Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer e Augusto Tenório

PT de Minas se irrita com influência de Silveira no governo, e Mercadante vira ‘vacina’ para Lula


Lideranças do partido lembram que ministro de Minas e Energia quase foi líder de Jair Bolsonaro no Senado e não apoia Rogério Correia em Belo Horizonte

Por Eduardo Gayer
Atualização:

Lideranças do PT de Minas Gerais estão irritadas com a crescente influência do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), no governo Lula. Na avaliação desses interlocutores, o ex-senador mineiro conquistou uma força “desproporcional”: é presidente do PSD-MG, recebeu afagos de Jair Bolsonaro no passado e não apoia o PT em Belo Horizonte, mas tem respaldo político para incentivar a fritura do presidente da Petrobras, o petista Jean Paul Prates.

Nessa briga por espaço, a eventual transferência do petista Aloizio Mercadante do BNDES para a Petrobras torna-se uma “vacina” para Lula. O presidente encerraria o duelo entre Silveira e Prates em favor do mineiro, sem, contudo, indicar um aliado do ministro para o cargo. Conseguiria, assim, frear parte de sua influência e estancar a intriga interna do PT.

Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta (PT) Foto: FOTO: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
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Em conversas reservadas, petistas mineiros lembram que Silveira foi cotado para ser líder de Jair Bolsonaro no Senado. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, chegou a confirmar a escolha, que não se concretizou. Em 2022, o ministro de Minas e Energia foi o candidato de Lula ao Senado em Minas, e se aproximou do presidente e da primeira-dama Janja.

O cenário eleitoral em Belo Horizonte também é lembrado pelos petistas. O PSD lançará o prefeito Fuad Noman à reeleição, enquanto o PT mantém a pré-candidatura do deputado federal Rogério Correia, como antecipou a Coluna do Estadão.

No entorno de Silveira, porém, o diagnóstico para a “ciumeira” é o fato de o ministro ter se tornado o articulador político de Lula em Minas. No aceno ao presidente, o PSD apoiará o PT em três grandes cidades do Estados nestas eleições municipais: Uberlândia, Contagem, Teófilo Otoni e Juiz de Fora, fisgando setores do partido. Conversas avançam em Montes Claros. É a contrapartida que o presidente ganha ao dar espaço a Silveira.

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Em 2022, o ministro coordenou a campanha presidencial do PT no Estado. Ele foi derrotado na corrida ao Senado, mas ganhou o Ministério de Minas e Energia para comandar. Para 2026, a função deve se repetir: o chefe do MME monta desde já o palanque de centro-esquerda para a reeleição de Lula em solo mineiro, com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), candidato a governador.

Como mostrou o Estadão, o embate entre Alexandre Silveira e Jean Paul Prates chegou a um ponto de ebulição esta semana. Mas essa não é uma briga que começou agora. Na verdade, Silveira e Prates vêm divergindo praticamente desde a montagem do governo.

Lideranças do PT de Minas Gerais estão irritadas com a crescente influência do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), no governo Lula. Na avaliação desses interlocutores, o ex-senador mineiro conquistou uma força “desproporcional”: é presidente do PSD-MG, recebeu afagos de Jair Bolsonaro no passado e não apoia o PT em Belo Horizonte, mas tem respaldo político para incentivar a fritura do presidente da Petrobras, o petista Jean Paul Prates.

Nessa briga por espaço, a eventual transferência do petista Aloizio Mercadante do BNDES para a Petrobras torna-se uma “vacina” para Lula. O presidente encerraria o duelo entre Silveira e Prates em favor do mineiro, sem, contudo, indicar um aliado do ministro para o cargo. Conseguiria, assim, frear parte de sua influência e estancar a intriga interna do PT.

Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta (PT) Foto: FOTO: WILTON JUNIOR/ESTADÃO

Em conversas reservadas, petistas mineiros lembram que Silveira foi cotado para ser líder de Jair Bolsonaro no Senado. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, chegou a confirmar a escolha, que não se concretizou. Em 2022, o ministro de Minas e Energia foi o candidato de Lula ao Senado em Minas, e se aproximou do presidente e da primeira-dama Janja.

O cenário eleitoral em Belo Horizonte também é lembrado pelos petistas. O PSD lançará o prefeito Fuad Noman à reeleição, enquanto o PT mantém a pré-candidatura do deputado federal Rogério Correia, como antecipou a Coluna do Estadão.

No entorno de Silveira, porém, o diagnóstico para a “ciumeira” é o fato de o ministro ter se tornado o articulador político de Lula em Minas. No aceno ao presidente, o PSD apoiará o PT em três grandes cidades do Estados nestas eleições municipais: Uberlândia, Contagem, Teófilo Otoni e Juiz de Fora, fisgando setores do partido. Conversas avançam em Montes Claros. É a contrapartida que o presidente ganha ao dar espaço a Silveira.

Em 2022, o ministro coordenou a campanha presidencial do PT no Estado. Ele foi derrotado na corrida ao Senado, mas ganhou o Ministério de Minas e Energia para comandar. Para 2026, a função deve se repetir: o chefe do MME monta desde já o palanque de centro-esquerda para a reeleição de Lula em solo mineiro, com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), candidato a governador.

Como mostrou o Estadão, o embate entre Alexandre Silveira e Jean Paul Prates chegou a um ponto de ebulição esta semana. Mas essa não é uma briga que começou agora. Na verdade, Silveira e Prates vêm divergindo praticamente desde a montagem do governo.

Lideranças do PT de Minas Gerais estão irritadas com a crescente influência do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), no governo Lula. Na avaliação desses interlocutores, o ex-senador mineiro conquistou uma força “desproporcional”: é presidente do PSD-MG, recebeu afagos de Jair Bolsonaro no passado e não apoia o PT em Belo Horizonte, mas tem respaldo político para incentivar a fritura do presidente da Petrobras, o petista Jean Paul Prates.

Nessa briga por espaço, a eventual transferência do petista Aloizio Mercadante do BNDES para a Petrobras torna-se uma “vacina” para Lula. O presidente encerraria o duelo entre Silveira e Prates em favor do mineiro, sem, contudo, indicar um aliado do ministro para o cargo. Conseguiria, assim, frear parte de sua influência e estancar a intriga interna do PT.

Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta (PT) Foto: FOTO: WILTON JUNIOR/ESTADÃO

Em conversas reservadas, petistas mineiros lembram que Silveira foi cotado para ser líder de Jair Bolsonaro no Senado. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, chegou a confirmar a escolha, que não se concretizou. Em 2022, o ministro de Minas e Energia foi o candidato de Lula ao Senado em Minas, e se aproximou do presidente e da primeira-dama Janja.

O cenário eleitoral em Belo Horizonte também é lembrado pelos petistas. O PSD lançará o prefeito Fuad Noman à reeleição, enquanto o PT mantém a pré-candidatura do deputado federal Rogério Correia, como antecipou a Coluna do Estadão.

No entorno de Silveira, porém, o diagnóstico para a “ciumeira” é o fato de o ministro ter se tornado o articulador político de Lula em Minas. No aceno ao presidente, o PSD apoiará o PT em três grandes cidades do Estados nestas eleições municipais: Uberlândia, Contagem, Teófilo Otoni e Juiz de Fora, fisgando setores do partido. Conversas avançam em Montes Claros. É a contrapartida que o presidente ganha ao dar espaço a Silveira.

Em 2022, o ministro coordenou a campanha presidencial do PT no Estado. Ele foi derrotado na corrida ao Senado, mas ganhou o Ministério de Minas e Energia para comandar. Para 2026, a função deve se repetir: o chefe do MME monta desde já o palanque de centro-esquerda para a reeleição de Lula em solo mineiro, com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), candidato a governador.

Como mostrou o Estadão, o embate entre Alexandre Silveira e Jean Paul Prates chegou a um ponto de ebulição esta semana. Mas essa não é uma briga que começou agora. Na verdade, Silveira e Prates vêm divergindo praticamente desde a montagem do governo.

Lideranças do PT de Minas Gerais estão irritadas com a crescente influência do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), no governo Lula. Na avaliação desses interlocutores, o ex-senador mineiro conquistou uma força “desproporcional”: é presidente do PSD-MG, recebeu afagos de Jair Bolsonaro no passado e não apoia o PT em Belo Horizonte, mas tem respaldo político para incentivar a fritura do presidente da Petrobras, o petista Jean Paul Prates.

Nessa briga por espaço, a eventual transferência do petista Aloizio Mercadante do BNDES para a Petrobras torna-se uma “vacina” para Lula. O presidente encerraria o duelo entre Silveira e Prates em favor do mineiro, sem, contudo, indicar um aliado do ministro para o cargo. Conseguiria, assim, frear parte de sua influência e estancar a intriga interna do PT.

Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta (PT) Foto: FOTO: WILTON JUNIOR/ESTADÃO

Em conversas reservadas, petistas mineiros lembram que Silveira foi cotado para ser líder de Jair Bolsonaro no Senado. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, chegou a confirmar a escolha, que não se concretizou. Em 2022, o ministro de Minas e Energia foi o candidato de Lula ao Senado em Minas, e se aproximou do presidente e da primeira-dama Janja.

O cenário eleitoral em Belo Horizonte também é lembrado pelos petistas. O PSD lançará o prefeito Fuad Noman à reeleição, enquanto o PT mantém a pré-candidatura do deputado federal Rogério Correia, como antecipou a Coluna do Estadão.

No entorno de Silveira, porém, o diagnóstico para a “ciumeira” é o fato de o ministro ter se tornado o articulador político de Lula em Minas. No aceno ao presidente, o PSD apoiará o PT em três grandes cidades do Estados nestas eleições municipais: Uberlândia, Contagem, Teófilo Otoni e Juiz de Fora, fisgando setores do partido. Conversas avançam em Montes Claros. É a contrapartida que o presidente ganha ao dar espaço a Silveira.

Em 2022, o ministro coordenou a campanha presidencial do PT no Estado. Ele foi derrotado na corrida ao Senado, mas ganhou o Ministério de Minas e Energia para comandar. Para 2026, a função deve se repetir: o chefe do MME monta desde já o palanque de centro-esquerda para a reeleição de Lula em solo mineiro, com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), candidato a governador.

Como mostrou o Estadão, o embate entre Alexandre Silveira e Jean Paul Prates chegou a um ponto de ebulição esta semana. Mas essa não é uma briga que começou agora. Na verdade, Silveira e Prates vêm divergindo praticamente desde a montagem do governo.

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