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Valdemar diz que ‘pessoal da direita’ parece ter esquecido tudo o que Moro falou contra Bolsonaro


Presidente do PL se indispôs com senador Flávio Bolsonaro, filho de ex-presidente e um dos que pediram para o partido não insistir na ofensiva que tenta cassar o mandato de Moro

Por Vera Rosa
Atualização:

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, anda inconformado com reclamações da família Bolsonaro, para quem o partido não deveria ter recorrido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o intuito de cassar o mandato de Sérgio Moro (União Brasil-PR).

“O pessoal da direita esqueceu tudo o que o Moro falou do Bolsonaro quando saiu do governo”, disse Valdemar à Coluna do Estadão. “Ele queria ser candidato a presidente da República. Achava que derrotaria o Bolsonaro.”

Um levantamento feito pela cúpula do PL mostra as principais acusações que Moro fez contra o então presidente Jair Bolsonaro após deixar o Ministério da Justiça, em abril de 2020. Em janeiro de 2022, por exemplo, o ex-juiz da Lava Jato escreveu no antigo Twitter que o combate à corrupção era só mais um discurso do “estelionato eleitoral” praticado por Bolsonaro.

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Em abril daquele mesmo ano, ele chegou a chamar o chefe do Executivo de mentiroso. “Assim como Lula, Bolsonaro mente”, destacou Moro na rede social. “Nada do que ele fala deve ser levado a sério. Mentiu que era a favor da Lava Jato, mentiu que era contra o Centrão, mentiu sobre vacinas, mentiu sobre a Anvisa e o Barra Torres e agora mente sobre mim. Não é digno da Presidência.”

Bolsonaro e Valdemar: divergências sobre ação para cassar o mandato de Moro. Foto: Gabriela Biló e Alex Silva / Estadão

No último dia 22, o PL recorreu ao TSE da sentença proferida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná que, por 5 votos a 2, absolveu Moro da acusação de abuso do poder econômico na campanha para o Senado, em 2022. Foi naquela disputa que o ex-juiz da Lava Jato venceu o candidato do PL, Paulo Martins.

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“Tem um problema político aí”, admitiu Valdemar. “O Paulo Martins já tinha passado o Moro, mas ‘fajutaram’ uma pesquisa na época e começaram a colocar em todo lugar. Depois da eleição, o instituto de pesquisa disse que tinha errado.”

Estratégia prevê nova disputa para o Senado neste ano

Valdemar argumentou que até poderia atender ao pedido da família Bolsonaro e desistir da ação contra Moro, mas, para tanto, o partido teria de pagar uma multa de R$ 1,2 milhão aos advogados. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) achou que a explicação dada por Valdemar não passava de desculpa esfarrapada.

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Apesar de Moro ter deixado o governo fazendo denúncias contra Bolsonaro, o ex-presidente avalia que tudo isso ficou para trás porque ele o ajudou no segundo turno da campanha contra Luiz Inácio Lula da Silva.

O comando do PL montou, porém, uma estratégia que prevê a possível cassação de Moro. Em caso de nova eleição para a vaga, ainda neste ano, o candidato do partido ao Senado será justamente Paulo Martins, que já foi deputado federal.

O PT também recorreu da sentença do tribunal do Paraná. Sem convencer Valdemar a desistir da ofensiva contra Moro, Flávio Bolsonaro disse, então, que o PL parecia querer se igualar ao PT de Lula. “Eu não estou contra o Moro, não. Só estou dizendo o seguinte: ‘Veja o que ele falou e quem vocês estão defendendo’”, afirmou Valdemar, aborrecido com as reclamações.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, anda inconformado com reclamações da família Bolsonaro, para quem o partido não deveria ter recorrido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o intuito de cassar o mandato de Sérgio Moro (União Brasil-PR).

“O pessoal da direita esqueceu tudo o que o Moro falou do Bolsonaro quando saiu do governo”, disse Valdemar à Coluna do Estadão. “Ele queria ser candidato a presidente da República. Achava que derrotaria o Bolsonaro.”

Um levantamento feito pela cúpula do PL mostra as principais acusações que Moro fez contra o então presidente Jair Bolsonaro após deixar o Ministério da Justiça, em abril de 2020. Em janeiro de 2022, por exemplo, o ex-juiz da Lava Jato escreveu no antigo Twitter que o combate à corrupção era só mais um discurso do “estelionato eleitoral” praticado por Bolsonaro.

Em abril daquele mesmo ano, ele chegou a chamar o chefe do Executivo de mentiroso. “Assim como Lula, Bolsonaro mente”, destacou Moro na rede social. “Nada do que ele fala deve ser levado a sério. Mentiu que era a favor da Lava Jato, mentiu que era contra o Centrão, mentiu sobre vacinas, mentiu sobre a Anvisa e o Barra Torres e agora mente sobre mim. Não é digno da Presidência.”

Bolsonaro e Valdemar: divergências sobre ação para cassar o mandato de Moro. Foto: Gabriela Biló e Alex Silva / Estadão

No último dia 22, o PL recorreu ao TSE da sentença proferida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná que, por 5 votos a 2, absolveu Moro da acusação de abuso do poder econômico na campanha para o Senado, em 2022. Foi naquela disputa que o ex-juiz da Lava Jato venceu o candidato do PL, Paulo Martins.

“Tem um problema político aí”, admitiu Valdemar. “O Paulo Martins já tinha passado o Moro, mas ‘fajutaram’ uma pesquisa na época e começaram a colocar em todo lugar. Depois da eleição, o instituto de pesquisa disse que tinha errado.”

Estratégia prevê nova disputa para o Senado neste ano

Valdemar argumentou que até poderia atender ao pedido da família Bolsonaro e desistir da ação contra Moro, mas, para tanto, o partido teria de pagar uma multa de R$ 1,2 milhão aos advogados. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) achou que a explicação dada por Valdemar não passava de desculpa esfarrapada.

Apesar de Moro ter deixado o governo fazendo denúncias contra Bolsonaro, o ex-presidente avalia que tudo isso ficou para trás porque ele o ajudou no segundo turno da campanha contra Luiz Inácio Lula da Silva.

O comando do PL montou, porém, uma estratégia que prevê a possível cassação de Moro. Em caso de nova eleição para a vaga, ainda neste ano, o candidato do partido ao Senado será justamente Paulo Martins, que já foi deputado federal.

O PT também recorreu da sentença do tribunal do Paraná. Sem convencer Valdemar a desistir da ofensiva contra Moro, Flávio Bolsonaro disse, então, que o PL parecia querer se igualar ao PT de Lula. “Eu não estou contra o Moro, não. Só estou dizendo o seguinte: ‘Veja o que ele falou e quem vocês estão defendendo’”, afirmou Valdemar, aborrecido com as reclamações.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, anda inconformado com reclamações da família Bolsonaro, para quem o partido não deveria ter recorrido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o intuito de cassar o mandato de Sérgio Moro (União Brasil-PR).

“O pessoal da direita esqueceu tudo o que o Moro falou do Bolsonaro quando saiu do governo”, disse Valdemar à Coluna do Estadão. “Ele queria ser candidato a presidente da República. Achava que derrotaria o Bolsonaro.”

Um levantamento feito pela cúpula do PL mostra as principais acusações que Moro fez contra o então presidente Jair Bolsonaro após deixar o Ministério da Justiça, em abril de 2020. Em janeiro de 2022, por exemplo, o ex-juiz da Lava Jato escreveu no antigo Twitter que o combate à corrupção era só mais um discurso do “estelionato eleitoral” praticado por Bolsonaro.

Em abril daquele mesmo ano, ele chegou a chamar o chefe do Executivo de mentiroso. “Assim como Lula, Bolsonaro mente”, destacou Moro na rede social. “Nada do que ele fala deve ser levado a sério. Mentiu que era a favor da Lava Jato, mentiu que era contra o Centrão, mentiu sobre vacinas, mentiu sobre a Anvisa e o Barra Torres e agora mente sobre mim. Não é digno da Presidência.”

Bolsonaro e Valdemar: divergências sobre ação para cassar o mandato de Moro. Foto: Gabriela Biló e Alex Silva / Estadão

No último dia 22, o PL recorreu ao TSE da sentença proferida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná que, por 5 votos a 2, absolveu Moro da acusação de abuso do poder econômico na campanha para o Senado, em 2022. Foi naquela disputa que o ex-juiz da Lava Jato venceu o candidato do PL, Paulo Martins.

“Tem um problema político aí”, admitiu Valdemar. “O Paulo Martins já tinha passado o Moro, mas ‘fajutaram’ uma pesquisa na época e começaram a colocar em todo lugar. Depois da eleição, o instituto de pesquisa disse que tinha errado.”

Estratégia prevê nova disputa para o Senado neste ano

Valdemar argumentou que até poderia atender ao pedido da família Bolsonaro e desistir da ação contra Moro, mas, para tanto, o partido teria de pagar uma multa de R$ 1,2 milhão aos advogados. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) achou que a explicação dada por Valdemar não passava de desculpa esfarrapada.

Apesar de Moro ter deixado o governo fazendo denúncias contra Bolsonaro, o ex-presidente avalia que tudo isso ficou para trás porque ele o ajudou no segundo turno da campanha contra Luiz Inácio Lula da Silva.

O comando do PL montou, porém, uma estratégia que prevê a possível cassação de Moro. Em caso de nova eleição para a vaga, ainda neste ano, o candidato do partido ao Senado será justamente Paulo Martins, que já foi deputado federal.

O PT também recorreu da sentença do tribunal do Paraná. Sem convencer Valdemar a desistir da ofensiva contra Moro, Flávio Bolsonaro disse, então, que o PL parecia querer se igualar ao PT de Lula. “Eu não estou contra o Moro, não. Só estou dizendo o seguinte: ‘Veja o que ele falou e quem vocês estão defendendo’”, afirmou Valdemar, aborrecido com as reclamações.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, anda inconformado com reclamações da família Bolsonaro, para quem o partido não deveria ter recorrido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o intuito de cassar o mandato de Sérgio Moro (União Brasil-PR).

“O pessoal da direita esqueceu tudo o que o Moro falou do Bolsonaro quando saiu do governo”, disse Valdemar à Coluna do Estadão. “Ele queria ser candidato a presidente da República. Achava que derrotaria o Bolsonaro.”

Um levantamento feito pela cúpula do PL mostra as principais acusações que Moro fez contra o então presidente Jair Bolsonaro após deixar o Ministério da Justiça, em abril de 2020. Em janeiro de 2022, por exemplo, o ex-juiz da Lava Jato escreveu no antigo Twitter que o combate à corrupção era só mais um discurso do “estelionato eleitoral” praticado por Bolsonaro.

Em abril daquele mesmo ano, ele chegou a chamar o chefe do Executivo de mentiroso. “Assim como Lula, Bolsonaro mente”, destacou Moro na rede social. “Nada do que ele fala deve ser levado a sério. Mentiu que era a favor da Lava Jato, mentiu que era contra o Centrão, mentiu sobre vacinas, mentiu sobre a Anvisa e o Barra Torres e agora mente sobre mim. Não é digno da Presidência.”

Bolsonaro e Valdemar: divergências sobre ação para cassar o mandato de Moro. Foto: Gabriela Biló e Alex Silva / Estadão

No último dia 22, o PL recorreu ao TSE da sentença proferida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná que, por 5 votos a 2, absolveu Moro da acusação de abuso do poder econômico na campanha para o Senado, em 2022. Foi naquela disputa que o ex-juiz da Lava Jato venceu o candidato do PL, Paulo Martins.

“Tem um problema político aí”, admitiu Valdemar. “O Paulo Martins já tinha passado o Moro, mas ‘fajutaram’ uma pesquisa na época e começaram a colocar em todo lugar. Depois da eleição, o instituto de pesquisa disse que tinha errado.”

Estratégia prevê nova disputa para o Senado neste ano

Valdemar argumentou que até poderia atender ao pedido da família Bolsonaro e desistir da ação contra Moro, mas, para tanto, o partido teria de pagar uma multa de R$ 1,2 milhão aos advogados. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) achou que a explicação dada por Valdemar não passava de desculpa esfarrapada.

Apesar de Moro ter deixado o governo fazendo denúncias contra Bolsonaro, o ex-presidente avalia que tudo isso ficou para trás porque ele o ajudou no segundo turno da campanha contra Luiz Inácio Lula da Silva.

O comando do PL montou, porém, uma estratégia que prevê a possível cassação de Moro. Em caso de nova eleição para a vaga, ainda neste ano, o candidato do partido ao Senado será justamente Paulo Martins, que já foi deputado federal.

O PT também recorreu da sentença do tribunal do Paraná. Sem convencer Valdemar a desistir da ofensiva contra Moro, Flávio Bolsonaro disse, então, que o PL parecia querer se igualar ao PT de Lula. “Eu não estou contra o Moro, não. Só estou dizendo o seguinte: ‘Veja o que ele falou e quem vocês estão defendendo’”, afirmou Valdemar, aborrecido com as reclamações.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, anda inconformado com reclamações da família Bolsonaro, para quem o partido não deveria ter recorrido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o intuito de cassar o mandato de Sérgio Moro (União Brasil-PR).

“O pessoal da direita esqueceu tudo o que o Moro falou do Bolsonaro quando saiu do governo”, disse Valdemar à Coluna do Estadão. “Ele queria ser candidato a presidente da República. Achava que derrotaria o Bolsonaro.”

Um levantamento feito pela cúpula do PL mostra as principais acusações que Moro fez contra o então presidente Jair Bolsonaro após deixar o Ministério da Justiça, em abril de 2020. Em janeiro de 2022, por exemplo, o ex-juiz da Lava Jato escreveu no antigo Twitter que o combate à corrupção era só mais um discurso do “estelionato eleitoral” praticado por Bolsonaro.

Em abril daquele mesmo ano, ele chegou a chamar o chefe do Executivo de mentiroso. “Assim como Lula, Bolsonaro mente”, destacou Moro na rede social. “Nada do que ele fala deve ser levado a sério. Mentiu que era a favor da Lava Jato, mentiu que era contra o Centrão, mentiu sobre vacinas, mentiu sobre a Anvisa e o Barra Torres e agora mente sobre mim. Não é digno da Presidência.”

Bolsonaro e Valdemar: divergências sobre ação para cassar o mandato de Moro. Foto: Gabriela Biló e Alex Silva / Estadão

No último dia 22, o PL recorreu ao TSE da sentença proferida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná que, por 5 votos a 2, absolveu Moro da acusação de abuso do poder econômico na campanha para o Senado, em 2022. Foi naquela disputa que o ex-juiz da Lava Jato venceu o candidato do PL, Paulo Martins.

“Tem um problema político aí”, admitiu Valdemar. “O Paulo Martins já tinha passado o Moro, mas ‘fajutaram’ uma pesquisa na época e começaram a colocar em todo lugar. Depois da eleição, o instituto de pesquisa disse que tinha errado.”

Estratégia prevê nova disputa para o Senado neste ano

Valdemar argumentou que até poderia atender ao pedido da família Bolsonaro e desistir da ação contra Moro, mas, para tanto, o partido teria de pagar uma multa de R$ 1,2 milhão aos advogados. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) achou que a explicação dada por Valdemar não passava de desculpa esfarrapada.

Apesar de Moro ter deixado o governo fazendo denúncias contra Bolsonaro, o ex-presidente avalia que tudo isso ficou para trás porque ele o ajudou no segundo turno da campanha contra Luiz Inácio Lula da Silva.

O comando do PL montou, porém, uma estratégia que prevê a possível cassação de Moro. Em caso de nova eleição para a vaga, ainda neste ano, o candidato do partido ao Senado será justamente Paulo Martins, que já foi deputado federal.

O PT também recorreu da sentença do tribunal do Paraná. Sem convencer Valdemar a desistir da ofensiva contra Moro, Flávio Bolsonaro disse, então, que o PL parecia querer se igualar ao PT de Lula. “Eu não estou contra o Moro, não. Só estou dizendo o seguinte: ‘Veja o que ele falou e quem vocês estão defendendo’”, afirmou Valdemar, aborrecido com as reclamações.

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