Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer e Augusto Tenório

PSDB encolhe mais, perde liderança no Senado e pode ficar com só um senador


Tucanos perderão cargos e até o privilegiado gabinete do líder Izalci Lucas, que para manter a estrutura tentou filiar Marcos do Val

Por Augusto Tenório
Atualização:

O PSDB perde nesta sexta, 22, o direito a ter liderança no Senado e, com isso, cargos adicionais e até mesmo o privilegiado gabinete ocupado pela sigla, que fica no salão azul da Casa. É mais um sinal da extensão da crise vivida pelo partido nos últimos anos. Para completar o drama, a legenda pode ficar com apenas um senador, visto que o líder Izalci Lucas (DF) avalia trocar de partido.

Liderança do PSDB no Senado Foto: Augusto Tenório

No Congresso, o gabinete da liderança do PSDB é comparado ao “Lago Sul de Brasília”, numa referência ao bairro mais nobre da capital do País. Ele fica num local privilegiado, próximo à sala da presidência do Senado e também ao plenário.

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Para ter cargo de líder o partido precisa possuir uma bancada com no mínimo 3 senadores. Mas, desde a saída do senador Alessandro Vieira (SE), que foi para o MDB em junho, o partido não conseguiu recompor o quadro e hoje só tem dois representantes na Casa. Além de Izalci Lucas, tem o senador Plínio Valério (AM).

O senador Izalci Lucas (DF), líder do PSDB na Casa. Foto: Foto: Pedro França/Agência Senado

Izalci Lucas ainda correu, sem sucesso, para tentar atrair um novo nome até esta sexta. Chegou a anunciar a filiação de Marcos do Val (ES), mas a cúpula do PSDB barrou a adesão do senador, que acumula uma série de polêmicas envolvendo um suposto plano para grampear o ministro do STF, Alexandre de Moraes. O parlamentar foi alvo de uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal.

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Segundo interlocutores, Izalci agora vai observar com atenção a situação do Podemos e do União Brasil. A preocupação dele é com a estrutura de cargos adicionais, aos quais tinha direito por causa da sua posição de liderança.

Encolhimento

O PSDB, vale lembrar, já teve um presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 2003. O partido também chegou a ter uma bancada de 23 senadores na 51ª Legislatura, entre 1999 e 2003.

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Na eleição de 2022, o PSDB não conseguiu nem ter candidato próprio à Presidência da República e ainda perdeu o comando do governo de São Paulo, depois de 28 anos consecutivos ocupando o Palácio dos Bandeirantes. Enquanto isso, a bancada de senadores encolheu de seis para três, entre a legislatura passada e atual.

Na crise mais recente, juíza da 13ª Vara Cível de Brasília declarou a nulidade da segunda prorrogação da Comissão Executiva Nacional que reconduziu o ex-presidente do PSDB, Bruno Araújo, ao comando do partido de 01.06.22 a 01.06.23 e também a “nulidade dos atos posteriores por ela realizados, inclusive a Comissão Executiva Nacional Provisória”. Mas não há nenhuma menção a afastar os atuais membros.

O PSDB, como mostrou a Coluna, decidiu manter Leite. Agora, o governador do Rio Grande do Sul e o deputado federal Aécio Neves (MG) operam nos bastidores para evitar um racha na convenção do partido que vai escolher sua nova executiva nacional.

O PSDB perde nesta sexta, 22, o direito a ter liderança no Senado e, com isso, cargos adicionais e até mesmo o privilegiado gabinete ocupado pela sigla, que fica no salão azul da Casa. É mais um sinal da extensão da crise vivida pelo partido nos últimos anos. Para completar o drama, a legenda pode ficar com apenas um senador, visto que o líder Izalci Lucas (DF) avalia trocar de partido.

Liderança do PSDB no Senado Foto: Augusto Tenório

No Congresso, o gabinete da liderança do PSDB é comparado ao “Lago Sul de Brasília”, numa referência ao bairro mais nobre da capital do País. Ele fica num local privilegiado, próximo à sala da presidência do Senado e também ao plenário.

Para ter cargo de líder o partido precisa possuir uma bancada com no mínimo 3 senadores. Mas, desde a saída do senador Alessandro Vieira (SE), que foi para o MDB em junho, o partido não conseguiu recompor o quadro e hoje só tem dois representantes na Casa. Além de Izalci Lucas, tem o senador Plínio Valério (AM).

O senador Izalci Lucas (DF), líder do PSDB na Casa. Foto: Foto: Pedro França/Agência Senado

Izalci Lucas ainda correu, sem sucesso, para tentar atrair um novo nome até esta sexta. Chegou a anunciar a filiação de Marcos do Val (ES), mas a cúpula do PSDB barrou a adesão do senador, que acumula uma série de polêmicas envolvendo um suposto plano para grampear o ministro do STF, Alexandre de Moraes. O parlamentar foi alvo de uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal.

Segundo interlocutores, Izalci agora vai observar com atenção a situação do Podemos e do União Brasil. A preocupação dele é com a estrutura de cargos adicionais, aos quais tinha direito por causa da sua posição de liderança.

Encolhimento

O PSDB, vale lembrar, já teve um presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 2003. O partido também chegou a ter uma bancada de 23 senadores na 51ª Legislatura, entre 1999 e 2003.

Na eleição de 2022, o PSDB não conseguiu nem ter candidato próprio à Presidência da República e ainda perdeu o comando do governo de São Paulo, depois de 28 anos consecutivos ocupando o Palácio dos Bandeirantes. Enquanto isso, a bancada de senadores encolheu de seis para três, entre a legislatura passada e atual.

Na crise mais recente, juíza da 13ª Vara Cível de Brasília declarou a nulidade da segunda prorrogação da Comissão Executiva Nacional que reconduziu o ex-presidente do PSDB, Bruno Araújo, ao comando do partido de 01.06.22 a 01.06.23 e também a “nulidade dos atos posteriores por ela realizados, inclusive a Comissão Executiva Nacional Provisória”. Mas não há nenhuma menção a afastar os atuais membros.

O PSDB, como mostrou a Coluna, decidiu manter Leite. Agora, o governador do Rio Grande do Sul e o deputado federal Aécio Neves (MG) operam nos bastidores para evitar um racha na convenção do partido que vai escolher sua nova executiva nacional.

O PSDB perde nesta sexta, 22, o direito a ter liderança no Senado e, com isso, cargos adicionais e até mesmo o privilegiado gabinete ocupado pela sigla, que fica no salão azul da Casa. É mais um sinal da extensão da crise vivida pelo partido nos últimos anos. Para completar o drama, a legenda pode ficar com apenas um senador, visto que o líder Izalci Lucas (DF) avalia trocar de partido.

Liderança do PSDB no Senado Foto: Augusto Tenório

No Congresso, o gabinete da liderança do PSDB é comparado ao “Lago Sul de Brasília”, numa referência ao bairro mais nobre da capital do País. Ele fica num local privilegiado, próximo à sala da presidência do Senado e também ao plenário.

Para ter cargo de líder o partido precisa possuir uma bancada com no mínimo 3 senadores. Mas, desde a saída do senador Alessandro Vieira (SE), que foi para o MDB em junho, o partido não conseguiu recompor o quadro e hoje só tem dois representantes na Casa. Além de Izalci Lucas, tem o senador Plínio Valério (AM).

O senador Izalci Lucas (DF), líder do PSDB na Casa. Foto: Foto: Pedro França/Agência Senado

Izalci Lucas ainda correu, sem sucesso, para tentar atrair um novo nome até esta sexta. Chegou a anunciar a filiação de Marcos do Val (ES), mas a cúpula do PSDB barrou a adesão do senador, que acumula uma série de polêmicas envolvendo um suposto plano para grampear o ministro do STF, Alexandre de Moraes. O parlamentar foi alvo de uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal.

Segundo interlocutores, Izalci agora vai observar com atenção a situação do Podemos e do União Brasil. A preocupação dele é com a estrutura de cargos adicionais, aos quais tinha direito por causa da sua posição de liderança.

Encolhimento

O PSDB, vale lembrar, já teve um presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 2003. O partido também chegou a ter uma bancada de 23 senadores na 51ª Legislatura, entre 1999 e 2003.

Na eleição de 2022, o PSDB não conseguiu nem ter candidato próprio à Presidência da República e ainda perdeu o comando do governo de São Paulo, depois de 28 anos consecutivos ocupando o Palácio dos Bandeirantes. Enquanto isso, a bancada de senadores encolheu de seis para três, entre a legislatura passada e atual.

Na crise mais recente, juíza da 13ª Vara Cível de Brasília declarou a nulidade da segunda prorrogação da Comissão Executiva Nacional que reconduziu o ex-presidente do PSDB, Bruno Araújo, ao comando do partido de 01.06.22 a 01.06.23 e também a “nulidade dos atos posteriores por ela realizados, inclusive a Comissão Executiva Nacional Provisória”. Mas não há nenhuma menção a afastar os atuais membros.

O PSDB, como mostrou a Coluna, decidiu manter Leite. Agora, o governador do Rio Grande do Sul e o deputado federal Aécio Neves (MG) operam nos bastidores para evitar um racha na convenção do partido que vai escolher sua nova executiva nacional.

O PSDB perde nesta sexta, 22, o direito a ter liderança no Senado e, com isso, cargos adicionais e até mesmo o privilegiado gabinete ocupado pela sigla, que fica no salão azul da Casa. É mais um sinal da extensão da crise vivida pelo partido nos últimos anos. Para completar o drama, a legenda pode ficar com apenas um senador, visto que o líder Izalci Lucas (DF) avalia trocar de partido.

Liderança do PSDB no Senado Foto: Augusto Tenório

No Congresso, o gabinete da liderança do PSDB é comparado ao “Lago Sul de Brasília”, numa referência ao bairro mais nobre da capital do País. Ele fica num local privilegiado, próximo à sala da presidência do Senado e também ao plenário.

Para ter cargo de líder o partido precisa possuir uma bancada com no mínimo 3 senadores. Mas, desde a saída do senador Alessandro Vieira (SE), que foi para o MDB em junho, o partido não conseguiu recompor o quadro e hoje só tem dois representantes na Casa. Além de Izalci Lucas, tem o senador Plínio Valério (AM).

O senador Izalci Lucas (DF), líder do PSDB na Casa. Foto: Foto: Pedro França/Agência Senado

Izalci Lucas ainda correu, sem sucesso, para tentar atrair um novo nome até esta sexta. Chegou a anunciar a filiação de Marcos do Val (ES), mas a cúpula do PSDB barrou a adesão do senador, que acumula uma série de polêmicas envolvendo um suposto plano para grampear o ministro do STF, Alexandre de Moraes. O parlamentar foi alvo de uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal.

Segundo interlocutores, Izalci agora vai observar com atenção a situação do Podemos e do União Brasil. A preocupação dele é com a estrutura de cargos adicionais, aos quais tinha direito por causa da sua posição de liderança.

Encolhimento

O PSDB, vale lembrar, já teve um presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 2003. O partido também chegou a ter uma bancada de 23 senadores na 51ª Legislatura, entre 1999 e 2003.

Na eleição de 2022, o PSDB não conseguiu nem ter candidato próprio à Presidência da República e ainda perdeu o comando do governo de São Paulo, depois de 28 anos consecutivos ocupando o Palácio dos Bandeirantes. Enquanto isso, a bancada de senadores encolheu de seis para três, entre a legislatura passada e atual.

Na crise mais recente, juíza da 13ª Vara Cível de Brasília declarou a nulidade da segunda prorrogação da Comissão Executiva Nacional que reconduziu o ex-presidente do PSDB, Bruno Araújo, ao comando do partido de 01.06.22 a 01.06.23 e também a “nulidade dos atos posteriores por ela realizados, inclusive a Comissão Executiva Nacional Provisória”. Mas não há nenhuma menção a afastar os atuais membros.

O PSDB, como mostrou a Coluna, decidiu manter Leite. Agora, o governador do Rio Grande do Sul e o deputado federal Aécio Neves (MG) operam nos bastidores para evitar um racha na convenção do partido que vai escolher sua nova executiva nacional.

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