Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia

Zanin vira o ‘queridinho’ da família Bolsonaro


Eduardo elogiou o ministro indicado por Lula, após arquivamento do processo contra o ex-presidente Bolsonaro no caso da compra de vacinas contra a Covid-19

Por Augusto Tenório e Roseann Kennedy

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), virou o ‘queridinho’ da semana para a família Bolsonaro e a manifestação pública de satisfação foi expressada pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O filho “zero três” do ex-presidente Jair Bolsonaro elogiou a postura de Zanin, após o arquivamento processo sobre omissão do ex-presidente na compra de vacinas durante a pandemia de Covid-19. Ele também destaca o alinhamento de Zanin com as pautas da direita.

“Está se saindo muito bem o Zanin, muito sensato. Quando a gente imagina alguém indicado pelo Lula, imaginamos alguém altamente ideológico. Não é assim que ele tem se comportado, não tem sido um capacho do presidente”, afirmou à Coluna.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) Foto: Nilson Bastian/Câmara dos Deputados
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O deputado disse esperar “que ele continue endossando a direita em questões relacionadas à agenda de costumes”. Antes de votar pelo arquivamento do processo de omissão no caso das vacinas, aberto pela Rede Sustentabilidade contra Bolsonaro, Zanin deu voto contrário à descriminalização do porte da maconha para uso pessoal e rejeitou equiparar homofobia ao crime de injúria racial, por exemplo.

O mesmo motivo que faz os Bolsonaro se empolgarem com a atuação do ministro Zanin é o que leva o campo de esquerda ligado ao atual governo a elevar o tom das críticas. Cristiano Zanin tem sido alvo de reclamações entre petistas, advogados progressistas e representantes de movimentos sociais. É tanta queixa que o grupo manifesta temor de o próprio presidente Lula ajudar a compor um STF de perfil conservador. Por isso a pressão para a escolha da próxima vaga é ainda maior.

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin. Foto: REUTERS/Adriano Machado
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Na conversa com a Coluna, Eduardo Bolsonaro disse nunca ter feito campanha contra a nomeação de Cristiano Zanin. A indicação do jurista para o STF foi aprovada em junho no Senado, com 58 votos favoráveis e somente dez contrários. Na ocasião, o ex-advogado de Lula fez campanha entre lideranças conservadoras.

Zanin demonstrou sua clara preocupação em se descolar da pauta progressista do PT. “Sou católico, casado com a mesma esposa, pai de três filhos, e de família tradicional”, disse mais de uma vez aos integrantes da bancada evangélica, grupo para o qual também fez questão de ressaltar que não embarcaria em pressões da extrema esquerda nas pautas de costumes.

“Claro que meus representados teriam muita dificuldade de concordar com o indicado do Lula. Se eu tivesse poder pra isso, indicaria outra pessoa. (…) Muitos parlamentares de direita foram criticados por terem sido suaves com o Zanin. E, agora, quero crer, que aqueles que criticaram os parlamentares de direita, talvez estejam começando a acreditar que realmente o Zanin, ao menos nas pautas de cunho conservador, tenha posicionamentos diferentes dessa esquerda dita progressista”, completou Eduardo.

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Outro bolsonarista raiz, o Cabo Gilberto Silva (PL-PB), também elogiou Zanin: “Parabenizo o ministro por seguir a legislação e o devido processo legal. É uma decisão acertada, tendo em vista os constantes desrespeitos à Constituição”.

Segura aí

Sob reserva, um deputado do PL diz à Coluna que vem alertando os colegas para não elogiarem demais o ministro. “É melhor não ficar fazendo alarde, para não causar constrangimento. Queremos que ele continue votando com a gente”, explica.

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No entanto, entre os conservadores, uma decisão de Zanin já desagradou que foi o voto contrário ao marco temporal.

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), virou o ‘queridinho’ da semana para a família Bolsonaro e a manifestação pública de satisfação foi expressada pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O filho “zero três” do ex-presidente Jair Bolsonaro elogiou a postura de Zanin, após o arquivamento processo sobre omissão do ex-presidente na compra de vacinas durante a pandemia de Covid-19. Ele também destaca o alinhamento de Zanin com as pautas da direita.

“Está se saindo muito bem o Zanin, muito sensato. Quando a gente imagina alguém indicado pelo Lula, imaginamos alguém altamente ideológico. Não é assim que ele tem se comportado, não tem sido um capacho do presidente”, afirmou à Coluna.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) Foto: Nilson Bastian/Câmara dos Deputados

O deputado disse esperar “que ele continue endossando a direita em questões relacionadas à agenda de costumes”. Antes de votar pelo arquivamento do processo de omissão no caso das vacinas, aberto pela Rede Sustentabilidade contra Bolsonaro, Zanin deu voto contrário à descriminalização do porte da maconha para uso pessoal e rejeitou equiparar homofobia ao crime de injúria racial, por exemplo.

O mesmo motivo que faz os Bolsonaro se empolgarem com a atuação do ministro Zanin é o que leva o campo de esquerda ligado ao atual governo a elevar o tom das críticas. Cristiano Zanin tem sido alvo de reclamações entre petistas, advogados progressistas e representantes de movimentos sociais. É tanta queixa que o grupo manifesta temor de o próprio presidente Lula ajudar a compor um STF de perfil conservador. Por isso a pressão para a escolha da próxima vaga é ainda maior.

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin. Foto: REUTERS/Adriano Machado

Na conversa com a Coluna, Eduardo Bolsonaro disse nunca ter feito campanha contra a nomeação de Cristiano Zanin. A indicação do jurista para o STF foi aprovada em junho no Senado, com 58 votos favoráveis e somente dez contrários. Na ocasião, o ex-advogado de Lula fez campanha entre lideranças conservadoras.

Zanin demonstrou sua clara preocupação em se descolar da pauta progressista do PT. “Sou católico, casado com a mesma esposa, pai de três filhos, e de família tradicional”, disse mais de uma vez aos integrantes da bancada evangélica, grupo para o qual também fez questão de ressaltar que não embarcaria em pressões da extrema esquerda nas pautas de costumes.

“Claro que meus representados teriam muita dificuldade de concordar com o indicado do Lula. Se eu tivesse poder pra isso, indicaria outra pessoa. (…) Muitos parlamentares de direita foram criticados por terem sido suaves com o Zanin. E, agora, quero crer, que aqueles que criticaram os parlamentares de direita, talvez estejam começando a acreditar que realmente o Zanin, ao menos nas pautas de cunho conservador, tenha posicionamentos diferentes dessa esquerda dita progressista”, completou Eduardo.

Outro bolsonarista raiz, o Cabo Gilberto Silva (PL-PB), também elogiou Zanin: “Parabenizo o ministro por seguir a legislação e o devido processo legal. É uma decisão acertada, tendo em vista os constantes desrespeitos à Constituição”.

Segura aí

Sob reserva, um deputado do PL diz à Coluna que vem alertando os colegas para não elogiarem demais o ministro. “É melhor não ficar fazendo alarde, para não causar constrangimento. Queremos que ele continue votando com a gente”, explica.

No entanto, entre os conservadores, uma decisão de Zanin já desagradou que foi o voto contrário ao marco temporal.

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), virou o ‘queridinho’ da semana para a família Bolsonaro e a manifestação pública de satisfação foi expressada pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O filho “zero três” do ex-presidente Jair Bolsonaro elogiou a postura de Zanin, após o arquivamento processo sobre omissão do ex-presidente na compra de vacinas durante a pandemia de Covid-19. Ele também destaca o alinhamento de Zanin com as pautas da direita.

“Está se saindo muito bem o Zanin, muito sensato. Quando a gente imagina alguém indicado pelo Lula, imaginamos alguém altamente ideológico. Não é assim que ele tem se comportado, não tem sido um capacho do presidente”, afirmou à Coluna.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) Foto: Nilson Bastian/Câmara dos Deputados

O deputado disse esperar “que ele continue endossando a direita em questões relacionadas à agenda de costumes”. Antes de votar pelo arquivamento do processo de omissão no caso das vacinas, aberto pela Rede Sustentabilidade contra Bolsonaro, Zanin deu voto contrário à descriminalização do porte da maconha para uso pessoal e rejeitou equiparar homofobia ao crime de injúria racial, por exemplo.

O mesmo motivo que faz os Bolsonaro se empolgarem com a atuação do ministro Zanin é o que leva o campo de esquerda ligado ao atual governo a elevar o tom das críticas. Cristiano Zanin tem sido alvo de reclamações entre petistas, advogados progressistas e representantes de movimentos sociais. É tanta queixa que o grupo manifesta temor de o próprio presidente Lula ajudar a compor um STF de perfil conservador. Por isso a pressão para a escolha da próxima vaga é ainda maior.

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin. Foto: REUTERS/Adriano Machado

Na conversa com a Coluna, Eduardo Bolsonaro disse nunca ter feito campanha contra a nomeação de Cristiano Zanin. A indicação do jurista para o STF foi aprovada em junho no Senado, com 58 votos favoráveis e somente dez contrários. Na ocasião, o ex-advogado de Lula fez campanha entre lideranças conservadoras.

Zanin demonstrou sua clara preocupação em se descolar da pauta progressista do PT. “Sou católico, casado com a mesma esposa, pai de três filhos, e de família tradicional”, disse mais de uma vez aos integrantes da bancada evangélica, grupo para o qual também fez questão de ressaltar que não embarcaria em pressões da extrema esquerda nas pautas de costumes.

“Claro que meus representados teriam muita dificuldade de concordar com o indicado do Lula. Se eu tivesse poder pra isso, indicaria outra pessoa. (…) Muitos parlamentares de direita foram criticados por terem sido suaves com o Zanin. E, agora, quero crer, que aqueles que criticaram os parlamentares de direita, talvez estejam começando a acreditar que realmente o Zanin, ao menos nas pautas de cunho conservador, tenha posicionamentos diferentes dessa esquerda dita progressista”, completou Eduardo.

Outro bolsonarista raiz, o Cabo Gilberto Silva (PL-PB), também elogiou Zanin: “Parabenizo o ministro por seguir a legislação e o devido processo legal. É uma decisão acertada, tendo em vista os constantes desrespeitos à Constituição”.

Segura aí

Sob reserva, um deputado do PL diz à Coluna que vem alertando os colegas para não elogiarem demais o ministro. “É melhor não ficar fazendo alarde, para não causar constrangimento. Queremos que ele continue votando com a gente”, explica.

No entanto, entre os conservadores, uma decisão de Zanin já desagradou que foi o voto contrário ao marco temporal.

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), virou o ‘queridinho’ da semana para a família Bolsonaro e a manifestação pública de satisfação foi expressada pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O filho “zero três” do ex-presidente Jair Bolsonaro elogiou a postura de Zanin, após o arquivamento processo sobre omissão do ex-presidente na compra de vacinas durante a pandemia de Covid-19. Ele também destaca o alinhamento de Zanin com as pautas da direita.

“Está se saindo muito bem o Zanin, muito sensato. Quando a gente imagina alguém indicado pelo Lula, imaginamos alguém altamente ideológico. Não é assim que ele tem se comportado, não tem sido um capacho do presidente”, afirmou à Coluna.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) Foto: Nilson Bastian/Câmara dos Deputados

O deputado disse esperar “que ele continue endossando a direita em questões relacionadas à agenda de costumes”. Antes de votar pelo arquivamento do processo de omissão no caso das vacinas, aberto pela Rede Sustentabilidade contra Bolsonaro, Zanin deu voto contrário à descriminalização do porte da maconha para uso pessoal e rejeitou equiparar homofobia ao crime de injúria racial, por exemplo.

O mesmo motivo que faz os Bolsonaro se empolgarem com a atuação do ministro Zanin é o que leva o campo de esquerda ligado ao atual governo a elevar o tom das críticas. Cristiano Zanin tem sido alvo de reclamações entre petistas, advogados progressistas e representantes de movimentos sociais. É tanta queixa que o grupo manifesta temor de o próprio presidente Lula ajudar a compor um STF de perfil conservador. Por isso a pressão para a escolha da próxima vaga é ainda maior.

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin. Foto: REUTERS/Adriano Machado

Na conversa com a Coluna, Eduardo Bolsonaro disse nunca ter feito campanha contra a nomeação de Cristiano Zanin. A indicação do jurista para o STF foi aprovada em junho no Senado, com 58 votos favoráveis e somente dez contrários. Na ocasião, o ex-advogado de Lula fez campanha entre lideranças conservadoras.

Zanin demonstrou sua clara preocupação em se descolar da pauta progressista do PT. “Sou católico, casado com a mesma esposa, pai de três filhos, e de família tradicional”, disse mais de uma vez aos integrantes da bancada evangélica, grupo para o qual também fez questão de ressaltar que não embarcaria em pressões da extrema esquerda nas pautas de costumes.

“Claro que meus representados teriam muita dificuldade de concordar com o indicado do Lula. Se eu tivesse poder pra isso, indicaria outra pessoa. (…) Muitos parlamentares de direita foram criticados por terem sido suaves com o Zanin. E, agora, quero crer, que aqueles que criticaram os parlamentares de direita, talvez estejam começando a acreditar que realmente o Zanin, ao menos nas pautas de cunho conservador, tenha posicionamentos diferentes dessa esquerda dita progressista”, completou Eduardo.

Outro bolsonarista raiz, o Cabo Gilberto Silva (PL-PB), também elogiou Zanin: “Parabenizo o ministro por seguir a legislação e o devido processo legal. É uma decisão acertada, tendo em vista os constantes desrespeitos à Constituição”.

Segura aí

Sob reserva, um deputado do PL diz à Coluna que vem alertando os colegas para não elogiarem demais o ministro. “É melhor não ficar fazendo alarde, para não causar constrangimento. Queremos que ele continue votando com a gente”, explica.

No entanto, entre os conservadores, uma decisão de Zanin já desagradou que foi o voto contrário ao marco temporal.

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