Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia

Por que ir ao Congresso virou risco de levar choque; entenda


Tapete dos salões da Câmara e do Senado provocam fenômeno que é intensificado com o clima muito seco de Brasília, que está há quatro meses sem chuvas

Por Levy Teles
Atualização:

No Salão Azul do Senado Federal uma mulher encontrou uma velha amiga que não via há muito tempo. Uma já sinalizou que queria um abraço, enquanto a outra já deu um aviso prévio: “Não posso fazer isso porque estou dando choque”, disse. A outra, mesmo assim, respondeu que iria abraçar: “Já cansei de tomar choque”.

A Coluna do Estadão presenciou o diálogo e também descobriu que, há algumas semanas, deputados, senadores e quem está de passagem pelos salões do Congresso Nacional estão mais cauteloso com o contato humano. Tocar em alguém, no paletó da pessoa ou em uma superfície metálica já é o suficiente para tomar um pequeno e incômodo choque.

Não é uma pegadinha coletiva, mas um fenômeno físico resultado do alto fluxo de pessoas, do tapete e da secura de Brasília, onde não chove há mais de quatro meses. Chama-se eletricidade estática.

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O físico Aquilino Senra, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, explica que se trata do acúmulo de cargas elétricas em uma superfície ou material, geralmente causada pela fricção entre dois objetos. Segundo ele, a baixíssima umidade de Brasília permite que o fenômeno ocorra muito mais vezes em comparação a lugares úmidos.

“Como o ar seco é um mau condutor de eletricidade, a carga acumulada no corpo não é facilmente dissipada para o ambiente. Assim, ao tocar outra pessoa, ou um objeto metálico, a diferença de potencial elétrico entre seu corpo e o outro objeto faz com que ocorra uma rápida descarga elétrica. Em ambientes úmidos a carga elétrica se dissipa mais rapidamente, reduzindo a probabilidade de acumular carga estática suficiente para causar um choque”, conclui.

Os choques que transeuntes tomam nos salões Verde e Azul da Câmara e do Senado nada têm a ver com raios e trovões, mas com eletricidade estática. Foto: Dida Sampaio/Estadão - 06/03/2009
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Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostram que a última chuva em Brasília ocorreu no dia 24 de abril. No dia 3 de setembro, o Distrito Federal registrou 7% de umidade relativa do ar, o índice mais baixo da história.

No Salão Azul do Senado Federal uma mulher encontrou uma velha amiga que não via há muito tempo. Uma já sinalizou que queria um abraço, enquanto a outra já deu um aviso prévio: “Não posso fazer isso porque estou dando choque”, disse. A outra, mesmo assim, respondeu que iria abraçar: “Já cansei de tomar choque”.

A Coluna do Estadão presenciou o diálogo e também descobriu que, há algumas semanas, deputados, senadores e quem está de passagem pelos salões do Congresso Nacional estão mais cauteloso com o contato humano. Tocar em alguém, no paletó da pessoa ou em uma superfície metálica já é o suficiente para tomar um pequeno e incômodo choque.

Não é uma pegadinha coletiva, mas um fenômeno físico resultado do alto fluxo de pessoas, do tapete e da secura de Brasília, onde não chove há mais de quatro meses. Chama-se eletricidade estática.

O físico Aquilino Senra, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, explica que se trata do acúmulo de cargas elétricas em uma superfície ou material, geralmente causada pela fricção entre dois objetos. Segundo ele, a baixíssima umidade de Brasília permite que o fenômeno ocorra muito mais vezes em comparação a lugares úmidos.

“Como o ar seco é um mau condutor de eletricidade, a carga acumulada no corpo não é facilmente dissipada para o ambiente. Assim, ao tocar outra pessoa, ou um objeto metálico, a diferença de potencial elétrico entre seu corpo e o outro objeto faz com que ocorra uma rápida descarga elétrica. Em ambientes úmidos a carga elétrica se dissipa mais rapidamente, reduzindo a probabilidade de acumular carga estática suficiente para causar um choque”, conclui.

Os choques que transeuntes tomam nos salões Verde e Azul da Câmara e do Senado nada têm a ver com raios e trovões, mas com eletricidade estática. Foto: Dida Sampaio/Estadão - 06/03/2009

Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostram que a última chuva em Brasília ocorreu no dia 24 de abril. No dia 3 de setembro, o Distrito Federal registrou 7% de umidade relativa do ar, o índice mais baixo da história.

No Salão Azul do Senado Federal uma mulher encontrou uma velha amiga que não via há muito tempo. Uma já sinalizou que queria um abraço, enquanto a outra já deu um aviso prévio: “Não posso fazer isso porque estou dando choque”, disse. A outra, mesmo assim, respondeu que iria abraçar: “Já cansei de tomar choque”.

A Coluna do Estadão presenciou o diálogo e também descobriu que, há algumas semanas, deputados, senadores e quem está de passagem pelos salões do Congresso Nacional estão mais cauteloso com o contato humano. Tocar em alguém, no paletó da pessoa ou em uma superfície metálica já é o suficiente para tomar um pequeno e incômodo choque.

Não é uma pegadinha coletiva, mas um fenômeno físico resultado do alto fluxo de pessoas, do tapete e da secura de Brasília, onde não chove há mais de quatro meses. Chama-se eletricidade estática.

O físico Aquilino Senra, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, explica que se trata do acúmulo de cargas elétricas em uma superfície ou material, geralmente causada pela fricção entre dois objetos. Segundo ele, a baixíssima umidade de Brasília permite que o fenômeno ocorra muito mais vezes em comparação a lugares úmidos.

“Como o ar seco é um mau condutor de eletricidade, a carga acumulada no corpo não é facilmente dissipada para o ambiente. Assim, ao tocar outra pessoa, ou um objeto metálico, a diferença de potencial elétrico entre seu corpo e o outro objeto faz com que ocorra uma rápida descarga elétrica. Em ambientes úmidos a carga elétrica se dissipa mais rapidamente, reduzindo a probabilidade de acumular carga estática suficiente para causar um choque”, conclui.

Os choques que transeuntes tomam nos salões Verde e Azul da Câmara e do Senado nada têm a ver com raios e trovões, mas com eletricidade estática. Foto: Dida Sampaio/Estadão - 06/03/2009

Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostram que a última chuva em Brasília ocorreu no dia 24 de abril. No dia 3 de setembro, o Distrito Federal registrou 7% de umidade relativa do ar, o índice mais baixo da história.

No Salão Azul do Senado Federal uma mulher encontrou uma velha amiga que não via há muito tempo. Uma já sinalizou que queria um abraço, enquanto a outra já deu um aviso prévio: “Não posso fazer isso porque estou dando choque”, disse. A outra, mesmo assim, respondeu que iria abraçar: “Já cansei de tomar choque”.

A Coluna do Estadão presenciou o diálogo e também descobriu que, há algumas semanas, deputados, senadores e quem está de passagem pelos salões do Congresso Nacional estão mais cauteloso com o contato humano. Tocar em alguém, no paletó da pessoa ou em uma superfície metálica já é o suficiente para tomar um pequeno e incômodo choque.

Não é uma pegadinha coletiva, mas um fenômeno físico resultado do alto fluxo de pessoas, do tapete e da secura de Brasília, onde não chove há mais de quatro meses. Chama-se eletricidade estática.

O físico Aquilino Senra, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, explica que se trata do acúmulo de cargas elétricas em uma superfície ou material, geralmente causada pela fricção entre dois objetos. Segundo ele, a baixíssima umidade de Brasília permite que o fenômeno ocorra muito mais vezes em comparação a lugares úmidos.

“Como o ar seco é um mau condutor de eletricidade, a carga acumulada no corpo não é facilmente dissipada para o ambiente. Assim, ao tocar outra pessoa, ou um objeto metálico, a diferença de potencial elétrico entre seu corpo e o outro objeto faz com que ocorra uma rápida descarga elétrica. Em ambientes úmidos a carga elétrica se dissipa mais rapidamente, reduzindo a probabilidade de acumular carga estática suficiente para causar um choque”, conclui.

Os choques que transeuntes tomam nos salões Verde e Azul da Câmara e do Senado nada têm a ver com raios e trovões, mas com eletricidade estática. Foto: Dida Sampaio/Estadão - 06/03/2009

Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostram que a última chuva em Brasília ocorreu no dia 24 de abril. No dia 3 de setembro, o Distrito Federal registrou 7% de umidade relativa do ar, o índice mais baixo da história.

No Salão Azul do Senado Federal uma mulher encontrou uma velha amiga que não via há muito tempo. Uma já sinalizou que queria um abraço, enquanto a outra já deu um aviso prévio: “Não posso fazer isso porque estou dando choque”, disse. A outra, mesmo assim, respondeu que iria abraçar: “Já cansei de tomar choque”.

A Coluna do Estadão presenciou o diálogo e também descobriu que, há algumas semanas, deputados, senadores e quem está de passagem pelos salões do Congresso Nacional estão mais cauteloso com o contato humano. Tocar em alguém, no paletó da pessoa ou em uma superfície metálica já é o suficiente para tomar um pequeno e incômodo choque.

Não é uma pegadinha coletiva, mas um fenômeno físico resultado do alto fluxo de pessoas, do tapete e da secura de Brasília, onde não chove há mais de quatro meses. Chama-se eletricidade estática.

O físico Aquilino Senra, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, explica que se trata do acúmulo de cargas elétricas em uma superfície ou material, geralmente causada pela fricção entre dois objetos. Segundo ele, a baixíssima umidade de Brasília permite que o fenômeno ocorra muito mais vezes em comparação a lugares úmidos.

“Como o ar seco é um mau condutor de eletricidade, a carga acumulada no corpo não é facilmente dissipada para o ambiente. Assim, ao tocar outra pessoa, ou um objeto metálico, a diferença de potencial elétrico entre seu corpo e o outro objeto faz com que ocorra uma rápida descarga elétrica. Em ambientes úmidos a carga elétrica se dissipa mais rapidamente, reduzindo a probabilidade de acumular carga estática suficiente para causar um choque”, conclui.

Os choques que transeuntes tomam nos salões Verde e Azul da Câmara e do Senado nada têm a ver com raios e trovões, mas com eletricidade estática. Foto: Dida Sampaio/Estadão - 06/03/2009

Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostram que a última chuva em Brasília ocorreu no dia 24 de abril. No dia 3 de setembro, o Distrito Federal registrou 7% de umidade relativa do ar, o índice mais baixo da história.

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