Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer e Augusto Tenório

Tabata ganha com agressões de Marçal e buscas sobre o adversário passam a ter viés negativo


Levantamento feito pela Coluna do Estadão mostra que os termos procurados sobre o ex-coach passaram a incluir palavras como ‘condenado’, ‘PCC’ e ‘formação de quadrilha’

Por Roseann Kennedy e Guilherme Caetano
Atualização:

Desde que Pablo Marçal (PRTB) começou a fazer declarações agressivas, em junho, em relação à deputada federal Tabata Amaral, o time da candidata do PSB à Prefeitura de São Paulo percebeu que o adversário a ajudava a ficar mais conhecida. Afinal, ele é o candidato com o maior número de seguidores na rede, e desconhecimento do eleitorado é um dos desafios que a congressista enfrenta.

Surgiu, então, a estratégia da socialista focada em dois pilares: o primeiro é reagir imediatamente às falas do ex-coach, entre outros motivos para mostrar não ter nada da figura frágil que tentam colar nela; e o segundo é “desenterrar os esqueletos”, termo usado na campanha de Tabata, para apontar denúncias e processos contra Marçal. As ações deram resultado, principalmente após o debate dessa quinta, 8, na Band. Os termos de busca sobre ele mudaram e passaram a ter viés negativo. As procuras passaram a incluir palavras como “condenado”, “PCC” e “formação de quadrilha”.

A Coluna do Estadão fez um levantamento sobre as buscas no Google Trends, em torno dos dois candidatos e constatou as mudanças. Do domingo, 4, até a noite do dia 8, as pesquisas relacionadas a Pablo Marçal estavam vinculadas principalmente a informações sobre sua vice, Antonia de Jesus; a atriz Sonia Zagury, e o “bem bolado MC Kevin”. Durante o debate e nas horas seguintes, as buscas passaram a ter viés negativo. “Pablo Marçal condenado banco”, “Pablo Marçal PCC”, “Pablo Marçal foi condenado”, “Pablo Marçal formação de quadrilha”, e “Operação Água Branca” ganharam destaque.

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A deputada expôs a falta de conhecimento do goiano sobre a cidade ao questioná-lo sobre a Operação Água Branca, uma tentativa de revitalização da região na Zona Oeste da capital. Sem saber do que se tratava, Marçal respondeu à deputada com agressividade, chamando-a de “para-choque de comunista”, “candidata fantoche” e a comparando a uma “jornalistazinha militante”.

Tabata também ressaltou que Marçal enfrentou vários problemas com a justiça. Ele foi condenado a quatro anos e cinco meses de reclusão por furto qualificado (artigo 155, do Código Penal) pela Justiça Federal de Goiás, em 2010. Marçal figurou como réu em ação que envolvia supostos criminosos que desviaram dinheiro de contas de bancos, como Caixa e Banco do Brasil. A punição do candidato foi declarada prescrita, ou seja, não pode ser aplicada pois o prazo previsto pela lei para que isso ocorresse foi ultrapassado.

Já em relação à candidata do PSB, os termos no mesmo período pesquisado incluíam, inicialmente, informações sobre sua vice Lúcia França, a respeito do debate, de Israel, PSOL, mas nada muito específico sobre a própria Tabata. Após o debate, houve procura até sobre qual é seu perfil no Instagram.

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Tabata Amaral (PSB) e Pablo Marçal (PRTB) durante o debate na Band entre candidatos à Prefeitura de São Paulo Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Desde que Pablo Marçal (PRTB) começou a fazer declarações agressivas, em junho, em relação à deputada federal Tabata Amaral, o time da candidata do PSB à Prefeitura de São Paulo percebeu que o adversário a ajudava a ficar mais conhecida. Afinal, ele é o candidato com o maior número de seguidores na rede, e desconhecimento do eleitorado é um dos desafios que a congressista enfrenta.

Surgiu, então, a estratégia da socialista focada em dois pilares: o primeiro é reagir imediatamente às falas do ex-coach, entre outros motivos para mostrar não ter nada da figura frágil que tentam colar nela; e o segundo é “desenterrar os esqueletos”, termo usado na campanha de Tabata, para apontar denúncias e processos contra Marçal. As ações deram resultado, principalmente após o debate dessa quinta, 8, na Band. Os termos de busca sobre ele mudaram e passaram a ter viés negativo. As procuras passaram a incluir palavras como “condenado”, “PCC” e “formação de quadrilha”.

A Coluna do Estadão fez um levantamento sobre as buscas no Google Trends, em torno dos dois candidatos e constatou as mudanças. Do domingo, 4, até a noite do dia 8, as pesquisas relacionadas a Pablo Marçal estavam vinculadas principalmente a informações sobre sua vice, Antonia de Jesus; a atriz Sonia Zagury, e o “bem bolado MC Kevin”. Durante o debate e nas horas seguintes, as buscas passaram a ter viés negativo. “Pablo Marçal condenado banco”, “Pablo Marçal PCC”, “Pablo Marçal foi condenado”, “Pablo Marçal formação de quadrilha”, e “Operação Água Branca” ganharam destaque.

A deputada expôs a falta de conhecimento do goiano sobre a cidade ao questioná-lo sobre a Operação Água Branca, uma tentativa de revitalização da região na Zona Oeste da capital. Sem saber do que se tratava, Marçal respondeu à deputada com agressividade, chamando-a de “para-choque de comunista”, “candidata fantoche” e a comparando a uma “jornalistazinha militante”.

Tabata também ressaltou que Marçal enfrentou vários problemas com a justiça. Ele foi condenado a quatro anos e cinco meses de reclusão por furto qualificado (artigo 155, do Código Penal) pela Justiça Federal de Goiás, em 2010. Marçal figurou como réu em ação que envolvia supostos criminosos que desviaram dinheiro de contas de bancos, como Caixa e Banco do Brasil. A punição do candidato foi declarada prescrita, ou seja, não pode ser aplicada pois o prazo previsto pela lei para que isso ocorresse foi ultrapassado.

Já em relação à candidata do PSB, os termos no mesmo período pesquisado incluíam, inicialmente, informações sobre sua vice Lúcia França, a respeito do debate, de Israel, PSOL, mas nada muito específico sobre a própria Tabata. Após o debate, houve procura até sobre qual é seu perfil no Instagram.

Tabata Amaral (PSB) e Pablo Marçal (PRTB) durante o debate na Band entre candidatos à Prefeitura de São Paulo Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Desde que Pablo Marçal (PRTB) começou a fazer declarações agressivas, em junho, em relação à deputada federal Tabata Amaral, o time da candidata do PSB à Prefeitura de São Paulo percebeu que o adversário a ajudava a ficar mais conhecida. Afinal, ele é o candidato com o maior número de seguidores na rede, e desconhecimento do eleitorado é um dos desafios que a congressista enfrenta.

Surgiu, então, a estratégia da socialista focada em dois pilares: o primeiro é reagir imediatamente às falas do ex-coach, entre outros motivos para mostrar não ter nada da figura frágil que tentam colar nela; e o segundo é “desenterrar os esqueletos”, termo usado na campanha de Tabata, para apontar denúncias e processos contra Marçal. As ações deram resultado, principalmente após o debate dessa quinta, 8, na Band. Os termos de busca sobre ele mudaram e passaram a ter viés negativo. As procuras passaram a incluir palavras como “condenado”, “PCC” e “formação de quadrilha”.

A Coluna do Estadão fez um levantamento sobre as buscas no Google Trends, em torno dos dois candidatos e constatou as mudanças. Do domingo, 4, até a noite do dia 8, as pesquisas relacionadas a Pablo Marçal estavam vinculadas principalmente a informações sobre sua vice, Antonia de Jesus; a atriz Sonia Zagury, e o “bem bolado MC Kevin”. Durante o debate e nas horas seguintes, as buscas passaram a ter viés negativo. “Pablo Marçal condenado banco”, “Pablo Marçal PCC”, “Pablo Marçal foi condenado”, “Pablo Marçal formação de quadrilha”, e “Operação Água Branca” ganharam destaque.

A deputada expôs a falta de conhecimento do goiano sobre a cidade ao questioná-lo sobre a Operação Água Branca, uma tentativa de revitalização da região na Zona Oeste da capital. Sem saber do que se tratava, Marçal respondeu à deputada com agressividade, chamando-a de “para-choque de comunista”, “candidata fantoche” e a comparando a uma “jornalistazinha militante”.

Tabata também ressaltou que Marçal enfrentou vários problemas com a justiça. Ele foi condenado a quatro anos e cinco meses de reclusão por furto qualificado (artigo 155, do Código Penal) pela Justiça Federal de Goiás, em 2010. Marçal figurou como réu em ação que envolvia supostos criminosos que desviaram dinheiro de contas de bancos, como Caixa e Banco do Brasil. A punição do candidato foi declarada prescrita, ou seja, não pode ser aplicada pois o prazo previsto pela lei para que isso ocorresse foi ultrapassado.

Já em relação à candidata do PSB, os termos no mesmo período pesquisado incluíam, inicialmente, informações sobre sua vice Lúcia França, a respeito do debate, de Israel, PSOL, mas nada muito específico sobre a própria Tabata. Após o debate, houve procura até sobre qual é seu perfil no Instagram.

Tabata Amaral (PSB) e Pablo Marçal (PRTB) durante o debate na Band entre candidatos à Prefeitura de São Paulo Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Desde que Pablo Marçal (PRTB) começou a fazer declarações agressivas, em junho, em relação à deputada federal Tabata Amaral, o time da candidata do PSB à Prefeitura de São Paulo percebeu que o adversário a ajudava a ficar mais conhecida. Afinal, ele é o candidato com o maior número de seguidores na rede, e desconhecimento do eleitorado é um dos desafios que a congressista enfrenta.

Surgiu, então, a estratégia da socialista focada em dois pilares: o primeiro é reagir imediatamente às falas do ex-coach, entre outros motivos para mostrar não ter nada da figura frágil que tentam colar nela; e o segundo é “desenterrar os esqueletos”, termo usado na campanha de Tabata, para apontar denúncias e processos contra Marçal. As ações deram resultado, principalmente após o debate dessa quinta, 8, na Band. Os termos de busca sobre ele mudaram e passaram a ter viés negativo. As procuras passaram a incluir palavras como “condenado”, “PCC” e “formação de quadrilha”.

A Coluna do Estadão fez um levantamento sobre as buscas no Google Trends, em torno dos dois candidatos e constatou as mudanças. Do domingo, 4, até a noite do dia 8, as pesquisas relacionadas a Pablo Marçal estavam vinculadas principalmente a informações sobre sua vice, Antonia de Jesus; a atriz Sonia Zagury, e o “bem bolado MC Kevin”. Durante o debate e nas horas seguintes, as buscas passaram a ter viés negativo. “Pablo Marçal condenado banco”, “Pablo Marçal PCC”, “Pablo Marçal foi condenado”, “Pablo Marçal formação de quadrilha”, e “Operação Água Branca” ganharam destaque.

A deputada expôs a falta de conhecimento do goiano sobre a cidade ao questioná-lo sobre a Operação Água Branca, uma tentativa de revitalização da região na Zona Oeste da capital. Sem saber do que se tratava, Marçal respondeu à deputada com agressividade, chamando-a de “para-choque de comunista”, “candidata fantoche” e a comparando a uma “jornalistazinha militante”.

Tabata também ressaltou que Marçal enfrentou vários problemas com a justiça. Ele foi condenado a quatro anos e cinco meses de reclusão por furto qualificado (artigo 155, do Código Penal) pela Justiça Federal de Goiás, em 2010. Marçal figurou como réu em ação que envolvia supostos criminosos que desviaram dinheiro de contas de bancos, como Caixa e Banco do Brasil. A punição do candidato foi declarada prescrita, ou seja, não pode ser aplicada pois o prazo previsto pela lei para que isso ocorresse foi ultrapassado.

Já em relação à candidata do PSB, os termos no mesmo período pesquisado incluíam, inicialmente, informações sobre sua vice Lúcia França, a respeito do debate, de Israel, PSOL, mas nada muito específico sobre a própria Tabata. Após o debate, houve procura até sobre qual é seu perfil no Instagram.

Tabata Amaral (PSB) e Pablo Marçal (PRTB) durante o debate na Band entre candidatos à Prefeitura de São Paulo Foto: Daniel Teixeira/Estadão

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