Comissão da Câmara aprova convite para Torres explicar se governo interferiu em investigação no MEC


Deputados do PT citaram relato de delegado sobre falta de autonomia na investigação sobre o ‘gabinete paralelo’ formado por pastores; pedido inicial era de convocação do ministro da Justiça

Por Iander Porcella
Atualização:

BRASÍLIA – A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara aprovou nesta terça-feira, 28, um convite para o ministro da Justiça, Anderson Torres, explicar as suspeitas de interferência do governo na operação da Polícia Federal que investiga a atuação do “gabinete paralelo” de pastores no Ministério da Educação (MEC) durante a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro.

“Qualquer interferência numa investigação dessa magnitude deve ser apurada com rigor e identificados os responsáveis e os interesses que foram privilegiados, que certamente não se confundem com o interesse público e com a seriedade que se espera em situações da espécie”, diz o requerimento, protocolado pelo deputado Bohn Gass (PT-RS) e assinado pelo líder do partido na Câmara, Reginaldo Lopes (MG).

O deputado federal Bohn Gass (PT-RS), que protocolou requerimento para que o ministro da Justiça preste esclarecimentos à Câmara. Foto: Wesley Amaral/Câmara dos Deputados
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Grampeado pela PF, Ribeiro disse à filha que recebeu ligação do presidente Jair Bolsonaro: “Ele acha que vão fazer uma busca e apreensão em casa”, afirmou. O inquérito, que havia sido transferido para a Justiça Federal em Brasília depois que Ribeiro deixou o cargo em março e perdeu o foro privilegiado, foi enviado de volta ao Supremo Tribunal Federal (STF) diante das suspeitas de interferência de Bolsonaro.

Os deputados citam reportagem do jornal Folha de São Paulo, segundo a qual o delegado Bruno Calandrini, responsável pelos pedidos de prisão de Ribeiro e dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, disse que não teve autonomia e independência investigativa na Operação Acesso Pago.

O ministro da Justiça, Anderson Torres, e o presidente Jair Bolsonaro em evento no Planalto nesta segunda-feira, 27. Foto: Evaristo Sá/AFP
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O ex-ministro da Educação foi preso na semana passada, no âmbito das investigações sobre o chamado “gabinete paralelo” de pastores no MEC, que controlavam a distribuição de verbas a prefeituras, mas foi solto após o desembargador do TRF-1 Ney Bello cassar a prisão preventiva. O escândalo, revelado pelo Estadão, levou à queda de Ribeiro do comando do MEC, em 28 de março. O esquema envolvia a compra de Bíblias em que apareciam fotos do ministro e até mesmo pedidos de pagamento de propina em ouro.

O pedido apresentado pelos deputados petistas era de convocação de Anderson Torres, mas foi transformado em convite após um acordo entre oposição e governistas. A data da audiência ainda não foi marcada, e Torres não é obrigado a comparecer.

BRASÍLIA – A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara aprovou nesta terça-feira, 28, um convite para o ministro da Justiça, Anderson Torres, explicar as suspeitas de interferência do governo na operação da Polícia Federal que investiga a atuação do “gabinete paralelo” de pastores no Ministério da Educação (MEC) durante a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro.

“Qualquer interferência numa investigação dessa magnitude deve ser apurada com rigor e identificados os responsáveis e os interesses que foram privilegiados, que certamente não se confundem com o interesse público e com a seriedade que se espera em situações da espécie”, diz o requerimento, protocolado pelo deputado Bohn Gass (PT-RS) e assinado pelo líder do partido na Câmara, Reginaldo Lopes (MG).

O deputado federal Bohn Gass (PT-RS), que protocolou requerimento para que o ministro da Justiça preste esclarecimentos à Câmara. Foto: Wesley Amaral/Câmara dos Deputados

Grampeado pela PF, Ribeiro disse à filha que recebeu ligação do presidente Jair Bolsonaro: “Ele acha que vão fazer uma busca e apreensão em casa”, afirmou. O inquérito, que havia sido transferido para a Justiça Federal em Brasília depois que Ribeiro deixou o cargo em março e perdeu o foro privilegiado, foi enviado de volta ao Supremo Tribunal Federal (STF) diante das suspeitas de interferência de Bolsonaro.

Os deputados citam reportagem do jornal Folha de São Paulo, segundo a qual o delegado Bruno Calandrini, responsável pelos pedidos de prisão de Ribeiro e dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, disse que não teve autonomia e independência investigativa na Operação Acesso Pago.

O ministro da Justiça, Anderson Torres, e o presidente Jair Bolsonaro em evento no Planalto nesta segunda-feira, 27. Foto: Evaristo Sá/AFP

O ex-ministro da Educação foi preso na semana passada, no âmbito das investigações sobre o chamado “gabinete paralelo” de pastores no MEC, que controlavam a distribuição de verbas a prefeituras, mas foi solto após o desembargador do TRF-1 Ney Bello cassar a prisão preventiva. O escândalo, revelado pelo Estadão, levou à queda de Ribeiro do comando do MEC, em 28 de março. O esquema envolvia a compra de Bíblias em que apareciam fotos do ministro e até mesmo pedidos de pagamento de propina em ouro.

O pedido apresentado pelos deputados petistas era de convocação de Anderson Torres, mas foi transformado em convite após um acordo entre oposição e governistas. A data da audiência ainda não foi marcada, e Torres não é obrigado a comparecer.

BRASÍLIA – A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara aprovou nesta terça-feira, 28, um convite para o ministro da Justiça, Anderson Torres, explicar as suspeitas de interferência do governo na operação da Polícia Federal que investiga a atuação do “gabinete paralelo” de pastores no Ministério da Educação (MEC) durante a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro.

“Qualquer interferência numa investigação dessa magnitude deve ser apurada com rigor e identificados os responsáveis e os interesses que foram privilegiados, que certamente não se confundem com o interesse público e com a seriedade que se espera em situações da espécie”, diz o requerimento, protocolado pelo deputado Bohn Gass (PT-RS) e assinado pelo líder do partido na Câmara, Reginaldo Lopes (MG).

O deputado federal Bohn Gass (PT-RS), que protocolou requerimento para que o ministro da Justiça preste esclarecimentos à Câmara. Foto: Wesley Amaral/Câmara dos Deputados

Grampeado pela PF, Ribeiro disse à filha que recebeu ligação do presidente Jair Bolsonaro: “Ele acha que vão fazer uma busca e apreensão em casa”, afirmou. O inquérito, que havia sido transferido para a Justiça Federal em Brasília depois que Ribeiro deixou o cargo em março e perdeu o foro privilegiado, foi enviado de volta ao Supremo Tribunal Federal (STF) diante das suspeitas de interferência de Bolsonaro.

Os deputados citam reportagem do jornal Folha de São Paulo, segundo a qual o delegado Bruno Calandrini, responsável pelos pedidos de prisão de Ribeiro e dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, disse que não teve autonomia e independência investigativa na Operação Acesso Pago.

O ministro da Justiça, Anderson Torres, e o presidente Jair Bolsonaro em evento no Planalto nesta segunda-feira, 27. Foto: Evaristo Sá/AFP

O ex-ministro da Educação foi preso na semana passada, no âmbito das investigações sobre o chamado “gabinete paralelo” de pastores no MEC, que controlavam a distribuição de verbas a prefeituras, mas foi solto após o desembargador do TRF-1 Ney Bello cassar a prisão preventiva. O escândalo, revelado pelo Estadão, levou à queda de Ribeiro do comando do MEC, em 28 de março. O esquema envolvia a compra de Bíblias em que apareciam fotos do ministro e até mesmo pedidos de pagamento de propina em ouro.

O pedido apresentado pelos deputados petistas era de convocação de Anderson Torres, mas foi transformado em convite após um acordo entre oposição e governistas. A data da audiência ainda não foi marcada, e Torres não é obrigado a comparecer.

BRASÍLIA – A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara aprovou nesta terça-feira, 28, um convite para o ministro da Justiça, Anderson Torres, explicar as suspeitas de interferência do governo na operação da Polícia Federal que investiga a atuação do “gabinete paralelo” de pastores no Ministério da Educação (MEC) durante a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro.

“Qualquer interferência numa investigação dessa magnitude deve ser apurada com rigor e identificados os responsáveis e os interesses que foram privilegiados, que certamente não se confundem com o interesse público e com a seriedade que se espera em situações da espécie”, diz o requerimento, protocolado pelo deputado Bohn Gass (PT-RS) e assinado pelo líder do partido na Câmara, Reginaldo Lopes (MG).

O deputado federal Bohn Gass (PT-RS), que protocolou requerimento para que o ministro da Justiça preste esclarecimentos à Câmara. Foto: Wesley Amaral/Câmara dos Deputados

Grampeado pela PF, Ribeiro disse à filha que recebeu ligação do presidente Jair Bolsonaro: “Ele acha que vão fazer uma busca e apreensão em casa”, afirmou. O inquérito, que havia sido transferido para a Justiça Federal em Brasília depois que Ribeiro deixou o cargo em março e perdeu o foro privilegiado, foi enviado de volta ao Supremo Tribunal Federal (STF) diante das suspeitas de interferência de Bolsonaro.

Os deputados citam reportagem do jornal Folha de São Paulo, segundo a qual o delegado Bruno Calandrini, responsável pelos pedidos de prisão de Ribeiro e dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, disse que não teve autonomia e independência investigativa na Operação Acesso Pago.

O ministro da Justiça, Anderson Torres, e o presidente Jair Bolsonaro em evento no Planalto nesta segunda-feira, 27. Foto: Evaristo Sá/AFP

O ex-ministro da Educação foi preso na semana passada, no âmbito das investigações sobre o chamado “gabinete paralelo” de pastores no MEC, que controlavam a distribuição de verbas a prefeituras, mas foi solto após o desembargador do TRF-1 Ney Bello cassar a prisão preventiva. O escândalo, revelado pelo Estadão, levou à queda de Ribeiro do comando do MEC, em 28 de março. O esquema envolvia a compra de Bíblias em que apareciam fotos do ministro e até mesmo pedidos de pagamento de propina em ouro.

O pedido apresentado pelos deputados petistas era de convocação de Anderson Torres, mas foi transformado em convite após um acordo entre oposição e governistas. A data da audiência ainda não foi marcada, e Torres não é obrigado a comparecer.

BRASÍLIA – A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara aprovou nesta terça-feira, 28, um convite para o ministro da Justiça, Anderson Torres, explicar as suspeitas de interferência do governo na operação da Polícia Federal que investiga a atuação do “gabinete paralelo” de pastores no Ministério da Educação (MEC) durante a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro.

“Qualquer interferência numa investigação dessa magnitude deve ser apurada com rigor e identificados os responsáveis e os interesses que foram privilegiados, que certamente não se confundem com o interesse público e com a seriedade que se espera em situações da espécie”, diz o requerimento, protocolado pelo deputado Bohn Gass (PT-RS) e assinado pelo líder do partido na Câmara, Reginaldo Lopes (MG).

O deputado federal Bohn Gass (PT-RS), que protocolou requerimento para que o ministro da Justiça preste esclarecimentos à Câmara. Foto: Wesley Amaral/Câmara dos Deputados

Grampeado pela PF, Ribeiro disse à filha que recebeu ligação do presidente Jair Bolsonaro: “Ele acha que vão fazer uma busca e apreensão em casa”, afirmou. O inquérito, que havia sido transferido para a Justiça Federal em Brasília depois que Ribeiro deixou o cargo em março e perdeu o foro privilegiado, foi enviado de volta ao Supremo Tribunal Federal (STF) diante das suspeitas de interferência de Bolsonaro.

Os deputados citam reportagem do jornal Folha de São Paulo, segundo a qual o delegado Bruno Calandrini, responsável pelos pedidos de prisão de Ribeiro e dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, disse que não teve autonomia e independência investigativa na Operação Acesso Pago.

O ministro da Justiça, Anderson Torres, e o presidente Jair Bolsonaro em evento no Planalto nesta segunda-feira, 27. Foto: Evaristo Sá/AFP

O ex-ministro da Educação foi preso na semana passada, no âmbito das investigações sobre o chamado “gabinete paralelo” de pastores no MEC, que controlavam a distribuição de verbas a prefeituras, mas foi solto após o desembargador do TRF-1 Ney Bello cassar a prisão preventiva. O escândalo, revelado pelo Estadão, levou à queda de Ribeiro do comando do MEC, em 28 de março. O esquema envolvia a compra de Bíblias em que apareciam fotos do ministro e até mesmo pedidos de pagamento de propina em ouro.

O pedido apresentado pelos deputados petistas era de convocação de Anderson Torres, mas foi transformado em convite após um acordo entre oposição e governistas. A data da audiência ainda não foi marcada, e Torres não é obrigado a comparecer.

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