Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer e Augusto Tenório

Sem esperar Haddad, frentes se unem para zerar imposto da cesta básica de imediato


Um grupo de trabalho formado com a coalizão de 24 frentes parlamentares discutiu o tema e vai apresentar projeto para regulamentação da reforma tributária, nesta terça, 26, em Brasília; interlocutores do governo acham difícil a matéria avançar com esse teor

Por Roseann Kennedy e Iander Porcella
Atualização:

Uma coalizão de 24 frentes parlamentares do Congresso elaborou um projeto de lei complementar para regulamentar a cesta básica nacional na reforma tributária. O texto, ao qual a Coluna do Estadão teve acesso, lista 20 grupos de alimentos que teriam o imposto zerado e prevê a validade imediata da regra.

Para não esperar até 2026, quando será criada a CBS (Contribuição sobre bens e serviços) em substituição a impostos federais, como previsto na PEC da reforma tributária, o projeto já autoriza a isenção de PIS/Pasep e da Cofins desses produtos.

O líder da Frente Parlamentar do Agronegócio, deputado Pedro Lupion (PP-PR), assina a proposta, que será apresentada nesta terça-feira, 26, em reunião das frentes, em Brasília, como forma de se antecipar ao Ministério da Fazenda, que também discute o tema em grupos de trabalho. Os congressistas, que se reuniram em GTs paralelos, argumentam que a inflação sobre os alimentos exige uma medida urgente.

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“A FPA vai trabalhar para zerar a alíquota de qualquer alimento. O brasileiro tem o direito de decidir o que quer comer e, mais do que isso, ter condições de comprar o alimento que quiser. A solução para aumentar a oferta de alimentos para a população está na mesa e vamos trabalhar para aprovar junto com o governo que, claro, deseja o mesmo”, disse Lupion à Coluna e ao Broadcast Político.

Por isso, o projeto assinado por Lupion zera as alíquotas dos atuais tributos sobre esses alimentos de forma imediata. Interlocutores da Fazenda, contudo, avaliam que será difícil a proposta seguir com este teor, porque ainda não houve negociação com a equipe econômica. Integrantes do governo dizem que é preciso apontar o impacto fiscal da desoneração da cesta básica e como se daria a compensação, que é exigida pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

A emenda constitucional da Reforma Tributária foi promulgada no ano passado, mas é preciso definir regras, como os itens da cesta básica, por meio de lei complementar. Esses projetos precisarão ser aprovados na Câmara e no Senado.

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O líder da bancada ruralista, Pedro Lupion. se antecipou ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e apresentou projeto para zerar as alíquotas dos produtos da cesta básica Foto: Wilton junior/Estadão

O projeto assinado por Lupion inclui os itens que compõem a cesta básica previsto em decreto editado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 5 de março, com orientações para essa política e amplia os produtos. O texto apoiado pela FPA também considera a diversidade regional ao “estipular a presença de itens que são necessários e indispensáveis para a alimentação básica da população de uma região do país”.

Os GTs paralelos do Congresso já apresentaram também propostas sobre o Imposto Seletivo e os contratos de longo prazo. A ideia é encerrar os trabalhos até 15 de abril.

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A lista da cesta básica nacional proposta pela bancada ruralista inclui:

  • Proteínas animais, incluindo carne e demais produtos comestíveis frescos, resfriados, congelados, salgados, secos ou temperados, resultantes do abate de aves, leporídeos e gado bovino, bufalino, caprino, ovino e suínos, além de peixes, crustáceos e outros invertebrados aquáticos;
  • Leite e laticínios, independentemente da forma como apresentados, inclusive soro de leite, leite em pó, integral, semidesnatado ou desnatado, leite fermentado, bebidas e compostos lácteos e fórmulas infantis, assim definidas conforme previsão legal específica, queijos, manteiga, requeijão, creme de leite e leite condensado;
  • Margarina;
  • Ovos de aves e mel natural;
  • Produtos hortícolas, frutas e hortaliças;
  • Café, chá, mate, especiarias e infusões;
  • Trigo;
  • Farinhas de trigo, rosca e mandioca;
  • Milho;
  • Farinhas de milho, tais como fubá, gritz de milho, canjiquinhas e flocos de milho;
  • Demais farinhas derivadas de cereais e féculas, raízes e tubérculos;
  • Pães, biscoito, bolos e misturas próprias;
  • Massas alimentícias;
  • Achocolatados;
  • Molhos preparados e condimentos;
  • Açúcares, sal, óleos e gorduras;
  • Arroz, feijão e pulses;
  • Sucos naturais sem adição de açúcar e conservantes;
  • Água mineral, natural ou potável, que tenha sido envasada, com ou sem gás;
  • Castanhas e nozes (oleaginosas).

Uma coalizão de 24 frentes parlamentares do Congresso elaborou um projeto de lei complementar para regulamentar a cesta básica nacional na reforma tributária. O texto, ao qual a Coluna do Estadão teve acesso, lista 20 grupos de alimentos que teriam o imposto zerado e prevê a validade imediata da regra.

Para não esperar até 2026, quando será criada a CBS (Contribuição sobre bens e serviços) em substituição a impostos federais, como previsto na PEC da reforma tributária, o projeto já autoriza a isenção de PIS/Pasep e da Cofins desses produtos.

O líder da Frente Parlamentar do Agronegócio, deputado Pedro Lupion (PP-PR), assina a proposta, que será apresentada nesta terça-feira, 26, em reunião das frentes, em Brasília, como forma de se antecipar ao Ministério da Fazenda, que também discute o tema em grupos de trabalho. Os congressistas, que se reuniram em GTs paralelos, argumentam que a inflação sobre os alimentos exige uma medida urgente.

“A FPA vai trabalhar para zerar a alíquota de qualquer alimento. O brasileiro tem o direito de decidir o que quer comer e, mais do que isso, ter condições de comprar o alimento que quiser. A solução para aumentar a oferta de alimentos para a população está na mesa e vamos trabalhar para aprovar junto com o governo que, claro, deseja o mesmo”, disse Lupion à Coluna e ao Broadcast Político.

Por isso, o projeto assinado por Lupion zera as alíquotas dos atuais tributos sobre esses alimentos de forma imediata. Interlocutores da Fazenda, contudo, avaliam que será difícil a proposta seguir com este teor, porque ainda não houve negociação com a equipe econômica. Integrantes do governo dizem que é preciso apontar o impacto fiscal da desoneração da cesta básica e como se daria a compensação, que é exigida pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

A emenda constitucional da Reforma Tributária foi promulgada no ano passado, mas é preciso definir regras, como os itens da cesta básica, por meio de lei complementar. Esses projetos precisarão ser aprovados na Câmara e no Senado.

O líder da bancada ruralista, Pedro Lupion. se antecipou ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e apresentou projeto para zerar as alíquotas dos produtos da cesta básica Foto: Wilton junior/Estadão

O projeto assinado por Lupion inclui os itens que compõem a cesta básica previsto em decreto editado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 5 de março, com orientações para essa política e amplia os produtos. O texto apoiado pela FPA também considera a diversidade regional ao “estipular a presença de itens que são necessários e indispensáveis para a alimentação básica da população de uma região do país”.

Os GTs paralelos do Congresso já apresentaram também propostas sobre o Imposto Seletivo e os contratos de longo prazo. A ideia é encerrar os trabalhos até 15 de abril.

A lista da cesta básica nacional proposta pela bancada ruralista inclui:

  • Proteínas animais, incluindo carne e demais produtos comestíveis frescos, resfriados, congelados, salgados, secos ou temperados, resultantes do abate de aves, leporídeos e gado bovino, bufalino, caprino, ovino e suínos, além de peixes, crustáceos e outros invertebrados aquáticos;
  • Leite e laticínios, independentemente da forma como apresentados, inclusive soro de leite, leite em pó, integral, semidesnatado ou desnatado, leite fermentado, bebidas e compostos lácteos e fórmulas infantis, assim definidas conforme previsão legal específica, queijos, manteiga, requeijão, creme de leite e leite condensado;
  • Margarina;
  • Ovos de aves e mel natural;
  • Produtos hortícolas, frutas e hortaliças;
  • Café, chá, mate, especiarias e infusões;
  • Trigo;
  • Farinhas de trigo, rosca e mandioca;
  • Milho;
  • Farinhas de milho, tais como fubá, gritz de milho, canjiquinhas e flocos de milho;
  • Demais farinhas derivadas de cereais e féculas, raízes e tubérculos;
  • Pães, biscoito, bolos e misturas próprias;
  • Massas alimentícias;
  • Achocolatados;
  • Molhos preparados e condimentos;
  • Açúcares, sal, óleos e gorduras;
  • Arroz, feijão e pulses;
  • Sucos naturais sem adição de açúcar e conservantes;
  • Água mineral, natural ou potável, que tenha sido envasada, com ou sem gás;
  • Castanhas e nozes (oleaginosas).

Uma coalizão de 24 frentes parlamentares do Congresso elaborou um projeto de lei complementar para regulamentar a cesta básica nacional na reforma tributária. O texto, ao qual a Coluna do Estadão teve acesso, lista 20 grupos de alimentos que teriam o imposto zerado e prevê a validade imediata da regra.

Para não esperar até 2026, quando será criada a CBS (Contribuição sobre bens e serviços) em substituição a impostos federais, como previsto na PEC da reforma tributária, o projeto já autoriza a isenção de PIS/Pasep e da Cofins desses produtos.

O líder da Frente Parlamentar do Agronegócio, deputado Pedro Lupion (PP-PR), assina a proposta, que será apresentada nesta terça-feira, 26, em reunião das frentes, em Brasília, como forma de se antecipar ao Ministério da Fazenda, que também discute o tema em grupos de trabalho. Os congressistas, que se reuniram em GTs paralelos, argumentam que a inflação sobre os alimentos exige uma medida urgente.

“A FPA vai trabalhar para zerar a alíquota de qualquer alimento. O brasileiro tem o direito de decidir o que quer comer e, mais do que isso, ter condições de comprar o alimento que quiser. A solução para aumentar a oferta de alimentos para a população está na mesa e vamos trabalhar para aprovar junto com o governo que, claro, deseja o mesmo”, disse Lupion à Coluna e ao Broadcast Político.

Por isso, o projeto assinado por Lupion zera as alíquotas dos atuais tributos sobre esses alimentos de forma imediata. Interlocutores da Fazenda, contudo, avaliam que será difícil a proposta seguir com este teor, porque ainda não houve negociação com a equipe econômica. Integrantes do governo dizem que é preciso apontar o impacto fiscal da desoneração da cesta básica e como se daria a compensação, que é exigida pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

A emenda constitucional da Reforma Tributária foi promulgada no ano passado, mas é preciso definir regras, como os itens da cesta básica, por meio de lei complementar. Esses projetos precisarão ser aprovados na Câmara e no Senado.

O líder da bancada ruralista, Pedro Lupion. se antecipou ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e apresentou projeto para zerar as alíquotas dos produtos da cesta básica Foto: Wilton junior/Estadão

O projeto assinado por Lupion inclui os itens que compõem a cesta básica previsto em decreto editado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 5 de março, com orientações para essa política e amplia os produtos. O texto apoiado pela FPA também considera a diversidade regional ao “estipular a presença de itens que são necessários e indispensáveis para a alimentação básica da população de uma região do país”.

Os GTs paralelos do Congresso já apresentaram também propostas sobre o Imposto Seletivo e os contratos de longo prazo. A ideia é encerrar os trabalhos até 15 de abril.

A lista da cesta básica nacional proposta pela bancada ruralista inclui:

  • Proteínas animais, incluindo carne e demais produtos comestíveis frescos, resfriados, congelados, salgados, secos ou temperados, resultantes do abate de aves, leporídeos e gado bovino, bufalino, caprino, ovino e suínos, além de peixes, crustáceos e outros invertebrados aquáticos;
  • Leite e laticínios, independentemente da forma como apresentados, inclusive soro de leite, leite em pó, integral, semidesnatado ou desnatado, leite fermentado, bebidas e compostos lácteos e fórmulas infantis, assim definidas conforme previsão legal específica, queijos, manteiga, requeijão, creme de leite e leite condensado;
  • Margarina;
  • Ovos de aves e mel natural;
  • Produtos hortícolas, frutas e hortaliças;
  • Café, chá, mate, especiarias e infusões;
  • Trigo;
  • Farinhas de trigo, rosca e mandioca;
  • Milho;
  • Farinhas de milho, tais como fubá, gritz de milho, canjiquinhas e flocos de milho;
  • Demais farinhas derivadas de cereais e féculas, raízes e tubérculos;
  • Pães, biscoito, bolos e misturas próprias;
  • Massas alimentícias;
  • Achocolatados;
  • Molhos preparados e condimentos;
  • Açúcares, sal, óleos e gorduras;
  • Arroz, feijão e pulses;
  • Sucos naturais sem adição de açúcar e conservantes;
  • Água mineral, natural ou potável, que tenha sido envasada, com ou sem gás;
  • Castanhas e nozes (oleaginosas).

Uma coalizão de 24 frentes parlamentares do Congresso elaborou um projeto de lei complementar para regulamentar a cesta básica nacional na reforma tributária. O texto, ao qual a Coluna do Estadão teve acesso, lista 20 grupos de alimentos que teriam o imposto zerado e prevê a validade imediata da regra.

Para não esperar até 2026, quando será criada a CBS (Contribuição sobre bens e serviços) em substituição a impostos federais, como previsto na PEC da reforma tributária, o projeto já autoriza a isenção de PIS/Pasep e da Cofins desses produtos.

O líder da Frente Parlamentar do Agronegócio, deputado Pedro Lupion (PP-PR), assina a proposta, que será apresentada nesta terça-feira, 26, em reunião das frentes, em Brasília, como forma de se antecipar ao Ministério da Fazenda, que também discute o tema em grupos de trabalho. Os congressistas, que se reuniram em GTs paralelos, argumentam que a inflação sobre os alimentos exige uma medida urgente.

“A FPA vai trabalhar para zerar a alíquota de qualquer alimento. O brasileiro tem o direito de decidir o que quer comer e, mais do que isso, ter condições de comprar o alimento que quiser. A solução para aumentar a oferta de alimentos para a população está na mesa e vamos trabalhar para aprovar junto com o governo que, claro, deseja o mesmo”, disse Lupion à Coluna e ao Broadcast Político.

Por isso, o projeto assinado por Lupion zera as alíquotas dos atuais tributos sobre esses alimentos de forma imediata. Interlocutores da Fazenda, contudo, avaliam que será difícil a proposta seguir com este teor, porque ainda não houve negociação com a equipe econômica. Integrantes do governo dizem que é preciso apontar o impacto fiscal da desoneração da cesta básica e como se daria a compensação, que é exigida pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

A emenda constitucional da Reforma Tributária foi promulgada no ano passado, mas é preciso definir regras, como os itens da cesta básica, por meio de lei complementar. Esses projetos precisarão ser aprovados na Câmara e no Senado.

O líder da bancada ruralista, Pedro Lupion. se antecipou ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e apresentou projeto para zerar as alíquotas dos produtos da cesta básica Foto: Wilton junior/Estadão

O projeto assinado por Lupion inclui os itens que compõem a cesta básica previsto em decreto editado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 5 de março, com orientações para essa política e amplia os produtos. O texto apoiado pela FPA também considera a diversidade regional ao “estipular a presença de itens que são necessários e indispensáveis para a alimentação básica da população de uma região do país”.

Os GTs paralelos do Congresso já apresentaram também propostas sobre o Imposto Seletivo e os contratos de longo prazo. A ideia é encerrar os trabalhos até 15 de abril.

A lista da cesta básica nacional proposta pela bancada ruralista inclui:

  • Proteínas animais, incluindo carne e demais produtos comestíveis frescos, resfriados, congelados, salgados, secos ou temperados, resultantes do abate de aves, leporídeos e gado bovino, bufalino, caprino, ovino e suínos, além de peixes, crustáceos e outros invertebrados aquáticos;
  • Leite e laticínios, independentemente da forma como apresentados, inclusive soro de leite, leite em pó, integral, semidesnatado ou desnatado, leite fermentado, bebidas e compostos lácteos e fórmulas infantis, assim definidas conforme previsão legal específica, queijos, manteiga, requeijão, creme de leite e leite condensado;
  • Margarina;
  • Ovos de aves e mel natural;
  • Produtos hortícolas, frutas e hortaliças;
  • Café, chá, mate, especiarias e infusões;
  • Trigo;
  • Farinhas de trigo, rosca e mandioca;
  • Milho;
  • Farinhas de milho, tais como fubá, gritz de milho, canjiquinhas e flocos de milho;
  • Demais farinhas derivadas de cereais e féculas, raízes e tubérculos;
  • Pães, biscoito, bolos e misturas próprias;
  • Massas alimentícias;
  • Achocolatados;
  • Molhos preparados e condimentos;
  • Açúcares, sal, óleos e gorduras;
  • Arroz, feijão e pulses;
  • Sucos naturais sem adição de açúcar e conservantes;
  • Água mineral, natural ou potável, que tenha sido envasada, com ou sem gás;
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