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Sindicalistas chegam divididos para 1º de Maio e com reclamações sobre governo Lula


Líderes do movimento sindical se recusam a participar de ato com presença esperada do presidente nesta quarta-feira em São Paulo. João Carlos Juruna, da Força Sindical, diz que convite ao mandatário é institucional

Por Augusto Tenório
Atualização:

Lideranças do movimento sindical chegam divididas para as celebrações desta quarta-feira, 1º de maio, Dia do Trabalhador. Fundador da Força Sindical, o ex-deputado Luiz Antônio de Medeiros afirmou à Coluna do Estadão que não vai participar do ato organizado pelas Centrais Sindicais no estacionamento do estádio do Corinthians, em São Paulo, onde é esperada a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O vice-presidente do Solidariedade, deputado Paulinho da Força, também não comparecerá à manifestação. Eles reclamam que o Planalto não tem agido em defesa da classe. João Carlos Juruna, secretário-geral da Força Sindical, defende o convite ao mandatário.

Medeiros afirmou que houve censura das lideranças ao seu discurso, no qual reclamaria da falta de apoio do governo Lula quando o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a revisão da vida toda, mecanismo que poderia beneficiar os trabalhadores aposentados. “A manifestação deste 1º de Maio virou um ato oficial, para levantar a bola do Lula. O próprio presidente já afirmou que bajulação não ajuda, mas quem não levanta a bola não é bem-vindo”, reclamou o ex-deputado à Coluna.

O ato desta quarta, com a participação de Lula, é organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), pela Força Sindical, pela União Geral dos Trabalhadores (UGT), pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e por outras organizações de classe.

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).  Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO

Medeiros, que é diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, fará uma manifestação em paralelo, na Avenida Paulista, onde defenderá o ministro do STF Alexandre de Moraes, que votou a favor dos aposentados. Outro homenageado será o ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), que ficou ao seu lado na disputa da revisão da vida toda.

Para Juruna, as críticas são infundadas. Ele afirma que uma das principais pautas do ato no estacionamento do Corinthians será a valorização da aposentadoria digna. Além disso, o secretário-geral da Força Sindical rechaça a tese de que o movimento será um palanque para o presidente da República.

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“A manifestação vai contemplar as diversas categorias, inclusive os aposentados. Nós decidimos ser institucionais, convidamos os presidentes e representantes de todos os Poderes, inclusive os presidentes Arthur Lira (Câmara), Rodrigo Pacheco (Senado) e Luís Roberto Barroso (STF). A ida do Lula será importante, claro, ele foi um sindicalista”, defendeu Juruna à Coluna.

Paulinho da Força, que foi presidente da Força Sindical, afirmou que é um erro a realização de uma manifestação unificada, principalmente com a presença do presidente Lula. “A luta é conjunta, mas cada um deve ter sua autonomia. Vou batalhar muito para que no ano que vem seja feito um 1º de Maio da Força Sindical. Esta manifestação será para militantes, parece que as Centrais Sindicais desaprenderam e se afastaram do povo”, afirmou o vice-presidente do Solidariedade à Coluna.

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O deputado disse ainda que Lula pode “passar vergonha” diante do esperado esvaziamento da manifestação e reclama que o Planalto pouco fez pela categoria até o momento. “O que podemos dizer que o governo fez para o movimento sindical? Há a questão da correção do fundo de garantia no STF, qualquer outro governo teria aberto negociação com as centrais, mas este governo fica na dele e os trabalhadores querem receber seu fundo. E onde está a reforma sindical, para reformar o sindicalismo?”, questionou.

Lideranças do movimento sindical chegam divididas para as celebrações desta quarta-feira, 1º de maio, Dia do Trabalhador. Fundador da Força Sindical, o ex-deputado Luiz Antônio de Medeiros afirmou à Coluna do Estadão que não vai participar do ato organizado pelas Centrais Sindicais no estacionamento do estádio do Corinthians, em São Paulo, onde é esperada a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O vice-presidente do Solidariedade, deputado Paulinho da Força, também não comparecerá à manifestação. Eles reclamam que o Planalto não tem agido em defesa da classe. João Carlos Juruna, secretário-geral da Força Sindical, defende o convite ao mandatário.

Medeiros afirmou que houve censura das lideranças ao seu discurso, no qual reclamaria da falta de apoio do governo Lula quando o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a revisão da vida toda, mecanismo que poderia beneficiar os trabalhadores aposentados. “A manifestação deste 1º de Maio virou um ato oficial, para levantar a bola do Lula. O próprio presidente já afirmou que bajulação não ajuda, mas quem não levanta a bola não é bem-vindo”, reclamou o ex-deputado à Coluna.

O ato desta quarta, com a participação de Lula, é organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), pela Força Sindical, pela União Geral dos Trabalhadores (UGT), pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e por outras organizações de classe.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).  Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO

Medeiros, que é diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, fará uma manifestação em paralelo, na Avenida Paulista, onde defenderá o ministro do STF Alexandre de Moraes, que votou a favor dos aposentados. Outro homenageado será o ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), que ficou ao seu lado na disputa da revisão da vida toda.

Para Juruna, as críticas são infundadas. Ele afirma que uma das principais pautas do ato no estacionamento do Corinthians será a valorização da aposentadoria digna. Além disso, o secretário-geral da Força Sindical rechaça a tese de que o movimento será um palanque para o presidente da República.

“A manifestação vai contemplar as diversas categorias, inclusive os aposentados. Nós decidimos ser institucionais, convidamos os presidentes e representantes de todos os Poderes, inclusive os presidentes Arthur Lira (Câmara), Rodrigo Pacheco (Senado) e Luís Roberto Barroso (STF). A ida do Lula será importante, claro, ele foi um sindicalista”, defendeu Juruna à Coluna.

Paulinho da Força, que foi presidente da Força Sindical, afirmou que é um erro a realização de uma manifestação unificada, principalmente com a presença do presidente Lula. “A luta é conjunta, mas cada um deve ter sua autonomia. Vou batalhar muito para que no ano que vem seja feito um 1º de Maio da Força Sindical. Esta manifestação será para militantes, parece que as Centrais Sindicais desaprenderam e se afastaram do povo”, afirmou o vice-presidente do Solidariedade à Coluna.

O deputado disse ainda que Lula pode “passar vergonha” diante do esperado esvaziamento da manifestação e reclama que o Planalto pouco fez pela categoria até o momento. “O que podemos dizer que o governo fez para o movimento sindical? Há a questão da correção do fundo de garantia no STF, qualquer outro governo teria aberto negociação com as centrais, mas este governo fica na dele e os trabalhadores querem receber seu fundo. E onde está a reforma sindical, para reformar o sindicalismo?”, questionou.

Lideranças do movimento sindical chegam divididas para as celebrações desta quarta-feira, 1º de maio, Dia do Trabalhador. Fundador da Força Sindical, o ex-deputado Luiz Antônio de Medeiros afirmou à Coluna do Estadão que não vai participar do ato organizado pelas Centrais Sindicais no estacionamento do estádio do Corinthians, em São Paulo, onde é esperada a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O vice-presidente do Solidariedade, deputado Paulinho da Força, também não comparecerá à manifestação. Eles reclamam que o Planalto não tem agido em defesa da classe. João Carlos Juruna, secretário-geral da Força Sindical, defende o convite ao mandatário.

Medeiros afirmou que houve censura das lideranças ao seu discurso, no qual reclamaria da falta de apoio do governo Lula quando o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a revisão da vida toda, mecanismo que poderia beneficiar os trabalhadores aposentados. “A manifestação deste 1º de Maio virou um ato oficial, para levantar a bola do Lula. O próprio presidente já afirmou que bajulação não ajuda, mas quem não levanta a bola não é bem-vindo”, reclamou o ex-deputado à Coluna.

O ato desta quarta, com a participação de Lula, é organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), pela Força Sindical, pela União Geral dos Trabalhadores (UGT), pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e por outras organizações de classe.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).  Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO

Medeiros, que é diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, fará uma manifestação em paralelo, na Avenida Paulista, onde defenderá o ministro do STF Alexandre de Moraes, que votou a favor dos aposentados. Outro homenageado será o ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), que ficou ao seu lado na disputa da revisão da vida toda.

Para Juruna, as críticas são infundadas. Ele afirma que uma das principais pautas do ato no estacionamento do Corinthians será a valorização da aposentadoria digna. Além disso, o secretário-geral da Força Sindical rechaça a tese de que o movimento será um palanque para o presidente da República.

“A manifestação vai contemplar as diversas categorias, inclusive os aposentados. Nós decidimos ser institucionais, convidamos os presidentes e representantes de todos os Poderes, inclusive os presidentes Arthur Lira (Câmara), Rodrigo Pacheco (Senado) e Luís Roberto Barroso (STF). A ida do Lula será importante, claro, ele foi um sindicalista”, defendeu Juruna à Coluna.

Paulinho da Força, que foi presidente da Força Sindical, afirmou que é um erro a realização de uma manifestação unificada, principalmente com a presença do presidente Lula. “A luta é conjunta, mas cada um deve ter sua autonomia. Vou batalhar muito para que no ano que vem seja feito um 1º de Maio da Força Sindical. Esta manifestação será para militantes, parece que as Centrais Sindicais desaprenderam e se afastaram do povo”, afirmou o vice-presidente do Solidariedade à Coluna.

O deputado disse ainda que Lula pode “passar vergonha” diante do esperado esvaziamento da manifestação e reclama que o Planalto pouco fez pela categoria até o momento. “O que podemos dizer que o governo fez para o movimento sindical? Há a questão da correção do fundo de garantia no STF, qualquer outro governo teria aberto negociação com as centrais, mas este governo fica na dele e os trabalhadores querem receber seu fundo. E onde está a reforma sindical, para reformar o sindicalismo?”, questionou.

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