Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Iander Porcella

Procuradores-gerais rechaçam ataques a Augusto Aras


Em nota conjunta, representantes dos Ministérios Públicos Militar, do Trabalho e do Distrito Federal e Territórios destacam esforço empreendido “em prol da democracia”

Por Roseann Kennedy e Lavínia Kaucz
Atualização:

Em plena campanha para tentar um terceiro mandato de procurador-geral da República, nos últimos dias, Augusto Aras virou alvo de críticas cada vez mais duras dos setores que não concordam com sua recondução ao cargo, principalmente por sua inércia diante de denúncias contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e na suposta omissão durante a pandemia de Covid-19. Mas, em vez de frear sua ambição pela permanência, Aras conseguiu arregimentar mais apoios em torno de seu nome.

Procurador-geral da República, Augusto Aras Foto: Rosinei Coutinho/STF

Fato que chama atenção é uma nota conjunta divulgada nesta sexta-feira (21). O texto é assinado pelos procuradores-gerais de Justiça Militar, Antônio Pereira Duarte; de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, Georges Carlos Fredderico Moreira Seigneur; e do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira.

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Na abertura do documento, eles dizem ser incontestável que Aras “vem trabalhando incansavelmente para a construção de um Ministério Público verdadeiramente forte, autônomo e vanguardista”. Também afirmam que ele se pauta “pelo respeito institucional, equilíbrio e elevado espírito público”.

Sem citar nenhum dos atores que questionaram as ações de Aras, os procuradores-gerais rebatem indiretamente as queixas à sua atuação. Afirmam, por exemplo, que ele teve “atuação pronta e responsável no enfrentamento à Covid-19″ e que empreendeu esforços “pra viabilizar avanços notáveis e relevantes em prol da democracia interna e externa”.

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Aras pede e associações divulgam nota

Além disso, desde a última terça-feira, outras três associações de procuradores divulgaram notas em apoio ao procurador-geral da República. De acordo com fontes do Ministério Público Federal (MPF) ouvidas pelo Broadcast Político, o pedido teria partido do próprio Aras.

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“O fácil discurso que contrapõe ‘mocinhos e bandidos’, ‘vilões ou heróis’, ‘santos ou pecadores’ apenas fortalece a polarização que tantos males trouxe ao ambiente do debate público no Brasil, incentivando alguns extremistas até mesmo a atos efetivos de agressão”, diz a nota da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) divulgada na terça. A entidade nega que o posicionamento tenha sido publicado a pedido de Aras.

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), do qual Aras é presidente, e o Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais (CNPG), também divulgaram notas em apoio ao PGR. O CNMP afirmou que Aras “sempre pautou suas atuações pelos parâmetros constitucionais, afastando-se de pressões partidárias ou política”.

O CNPG manifestou solidariedade ao PGR “em face da divulgação de repetidos ataques”. As três notas foram compartilhadas por Aras nas redes sociais. O PGR também tem ido às redes para compartilhar balanços da sua gestão à frente do MPF e republicar elogios feitos à ele na imprensa.

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Aras busca se distanciar de Bolsonaro e tenta reforçar rótulo de garantista

Como mostrou a Coluna, apesar das críticas por não ter aberto investigações contra o então presidente Jair Bolsonaro, sobretudo na pandemia, é justamente o ‘bolsonarismo’ de Augusto Aras que tem impulsionado o apoio ao seu nome em setores políticos, inclusive do PT.

Os conterrâneos petistas, Rui Costa e Jaques Wagner, ministro da Casa Civil e líder do governo Lula no Senado, são simpáticos à recondução. Setores mais à esquerda do partido rechaçam completamente a possibilidade. O próprio presidente Lula não descartou, mas está fechado em copas e não revela quem é seu preferido para o cargo.

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Nos últimos dias, porém, uma declaração do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, chamou atenção entre os governistas. Numa entrevista à CNN, Lewandowski disse que Aras é respeitado no STF e tem todas as credenciais para permanecer no Ministério Público.

“O doutor Augusto Aras sempre foi muito bem recebido no STF. Ele tem uma enorme acolhida no STF. Atuou sempre com muito equilíbrio e muita sensatez”, complementou.

Em plena campanha para tentar um terceiro mandato de procurador-geral da República, nos últimos dias, Augusto Aras virou alvo de críticas cada vez mais duras dos setores que não concordam com sua recondução ao cargo, principalmente por sua inércia diante de denúncias contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e na suposta omissão durante a pandemia de Covid-19. Mas, em vez de frear sua ambição pela permanência, Aras conseguiu arregimentar mais apoios em torno de seu nome.

Procurador-geral da República, Augusto Aras Foto: Rosinei Coutinho/STF

Fato que chama atenção é uma nota conjunta divulgada nesta sexta-feira (21). O texto é assinado pelos procuradores-gerais de Justiça Militar, Antônio Pereira Duarte; de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, Georges Carlos Fredderico Moreira Seigneur; e do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira.

Na abertura do documento, eles dizem ser incontestável que Aras “vem trabalhando incansavelmente para a construção de um Ministério Público verdadeiramente forte, autônomo e vanguardista”. Também afirmam que ele se pauta “pelo respeito institucional, equilíbrio e elevado espírito público”.

Sem citar nenhum dos atores que questionaram as ações de Aras, os procuradores-gerais rebatem indiretamente as queixas à sua atuação. Afirmam, por exemplo, que ele teve “atuação pronta e responsável no enfrentamento à Covid-19″ e que empreendeu esforços “pra viabilizar avanços notáveis e relevantes em prol da democracia interna e externa”.

Aras pede e associações divulgam nota

Além disso, desde a última terça-feira, outras três associações de procuradores divulgaram notas em apoio ao procurador-geral da República. De acordo com fontes do Ministério Público Federal (MPF) ouvidas pelo Broadcast Político, o pedido teria partido do próprio Aras.

“O fácil discurso que contrapõe ‘mocinhos e bandidos’, ‘vilões ou heróis’, ‘santos ou pecadores’ apenas fortalece a polarização que tantos males trouxe ao ambiente do debate público no Brasil, incentivando alguns extremistas até mesmo a atos efetivos de agressão”, diz a nota da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) divulgada na terça. A entidade nega que o posicionamento tenha sido publicado a pedido de Aras.

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), do qual Aras é presidente, e o Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais (CNPG), também divulgaram notas em apoio ao PGR. O CNMP afirmou que Aras “sempre pautou suas atuações pelos parâmetros constitucionais, afastando-se de pressões partidárias ou política”.

O CNPG manifestou solidariedade ao PGR “em face da divulgação de repetidos ataques”. As três notas foram compartilhadas por Aras nas redes sociais. O PGR também tem ido às redes para compartilhar balanços da sua gestão à frente do MPF e republicar elogios feitos à ele na imprensa.

Aras busca se distanciar de Bolsonaro e tenta reforçar rótulo de garantista

Como mostrou a Coluna, apesar das críticas por não ter aberto investigações contra o então presidente Jair Bolsonaro, sobretudo na pandemia, é justamente o ‘bolsonarismo’ de Augusto Aras que tem impulsionado o apoio ao seu nome em setores políticos, inclusive do PT.

Os conterrâneos petistas, Rui Costa e Jaques Wagner, ministro da Casa Civil e líder do governo Lula no Senado, são simpáticos à recondução. Setores mais à esquerda do partido rechaçam completamente a possibilidade. O próprio presidente Lula não descartou, mas está fechado em copas e não revela quem é seu preferido para o cargo.

Nos últimos dias, porém, uma declaração do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, chamou atenção entre os governistas. Numa entrevista à CNN, Lewandowski disse que Aras é respeitado no STF e tem todas as credenciais para permanecer no Ministério Público.

“O doutor Augusto Aras sempre foi muito bem recebido no STF. Ele tem uma enorme acolhida no STF. Atuou sempre com muito equilíbrio e muita sensatez”, complementou.

Em plena campanha para tentar um terceiro mandato de procurador-geral da República, nos últimos dias, Augusto Aras virou alvo de críticas cada vez mais duras dos setores que não concordam com sua recondução ao cargo, principalmente por sua inércia diante de denúncias contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e na suposta omissão durante a pandemia de Covid-19. Mas, em vez de frear sua ambição pela permanência, Aras conseguiu arregimentar mais apoios em torno de seu nome.

Procurador-geral da República, Augusto Aras Foto: Rosinei Coutinho/STF

Fato que chama atenção é uma nota conjunta divulgada nesta sexta-feira (21). O texto é assinado pelos procuradores-gerais de Justiça Militar, Antônio Pereira Duarte; de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, Georges Carlos Fredderico Moreira Seigneur; e do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira.

Na abertura do documento, eles dizem ser incontestável que Aras “vem trabalhando incansavelmente para a construção de um Ministério Público verdadeiramente forte, autônomo e vanguardista”. Também afirmam que ele se pauta “pelo respeito institucional, equilíbrio e elevado espírito público”.

Sem citar nenhum dos atores que questionaram as ações de Aras, os procuradores-gerais rebatem indiretamente as queixas à sua atuação. Afirmam, por exemplo, que ele teve “atuação pronta e responsável no enfrentamento à Covid-19″ e que empreendeu esforços “pra viabilizar avanços notáveis e relevantes em prol da democracia interna e externa”.

Aras pede e associações divulgam nota

Além disso, desde a última terça-feira, outras três associações de procuradores divulgaram notas em apoio ao procurador-geral da República. De acordo com fontes do Ministério Público Federal (MPF) ouvidas pelo Broadcast Político, o pedido teria partido do próprio Aras.

“O fácil discurso que contrapõe ‘mocinhos e bandidos’, ‘vilões ou heróis’, ‘santos ou pecadores’ apenas fortalece a polarização que tantos males trouxe ao ambiente do debate público no Brasil, incentivando alguns extremistas até mesmo a atos efetivos de agressão”, diz a nota da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) divulgada na terça. A entidade nega que o posicionamento tenha sido publicado a pedido de Aras.

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), do qual Aras é presidente, e o Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais (CNPG), também divulgaram notas em apoio ao PGR. O CNMP afirmou que Aras “sempre pautou suas atuações pelos parâmetros constitucionais, afastando-se de pressões partidárias ou política”.

O CNPG manifestou solidariedade ao PGR “em face da divulgação de repetidos ataques”. As três notas foram compartilhadas por Aras nas redes sociais. O PGR também tem ido às redes para compartilhar balanços da sua gestão à frente do MPF e republicar elogios feitos à ele na imprensa.

Aras busca se distanciar de Bolsonaro e tenta reforçar rótulo de garantista

Como mostrou a Coluna, apesar das críticas por não ter aberto investigações contra o então presidente Jair Bolsonaro, sobretudo na pandemia, é justamente o ‘bolsonarismo’ de Augusto Aras que tem impulsionado o apoio ao seu nome em setores políticos, inclusive do PT.

Os conterrâneos petistas, Rui Costa e Jaques Wagner, ministro da Casa Civil e líder do governo Lula no Senado, são simpáticos à recondução. Setores mais à esquerda do partido rechaçam completamente a possibilidade. O próprio presidente Lula não descartou, mas está fechado em copas e não revela quem é seu preferido para o cargo.

Nos últimos dias, porém, uma declaração do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, chamou atenção entre os governistas. Numa entrevista à CNN, Lewandowski disse que Aras é respeitado no STF e tem todas as credenciais para permanecer no Ministério Público.

“O doutor Augusto Aras sempre foi muito bem recebido no STF. Ele tem uma enorme acolhida no STF. Atuou sempre com muito equilíbrio e muita sensatez”, complementou.

Em plena campanha para tentar um terceiro mandato de procurador-geral da República, nos últimos dias, Augusto Aras virou alvo de críticas cada vez mais duras dos setores que não concordam com sua recondução ao cargo, principalmente por sua inércia diante de denúncias contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e na suposta omissão durante a pandemia de Covid-19. Mas, em vez de frear sua ambição pela permanência, Aras conseguiu arregimentar mais apoios em torno de seu nome.

Procurador-geral da República, Augusto Aras Foto: Rosinei Coutinho/STF

Fato que chama atenção é uma nota conjunta divulgada nesta sexta-feira (21). O texto é assinado pelos procuradores-gerais de Justiça Militar, Antônio Pereira Duarte; de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, Georges Carlos Fredderico Moreira Seigneur; e do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira.

Na abertura do documento, eles dizem ser incontestável que Aras “vem trabalhando incansavelmente para a construção de um Ministério Público verdadeiramente forte, autônomo e vanguardista”. Também afirmam que ele se pauta “pelo respeito institucional, equilíbrio e elevado espírito público”.

Sem citar nenhum dos atores que questionaram as ações de Aras, os procuradores-gerais rebatem indiretamente as queixas à sua atuação. Afirmam, por exemplo, que ele teve “atuação pronta e responsável no enfrentamento à Covid-19″ e que empreendeu esforços “pra viabilizar avanços notáveis e relevantes em prol da democracia interna e externa”.

Aras pede e associações divulgam nota

Além disso, desde a última terça-feira, outras três associações de procuradores divulgaram notas em apoio ao procurador-geral da República. De acordo com fontes do Ministério Público Federal (MPF) ouvidas pelo Broadcast Político, o pedido teria partido do próprio Aras.

“O fácil discurso que contrapõe ‘mocinhos e bandidos’, ‘vilões ou heróis’, ‘santos ou pecadores’ apenas fortalece a polarização que tantos males trouxe ao ambiente do debate público no Brasil, incentivando alguns extremistas até mesmo a atos efetivos de agressão”, diz a nota da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) divulgada na terça. A entidade nega que o posicionamento tenha sido publicado a pedido de Aras.

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), do qual Aras é presidente, e o Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais (CNPG), também divulgaram notas em apoio ao PGR. O CNMP afirmou que Aras “sempre pautou suas atuações pelos parâmetros constitucionais, afastando-se de pressões partidárias ou política”.

O CNPG manifestou solidariedade ao PGR “em face da divulgação de repetidos ataques”. As três notas foram compartilhadas por Aras nas redes sociais. O PGR também tem ido às redes para compartilhar balanços da sua gestão à frente do MPF e republicar elogios feitos à ele na imprensa.

Aras busca se distanciar de Bolsonaro e tenta reforçar rótulo de garantista

Como mostrou a Coluna, apesar das críticas por não ter aberto investigações contra o então presidente Jair Bolsonaro, sobretudo na pandemia, é justamente o ‘bolsonarismo’ de Augusto Aras que tem impulsionado o apoio ao seu nome em setores políticos, inclusive do PT.

Os conterrâneos petistas, Rui Costa e Jaques Wagner, ministro da Casa Civil e líder do governo Lula no Senado, são simpáticos à recondução. Setores mais à esquerda do partido rechaçam completamente a possibilidade. O próprio presidente Lula não descartou, mas está fechado em copas e não revela quem é seu preferido para o cargo.

Nos últimos dias, porém, uma declaração do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, chamou atenção entre os governistas. Numa entrevista à CNN, Lewandowski disse que Aras é respeitado no STF e tem todas as credenciais para permanecer no Ministério Público.

“O doutor Augusto Aras sempre foi muito bem recebido no STF. Ele tem uma enorme acolhida no STF. Atuou sempre com muito equilíbrio e muita sensatez”, complementou.

Em plena campanha para tentar um terceiro mandato de procurador-geral da República, nos últimos dias, Augusto Aras virou alvo de críticas cada vez mais duras dos setores que não concordam com sua recondução ao cargo, principalmente por sua inércia diante de denúncias contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e na suposta omissão durante a pandemia de Covid-19. Mas, em vez de frear sua ambição pela permanência, Aras conseguiu arregimentar mais apoios em torno de seu nome.

Procurador-geral da República, Augusto Aras Foto: Rosinei Coutinho/STF

Fato que chama atenção é uma nota conjunta divulgada nesta sexta-feira (21). O texto é assinado pelos procuradores-gerais de Justiça Militar, Antônio Pereira Duarte; de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, Georges Carlos Fredderico Moreira Seigneur; e do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira.

Na abertura do documento, eles dizem ser incontestável que Aras “vem trabalhando incansavelmente para a construção de um Ministério Público verdadeiramente forte, autônomo e vanguardista”. Também afirmam que ele se pauta “pelo respeito institucional, equilíbrio e elevado espírito público”.

Sem citar nenhum dos atores que questionaram as ações de Aras, os procuradores-gerais rebatem indiretamente as queixas à sua atuação. Afirmam, por exemplo, que ele teve “atuação pronta e responsável no enfrentamento à Covid-19″ e que empreendeu esforços “pra viabilizar avanços notáveis e relevantes em prol da democracia interna e externa”.

Aras pede e associações divulgam nota

Além disso, desde a última terça-feira, outras três associações de procuradores divulgaram notas em apoio ao procurador-geral da República. De acordo com fontes do Ministério Público Federal (MPF) ouvidas pelo Broadcast Político, o pedido teria partido do próprio Aras.

“O fácil discurso que contrapõe ‘mocinhos e bandidos’, ‘vilões ou heróis’, ‘santos ou pecadores’ apenas fortalece a polarização que tantos males trouxe ao ambiente do debate público no Brasil, incentivando alguns extremistas até mesmo a atos efetivos de agressão”, diz a nota da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) divulgada na terça. A entidade nega que o posicionamento tenha sido publicado a pedido de Aras.

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), do qual Aras é presidente, e o Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais (CNPG), também divulgaram notas em apoio ao PGR. O CNMP afirmou que Aras “sempre pautou suas atuações pelos parâmetros constitucionais, afastando-se de pressões partidárias ou política”.

O CNPG manifestou solidariedade ao PGR “em face da divulgação de repetidos ataques”. As três notas foram compartilhadas por Aras nas redes sociais. O PGR também tem ido às redes para compartilhar balanços da sua gestão à frente do MPF e republicar elogios feitos à ele na imprensa.

Aras busca se distanciar de Bolsonaro e tenta reforçar rótulo de garantista

Como mostrou a Coluna, apesar das críticas por não ter aberto investigações contra o então presidente Jair Bolsonaro, sobretudo na pandemia, é justamente o ‘bolsonarismo’ de Augusto Aras que tem impulsionado o apoio ao seu nome em setores políticos, inclusive do PT.

Os conterrâneos petistas, Rui Costa e Jaques Wagner, ministro da Casa Civil e líder do governo Lula no Senado, são simpáticos à recondução. Setores mais à esquerda do partido rechaçam completamente a possibilidade. O próprio presidente Lula não descartou, mas está fechado em copas e não revela quem é seu preferido para o cargo.

Nos últimos dias, porém, uma declaração do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, chamou atenção entre os governistas. Numa entrevista à CNN, Lewandowski disse que Aras é respeitado no STF e tem todas as credenciais para permanecer no Ministério Público.

“O doutor Augusto Aras sempre foi muito bem recebido no STF. Ele tem uma enorme acolhida no STF. Atuou sempre com muito equilíbrio e muita sensatez”, complementou.

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