Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer

PT quer vice de João Campos no Recife de olho em disputa ao governo


Prefeito mais bem avaliado do País, socialista é visto como candidato natural para as eleições de 2026; aliança com o PSB, no entanto, também pode ‘segurá-lo’ no cargo

Por Eduardo Gayer
Atualização:

Quatro anos após uma sangrenta disputa pela prefeitura do Recife, que pôs em lados opostos os primos João Campos (PSB), eleito prefeito, e Marília Arraes (hoje no Solidariedade), o PSB e o PT devem estar juntos no Recife para as eleições municipais de outubro. O partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende intensificar as negociações com o objetivo de indicar o candidato a vice de Campos (PSB), pré-candidato à reeleição. O pano de fundo são as eleições ao governo de Pernambuco em 2026, para as quais o filho do ex-governador Eduardo Campos já é ventilado.

João Campos e Lula durante as eleições de 2022, quando o prefeito declarou apoio ao então candidato a presidente. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Uma ala petista entende que é preciso replicar no Estado a aliança com o PSB feita no plano nacional, que gerou a inesperada dobradinha Lula-Alckmin. Com a disputa municipal atrelada à estadual, o PT indicaria um vice para Campos e apoiaria sua eventual candidatura ao governo de Pernambuco em 2026. De quebra, herdaria a prefeitura do Recife.

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Para os defensores do jogo casado, essa seria uma forma de o PSB retomar o controle de Pernambuco, mas de forma “equilibrada” com o PT: um fica com o governo, outro com a prefeitura. A ideia ganhou força nesta semana, após uma pesquisa da AtlasIntel revelar que Campos é o prefeito de capital mais bem avaliado do País, com 88% de aprovação.

Há dúvidas, porém, se Campos deixaria a prefeitura do Recife – sempre central nas articulações políticas do PSB – com o PT, partido com quem mantém uma relação de idas e vindas. Ainda assim, os petistas defensores da aliança entendem que “dá samba”.

Nesse raciocínio, o prefeito cumpriria um eventual segundo mandato até o final, e deixaria o caminho aberto para um petista protagonizar a disputa com a governadora Raquel Lyra (PSDB), candidata natural à reeleição. O nome mais citado para essa hipótese é o do senador Humberto Costa (PT-PE), que não esconde de ninguém o desejo antigo de ser governador. E que, com a aliança mantida, poderia até ser apoiado pelo prefeito.

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Até agora, Campos não deu sinais claros de que pretende se casar de papel passado com o PT no Recife. Aliados dizem que sua posição confortável como líder das pesquisas de intenção de voto garantem a ele tempo para resolver com calma. A dobradinha de 2020 entre Campos e Isabela de Roldão (PDT) não deve se repetir neste ano.

PT já tem nomes na manga para a vice de João Campos

Seja qual for o desfecho em 2024, caso o PT leve o “sim” de Campos para a disputa municipal, dois nomes são citados entre aliados do presidente Lula: o deputado federal Carlos Veras (PT-PE) e o ex-vereador Mozart Sales, assessor especial do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

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“A definição de vice não será feita agora. Faltam meses para as convenções”, disse à Coluna o presidente do PSB, Carlos Siqueira. Humberto Costa, que também é coordenador do grupo de trabalho do partido para as eleições, vai na mesma linha. “Ainda não há definição sobre vice ou de um eventual nome do PT para essa função”, afirmou.

Como mostrou a Coluna, o PT quer apoio do PSB em Fortaleza e exige o respaldo do partido ao nome que for lançar na capital cearense – ainda não definido – para dar, como contrapartida, apoio ao prefeito de Recife.

Quatro anos após uma sangrenta disputa pela prefeitura do Recife, que pôs em lados opostos os primos João Campos (PSB), eleito prefeito, e Marília Arraes (hoje no Solidariedade), o PSB e o PT devem estar juntos no Recife para as eleições municipais de outubro. O partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende intensificar as negociações com o objetivo de indicar o candidato a vice de Campos (PSB), pré-candidato à reeleição. O pano de fundo são as eleições ao governo de Pernambuco em 2026, para as quais o filho do ex-governador Eduardo Campos já é ventilado.

João Campos e Lula durante as eleições de 2022, quando o prefeito declarou apoio ao então candidato a presidente. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Uma ala petista entende que é preciso replicar no Estado a aliança com o PSB feita no plano nacional, que gerou a inesperada dobradinha Lula-Alckmin. Com a disputa municipal atrelada à estadual, o PT indicaria um vice para Campos e apoiaria sua eventual candidatura ao governo de Pernambuco em 2026. De quebra, herdaria a prefeitura do Recife.

Para os defensores do jogo casado, essa seria uma forma de o PSB retomar o controle de Pernambuco, mas de forma “equilibrada” com o PT: um fica com o governo, outro com a prefeitura. A ideia ganhou força nesta semana, após uma pesquisa da AtlasIntel revelar que Campos é o prefeito de capital mais bem avaliado do País, com 88% de aprovação.

Há dúvidas, porém, se Campos deixaria a prefeitura do Recife – sempre central nas articulações políticas do PSB – com o PT, partido com quem mantém uma relação de idas e vindas. Ainda assim, os petistas defensores da aliança entendem que “dá samba”.

Nesse raciocínio, o prefeito cumpriria um eventual segundo mandato até o final, e deixaria o caminho aberto para um petista protagonizar a disputa com a governadora Raquel Lyra (PSDB), candidata natural à reeleição. O nome mais citado para essa hipótese é o do senador Humberto Costa (PT-PE), que não esconde de ninguém o desejo antigo de ser governador. E que, com a aliança mantida, poderia até ser apoiado pelo prefeito.

Até agora, Campos não deu sinais claros de que pretende se casar de papel passado com o PT no Recife. Aliados dizem que sua posição confortável como líder das pesquisas de intenção de voto garantem a ele tempo para resolver com calma. A dobradinha de 2020 entre Campos e Isabela de Roldão (PDT) não deve se repetir neste ano.

PT já tem nomes na manga para a vice de João Campos

Seja qual for o desfecho em 2024, caso o PT leve o “sim” de Campos para a disputa municipal, dois nomes são citados entre aliados do presidente Lula: o deputado federal Carlos Veras (PT-PE) e o ex-vereador Mozart Sales, assessor especial do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

“A definição de vice não será feita agora. Faltam meses para as convenções”, disse à Coluna o presidente do PSB, Carlos Siqueira. Humberto Costa, que também é coordenador do grupo de trabalho do partido para as eleições, vai na mesma linha. “Ainda não há definição sobre vice ou de um eventual nome do PT para essa função”, afirmou.

Como mostrou a Coluna, o PT quer apoio do PSB em Fortaleza e exige o respaldo do partido ao nome que for lançar na capital cearense – ainda não definido – para dar, como contrapartida, apoio ao prefeito de Recife.

Quatro anos após uma sangrenta disputa pela prefeitura do Recife, que pôs em lados opostos os primos João Campos (PSB), eleito prefeito, e Marília Arraes (hoje no Solidariedade), o PSB e o PT devem estar juntos no Recife para as eleições municipais de outubro. O partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende intensificar as negociações com o objetivo de indicar o candidato a vice de Campos (PSB), pré-candidato à reeleição. O pano de fundo são as eleições ao governo de Pernambuco em 2026, para as quais o filho do ex-governador Eduardo Campos já é ventilado.

João Campos e Lula durante as eleições de 2022, quando o prefeito declarou apoio ao então candidato a presidente. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Uma ala petista entende que é preciso replicar no Estado a aliança com o PSB feita no plano nacional, que gerou a inesperada dobradinha Lula-Alckmin. Com a disputa municipal atrelada à estadual, o PT indicaria um vice para Campos e apoiaria sua eventual candidatura ao governo de Pernambuco em 2026. De quebra, herdaria a prefeitura do Recife.

Para os defensores do jogo casado, essa seria uma forma de o PSB retomar o controle de Pernambuco, mas de forma “equilibrada” com o PT: um fica com o governo, outro com a prefeitura. A ideia ganhou força nesta semana, após uma pesquisa da AtlasIntel revelar que Campos é o prefeito de capital mais bem avaliado do País, com 88% de aprovação.

Há dúvidas, porém, se Campos deixaria a prefeitura do Recife – sempre central nas articulações políticas do PSB – com o PT, partido com quem mantém uma relação de idas e vindas. Ainda assim, os petistas defensores da aliança entendem que “dá samba”.

Nesse raciocínio, o prefeito cumpriria um eventual segundo mandato até o final, e deixaria o caminho aberto para um petista protagonizar a disputa com a governadora Raquel Lyra (PSDB), candidata natural à reeleição. O nome mais citado para essa hipótese é o do senador Humberto Costa (PT-PE), que não esconde de ninguém o desejo antigo de ser governador. E que, com a aliança mantida, poderia até ser apoiado pelo prefeito.

Até agora, Campos não deu sinais claros de que pretende se casar de papel passado com o PT no Recife. Aliados dizem que sua posição confortável como líder das pesquisas de intenção de voto garantem a ele tempo para resolver com calma. A dobradinha de 2020 entre Campos e Isabela de Roldão (PDT) não deve se repetir neste ano.

PT já tem nomes na manga para a vice de João Campos

Seja qual for o desfecho em 2024, caso o PT leve o “sim” de Campos para a disputa municipal, dois nomes são citados entre aliados do presidente Lula: o deputado federal Carlos Veras (PT-PE) e o ex-vereador Mozart Sales, assessor especial do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

“A definição de vice não será feita agora. Faltam meses para as convenções”, disse à Coluna o presidente do PSB, Carlos Siqueira. Humberto Costa, que também é coordenador do grupo de trabalho do partido para as eleições, vai na mesma linha. “Ainda não há definição sobre vice ou de um eventual nome do PT para essa função”, afirmou.

Como mostrou a Coluna, o PT quer apoio do PSB em Fortaleza e exige o respaldo do partido ao nome que for lançar na capital cearense – ainda não definido – para dar, como contrapartida, apoio ao prefeito de Recife.

Quatro anos após uma sangrenta disputa pela prefeitura do Recife, que pôs em lados opostos os primos João Campos (PSB), eleito prefeito, e Marília Arraes (hoje no Solidariedade), o PSB e o PT devem estar juntos no Recife para as eleições municipais de outubro. O partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende intensificar as negociações com o objetivo de indicar o candidato a vice de Campos (PSB), pré-candidato à reeleição. O pano de fundo são as eleições ao governo de Pernambuco em 2026, para as quais o filho do ex-governador Eduardo Campos já é ventilado.

João Campos e Lula durante as eleições de 2022, quando o prefeito declarou apoio ao então candidato a presidente. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Uma ala petista entende que é preciso replicar no Estado a aliança com o PSB feita no plano nacional, que gerou a inesperada dobradinha Lula-Alckmin. Com a disputa municipal atrelada à estadual, o PT indicaria um vice para Campos e apoiaria sua eventual candidatura ao governo de Pernambuco em 2026. De quebra, herdaria a prefeitura do Recife.

Para os defensores do jogo casado, essa seria uma forma de o PSB retomar o controle de Pernambuco, mas de forma “equilibrada” com o PT: um fica com o governo, outro com a prefeitura. A ideia ganhou força nesta semana, após uma pesquisa da AtlasIntel revelar que Campos é o prefeito de capital mais bem avaliado do País, com 88% de aprovação.

Há dúvidas, porém, se Campos deixaria a prefeitura do Recife – sempre central nas articulações políticas do PSB – com o PT, partido com quem mantém uma relação de idas e vindas. Ainda assim, os petistas defensores da aliança entendem que “dá samba”.

Nesse raciocínio, o prefeito cumpriria um eventual segundo mandato até o final, e deixaria o caminho aberto para um petista protagonizar a disputa com a governadora Raquel Lyra (PSDB), candidata natural à reeleição. O nome mais citado para essa hipótese é o do senador Humberto Costa (PT-PE), que não esconde de ninguém o desejo antigo de ser governador. E que, com a aliança mantida, poderia até ser apoiado pelo prefeito.

Até agora, Campos não deu sinais claros de que pretende se casar de papel passado com o PT no Recife. Aliados dizem que sua posição confortável como líder das pesquisas de intenção de voto garantem a ele tempo para resolver com calma. A dobradinha de 2020 entre Campos e Isabela de Roldão (PDT) não deve se repetir neste ano.

PT já tem nomes na manga para a vice de João Campos

Seja qual for o desfecho em 2024, caso o PT leve o “sim” de Campos para a disputa municipal, dois nomes são citados entre aliados do presidente Lula: o deputado federal Carlos Veras (PT-PE) e o ex-vereador Mozart Sales, assessor especial do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

“A definição de vice não será feita agora. Faltam meses para as convenções”, disse à Coluna o presidente do PSB, Carlos Siqueira. Humberto Costa, que também é coordenador do grupo de trabalho do partido para as eleições, vai na mesma linha. “Ainda não há definição sobre vice ou de um eventual nome do PT para essa função”, afirmou.

Como mostrou a Coluna, o PT quer apoio do PSB em Fortaleza e exige o respaldo do partido ao nome que for lançar na capital cearense – ainda não definido – para dar, como contrapartida, apoio ao prefeito de Recife.

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