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PT vai pressionar Lula para assumir Direitos Humanos após demissão de ministro; veja quem é cotado


Titular de Direitos Humanos deixou governo após acusações de assédio sexual, incluindo a ministra Anielle Franco, da Igualdade Racial

Por Eduardo Gayer e Vera Rosa
Atualização:

O PT quer assumir o Ministério dos Direitos Humanos após a demissão de Silvio Almeida, acusado de assediar sexualmente a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e outras mulheres. O secretário nacional de Combate ao Racismo do partido, Martvs Chagas, é cotado para o cargo.

Chagas teve o nome lembrado para comandar Igualdade Racial ainda no governo de transição, mas a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, defendeu a escolha de uma mulher e a nomeada foi Anielle. Integrantes da cúpula do PT lembram que Minas Gerais, Estado de Chagas e segundo maior colégio eleitoral do País, não tem nenhum ministro do partido.

Outra possibilidade discutida nas fileiras petistas é levar mais uma mulher para a Esplanada. Líderes do PT afirmam que o ministério sempre defendeu as mesmas bandeiras do partido.

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Direitos Humanos chegou a entrar nas negociações da reforma ministerial de 2023. Um desenho cogitado à época era demitir Almeida e empossar a ministra Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), que cederia lugar ao PSB ou a uma sigla do Centrão. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), porém, limitou as mudanças aos ministérios do Esporte e de Portos e Aeroportos. Até agora, outra reforma mais ampla não está no radar.

O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025 prevê a destinação de R$ 475 milhões para a pasta. A cifra é considerada baixa para os padrões da Esplanada, mas supera o montante sugerido para os ministérios da Pesca, das Mulheres, da Igualdade Racial e do Empreendedorismo.

Muito antes de virem à tona as acusações de assédio moral contra Almeida, dirigentes do PT já diziam ser muito provável que ele deixasse a equipe na reforma ministerial, mas não explicavam o motivo. Almeida não é filiado a nenhum partido e entrou no ministério após indicação do Prerrogativas, grupo que reúne advogados simpáticos ao PT.

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Nos primeiros governos Lula e na gestão Dilma, o Ministério dos Direitos Humanos sempre rondou a órbita do PT. Filiados como a deputada federal Maria do Rosário (RS), Ideli Salvatti e Pepe Vargas ocuparam a cadeira.

O jurista Silvio Almeida, que deve ser demitido do Ministério dos Direitos Humanos. Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO

O PT quer assumir o Ministério dos Direitos Humanos após a demissão de Silvio Almeida, acusado de assediar sexualmente a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e outras mulheres. O secretário nacional de Combate ao Racismo do partido, Martvs Chagas, é cotado para o cargo.

Chagas teve o nome lembrado para comandar Igualdade Racial ainda no governo de transição, mas a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, defendeu a escolha de uma mulher e a nomeada foi Anielle. Integrantes da cúpula do PT lembram que Minas Gerais, Estado de Chagas e segundo maior colégio eleitoral do País, não tem nenhum ministro do partido.

Outra possibilidade discutida nas fileiras petistas é levar mais uma mulher para a Esplanada. Líderes do PT afirmam que o ministério sempre defendeu as mesmas bandeiras do partido.

Direitos Humanos chegou a entrar nas negociações da reforma ministerial de 2023. Um desenho cogitado à época era demitir Almeida e empossar a ministra Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), que cederia lugar ao PSB ou a uma sigla do Centrão. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), porém, limitou as mudanças aos ministérios do Esporte e de Portos e Aeroportos. Até agora, outra reforma mais ampla não está no radar.

O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025 prevê a destinação de R$ 475 milhões para a pasta. A cifra é considerada baixa para os padrões da Esplanada, mas supera o montante sugerido para os ministérios da Pesca, das Mulheres, da Igualdade Racial e do Empreendedorismo.

Muito antes de virem à tona as acusações de assédio moral contra Almeida, dirigentes do PT já diziam ser muito provável que ele deixasse a equipe na reforma ministerial, mas não explicavam o motivo. Almeida não é filiado a nenhum partido e entrou no ministério após indicação do Prerrogativas, grupo que reúne advogados simpáticos ao PT.

Nos primeiros governos Lula e na gestão Dilma, o Ministério dos Direitos Humanos sempre rondou a órbita do PT. Filiados como a deputada federal Maria do Rosário (RS), Ideli Salvatti e Pepe Vargas ocuparam a cadeira.

O jurista Silvio Almeida, que deve ser demitido do Ministério dos Direitos Humanos. Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO

O PT quer assumir o Ministério dos Direitos Humanos após a demissão de Silvio Almeida, acusado de assediar sexualmente a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e outras mulheres. O secretário nacional de Combate ao Racismo do partido, Martvs Chagas, é cotado para o cargo.

Chagas teve o nome lembrado para comandar Igualdade Racial ainda no governo de transição, mas a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, defendeu a escolha de uma mulher e a nomeada foi Anielle. Integrantes da cúpula do PT lembram que Minas Gerais, Estado de Chagas e segundo maior colégio eleitoral do País, não tem nenhum ministro do partido.

Outra possibilidade discutida nas fileiras petistas é levar mais uma mulher para a Esplanada. Líderes do PT afirmam que o ministério sempre defendeu as mesmas bandeiras do partido.

Direitos Humanos chegou a entrar nas negociações da reforma ministerial de 2023. Um desenho cogitado à época era demitir Almeida e empossar a ministra Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), que cederia lugar ao PSB ou a uma sigla do Centrão. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), porém, limitou as mudanças aos ministérios do Esporte e de Portos e Aeroportos. Até agora, outra reforma mais ampla não está no radar.

O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025 prevê a destinação de R$ 475 milhões para a pasta. A cifra é considerada baixa para os padrões da Esplanada, mas supera o montante sugerido para os ministérios da Pesca, das Mulheres, da Igualdade Racial e do Empreendedorismo.

Muito antes de virem à tona as acusações de assédio moral contra Almeida, dirigentes do PT já diziam ser muito provável que ele deixasse a equipe na reforma ministerial, mas não explicavam o motivo. Almeida não é filiado a nenhum partido e entrou no ministério após indicação do Prerrogativas, grupo que reúne advogados simpáticos ao PT.

Nos primeiros governos Lula e na gestão Dilma, o Ministério dos Direitos Humanos sempre rondou a órbita do PT. Filiados como a deputada federal Maria do Rosário (RS), Ideli Salvatti e Pepe Vargas ocuparam a cadeira.

O jurista Silvio Almeida, que deve ser demitido do Ministério dos Direitos Humanos. Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO

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