Comissão de Segurança da Câmara convida Lewandowski e pede recuo ao ‘revogaço’ de Lula às armas


Ministro da Justiça terá que falar sobre fuga de detentos de prisão federal em Mossoró e ações da pasta no combate à criminalidade; chefe da pasta reuniu-se com presidente do colegiado na semana passada

Por Levy Teles

BRASÍLIA — A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira, 19, o convite do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para explicar o que a pasta está fazendo sobre a fuga dos detentos da prisão federal de Mossoró (RN), em fevereiro, e o que pasta fará no combate ao crime ao longo do ano.

O presidente do colegiado, Alberto Fraga (PL-DF), se encontrou com Lewandowski na semana passada e pediu para que seus colegas transformassem a convocação em convite, após ele dizer que o encontro teve saldo positivo.

Presidente da Comissão de Segurança Pública, Alberto Fraga dialoga com Lewandowski por recuo no 'revogaço' de Lula contra as armas. Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados
continua após a publicidade

Parlamentares do grupo querem convencer o governo a um recuo parcial do “revogaço” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva às armas com Lewandowski.

Três pontos estão em conversa: a habitualidade — isto é, a comprovação de que a pessoa que tirou o título de colecionador, atirador e caçador (CAC) frequenta clubes de tiro e pratica com a arma de calibre registrado —, a restrição a compra e venda de armas de calibre 9mm e a retirada da distância de 1km entre os clubes de tiros e escolas.

Fraga fez questão de sinalizar a disponibilidade de Lewandowski ao diálogo. “A semana passada estive com o ministro, tive uma conversa muito franca mas muito cordial”, relata Fraga. “Disse para ele que a diferença dele para o Flávio Dino era um oceano. Ele não é prepotente, arrogante. Conversamos durante 45 minutos.”

continua após a publicidade

Comissões do Congresso Nacional podem chamar ministros para falar aos seus integrantes por meio de dois recursos: o convite e a convocação. No caso do convite, cabe ao ministro aceitar ou não; na convocação, o chefe da pasta é obrigado a comparecer, sob pena de impeachment por crime de responsabilidade.

O convite representa uma arrefecimento da relação da comissão com o ministério da Justiça. No ano passado, o colegiado foi a principal linha de enfrentamento contra o ex-ministro Flávio Dino no ano passado.

Depois de o ex-ministro faltar a uma convocação feita pelo grupo em outubro, Sanderson e demais integrantes aumentaram a pressão aprovando sucessivos novos requerimentos de convocação – todos não atendidos pelo chefe da pasta.

continua após a publicidade

A comissão também hoje elegeu o primeiro-vice-presidente, o segundo-vice-presidente e o terceiro-vice-presidente. Foram escolhidos para exercer as funções, respectivamente, Coronel Meira (PL-PE), Delegado Fábio Costa (PP-AL) e Coronel Ulysses (União-AC).

BRASÍLIA — A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira, 19, o convite do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para explicar o que a pasta está fazendo sobre a fuga dos detentos da prisão federal de Mossoró (RN), em fevereiro, e o que pasta fará no combate ao crime ao longo do ano.

O presidente do colegiado, Alberto Fraga (PL-DF), se encontrou com Lewandowski na semana passada e pediu para que seus colegas transformassem a convocação em convite, após ele dizer que o encontro teve saldo positivo.

Presidente da Comissão de Segurança Pública, Alberto Fraga dialoga com Lewandowski por recuo no 'revogaço' de Lula contra as armas. Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados

Parlamentares do grupo querem convencer o governo a um recuo parcial do “revogaço” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva às armas com Lewandowski.

Três pontos estão em conversa: a habitualidade — isto é, a comprovação de que a pessoa que tirou o título de colecionador, atirador e caçador (CAC) frequenta clubes de tiro e pratica com a arma de calibre registrado —, a restrição a compra e venda de armas de calibre 9mm e a retirada da distância de 1km entre os clubes de tiros e escolas.

Fraga fez questão de sinalizar a disponibilidade de Lewandowski ao diálogo. “A semana passada estive com o ministro, tive uma conversa muito franca mas muito cordial”, relata Fraga. “Disse para ele que a diferença dele para o Flávio Dino era um oceano. Ele não é prepotente, arrogante. Conversamos durante 45 minutos.”

Comissões do Congresso Nacional podem chamar ministros para falar aos seus integrantes por meio de dois recursos: o convite e a convocação. No caso do convite, cabe ao ministro aceitar ou não; na convocação, o chefe da pasta é obrigado a comparecer, sob pena de impeachment por crime de responsabilidade.

O convite representa uma arrefecimento da relação da comissão com o ministério da Justiça. No ano passado, o colegiado foi a principal linha de enfrentamento contra o ex-ministro Flávio Dino no ano passado.

Depois de o ex-ministro faltar a uma convocação feita pelo grupo em outubro, Sanderson e demais integrantes aumentaram a pressão aprovando sucessivos novos requerimentos de convocação – todos não atendidos pelo chefe da pasta.

A comissão também hoje elegeu o primeiro-vice-presidente, o segundo-vice-presidente e o terceiro-vice-presidente. Foram escolhidos para exercer as funções, respectivamente, Coronel Meira (PL-PE), Delegado Fábio Costa (PP-AL) e Coronel Ulysses (União-AC).

BRASÍLIA — A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira, 19, o convite do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para explicar o que a pasta está fazendo sobre a fuga dos detentos da prisão federal de Mossoró (RN), em fevereiro, e o que pasta fará no combate ao crime ao longo do ano.

O presidente do colegiado, Alberto Fraga (PL-DF), se encontrou com Lewandowski na semana passada e pediu para que seus colegas transformassem a convocação em convite, após ele dizer que o encontro teve saldo positivo.

Presidente da Comissão de Segurança Pública, Alberto Fraga dialoga com Lewandowski por recuo no 'revogaço' de Lula contra as armas. Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados

Parlamentares do grupo querem convencer o governo a um recuo parcial do “revogaço” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva às armas com Lewandowski.

Três pontos estão em conversa: a habitualidade — isto é, a comprovação de que a pessoa que tirou o título de colecionador, atirador e caçador (CAC) frequenta clubes de tiro e pratica com a arma de calibre registrado —, a restrição a compra e venda de armas de calibre 9mm e a retirada da distância de 1km entre os clubes de tiros e escolas.

Fraga fez questão de sinalizar a disponibilidade de Lewandowski ao diálogo. “A semana passada estive com o ministro, tive uma conversa muito franca mas muito cordial”, relata Fraga. “Disse para ele que a diferença dele para o Flávio Dino era um oceano. Ele não é prepotente, arrogante. Conversamos durante 45 minutos.”

Comissões do Congresso Nacional podem chamar ministros para falar aos seus integrantes por meio de dois recursos: o convite e a convocação. No caso do convite, cabe ao ministro aceitar ou não; na convocação, o chefe da pasta é obrigado a comparecer, sob pena de impeachment por crime de responsabilidade.

O convite representa uma arrefecimento da relação da comissão com o ministério da Justiça. No ano passado, o colegiado foi a principal linha de enfrentamento contra o ex-ministro Flávio Dino no ano passado.

Depois de o ex-ministro faltar a uma convocação feita pelo grupo em outubro, Sanderson e demais integrantes aumentaram a pressão aprovando sucessivos novos requerimentos de convocação – todos não atendidos pelo chefe da pasta.

A comissão também hoje elegeu o primeiro-vice-presidente, o segundo-vice-presidente e o terceiro-vice-presidente. Foram escolhidos para exercer as funções, respectivamente, Coronel Meira (PL-PE), Delegado Fábio Costa (PP-AL) e Coronel Ulysses (União-AC).

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.