima”, resume um dos integrantes do governo.

Gaúcho, no próprio mês de maio Paulo Pimenta foi designado para comandar as ações do governo federal para a reconstrução do Rio Grande do Sul, devastado pelas enchentes. Em setembro, ele voltou para a Secom, mas saiu de férias para se dedicar às eleições municipais.

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No diagnóstico sobre os motivos do pessimismo do eleitor, uma das leituras é de que reflete uma sazonalidade do período eleitoral e do mal estar com as queimadas. Entre responsáveis pelas peças de comunicação do governo, uma ala acredita que o final de ano, com o período natalino, é o momento ideal para retomar a publicidade porque deve ajudar a resgatar o otimismo na população.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

Após as eleições municipais, o governo Lula deve retomar a concorrência interna das agências de publicidade para tocar as propagandas sobre as ações da atual gestão, e o foco das peças deve mudar. Nos bastidores, sobram críticas à comunicação adotada até o momento. Também há pressão para conversar mais com a classe média, com mensagens que ajudem a afastar o pessimismo da população em relação à economia brasileira.

De acordo com a última pesquisa Quaest, divulgada em outubro, mais brasileiros acreditam que o maior problema do País é a economia. Antes, o índice era de 21%; agora, é de 24%. A preocupação com a economia supera até temas como violência, questões sociais, corrupção, saúde e educação. Além disso, para 41% dos brasileiros, a economia brasileira piorou nos últimos 12 meses.

O pós-eleições coincide com a volta do ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Paulo Pimenta. E voltou ao cargo dia 12 de setembro, mas tirou férias para acompanhar de perto a disputa eleitoral. Agora, seu retorno ao dia a dia no Planalto gera expectativa no ambiente palaciano de uma estratégia publicitária “mais ampla e agressiva” com as agências, diz um interlocutor.

Uma das queixas internas sobre o período em que Pimenta se afastou para assumir o Ministério Extraordinário de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, e a comunicação ficou a cargo de Laércio Portela, foi de que se falou apenas para convertidos, com peças destacando os programas sociais.

O governo até lançou a campanha Fé no Brasil, no início de maio, com quatro eixos temáticos (economia, educação, saúde e agro), trabalhando o conceito básico de injetar esperança na população, e também buscando alcançar os eleitores evangélicos — segmento onde a popularidade de Lula patina —, mas a estratégia terminou sendo impactada pelas tragédias climáticas, no Rio Grande do Sul e, depois, pelas queimadas. Sem trocadilhos, “não havia clima”, resume um dos integrantes do governo.

Gaúcho, no próprio mês de maio Paulo Pimenta foi designado para comandar as ações do governo federal para a reconstrução do Rio Grande do Sul, devastado pelas enchentes. Em setembro, ele voltou para a Secom, mas saiu de férias para se dedicar às eleições municipais.

No diagnóstico sobre os motivos do pessimismo do eleitor, uma das leituras é de que reflete uma sazonalidade do período eleitoral e do mal estar com as queimadas. Entre responsáveis pelas peças de comunicação do governo, uma ala acredita que o final de ano, com o período natalino, é o momento ideal para retomar a publicidade porque deve ajudar a resgatar o otimismo na população.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

Após as eleições municipais, o governo Lula deve retomar a concorrência interna das agências de publicidade para tocar as propagandas sobre as ações da atual gestão, e o foco das peças deve mudar. Nos bastidores, sobram críticas à comunicação adotada até o momento. Também há pressão para conversar mais com a classe média, com mensagens que ajudem a afastar o pessimismo da população em relação à economia brasileira.

De acordo com a última pesquisa Quaest, divulgada em outubro, mais brasileiros acreditam que o maior problema do País é a economia. Antes, o índice era de 21%; agora, é de 24%. A preocupação com a economia supera até temas como violência, questões sociais, corrupção, saúde e educação. Além disso, para 41% dos brasileiros, a economia brasileira piorou nos últimos 12 meses.

O pós-eleições coincide com a volta do ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Paulo Pimenta. E voltou ao cargo dia 12 de setembro, mas tirou férias para acompanhar de perto a disputa eleitoral. Agora, seu retorno ao dia a dia no Planalto gera expectativa no ambiente palaciano de uma estratégia publicitária “mais ampla e agressiva” com as agências, diz um interlocutor.

Uma das queixas internas sobre o período em que Pimenta se afastou para assumir o Ministério Extraordinário de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, e a comunicação ficou a cargo de Laércio Portela, foi de que se falou apenas para convertidos, com peças destacando os programas sociais.

O governo até lançou a campanha Fé no Brasil, no início de maio, com quatro eixos temáticos (economia, educação, saúde e agro), trabalhando o conceito básico de injetar esperança na população, e também buscando alcançar os eleitores evangélicos — segmento onde a popularidade de Lula patina —, mas a estratégia terminou sendo impactada pelas tragédias climáticas, no Rio Grande do Sul e, depois, pelas queimadas. Sem trocadilhos, “não havia clima”, resume um dos integrantes do governo.

Gaúcho, no próprio mês de maio Paulo Pimenta foi designado para comandar as ações do governo federal para a reconstrução do Rio Grande do Sul, devastado pelas enchentes. Em setembro, ele voltou para a Secom, mas saiu de férias para se dedicar às eleições municipais.

No diagnóstico sobre os motivos do pessimismo do eleitor, uma das leituras é de que reflete uma sazonalidade do período eleitoral e do mal estar com as queimadas. Entre responsáveis pelas peças de comunicação do governo, uma ala acredita que o final de ano, com o período natalino, é o momento ideal para retomar a publicidade porque deve ajudar a resgatar o otimismo na população.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

Após as eleições municipais, o governo Lula deve retomar a concorrência interna das agências de publicidade para tocar as propagandas sobre as ações da atual gestão, e o foco das peças deve mudar. Nos bastidores, sobram críticas à comunicação adotada até o momento. Também há pressão para conversar mais com a classe média, com mensagens que ajudem a afastar o pessimismo da população em relação à economia brasileira.

De acordo com a última pesquisa Quaest, divulgada em outubro, mais brasileiros acreditam que o maior problema do País é a economia. Antes, o índice era de 21%; agora, é de 24%. A preocupação com a economia supera até temas como violência, questões sociais, corrupção, saúde e educação. Além disso, para 41% dos brasileiros, a economia brasileira piorou nos últimos 12 meses.

O pós-eleições coincide com a volta do ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Paulo Pimenta. E voltou ao cargo dia 12 de setembro, mas tirou férias para acompanhar de perto a disputa eleitoral. Agora, seu retorno ao dia a dia no Planalto gera expectativa no ambiente palaciano de uma estratégia publicitária “mais ampla e agressiva” com as agências, diz um interlocutor.

Uma das queixas internas sobre o período em que Pimenta se afastou para assumir o Ministério Extraordinário de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, e a comunicação ficou a cargo de Laércio Portela, foi de que se falou apenas para convertidos, com peças destacando os programas sociais.

O governo até lançou a campanha Fé no Brasil, no início de maio, com quatro eixos temáticos (economia, educação, saúde e agro), trabalhando o conceito básico de injetar esperança na população, e também buscando alcançar os eleitores evangélicos — segmento onde a popularidade de Lula patina —, mas a estratégia terminou sendo impactada pelas tragédias climáticas, no Rio Grande do Sul e, depois, pelas queimadas. Sem trocadilhos, “não havia clima”, resume um dos integrantes do governo.

Gaúcho, no próprio mês de maio Paulo Pimenta foi designado para comandar as ações do governo federal para a reconstrução do Rio Grande do Sul, devastado pelas enchentes. Em setembro, ele voltou para a Secom, mas saiu de férias para se dedicar às eleições municipais.

No diagnóstico sobre os motivos do pessimismo do eleitor, uma das leituras é de que reflete uma sazonalidade do período eleitoral e do mal estar com as queimadas. Entre responsáveis pelas peças de comunicação do governo, uma ala acredita que o final de ano, com o período natalino, é o momento ideal para retomar a publicidade porque deve ajudar a resgatar o otimismo na população.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

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