Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Eduardo Barretto e Iander Porcella

PSDB diz que desfiliação de Aloysio Nunes é coerente: ‘assumiu cargo no governo Lula’


Tucanos tentam se firmar como ‘oposição não-bolsonarista’ ao PT; nos bastidores, porém, lideranças se sentiram traídas pelo ex-ministro

Por Eduardo Gayer

O PSDB reagiu ao pedido de desfiliação do ex-ministro Aloysio Nunes, quadro histórico que anunciou sua saída nesta quinta-feira, 13 — data em que o partido lançou o apresentador José Luiz Datena pré-candidato a prefeito de São Paulo. Nota oficial assinada pelo presidente do PSDB, Marconi Perillo, antecipada à Coluna do Estadão, diz que Aloysio foi “coerente” após ter aceitado o convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para comandar o escritório da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) em Bruxelas.

Sem explicitar as razões, Aloysio Nunes enviou um ofício ao presidente municipal do PSDB-SP, José Aníbal, comunicando a desfiliação. O pano de fundo são os embates entre o ex-senador e a cúpula tucana sobre os rumos do partido. Para Aloysio, o PSDB não deveria lançar candidatura própria em São Paulo, mas apoiar a reeleição de Ricardo Nunes (MDB), apesar da aproximação do prefeito com o bolsonarismo, força política rejeitada pelo ex-senador. Nunes foi vice de Bruno Covas (PSDB), e assumiu o cargo após a morte do prefeito em 2021.

“O PSDB respeita a história de Aloysio Nunes Ferreira. Compreendemos que ele tenha compromisso com a candidatura do prefeito Ricardo Nunes, a quem ele serviu como presidente da SP Negócios, e entendemos que ele está sendo coerente ao deixar o partido após assumir um cargo do governo Lula em Bruxelas sabendo que o PSDB é oposição ao governo. Manteremos sempre uma relação amistosa, pacífica e de grande respeito político”, diz a nota assinada por Perillo.

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O ex-senador Aloysio Nunes.  Foto: Dida Sampaio/Estadão

Nos bastidores, porém, o tom é outro. A cúpula do PSDB viu a desfiliação de Aloysio como uma “traição” por ter sido anunciada no exato dia em que Datena foi lançado pré-candidato. Ou seja, a saída era esperada, mas o timing desagradou.

Tucanos lembraram em conversas reservadas que o PSDB não expulsou o ex-senador quando ele aceitou o convite do presidente Lula para comandar a Apex em Bruxelas.

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Em 2014, Aloysio Nunes foi candidato a vice-presidente na chapa de Aécio Neves, que é uma das principais lideranças da sigla e um dos fiadores da candidatura própria em São Paulo.

O PSDB reagiu ao pedido de desfiliação do ex-ministro Aloysio Nunes, quadro histórico que anunciou sua saída nesta quinta-feira, 13 — data em que o partido lançou o apresentador José Luiz Datena pré-candidato a prefeito de São Paulo. Nota oficial assinada pelo presidente do PSDB, Marconi Perillo, antecipada à Coluna do Estadão, diz que Aloysio foi “coerente” após ter aceitado o convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para comandar o escritório da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) em Bruxelas.

Sem explicitar as razões, Aloysio Nunes enviou um ofício ao presidente municipal do PSDB-SP, José Aníbal, comunicando a desfiliação. O pano de fundo são os embates entre o ex-senador e a cúpula tucana sobre os rumos do partido. Para Aloysio, o PSDB não deveria lançar candidatura própria em São Paulo, mas apoiar a reeleição de Ricardo Nunes (MDB), apesar da aproximação do prefeito com o bolsonarismo, força política rejeitada pelo ex-senador. Nunes foi vice de Bruno Covas (PSDB), e assumiu o cargo após a morte do prefeito em 2021.

“O PSDB respeita a história de Aloysio Nunes Ferreira. Compreendemos que ele tenha compromisso com a candidatura do prefeito Ricardo Nunes, a quem ele serviu como presidente da SP Negócios, e entendemos que ele está sendo coerente ao deixar o partido após assumir um cargo do governo Lula em Bruxelas sabendo que o PSDB é oposição ao governo. Manteremos sempre uma relação amistosa, pacífica e de grande respeito político”, diz a nota assinada por Perillo.

O ex-senador Aloysio Nunes.  Foto: Dida Sampaio/Estadão

Nos bastidores, porém, o tom é outro. A cúpula do PSDB viu a desfiliação de Aloysio como uma “traição” por ter sido anunciada no exato dia em que Datena foi lançado pré-candidato. Ou seja, a saída era esperada, mas o timing desagradou.

Tucanos lembraram em conversas reservadas que o PSDB não expulsou o ex-senador quando ele aceitou o convite do presidente Lula para comandar a Apex em Bruxelas.

Em 2014, Aloysio Nunes foi candidato a vice-presidente na chapa de Aécio Neves, que é uma das principais lideranças da sigla e um dos fiadores da candidatura própria em São Paulo.

O PSDB reagiu ao pedido de desfiliação do ex-ministro Aloysio Nunes, quadro histórico que anunciou sua saída nesta quinta-feira, 13 — data em que o partido lançou o apresentador José Luiz Datena pré-candidato a prefeito de São Paulo. Nota oficial assinada pelo presidente do PSDB, Marconi Perillo, antecipada à Coluna do Estadão, diz que Aloysio foi “coerente” após ter aceitado o convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para comandar o escritório da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) em Bruxelas.

Sem explicitar as razões, Aloysio Nunes enviou um ofício ao presidente municipal do PSDB-SP, José Aníbal, comunicando a desfiliação. O pano de fundo são os embates entre o ex-senador e a cúpula tucana sobre os rumos do partido. Para Aloysio, o PSDB não deveria lançar candidatura própria em São Paulo, mas apoiar a reeleição de Ricardo Nunes (MDB), apesar da aproximação do prefeito com o bolsonarismo, força política rejeitada pelo ex-senador. Nunes foi vice de Bruno Covas (PSDB), e assumiu o cargo após a morte do prefeito em 2021.

“O PSDB respeita a história de Aloysio Nunes Ferreira. Compreendemos que ele tenha compromisso com a candidatura do prefeito Ricardo Nunes, a quem ele serviu como presidente da SP Negócios, e entendemos que ele está sendo coerente ao deixar o partido após assumir um cargo do governo Lula em Bruxelas sabendo que o PSDB é oposição ao governo. Manteremos sempre uma relação amistosa, pacífica e de grande respeito político”, diz a nota assinada por Perillo.

O ex-senador Aloysio Nunes.  Foto: Dida Sampaio/Estadão

Nos bastidores, porém, o tom é outro. A cúpula do PSDB viu a desfiliação de Aloysio como uma “traição” por ter sido anunciada no exato dia em que Datena foi lançado pré-candidato. Ou seja, a saída era esperada, mas o timing desagradou.

Tucanos lembraram em conversas reservadas que o PSDB não expulsou o ex-senador quando ele aceitou o convite do presidente Lula para comandar a Apex em Bruxelas.

Em 2014, Aloysio Nunes foi candidato a vice-presidente na chapa de Aécio Neves, que é uma das principais lideranças da sigla e um dos fiadores da candidatura própria em São Paulo.

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