Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer

PSB resiste à pressão de Lula, fortalece Tabata e delimita distância segura de Boulos; veja bastidor


Partido liberou seus filiados a votarem em quem quiser em São Paulo, apesar de recomendar voto no psolista; a deputada tem conseguido transitar mais ao centro e não está disposta a perder esse ativo

Por Roseann Kennedy
Atualização:

O PSB resistiu à pressão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e decidiu manter uma “distância segura” da candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) à Prefeitura de São Paulo. Em reunião da executiva nacional nesta quinta-feira, 17, o partido acompanhou o diretório municipal paulistano, presidido pela deputada federal Tabata Amaral, e liberou os filiados a votarem “de acordo com sua consciência e compreensão política”, apesar de recomendar o voto no psolista.

Nos bastidores, segundo apurou a Coluna do Estadão, a avaliação foi de que a sigla precisa trilhar o próprio caminho, dar mais musculatura política a Tabata e “não contaminar” sua imagem com a agenda liderada por Boulos. A ex-candidata do PSB e seu namorado, o prefeito do Recife, João Campos, rejeitaram pedidos de Lula para entrarem na campanha do PSOL. Deixaram claro que não participarão de atos públicos, tampouco gravarão vídeos de apoio. O PSB nacional os apoiou.

Nos últimos dias, Tabata articulou pessoalmente com a executiva nacional para que sua decisão fosse endossada, deixando claro que “não acredita no projeto de Boulos”. Logo após o resultado do primeiro turno, ela declarou voto ao candidato do PSOL contra o prefeito Ricardo Nunes (MDB), que tenta a reeleição. Mas ressaltou: “Não vou desfazer quem eu sou e no que eu acredito. Vocês não vão me ver integrando nenhum governo. Independente de qual seja o governo eleito”, declarou.

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Boulos tentou alguns acenos. De olho nos votos de Tabata, prometeu incorporar três propostas da deputada em seu programa de governo. Mas, sem sucesso.

Há uma leitura interna entre integrantes do PSB de que Boulos, o PT e o PSOL sairão “muito derrotados” das urnas. Talvez, dizem alguns, até com menos votos do que o psolista conseguiu na campanha de 2020. No entanto, não é a perspectiva de derrota nas urnas que provocam o afastamento, mas o fato de não querer ter a imagem de Tabata poluída pela pauta psolista. A deputada tem conseguido transitar mais ao centro e não está disposta a perder esse ativo.

Apenas o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, e o ministro Márcio França (Empreendedorismo), farão agenda solicitada por Lula para reforçar a campanha de Guilherme Boulos, em dois atos públicos em São Paulo.

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TQ SvÉO PAULO 06.10.2024 NACIONAL TABATA AMARAL ELEIvávïES 2024 Pronunciamento da candidata Tabata Amaral apv=s eleivßv£o. FOTO Tiago Queiroz Foto: Tiago Queiroz/Estadao

O PSB resistiu à pressão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e decidiu manter uma “distância segura” da candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) à Prefeitura de São Paulo. Em reunião da executiva nacional nesta quinta-feira, 17, o partido acompanhou o diretório municipal paulistano, presidido pela deputada federal Tabata Amaral, e liberou os filiados a votarem “de acordo com sua consciência e compreensão política”, apesar de recomendar o voto no psolista.

Nos bastidores, segundo apurou a Coluna do Estadão, a avaliação foi de que a sigla precisa trilhar o próprio caminho, dar mais musculatura política a Tabata e “não contaminar” sua imagem com a agenda liderada por Boulos. A ex-candidata do PSB e seu namorado, o prefeito do Recife, João Campos, rejeitaram pedidos de Lula para entrarem na campanha do PSOL. Deixaram claro que não participarão de atos públicos, tampouco gravarão vídeos de apoio. O PSB nacional os apoiou.

Nos últimos dias, Tabata articulou pessoalmente com a executiva nacional para que sua decisão fosse endossada, deixando claro que “não acredita no projeto de Boulos”. Logo após o resultado do primeiro turno, ela declarou voto ao candidato do PSOL contra o prefeito Ricardo Nunes (MDB), que tenta a reeleição. Mas ressaltou: “Não vou desfazer quem eu sou e no que eu acredito. Vocês não vão me ver integrando nenhum governo. Independente de qual seja o governo eleito”, declarou.

Boulos tentou alguns acenos. De olho nos votos de Tabata, prometeu incorporar três propostas da deputada em seu programa de governo. Mas, sem sucesso.

Há uma leitura interna entre integrantes do PSB de que Boulos, o PT e o PSOL sairão “muito derrotados” das urnas. Talvez, dizem alguns, até com menos votos do que o psolista conseguiu na campanha de 2020. No entanto, não é a perspectiva de derrota nas urnas que provocam o afastamento, mas o fato de não querer ter a imagem de Tabata poluída pela pauta psolista. A deputada tem conseguido transitar mais ao centro e não está disposta a perder esse ativo.

Apenas o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, e o ministro Márcio França (Empreendedorismo), farão agenda solicitada por Lula para reforçar a campanha de Guilherme Boulos, em dois atos públicos em São Paulo.

TQ SvÉO PAULO 06.10.2024 NACIONAL TABATA AMARAL ELEIvávïES 2024 Pronunciamento da candidata Tabata Amaral apv=s eleivßv£o. FOTO Tiago Queiroz Foto: Tiago Queiroz/Estadao

O PSB resistiu à pressão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e decidiu manter uma “distância segura” da candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) à Prefeitura de São Paulo. Em reunião da executiva nacional nesta quinta-feira, 17, o partido acompanhou o diretório municipal paulistano, presidido pela deputada federal Tabata Amaral, e liberou os filiados a votarem “de acordo com sua consciência e compreensão política”, apesar de recomendar o voto no psolista.

Nos bastidores, segundo apurou a Coluna do Estadão, a avaliação foi de que a sigla precisa trilhar o próprio caminho, dar mais musculatura política a Tabata e “não contaminar” sua imagem com a agenda liderada por Boulos. A ex-candidata do PSB e seu namorado, o prefeito do Recife, João Campos, rejeitaram pedidos de Lula para entrarem na campanha do PSOL. Deixaram claro que não participarão de atos públicos, tampouco gravarão vídeos de apoio. O PSB nacional os apoiou.

Nos últimos dias, Tabata articulou pessoalmente com a executiva nacional para que sua decisão fosse endossada, deixando claro que “não acredita no projeto de Boulos”. Logo após o resultado do primeiro turno, ela declarou voto ao candidato do PSOL contra o prefeito Ricardo Nunes (MDB), que tenta a reeleição. Mas ressaltou: “Não vou desfazer quem eu sou e no que eu acredito. Vocês não vão me ver integrando nenhum governo. Independente de qual seja o governo eleito”, declarou.

Boulos tentou alguns acenos. De olho nos votos de Tabata, prometeu incorporar três propostas da deputada em seu programa de governo. Mas, sem sucesso.

Há uma leitura interna entre integrantes do PSB de que Boulos, o PT e o PSOL sairão “muito derrotados” das urnas. Talvez, dizem alguns, até com menos votos do que o psolista conseguiu na campanha de 2020. No entanto, não é a perspectiva de derrota nas urnas que provocam o afastamento, mas o fato de não querer ter a imagem de Tabata poluída pela pauta psolista. A deputada tem conseguido transitar mais ao centro e não está disposta a perder esse ativo.

Apenas o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, e o ministro Márcio França (Empreendedorismo), farão agenda solicitada por Lula para reforçar a campanha de Guilherme Boulos, em dois atos públicos em São Paulo.

TQ SvÉO PAULO 06.10.2024 NACIONAL TABATA AMARAL ELEIvávïES 2024 Pronunciamento da candidata Tabata Amaral apv=s eleivßv£o. FOTO Tiago Queiroz Foto: Tiago Queiroz/Estadao

O PSB resistiu à pressão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e decidiu manter uma “distância segura” da candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) à Prefeitura de São Paulo. Em reunião da executiva nacional nesta quinta-feira, 17, o partido acompanhou o diretório municipal paulistano, presidido pela deputada federal Tabata Amaral, e liberou os filiados a votarem “de acordo com sua consciência e compreensão política”, apesar de recomendar o voto no psolista.

Nos bastidores, segundo apurou a Coluna do Estadão, a avaliação foi de que a sigla precisa trilhar o próprio caminho, dar mais musculatura política a Tabata e “não contaminar” sua imagem com a agenda liderada por Boulos. A ex-candidata do PSB e seu namorado, o prefeito do Recife, João Campos, rejeitaram pedidos de Lula para entrarem na campanha do PSOL. Deixaram claro que não participarão de atos públicos, tampouco gravarão vídeos de apoio. O PSB nacional os apoiou.

Nos últimos dias, Tabata articulou pessoalmente com a executiva nacional para que sua decisão fosse endossada, deixando claro que “não acredita no projeto de Boulos”. Logo após o resultado do primeiro turno, ela declarou voto ao candidato do PSOL contra o prefeito Ricardo Nunes (MDB), que tenta a reeleição. Mas ressaltou: “Não vou desfazer quem eu sou e no que eu acredito. Vocês não vão me ver integrando nenhum governo. Independente de qual seja o governo eleito”, declarou.

Boulos tentou alguns acenos. De olho nos votos de Tabata, prometeu incorporar três propostas da deputada em seu programa de governo. Mas, sem sucesso.

Há uma leitura interna entre integrantes do PSB de que Boulos, o PT e o PSOL sairão “muito derrotados” das urnas. Talvez, dizem alguns, até com menos votos do que o psolista conseguiu na campanha de 2020. No entanto, não é a perspectiva de derrota nas urnas que provocam o afastamento, mas o fato de não querer ter a imagem de Tabata poluída pela pauta psolista. A deputada tem conseguido transitar mais ao centro e não está disposta a perder esse ativo.

Apenas o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, e o ministro Márcio França (Empreendedorismo), farão agenda solicitada por Lula para reforçar a campanha de Guilherme Boulos, em dois atos públicos em São Paulo.

TQ SvÉO PAULO 06.10.2024 NACIONAL TABATA AMARAL ELEIvávïES 2024 Pronunciamento da candidata Tabata Amaral apv=s eleivßv£o. FOTO Tiago Queiroz Foto: Tiago Queiroz/Estadao

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