Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer e Augusto Tenório

Plano Safra da Agricultura Familiar terá mudanças após tragédia no RS, diz ministro


Em entrevista à Coluna do Estadão, Paulo Teixeira, chefe do Desenvolvimento Agrário, afirma que o governo terá de adequar o programa frente à dificuldade dos gaúchos em apresentarem garantias para a tomada de crédito

Por Roseann Kennedy e Augusto Tenório

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, afirmou em entrevista à Coluna do Estadão que o governo federal fará mudanças nas linhas de crédito do Plano Safra da Agricultura Familiar diante da tragédia no Rio Grande do Sul. De acordo com o ministro, o programa precisará levar em conta as necessidades dos produtores rurais gaúchos, que terão dificuldades de apresentar garantias frente à destruição causada pelas enchentes.

Nos cálculos da pasta, há cerca de 140 mil agricultores nas áreas em calamidade e emergência atingidas pelas chuvas, e sua equipe vai adequar os pré-requisitos para a tomada de empréstimo. “Já estávamos discutindo alterações (no fundo de aval). A tragédia no Rio Grande do Sul reforça essa necessidade. Nossa preocupação não é somente com quem tem acesso ao crédito, mas com quem tinha e pode não ter mais”, declarou Teixeira.

“Esse não é o primeiro evento climático a atingir esses agricultores. Precisamos aproximar a situação de crédito à capacidade dele de tomar empréstimo. Ele precisa, nessa nova fase, de um apoio para se recuperar , mas também ter máquinas e tecnificação que permita aumento da produtividade”, acrescentou o ministro.

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De acordo com o ministro, hoje há 2,5 milhões de agricultores familiares habilitados para o programa de crédito no País. No entanto, sem ter como apresentar garantias, cerca de um milhão não consegue acesso no banco.

O Ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira (PT). Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

Deputado federal licenciado pelo PT-SP, Paulo Teixeira lembra que o Plano Safra da Agricultura Familiar será lançado em junho. “Temos muitas questões e mudanças que vamos implementar, via Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Não temos noção do valor, porque será negociado com a Fazenda, mas vamos inovar no sentido de fazer o pequeno produtor entrar nas linhas de crédito, para que ele tenha capacidade de mecanização”.

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Até lá, o Ministério do Desenvolvimento Agrário vai promover outras ações de apoio ao Rio Grande do Sul. Paulo Teixeira evita antecipar as medidas e diz que tudo será anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Nossa preocupação agora é apoiar o agricultor com assistência técnica, crédito e escoamento da produção. O escoamento é a nossa preocupação. O governo está presente, com o ministro dos Transportes, Renan Filho, reformando as pistas”, disse Teixeira.

Para o ministro, “o grande desastre para a agricultura já aconteceu” e este é o momento de esperar o escoamento da água para se ter noção do tamanho do desastre para o setor. “Temos pela frente um gigante desafio de reconstrução. Não temos um horizonte de voltar a chover para atingir mais gente. Todas as perdas humanas, de bens, de investimentos são muito grandes. Precisamos animar esses agricultores, eles precisam se sentir protegidos, não podem se sentir sozinhos na reconstrução”, defendeu.

Apesar de o Rio Grande do Sul ser o maior produtor de arroz do País, o ministro afirmou que não haverá desabastecimento e defende a importação de um milhão de toneladas do cereal, anunciada pelo governo Lula e criticada por setores do agronegócio.

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“A compra vai repor a perda, mas as fake news sobre desabastecimento fizeram com que as pessoas comprassem mais arroz. Será um processo de aproximação, uma equação, para que se possa vender a preço de mercado e o consumidor possa comprar num valor que caiba no seu bolso. Esse volume que está sendo comprado não é suficiente para alterar o preço do produto”, declarou.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, afirmou em entrevista à Coluna do Estadão que o governo federal fará mudanças nas linhas de crédito do Plano Safra da Agricultura Familiar diante da tragédia no Rio Grande do Sul. De acordo com o ministro, o programa precisará levar em conta as necessidades dos produtores rurais gaúchos, que terão dificuldades de apresentar garantias frente à destruição causada pelas enchentes.

Nos cálculos da pasta, há cerca de 140 mil agricultores nas áreas em calamidade e emergência atingidas pelas chuvas, e sua equipe vai adequar os pré-requisitos para a tomada de empréstimo. “Já estávamos discutindo alterações (no fundo de aval). A tragédia no Rio Grande do Sul reforça essa necessidade. Nossa preocupação não é somente com quem tem acesso ao crédito, mas com quem tinha e pode não ter mais”, declarou Teixeira.

“Esse não é o primeiro evento climático a atingir esses agricultores. Precisamos aproximar a situação de crédito à capacidade dele de tomar empréstimo. Ele precisa, nessa nova fase, de um apoio para se recuperar , mas também ter máquinas e tecnificação que permita aumento da produtividade”, acrescentou o ministro.

De acordo com o ministro, hoje há 2,5 milhões de agricultores familiares habilitados para o programa de crédito no País. No entanto, sem ter como apresentar garantias, cerca de um milhão não consegue acesso no banco.

O Ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira (PT). Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

Deputado federal licenciado pelo PT-SP, Paulo Teixeira lembra que o Plano Safra da Agricultura Familiar será lançado em junho. “Temos muitas questões e mudanças que vamos implementar, via Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Não temos noção do valor, porque será negociado com a Fazenda, mas vamos inovar no sentido de fazer o pequeno produtor entrar nas linhas de crédito, para que ele tenha capacidade de mecanização”.

Até lá, o Ministério do Desenvolvimento Agrário vai promover outras ações de apoio ao Rio Grande do Sul. Paulo Teixeira evita antecipar as medidas e diz que tudo será anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Nossa preocupação agora é apoiar o agricultor com assistência técnica, crédito e escoamento da produção. O escoamento é a nossa preocupação. O governo está presente, com o ministro dos Transportes, Renan Filho, reformando as pistas”, disse Teixeira.

Para o ministro, “o grande desastre para a agricultura já aconteceu” e este é o momento de esperar o escoamento da água para se ter noção do tamanho do desastre para o setor. “Temos pela frente um gigante desafio de reconstrução. Não temos um horizonte de voltar a chover para atingir mais gente. Todas as perdas humanas, de bens, de investimentos são muito grandes. Precisamos animar esses agricultores, eles precisam se sentir protegidos, não podem se sentir sozinhos na reconstrução”, defendeu.

Apesar de o Rio Grande do Sul ser o maior produtor de arroz do País, o ministro afirmou que não haverá desabastecimento e defende a importação de um milhão de toneladas do cereal, anunciada pelo governo Lula e criticada por setores do agronegócio.

“A compra vai repor a perda, mas as fake news sobre desabastecimento fizeram com que as pessoas comprassem mais arroz. Será um processo de aproximação, uma equação, para que se possa vender a preço de mercado e o consumidor possa comprar num valor que caiba no seu bolso. Esse volume que está sendo comprado não é suficiente para alterar o preço do produto”, declarou.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, afirmou em entrevista à Coluna do Estadão que o governo federal fará mudanças nas linhas de crédito do Plano Safra da Agricultura Familiar diante da tragédia no Rio Grande do Sul. De acordo com o ministro, o programa precisará levar em conta as necessidades dos produtores rurais gaúchos, que terão dificuldades de apresentar garantias frente à destruição causada pelas enchentes.

Nos cálculos da pasta, há cerca de 140 mil agricultores nas áreas em calamidade e emergência atingidas pelas chuvas, e sua equipe vai adequar os pré-requisitos para a tomada de empréstimo. “Já estávamos discutindo alterações (no fundo de aval). A tragédia no Rio Grande do Sul reforça essa necessidade. Nossa preocupação não é somente com quem tem acesso ao crédito, mas com quem tinha e pode não ter mais”, declarou Teixeira.

“Esse não é o primeiro evento climático a atingir esses agricultores. Precisamos aproximar a situação de crédito à capacidade dele de tomar empréstimo. Ele precisa, nessa nova fase, de um apoio para se recuperar , mas também ter máquinas e tecnificação que permita aumento da produtividade”, acrescentou o ministro.

De acordo com o ministro, hoje há 2,5 milhões de agricultores familiares habilitados para o programa de crédito no País. No entanto, sem ter como apresentar garantias, cerca de um milhão não consegue acesso no banco.

O Ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira (PT). Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

Deputado federal licenciado pelo PT-SP, Paulo Teixeira lembra que o Plano Safra da Agricultura Familiar será lançado em junho. “Temos muitas questões e mudanças que vamos implementar, via Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Não temos noção do valor, porque será negociado com a Fazenda, mas vamos inovar no sentido de fazer o pequeno produtor entrar nas linhas de crédito, para que ele tenha capacidade de mecanização”.

Até lá, o Ministério do Desenvolvimento Agrário vai promover outras ações de apoio ao Rio Grande do Sul. Paulo Teixeira evita antecipar as medidas e diz que tudo será anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Nossa preocupação agora é apoiar o agricultor com assistência técnica, crédito e escoamento da produção. O escoamento é a nossa preocupação. O governo está presente, com o ministro dos Transportes, Renan Filho, reformando as pistas”, disse Teixeira.

Para o ministro, “o grande desastre para a agricultura já aconteceu” e este é o momento de esperar o escoamento da água para se ter noção do tamanho do desastre para o setor. “Temos pela frente um gigante desafio de reconstrução. Não temos um horizonte de voltar a chover para atingir mais gente. Todas as perdas humanas, de bens, de investimentos são muito grandes. Precisamos animar esses agricultores, eles precisam se sentir protegidos, não podem se sentir sozinhos na reconstrução”, defendeu.

Apesar de o Rio Grande do Sul ser o maior produtor de arroz do País, o ministro afirmou que não haverá desabastecimento e defende a importação de um milhão de toneladas do cereal, anunciada pelo governo Lula e criticada por setores do agronegócio.

“A compra vai repor a perda, mas as fake news sobre desabastecimento fizeram com que as pessoas comprassem mais arroz. Será um processo de aproximação, uma equação, para que se possa vender a preço de mercado e o consumidor possa comprar num valor que caiba no seu bolso. Esse volume que está sendo comprado não é suficiente para alterar o preço do produto”, declarou.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, afirmou em entrevista à Coluna do Estadão que o governo federal fará mudanças nas linhas de crédito do Plano Safra da Agricultura Familiar diante da tragédia no Rio Grande do Sul. De acordo com o ministro, o programa precisará levar em conta as necessidades dos produtores rurais gaúchos, que terão dificuldades de apresentar garantias frente à destruição causada pelas enchentes.

Nos cálculos da pasta, há cerca de 140 mil agricultores nas áreas em calamidade e emergência atingidas pelas chuvas, e sua equipe vai adequar os pré-requisitos para a tomada de empréstimo. “Já estávamos discutindo alterações (no fundo de aval). A tragédia no Rio Grande do Sul reforça essa necessidade. Nossa preocupação não é somente com quem tem acesso ao crédito, mas com quem tinha e pode não ter mais”, declarou Teixeira.

“Esse não é o primeiro evento climático a atingir esses agricultores. Precisamos aproximar a situação de crédito à capacidade dele de tomar empréstimo. Ele precisa, nessa nova fase, de um apoio para se recuperar , mas também ter máquinas e tecnificação que permita aumento da produtividade”, acrescentou o ministro.

De acordo com o ministro, hoje há 2,5 milhões de agricultores familiares habilitados para o programa de crédito no País. No entanto, sem ter como apresentar garantias, cerca de um milhão não consegue acesso no banco.

O Ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira (PT). Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

Deputado federal licenciado pelo PT-SP, Paulo Teixeira lembra que o Plano Safra da Agricultura Familiar será lançado em junho. “Temos muitas questões e mudanças que vamos implementar, via Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Não temos noção do valor, porque será negociado com a Fazenda, mas vamos inovar no sentido de fazer o pequeno produtor entrar nas linhas de crédito, para que ele tenha capacidade de mecanização”.

Até lá, o Ministério do Desenvolvimento Agrário vai promover outras ações de apoio ao Rio Grande do Sul. Paulo Teixeira evita antecipar as medidas e diz que tudo será anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Nossa preocupação agora é apoiar o agricultor com assistência técnica, crédito e escoamento da produção. O escoamento é a nossa preocupação. O governo está presente, com o ministro dos Transportes, Renan Filho, reformando as pistas”, disse Teixeira.

Para o ministro, “o grande desastre para a agricultura já aconteceu” e este é o momento de esperar o escoamento da água para se ter noção do tamanho do desastre para o setor. “Temos pela frente um gigante desafio de reconstrução. Não temos um horizonte de voltar a chover para atingir mais gente. Todas as perdas humanas, de bens, de investimentos são muito grandes. Precisamos animar esses agricultores, eles precisam se sentir protegidos, não podem se sentir sozinhos na reconstrução”, defendeu.

Apesar de o Rio Grande do Sul ser o maior produtor de arroz do País, o ministro afirmou que não haverá desabastecimento e defende a importação de um milhão de toneladas do cereal, anunciada pelo governo Lula e criticada por setores do agronegócio.

“A compra vai repor a perda, mas as fake news sobre desabastecimento fizeram com que as pessoas comprassem mais arroz. Será um processo de aproximação, uma equação, para que se possa vender a preço de mercado e o consumidor possa comprar num valor que caiba no seu bolso. Esse volume que está sendo comprado não é suficiente para alterar o preço do produto”, declarou.

Entrevista por Roseann Kennedy

Roseann Kennedy é jornalista pós-graduada em Ciência Política e Economia. Há mais de 20 anos em Brasília, cobre as relações entre os poderes e os bastidores da política. Foi colunista política na CBN e Globo News, editora-chefe e âncora no SBT e SBT News. Pernambucana, torcedora do Náutico, mas também apaixonada pelo Palmeiras.

Augusto Tenório

Jornalista recifense e torcedor do Sport. Foi residente do Projeto Comprova e checador no Publique-se, da Abraji. Além de Política, escreve crônicas sobre o Recife. Foi repórter na coluna de Jamildo Melo, do Jornal do Commercio, cobriu as eleições de 2022 em Pernambuco para o Estadão e foi setorista de Congresso Nacional no Metrópoles, em Brasília.

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