Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Eduardo Barretto e Iander Porcella

Tebet assume bandeira da integração sul-americana e prepara ‘roadshow’ de obras


Ministra costura com outras pastas o ‘PAC Integração’, que promete facilitar as trocas comerciais com países vizinhos

Por Eduardo Gayer e Roseann Kennedy

Depois de um ano concentrada no “estica e puxa” do Orçamento da União, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, vai liderar em 2024 a dimensão prática da integração sul-americana sonhada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A ex-senadora faz a costura entre os ministérios para tirar do papel as obras do PAC Integração, que prometem criar novas rotas entre o Brasil e países vizinhos, para ampliar as trocas comerciais na região. Com mapas a tiracolo, a ministra prepara um calendário de viagens para apresentar os projetos, em um verdadeiro road show, que deve começar em fevereiro.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, durante a cúpula do Mercosul. Foto: FOTO: PEDRO KIRILOS/ESTADÃO

Nascida em um Estado de fronteira, o Mato Grosso do Sul, Simone Tebet conhece os gargalos dos cantos do Brasil, e não esconde a animação com o projeto idealizado por sua equipe, chancelado pelo presidente. “Todas as obras estratégicas serão entregues entre 2026 e 2027 e já estavam no PAC. As que não estavam, nós colocamos. O projeto de integração sul-americana, que tem a cara do presidente Lula, não precisa de mais um centavo. Agora é a hora certa”, afirmou a ministra à Coluna do Estadão.

continua após a publicidade

No cardápio de obras, a Rota do Quadrante Rondo promete ligar Rondônia ao Peru e criar, por exemplo, um novo caminho para o transporte de azeitonas. Sem infraestrutura, Rondônia hoje importa azeitonas peruanas que precisam dar a volta pelo continente, encarecendo o processo. Os produtos deixam o Peru, passam pelo Canal do Panamá, chegam ao Porto de Santos e depois cruzam o Brasil para abastecer o consumo dos rondonienses.

Outro exemplo comumente utilizado por Simone Tebet para defender as obras nas fronteiras é o “caso das batatas”. Sem estradas entre Roraima e Guiana, a ex-colônia inglesa importa batatas do Canadá, e não do vizinho Brasil. Já as melancias são compradas da Turquia, que está do outro lado do globo.

Após ganhar o aval do presidente, Simone Tebet alinhou o projeto com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a quem, em tempos de ajuste fiscal, prometeu não pedir nem mais um centavo para as obras. Na semana passada, reuniu-se com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e vai fazer o mesmo nos próximos dias com o ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Goés.

Depois de um ano concentrada no “estica e puxa” do Orçamento da União, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, vai liderar em 2024 a dimensão prática da integração sul-americana sonhada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A ex-senadora faz a costura entre os ministérios para tirar do papel as obras do PAC Integração, que prometem criar novas rotas entre o Brasil e países vizinhos, para ampliar as trocas comerciais na região. Com mapas a tiracolo, a ministra prepara um calendário de viagens para apresentar os projetos, em um verdadeiro road show, que deve começar em fevereiro.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, durante a cúpula do Mercosul. Foto: FOTO: PEDRO KIRILOS/ESTADÃO

Nascida em um Estado de fronteira, o Mato Grosso do Sul, Simone Tebet conhece os gargalos dos cantos do Brasil, e não esconde a animação com o projeto idealizado por sua equipe, chancelado pelo presidente. “Todas as obras estratégicas serão entregues entre 2026 e 2027 e já estavam no PAC. As que não estavam, nós colocamos. O projeto de integração sul-americana, que tem a cara do presidente Lula, não precisa de mais um centavo. Agora é a hora certa”, afirmou a ministra à Coluna do Estadão.

No cardápio de obras, a Rota do Quadrante Rondo promete ligar Rondônia ao Peru e criar, por exemplo, um novo caminho para o transporte de azeitonas. Sem infraestrutura, Rondônia hoje importa azeitonas peruanas que precisam dar a volta pelo continente, encarecendo o processo. Os produtos deixam o Peru, passam pelo Canal do Panamá, chegam ao Porto de Santos e depois cruzam o Brasil para abastecer o consumo dos rondonienses.

Outro exemplo comumente utilizado por Simone Tebet para defender as obras nas fronteiras é o “caso das batatas”. Sem estradas entre Roraima e Guiana, a ex-colônia inglesa importa batatas do Canadá, e não do vizinho Brasil. Já as melancias são compradas da Turquia, que está do outro lado do globo.

Após ganhar o aval do presidente, Simone Tebet alinhou o projeto com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a quem, em tempos de ajuste fiscal, prometeu não pedir nem mais um centavo para as obras. Na semana passada, reuniu-se com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e vai fazer o mesmo nos próximos dias com o ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Goés.

Depois de um ano concentrada no “estica e puxa” do Orçamento da União, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, vai liderar em 2024 a dimensão prática da integração sul-americana sonhada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A ex-senadora faz a costura entre os ministérios para tirar do papel as obras do PAC Integração, que prometem criar novas rotas entre o Brasil e países vizinhos, para ampliar as trocas comerciais na região. Com mapas a tiracolo, a ministra prepara um calendário de viagens para apresentar os projetos, em um verdadeiro road show, que deve começar em fevereiro.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, durante a cúpula do Mercosul. Foto: FOTO: PEDRO KIRILOS/ESTADÃO

Nascida em um Estado de fronteira, o Mato Grosso do Sul, Simone Tebet conhece os gargalos dos cantos do Brasil, e não esconde a animação com o projeto idealizado por sua equipe, chancelado pelo presidente. “Todas as obras estratégicas serão entregues entre 2026 e 2027 e já estavam no PAC. As que não estavam, nós colocamos. O projeto de integração sul-americana, que tem a cara do presidente Lula, não precisa de mais um centavo. Agora é a hora certa”, afirmou a ministra à Coluna do Estadão.

No cardápio de obras, a Rota do Quadrante Rondo promete ligar Rondônia ao Peru e criar, por exemplo, um novo caminho para o transporte de azeitonas. Sem infraestrutura, Rondônia hoje importa azeitonas peruanas que precisam dar a volta pelo continente, encarecendo o processo. Os produtos deixam o Peru, passam pelo Canal do Panamá, chegam ao Porto de Santos e depois cruzam o Brasil para abastecer o consumo dos rondonienses.

Outro exemplo comumente utilizado por Simone Tebet para defender as obras nas fronteiras é o “caso das batatas”. Sem estradas entre Roraima e Guiana, a ex-colônia inglesa importa batatas do Canadá, e não do vizinho Brasil. Já as melancias são compradas da Turquia, que está do outro lado do globo.

Após ganhar o aval do presidente, Simone Tebet alinhou o projeto com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a quem, em tempos de ajuste fiscal, prometeu não pedir nem mais um centavo para as obras. Na semana passada, reuniu-se com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e vai fazer o mesmo nos próximos dias com o ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Goés.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.