Comício com Lula vira ato de desagravo a Netinho


Por Daiene Cardoso

O último comício da campanha petista ao governo de São Paulo foi marcado por um ato de desagravo ao candidato ao Senado Federal pelo PCdoB, Netinho de Paula, em razão do episódio da operação policial feita terça-feira em sua casa. No comício, que contou com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o candidato a senador reclamou de perseguição e da "raiva" de parte da "elite paulistana". "Deve estar incomodando o negrão que está indo para o Senado", disse Netinho. Durante seu discurso, o candidato reclamou que não vem sendo respeitado pela imprensa, que inventa mentiras e calúnias contra ele.A busca na casa de Netinho, no condomínio Alphaville 8, foi feita por policiais civis. O motivo seria uma investigação por suposta fraude na declaração de bens do candidato ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).Segundo Netinho, a operação em sua casa foi "ilegal" por ter sido realizada sem mandado judicial. "Eles não respeitaram e invadiram a minha casa", reclamou Netinho ao presidente Lula. Solidário, Lula citou o episódio em seu discurso. "Do que você foi vítima hoje, eu sou vítima há muito tempo", disse o presidente, ao recomendar a Netinho que "levante a cabeça sem arrogância".O candidato do PCdoB ganhou também o apoio do candidato petista a governador do Estado, Aloizio Mercadante, que considerou a operação policial "eleitoreira". "Não é assim que se faz a disputa política", afirmou. A candidata a senadora Marta Suplicy (PT) também declarou solidariedade a Netinho. Ela relacionou o episódio de Netinho ao caso em que Serra teria telefonado ao ministro Gilmar Mendes durante julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a questão da necessidade de dois documentos para o eleitor votar no domingo. Após o telefonema, Mendes pediu vista e o julgamento foi adiado. "O que a gente vê é que o adversário liga para o STF para pedir uma votação. Isso é sério. A outra coisa é a invasão de uma casa, e isso não está acontecendo pelo PT", afirmou.Durante o evento, os candidatos aproveitaram seus discursos para rebater os questionamentos da imprensa quanto às declarações do presidente Lula sobre a liberdade de expressão. "Se ele fosse antidemocrático, estaria disputando o terceiro mandato e estaria ganhando. Não somos nós quem trabalha contra a liberdade", disse Marta. Mercadante, por sua vez, relembrou a trajetória de luta sindical de Lula e a atuação do PT em favor do restabelecimento da democracia no País. "Qual foi o órgão de imprensa que foi cerceado durante o governo Lula? Qual foi? Nenhum. O presidente sempre respeitou a liberdade de imprensa", disse Mercadante.Durante os 30 minutos de discurso, Lula evitou confrontar a imprensa e listou as conquistas sociais do seu governo, como a redução do desemprego e a retirada de 28 milhões de pessoas da pobreza. "Sou o único presidente que não tem diploma universitário e fui o que mais fez universidades", afirmou.

O último comício da campanha petista ao governo de São Paulo foi marcado por um ato de desagravo ao candidato ao Senado Federal pelo PCdoB, Netinho de Paula, em razão do episódio da operação policial feita terça-feira em sua casa. No comício, que contou com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o candidato a senador reclamou de perseguição e da "raiva" de parte da "elite paulistana". "Deve estar incomodando o negrão que está indo para o Senado", disse Netinho. Durante seu discurso, o candidato reclamou que não vem sendo respeitado pela imprensa, que inventa mentiras e calúnias contra ele.A busca na casa de Netinho, no condomínio Alphaville 8, foi feita por policiais civis. O motivo seria uma investigação por suposta fraude na declaração de bens do candidato ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).Segundo Netinho, a operação em sua casa foi "ilegal" por ter sido realizada sem mandado judicial. "Eles não respeitaram e invadiram a minha casa", reclamou Netinho ao presidente Lula. Solidário, Lula citou o episódio em seu discurso. "Do que você foi vítima hoje, eu sou vítima há muito tempo", disse o presidente, ao recomendar a Netinho que "levante a cabeça sem arrogância".O candidato do PCdoB ganhou também o apoio do candidato petista a governador do Estado, Aloizio Mercadante, que considerou a operação policial "eleitoreira". "Não é assim que se faz a disputa política", afirmou. A candidata a senadora Marta Suplicy (PT) também declarou solidariedade a Netinho. Ela relacionou o episódio de Netinho ao caso em que Serra teria telefonado ao ministro Gilmar Mendes durante julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a questão da necessidade de dois documentos para o eleitor votar no domingo. Após o telefonema, Mendes pediu vista e o julgamento foi adiado. "O que a gente vê é que o adversário liga para o STF para pedir uma votação. Isso é sério. A outra coisa é a invasão de uma casa, e isso não está acontecendo pelo PT", afirmou.Durante o evento, os candidatos aproveitaram seus discursos para rebater os questionamentos da imprensa quanto às declarações do presidente Lula sobre a liberdade de expressão. "Se ele fosse antidemocrático, estaria disputando o terceiro mandato e estaria ganhando. Não somos nós quem trabalha contra a liberdade", disse Marta. Mercadante, por sua vez, relembrou a trajetória de luta sindical de Lula e a atuação do PT em favor do restabelecimento da democracia no País. "Qual foi o órgão de imprensa que foi cerceado durante o governo Lula? Qual foi? Nenhum. O presidente sempre respeitou a liberdade de imprensa", disse Mercadante.Durante os 30 minutos de discurso, Lula evitou confrontar a imprensa e listou as conquistas sociais do seu governo, como a redução do desemprego e a retirada de 28 milhões de pessoas da pobreza. "Sou o único presidente que não tem diploma universitário e fui o que mais fez universidades", afirmou.

O último comício da campanha petista ao governo de São Paulo foi marcado por um ato de desagravo ao candidato ao Senado Federal pelo PCdoB, Netinho de Paula, em razão do episódio da operação policial feita terça-feira em sua casa. No comício, que contou com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o candidato a senador reclamou de perseguição e da "raiva" de parte da "elite paulistana". "Deve estar incomodando o negrão que está indo para o Senado", disse Netinho. Durante seu discurso, o candidato reclamou que não vem sendo respeitado pela imprensa, que inventa mentiras e calúnias contra ele.A busca na casa de Netinho, no condomínio Alphaville 8, foi feita por policiais civis. O motivo seria uma investigação por suposta fraude na declaração de bens do candidato ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).Segundo Netinho, a operação em sua casa foi "ilegal" por ter sido realizada sem mandado judicial. "Eles não respeitaram e invadiram a minha casa", reclamou Netinho ao presidente Lula. Solidário, Lula citou o episódio em seu discurso. "Do que você foi vítima hoje, eu sou vítima há muito tempo", disse o presidente, ao recomendar a Netinho que "levante a cabeça sem arrogância".O candidato do PCdoB ganhou também o apoio do candidato petista a governador do Estado, Aloizio Mercadante, que considerou a operação policial "eleitoreira". "Não é assim que se faz a disputa política", afirmou. A candidata a senadora Marta Suplicy (PT) também declarou solidariedade a Netinho. Ela relacionou o episódio de Netinho ao caso em que Serra teria telefonado ao ministro Gilmar Mendes durante julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a questão da necessidade de dois documentos para o eleitor votar no domingo. Após o telefonema, Mendes pediu vista e o julgamento foi adiado. "O que a gente vê é que o adversário liga para o STF para pedir uma votação. Isso é sério. A outra coisa é a invasão de uma casa, e isso não está acontecendo pelo PT", afirmou.Durante o evento, os candidatos aproveitaram seus discursos para rebater os questionamentos da imprensa quanto às declarações do presidente Lula sobre a liberdade de expressão. "Se ele fosse antidemocrático, estaria disputando o terceiro mandato e estaria ganhando. Não somos nós quem trabalha contra a liberdade", disse Marta. Mercadante, por sua vez, relembrou a trajetória de luta sindical de Lula e a atuação do PT em favor do restabelecimento da democracia no País. "Qual foi o órgão de imprensa que foi cerceado durante o governo Lula? Qual foi? Nenhum. O presidente sempre respeitou a liberdade de imprensa", disse Mercadante.Durante os 30 minutos de discurso, Lula evitou confrontar a imprensa e listou as conquistas sociais do seu governo, como a redução do desemprego e a retirada de 28 milhões de pessoas da pobreza. "Sou o único presidente que não tem diploma universitário e fui o que mais fez universidades", afirmou.

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