Na esteira das mudanças esperadas no Pix, um grupo de startups vem alertando o Banco Central sobre a necessidade do aprimoramento de tecnologias que protejam usuários de uma nova modalidade de golpe, que faz uso de filtros para simular o rosto de usuários e, assim, burlar o Face ID. Trata-se de um sistema que permite o desbloqueio de celulares, aplicativos e contas a partir do reconhecimento facial.
“O aumento no número de fraudes no Face ID é uma preocupação real e tanto os bancos como empresas de segurança cibernética buscam essa conscientização do Banco Central para tentar melhorar a experiência do usuário e, claro, evitar prejuízos com os golpes com deep fake”, afirma à Coluna o advogado Ticiano Gadêlha.
Ele representa um grupo de startups que tenta reunião com o Banco Central. A Coluna questionou o BC sobre quais medidas estão sendo tomadas ou estão no radar para coibir as fraudes com o Face ID, mas não obteve retorno.
Há pressa porque uma série de mudanças no Pix está prevista para 2024. Uma delas é a inclusão de novas modalidades de pagamento, como o débito automático, que será utilizado para dar mais agilidade aos pagamentos de pedágio ou transporte público, por exemplo.