Comissão de Ética vai analisar ‘gabinete paralelo’ de sogro de Juscelino Filho


‘Estadão’ revelou nesta segunda-feira, 5, que sogro de ministro das Comunicações atua no gabinete do genro de forma irregular, sem estar nomeado

Por Tácio Lorran, Julia Affonso e Vinícius Valfré

BRASÍLIA - A Comissão de Ética Pública (CEP) da Presidência da República vai analisar a atuação do sogro do ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), no gabinete do genro em Brasília. O Estadão revelou nesta segunda-feira, 5, que Fernando Fialho, pai da esposa de Juscelino, recebe empresários no Ministério das Comunicações até mesmo quando o genro está fora da capital federal. O sogro, contudo, opera irregularmente, uma vez que não está nomeado na pasta.

Ainda não se trata de uma investigação formal da Comissão de Ética Pública sobre o “gabinete paralelo” do sogro. Na prática, o colegiado ainda vai decidir se tem competência e se abrirá um Processo de Apuração Ética (PAE). A denúncia, contudo, já chegou nas mãos dos conselheiros.

Caso a Comissão decida pela abertura do processo de apuração, essa será a segunda investigação formal envolvendo o ministro das Comunicações. Em março, o colegiado abriu uma apuração sobre o uso de aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) por Juscelino Filho para ir e voltar de leilões de cavalos de raça em São Paulo, logo em janeiro. Esse caso também foi revelado pelo Estadão. O voo custou ao menos R$ 130 mil aos cofres públicos. O ministro ainda ganhou R$ 3 mil em diárias.

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Juscelino devolveu parte das diárias ao alegar um erro no sistema. Também afirmou ter voltado de carona para Brasília. Documentos publicados pelo Estadão, no entanto, desmentem a versão do ministro. Um ofício assinado por ele diz que sua agenda de trabalho em São Paulo se estendeu de quinta-feira a domingo quando, na verdade, ele passou todo o fim de semana dedicado a seus negócios pessoais com cavalos de raça – além de leilões, participou do chamado Oscar do Cavalo Quarto de Milha. Outro ofício enviado ao Ministério da Defesa revela que o próprio Ministério das Comunicações solicitou uma aeronave da FAB tanto nos trajetos de ida quanto nos de volta.

Mais de dois meses depois da abertura do PAE, porém, ainda não houve uma decisão da Comissão de Ética Pública sobre esse caso. Pela legislação, o órgão pode propor ao presidente da República advertência, censura ética, suspensão e, até mesmo, a demissão do subordinado.

Juscelino Filho faz parte da cota do União Brasil. Em março, Lula chegou a conversar com o ministro a respeito das reportagens do Estadão. O presidente cedeu à pressão do Centrão e manteve ele no cargo. Agora, com a nova reportagem que mostrou a atuação do sogro, Lula admitiu ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a necessidade de mudanças “pontuais” na equipe, que devem atingir principalmente o União Brasil. A informação é da colunista Vera Rosa, do Estadão.

BRASÍLIA - A Comissão de Ética Pública (CEP) da Presidência da República vai analisar a atuação do sogro do ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), no gabinete do genro em Brasília. O Estadão revelou nesta segunda-feira, 5, que Fernando Fialho, pai da esposa de Juscelino, recebe empresários no Ministério das Comunicações até mesmo quando o genro está fora da capital federal. O sogro, contudo, opera irregularmente, uma vez que não está nomeado na pasta.

Ainda não se trata de uma investigação formal da Comissão de Ética Pública sobre o “gabinete paralelo” do sogro. Na prática, o colegiado ainda vai decidir se tem competência e se abrirá um Processo de Apuração Ética (PAE). A denúncia, contudo, já chegou nas mãos dos conselheiros.

Caso a Comissão decida pela abertura do processo de apuração, essa será a segunda investigação formal envolvendo o ministro das Comunicações. Em março, o colegiado abriu uma apuração sobre o uso de aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) por Juscelino Filho para ir e voltar de leilões de cavalos de raça em São Paulo, logo em janeiro. Esse caso também foi revelado pelo Estadão. O voo custou ao menos R$ 130 mil aos cofres públicos. O ministro ainda ganhou R$ 3 mil em diárias.

Juscelino devolveu parte das diárias ao alegar um erro no sistema. Também afirmou ter voltado de carona para Brasília. Documentos publicados pelo Estadão, no entanto, desmentem a versão do ministro. Um ofício assinado por ele diz que sua agenda de trabalho em São Paulo se estendeu de quinta-feira a domingo quando, na verdade, ele passou todo o fim de semana dedicado a seus negócios pessoais com cavalos de raça – além de leilões, participou do chamado Oscar do Cavalo Quarto de Milha. Outro ofício enviado ao Ministério da Defesa revela que o próprio Ministério das Comunicações solicitou uma aeronave da FAB tanto nos trajetos de ida quanto nos de volta.

Mais de dois meses depois da abertura do PAE, porém, ainda não houve uma decisão da Comissão de Ética Pública sobre esse caso. Pela legislação, o órgão pode propor ao presidente da República advertência, censura ética, suspensão e, até mesmo, a demissão do subordinado.

Juscelino Filho faz parte da cota do União Brasil. Em março, Lula chegou a conversar com o ministro a respeito das reportagens do Estadão. O presidente cedeu à pressão do Centrão e manteve ele no cargo. Agora, com a nova reportagem que mostrou a atuação do sogro, Lula admitiu ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a necessidade de mudanças “pontuais” na equipe, que devem atingir principalmente o União Brasil. A informação é da colunista Vera Rosa, do Estadão.

BRASÍLIA - A Comissão de Ética Pública (CEP) da Presidência da República vai analisar a atuação do sogro do ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), no gabinete do genro em Brasília. O Estadão revelou nesta segunda-feira, 5, que Fernando Fialho, pai da esposa de Juscelino, recebe empresários no Ministério das Comunicações até mesmo quando o genro está fora da capital federal. O sogro, contudo, opera irregularmente, uma vez que não está nomeado na pasta.

Ainda não se trata de uma investigação formal da Comissão de Ética Pública sobre o “gabinete paralelo” do sogro. Na prática, o colegiado ainda vai decidir se tem competência e se abrirá um Processo de Apuração Ética (PAE). A denúncia, contudo, já chegou nas mãos dos conselheiros.

Caso a Comissão decida pela abertura do processo de apuração, essa será a segunda investigação formal envolvendo o ministro das Comunicações. Em março, o colegiado abriu uma apuração sobre o uso de aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) por Juscelino Filho para ir e voltar de leilões de cavalos de raça em São Paulo, logo em janeiro. Esse caso também foi revelado pelo Estadão. O voo custou ao menos R$ 130 mil aos cofres públicos. O ministro ainda ganhou R$ 3 mil em diárias.

Juscelino devolveu parte das diárias ao alegar um erro no sistema. Também afirmou ter voltado de carona para Brasília. Documentos publicados pelo Estadão, no entanto, desmentem a versão do ministro. Um ofício assinado por ele diz que sua agenda de trabalho em São Paulo se estendeu de quinta-feira a domingo quando, na verdade, ele passou todo o fim de semana dedicado a seus negócios pessoais com cavalos de raça – além de leilões, participou do chamado Oscar do Cavalo Quarto de Milha. Outro ofício enviado ao Ministério da Defesa revela que o próprio Ministério das Comunicações solicitou uma aeronave da FAB tanto nos trajetos de ida quanto nos de volta.

Mais de dois meses depois da abertura do PAE, porém, ainda não houve uma decisão da Comissão de Ética Pública sobre esse caso. Pela legislação, o órgão pode propor ao presidente da República advertência, censura ética, suspensão e, até mesmo, a demissão do subordinado.

Juscelino Filho faz parte da cota do União Brasil. Em março, Lula chegou a conversar com o ministro a respeito das reportagens do Estadão. O presidente cedeu à pressão do Centrão e manteve ele no cargo. Agora, com a nova reportagem que mostrou a atuação do sogro, Lula admitiu ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a necessidade de mudanças “pontuais” na equipe, que devem atingir principalmente o União Brasil. A informação é da colunista Vera Rosa, do Estadão.

BRASÍLIA - A Comissão de Ética Pública (CEP) da Presidência da República vai analisar a atuação do sogro do ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), no gabinete do genro em Brasília. O Estadão revelou nesta segunda-feira, 5, que Fernando Fialho, pai da esposa de Juscelino, recebe empresários no Ministério das Comunicações até mesmo quando o genro está fora da capital federal. O sogro, contudo, opera irregularmente, uma vez que não está nomeado na pasta.

Ainda não se trata de uma investigação formal da Comissão de Ética Pública sobre o “gabinete paralelo” do sogro. Na prática, o colegiado ainda vai decidir se tem competência e se abrirá um Processo de Apuração Ética (PAE). A denúncia, contudo, já chegou nas mãos dos conselheiros.

Caso a Comissão decida pela abertura do processo de apuração, essa será a segunda investigação formal envolvendo o ministro das Comunicações. Em março, o colegiado abriu uma apuração sobre o uso de aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) por Juscelino Filho para ir e voltar de leilões de cavalos de raça em São Paulo, logo em janeiro. Esse caso também foi revelado pelo Estadão. O voo custou ao menos R$ 130 mil aos cofres públicos. O ministro ainda ganhou R$ 3 mil em diárias.

Juscelino devolveu parte das diárias ao alegar um erro no sistema. Também afirmou ter voltado de carona para Brasília. Documentos publicados pelo Estadão, no entanto, desmentem a versão do ministro. Um ofício assinado por ele diz que sua agenda de trabalho em São Paulo se estendeu de quinta-feira a domingo quando, na verdade, ele passou todo o fim de semana dedicado a seus negócios pessoais com cavalos de raça – além de leilões, participou do chamado Oscar do Cavalo Quarto de Milha. Outro ofício enviado ao Ministério da Defesa revela que o próprio Ministério das Comunicações solicitou uma aeronave da FAB tanto nos trajetos de ida quanto nos de volta.

Mais de dois meses depois da abertura do PAE, porém, ainda não houve uma decisão da Comissão de Ética Pública sobre esse caso. Pela legislação, o órgão pode propor ao presidente da República advertência, censura ética, suspensão e, até mesmo, a demissão do subordinado.

Juscelino Filho faz parte da cota do União Brasil. Em março, Lula chegou a conversar com o ministro a respeito das reportagens do Estadão. O presidente cedeu à pressão do Centrão e manteve ele no cargo. Agora, com a nova reportagem que mostrou a atuação do sogro, Lula admitiu ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a necessidade de mudanças “pontuais” na equipe, que devem atingir principalmente o União Brasil. A informação é da colunista Vera Rosa, do Estadão.

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