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Rosa Weber nega liminar e José Rainha precisará depor na CPI do MST


Líder da Frente Nacional de Lutas (FNL) pediu habeas corpus para ficar em silêncio na Comissão Parlamentar de Inquérito

Por Augusto Tenório
Atualização:

A ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), não concedeu liminar para José Rainha Júnior não depor na CPI do MST. Dessa forma, o líder da Frente Nacional de Lutas (FNL) será obrigado a responder aos questionamentos de parlamentares na reunião marcada para a próxima quinta-feira, 03.

Ao não conceder a liminar, Rosa afirma que a situação de urgência do processo não foi identificada e, por isso, ela não poderia julgar o habeas corpus. Enquanto presidente do STF, ela pode julgar processos de questões urgentes nos períodos de recesso ou de férias, no lugar do relator. Como o processo não foi considerado urgente, ele retorna para o ministro Luiz Fux.

O líder da FNL, José Rainha Júnior  Foto: André Dusek/Estadão
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Em março, José Rainha foi preso no interior de São Paulo, por suspeita de extorsão a donos de propriedades rurais. Sua convocação é vista como uma vitória para a oposição ao governo Lula, que tenta associar possíveis crimes do MST ao petista.

A defesa de José Rainha argumentava que ele responde a um processo criminal justamente sobre os fatos apurados na CPI do MST e que, por isso, ele seria ouvido de fato como investigado, não como testemunha, como consta no pedido de convocação.

Quando são ouvidos como investigados, muitos dos depoentes optam pelo silêncio, pois a legislação define que ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo. Já as testemunhas não possuem esse direito e devem prestar informações.

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A negativa sobre a liminar não impede o julgamento do mérito do habeas corpus, que pode ser concedido até o dia do depoimento. O Ministério Público Federal (MPF), em parecer do subprocurador-geral da República, Luiz Augusto Santos Lima, opinou pela concessão da liminar.

Novas invasões

A decisão que mantém o depoimento de José Rainha Júnior acontece num momento delicado para o Planalto. Nesse domingo, 30, o MST voltou a ocupar áreas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em Petrolina (PE). O movimento alega que o governo Lula não cumpriu a promessa de destinar áreas para assentar as famílias acampadas na região.

A ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), não concedeu liminar para José Rainha Júnior não depor na CPI do MST. Dessa forma, o líder da Frente Nacional de Lutas (FNL) será obrigado a responder aos questionamentos de parlamentares na reunião marcada para a próxima quinta-feira, 03.

Ao não conceder a liminar, Rosa afirma que a situação de urgência do processo não foi identificada e, por isso, ela não poderia julgar o habeas corpus. Enquanto presidente do STF, ela pode julgar processos de questões urgentes nos períodos de recesso ou de férias, no lugar do relator. Como o processo não foi considerado urgente, ele retorna para o ministro Luiz Fux.

O líder da FNL, José Rainha Júnior  Foto: André Dusek/Estadão

Em março, José Rainha foi preso no interior de São Paulo, por suspeita de extorsão a donos de propriedades rurais. Sua convocação é vista como uma vitória para a oposição ao governo Lula, que tenta associar possíveis crimes do MST ao petista.

A defesa de José Rainha argumentava que ele responde a um processo criminal justamente sobre os fatos apurados na CPI do MST e que, por isso, ele seria ouvido de fato como investigado, não como testemunha, como consta no pedido de convocação.

Quando são ouvidos como investigados, muitos dos depoentes optam pelo silêncio, pois a legislação define que ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo. Já as testemunhas não possuem esse direito e devem prestar informações.

A negativa sobre a liminar não impede o julgamento do mérito do habeas corpus, que pode ser concedido até o dia do depoimento. O Ministério Público Federal (MPF), em parecer do subprocurador-geral da República, Luiz Augusto Santos Lima, opinou pela concessão da liminar.

Novas invasões

A decisão que mantém o depoimento de José Rainha Júnior acontece num momento delicado para o Planalto. Nesse domingo, 30, o MST voltou a ocupar áreas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em Petrolina (PE). O movimento alega que o governo Lula não cumpriu a promessa de destinar áreas para assentar as famílias acampadas na região.

A ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), não concedeu liminar para José Rainha Júnior não depor na CPI do MST. Dessa forma, o líder da Frente Nacional de Lutas (FNL) será obrigado a responder aos questionamentos de parlamentares na reunião marcada para a próxima quinta-feira, 03.

Ao não conceder a liminar, Rosa afirma que a situação de urgência do processo não foi identificada e, por isso, ela não poderia julgar o habeas corpus. Enquanto presidente do STF, ela pode julgar processos de questões urgentes nos períodos de recesso ou de férias, no lugar do relator. Como o processo não foi considerado urgente, ele retorna para o ministro Luiz Fux.

O líder da FNL, José Rainha Júnior  Foto: André Dusek/Estadão

Em março, José Rainha foi preso no interior de São Paulo, por suspeita de extorsão a donos de propriedades rurais. Sua convocação é vista como uma vitória para a oposição ao governo Lula, que tenta associar possíveis crimes do MST ao petista.

A defesa de José Rainha argumentava que ele responde a um processo criminal justamente sobre os fatos apurados na CPI do MST e que, por isso, ele seria ouvido de fato como investigado, não como testemunha, como consta no pedido de convocação.

Quando são ouvidos como investigados, muitos dos depoentes optam pelo silêncio, pois a legislação define que ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo. Já as testemunhas não possuem esse direito e devem prestar informações.

A negativa sobre a liminar não impede o julgamento do mérito do habeas corpus, que pode ser concedido até o dia do depoimento. O Ministério Público Federal (MPF), em parecer do subprocurador-geral da República, Luiz Augusto Santos Lima, opinou pela concessão da liminar.

Novas invasões

A decisão que mantém o depoimento de José Rainha Júnior acontece num momento delicado para o Planalto. Nesse domingo, 30, o MST voltou a ocupar áreas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em Petrolina (PE). O movimento alega que o governo Lula não cumpriu a promessa de destinar áreas para assentar as famílias acampadas na região.

A ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), não concedeu liminar para José Rainha Júnior não depor na CPI do MST. Dessa forma, o líder da Frente Nacional de Lutas (FNL) será obrigado a responder aos questionamentos de parlamentares na reunião marcada para a próxima quinta-feira, 03.

Ao não conceder a liminar, Rosa afirma que a situação de urgência do processo não foi identificada e, por isso, ela não poderia julgar o habeas corpus. Enquanto presidente do STF, ela pode julgar processos de questões urgentes nos períodos de recesso ou de férias, no lugar do relator. Como o processo não foi considerado urgente, ele retorna para o ministro Luiz Fux.

O líder da FNL, José Rainha Júnior  Foto: André Dusek/Estadão

Em março, José Rainha foi preso no interior de São Paulo, por suspeita de extorsão a donos de propriedades rurais. Sua convocação é vista como uma vitória para a oposição ao governo Lula, que tenta associar possíveis crimes do MST ao petista.

A defesa de José Rainha argumentava que ele responde a um processo criminal justamente sobre os fatos apurados na CPI do MST e que, por isso, ele seria ouvido de fato como investigado, não como testemunha, como consta no pedido de convocação.

Quando são ouvidos como investigados, muitos dos depoentes optam pelo silêncio, pois a legislação define que ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo. Já as testemunhas não possuem esse direito e devem prestar informações.

A negativa sobre a liminar não impede o julgamento do mérito do habeas corpus, que pode ser concedido até o dia do depoimento. O Ministério Público Federal (MPF), em parecer do subprocurador-geral da República, Luiz Augusto Santos Lima, opinou pela concessão da liminar.

Novas invasões

A decisão que mantém o depoimento de José Rainha Júnior acontece num momento delicado para o Planalto. Nesse domingo, 30, o MST voltou a ocupar áreas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em Petrolina (PE). O movimento alega que o governo Lula não cumpriu a promessa de destinar áreas para assentar as famílias acampadas na região.

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