Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Eduardo Barretto e Iander Porcella

PT minimiza aproximação de Zanin com alas conservadoras


Partido prioriza perfil garantista e contrário à Operação Lava Jato

Por Roseann Kennedy e Julia Lindner
Atualização:

A aproximação do advogado Cristiano Zanin com alas mais conservadoras do Congresso foi minimizada por parte do PT. Embora o partido tenha uma pauta progressista, os petistas dizem que, em relação à cadeira do Supremo Tribunal Federal (STF), o que importa é ter a certeza de que o próximo ministro será alguém garantista e contrário à Operação Lava Jato para manter uma maioria com esse viés.

O advogado Cristiano Zanin, indicado pelo presidente Lula ao STF. Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters

O mesmo entendimento deve valer para a próxima vaga, após a aposentadoria de Rosa Weber. O presidente Lula sinalizou aos evangélicos que deve escolher alguém com perfil parecido ao de Zanin. Em conversa com religiosos, o advogado tem evitado se comprometer com pautas como a legalização do aborto e diz que o tema cabe ao Legislativo.

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Leia também: Zanin tenta se descolar da pauta progressista do PT

No Congresso, integrantes do Centrão veem mais espaço para emplacar um nome mais alinhado ao Legislativo na próxima vaga. Eles consideram que Lula já “gastou” sua indicação pessoal com Zanin, e agora terá que contemplá-los.

Responsável pela sabatina e aprovação do escolhido, o Senado já atua para defender seus favoritos, entre eles o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Outro cotado é o presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas.

A aproximação do advogado Cristiano Zanin com alas mais conservadoras do Congresso foi minimizada por parte do PT. Embora o partido tenha uma pauta progressista, os petistas dizem que, em relação à cadeira do Supremo Tribunal Federal (STF), o que importa é ter a certeza de que o próximo ministro será alguém garantista e contrário à Operação Lava Jato para manter uma maioria com esse viés.

O advogado Cristiano Zanin, indicado pelo presidente Lula ao STF. Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters

O mesmo entendimento deve valer para a próxima vaga, após a aposentadoria de Rosa Weber. O presidente Lula sinalizou aos evangélicos que deve escolher alguém com perfil parecido ao de Zanin. Em conversa com religiosos, o advogado tem evitado se comprometer com pautas como a legalização do aborto e diz que o tema cabe ao Legislativo.

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No Congresso, integrantes do Centrão veem mais espaço para emplacar um nome mais alinhado ao Legislativo na próxima vaga. Eles consideram que Lula já “gastou” sua indicação pessoal com Zanin, e agora terá que contemplá-los.

Responsável pela sabatina e aprovação do escolhido, o Senado já atua para defender seus favoritos, entre eles o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Outro cotado é o presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas.

A aproximação do advogado Cristiano Zanin com alas mais conservadoras do Congresso foi minimizada por parte do PT. Embora o partido tenha uma pauta progressista, os petistas dizem que, em relação à cadeira do Supremo Tribunal Federal (STF), o que importa é ter a certeza de que o próximo ministro será alguém garantista e contrário à Operação Lava Jato para manter uma maioria com esse viés.

O advogado Cristiano Zanin, indicado pelo presidente Lula ao STF. Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters

O mesmo entendimento deve valer para a próxima vaga, após a aposentadoria de Rosa Weber. O presidente Lula sinalizou aos evangélicos que deve escolher alguém com perfil parecido ao de Zanin. Em conversa com religiosos, o advogado tem evitado se comprometer com pautas como a legalização do aborto e diz que o tema cabe ao Legislativo.

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No Congresso, integrantes do Centrão veem mais espaço para emplacar um nome mais alinhado ao Legislativo na próxima vaga. Eles consideram que Lula já “gastou” sua indicação pessoal com Zanin, e agora terá que contemplá-los.

Responsável pela sabatina e aprovação do escolhido, o Senado já atua para defender seus favoritos, entre eles o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Outro cotado é o presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas.

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