Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer e Augusto Tenório

Relator da CPI da Americanas propõe urgência do ‘pacote antifraude’, parado desde o fim da comissão


PF realizou nesta quinta operação contra fraudes contábeis de R$ 25 bi na empresa e procura o ex-CEO Miguel Gutierrez

Por Augusto Tenório
Atualização:

Após a operação da Polícia Federal contra fraudes contábeis da Americanas nesta quinta, 27, o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou o rombo bilionário da empresa, deputado Carlos Chiodini (MDB-SC), propôs regime de urgência do “pacote antifraude” incluído no relatório final aprovado pelo colegiado. Os projetos estão parados na Câmara desde o fim da comissão, que foi encerrada em setembro de 2023, há nove meses, sem sugerir indiciamentos.

“As evidências colhidas pela CPI indicavam fraude, mas não conseguimos recolher provas suficientes para sugerir o indiciamento dos diretores. Vários deles foram à Comissão e permaneceram calados. Não temos poder de polícia para fazer uma investigação como essa. Estou colhendo as assinaturas para a urgência do ‘pacote antifraude’”, disse Carlos Chiodini à Coluna do Estadão.

O ‘pacote antifraude’ é composto por quatro propostas:

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  • a facilitação do acesso a dados pelos auditores independentes com registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
  • o aprimoramento do sistema de proteção dos informantes de boa-fé, que podem denunciar irregularidades nas empresas;
  • a tipificação do crime de infidelidade patrimonial;
  • o estabelecimento de critérios de transparência e divulgação sobre os contratos de trabalho firmados com diretores e empregados de alto nível e a obrigação de devolução proporcional de bônus ou vantagens sobre resultados da empresa que, posteriormente, sejam retificados.
Deputado Carlos Chiodini (MDB-SC). Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Nesta quinta, a PF deflagrou a Operação Disclosure para investigar a suposta participação de ex-diretores da empresa Americanas em fraudes contábeis de R$ 25,3 bilhões. Agentes vasculharam 15 endereços ligados a ex-dirigentes da companhia no Rio de Janeiro.

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Os agentes foram às ruas para cumprir também duas ordens de prisão preventiva, contra o ex-CEO Miguel Gutierrez e a ex-diretora Anna Christina Ramos Saicali. Os mandados, no entanto, não foram executados em razão de os alvos estarem no exterior.

Em nota, a rede varejista disse que “foi vítima de uma fraude de resultados pela sua antiga diretoria, que manipulou dolosamente os controles internos existentes”.

Fachada da unidade das Lojas Americanas, em Copacabana, zona sul da cidade do Rio de Janeiro Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Após a operação da Polícia Federal contra fraudes contábeis da Americanas nesta quinta, 27, o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou o rombo bilionário da empresa, deputado Carlos Chiodini (MDB-SC), propôs regime de urgência do “pacote antifraude” incluído no relatório final aprovado pelo colegiado. Os projetos estão parados na Câmara desde o fim da comissão, que foi encerrada em setembro de 2023, há nove meses, sem sugerir indiciamentos.

“As evidências colhidas pela CPI indicavam fraude, mas não conseguimos recolher provas suficientes para sugerir o indiciamento dos diretores. Vários deles foram à Comissão e permaneceram calados. Não temos poder de polícia para fazer uma investigação como essa. Estou colhendo as assinaturas para a urgência do ‘pacote antifraude’”, disse Carlos Chiodini à Coluna do Estadão.

O ‘pacote antifraude’ é composto por quatro propostas:

  • a facilitação do acesso a dados pelos auditores independentes com registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
  • o aprimoramento do sistema de proteção dos informantes de boa-fé, que podem denunciar irregularidades nas empresas;
  • a tipificação do crime de infidelidade patrimonial;
  • o estabelecimento de critérios de transparência e divulgação sobre os contratos de trabalho firmados com diretores e empregados de alto nível e a obrigação de devolução proporcional de bônus ou vantagens sobre resultados da empresa que, posteriormente, sejam retificados.
Deputado Carlos Chiodini (MDB-SC). Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Nesta quinta, a PF deflagrou a Operação Disclosure para investigar a suposta participação de ex-diretores da empresa Americanas em fraudes contábeis de R$ 25,3 bilhões. Agentes vasculharam 15 endereços ligados a ex-dirigentes da companhia no Rio de Janeiro.

Os agentes foram às ruas para cumprir também duas ordens de prisão preventiva, contra o ex-CEO Miguel Gutierrez e a ex-diretora Anna Christina Ramos Saicali. Os mandados, no entanto, não foram executados em razão de os alvos estarem no exterior.

Em nota, a rede varejista disse que “foi vítima de uma fraude de resultados pela sua antiga diretoria, que manipulou dolosamente os controles internos existentes”.

Fachada da unidade das Lojas Americanas, em Copacabana, zona sul da cidade do Rio de Janeiro Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Após a operação da Polícia Federal contra fraudes contábeis da Americanas nesta quinta, 27, o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou o rombo bilionário da empresa, deputado Carlos Chiodini (MDB-SC), propôs regime de urgência do “pacote antifraude” incluído no relatório final aprovado pelo colegiado. Os projetos estão parados na Câmara desde o fim da comissão, que foi encerrada em setembro de 2023, há nove meses, sem sugerir indiciamentos.

“As evidências colhidas pela CPI indicavam fraude, mas não conseguimos recolher provas suficientes para sugerir o indiciamento dos diretores. Vários deles foram à Comissão e permaneceram calados. Não temos poder de polícia para fazer uma investigação como essa. Estou colhendo as assinaturas para a urgência do ‘pacote antifraude’”, disse Carlos Chiodini à Coluna do Estadão.

O ‘pacote antifraude’ é composto por quatro propostas:

  • a facilitação do acesso a dados pelos auditores independentes com registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
  • o aprimoramento do sistema de proteção dos informantes de boa-fé, que podem denunciar irregularidades nas empresas;
  • a tipificação do crime de infidelidade patrimonial;
  • o estabelecimento de critérios de transparência e divulgação sobre os contratos de trabalho firmados com diretores e empregados de alto nível e a obrigação de devolução proporcional de bônus ou vantagens sobre resultados da empresa que, posteriormente, sejam retificados.
Deputado Carlos Chiodini (MDB-SC). Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Nesta quinta, a PF deflagrou a Operação Disclosure para investigar a suposta participação de ex-diretores da empresa Americanas em fraudes contábeis de R$ 25,3 bilhões. Agentes vasculharam 15 endereços ligados a ex-dirigentes da companhia no Rio de Janeiro.

Os agentes foram às ruas para cumprir também duas ordens de prisão preventiva, contra o ex-CEO Miguel Gutierrez e a ex-diretora Anna Christina Ramos Saicali. Os mandados, no entanto, não foram executados em razão de os alvos estarem no exterior.

Em nota, a rede varejista disse que “foi vítima de uma fraude de resultados pela sua antiga diretoria, que manipulou dolosamente os controles internos existentes”.

Fachada da unidade das Lojas Americanas, em Copacabana, zona sul da cidade do Rio de Janeiro Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Após a operação da Polícia Federal contra fraudes contábeis da Americanas nesta quinta, 27, o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou o rombo bilionário da empresa, deputado Carlos Chiodini (MDB-SC), propôs regime de urgência do “pacote antifraude” incluído no relatório final aprovado pelo colegiado. Os projetos estão parados na Câmara desde o fim da comissão, que foi encerrada em setembro de 2023, há nove meses, sem sugerir indiciamentos.

“As evidências colhidas pela CPI indicavam fraude, mas não conseguimos recolher provas suficientes para sugerir o indiciamento dos diretores. Vários deles foram à Comissão e permaneceram calados. Não temos poder de polícia para fazer uma investigação como essa. Estou colhendo as assinaturas para a urgência do ‘pacote antifraude’”, disse Carlos Chiodini à Coluna do Estadão.

O ‘pacote antifraude’ é composto por quatro propostas:

  • a facilitação do acesso a dados pelos auditores independentes com registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
  • o aprimoramento do sistema de proteção dos informantes de boa-fé, que podem denunciar irregularidades nas empresas;
  • a tipificação do crime de infidelidade patrimonial;
  • o estabelecimento de critérios de transparência e divulgação sobre os contratos de trabalho firmados com diretores e empregados de alto nível e a obrigação de devolução proporcional de bônus ou vantagens sobre resultados da empresa que, posteriormente, sejam retificados.
Deputado Carlos Chiodini (MDB-SC). Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Nesta quinta, a PF deflagrou a Operação Disclosure para investigar a suposta participação de ex-diretores da empresa Americanas em fraudes contábeis de R$ 25,3 bilhões. Agentes vasculharam 15 endereços ligados a ex-dirigentes da companhia no Rio de Janeiro.

Os agentes foram às ruas para cumprir também duas ordens de prisão preventiva, contra o ex-CEO Miguel Gutierrez e a ex-diretora Anna Christina Ramos Saicali. Os mandados, no entanto, não foram executados em razão de os alvos estarem no exterior.

Em nota, a rede varejista disse que “foi vítima de uma fraude de resultados pela sua antiga diretoria, que manipulou dolosamente os controles internos existentes”.

Fachada da unidade das Lojas Americanas, em Copacabana, zona sul da cidade do Rio de Janeiro Foto: Pedro Kirilos/Estadão

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