Comissão da Câmara aprova moção de repúdio contra Madonna, Anitta e Pabllo Vittar


Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) argumentam que a apresentação das artistas, no último dia 4, ‘vilipendiaram a fé da maioria da população brasileira’

Por Gabriel de Sousa

BRASÍLIA - A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 22, uma moção de repúdio contra as cantoras Madonna, Anitta e Pabllo Vittar pelo show gratuito feito na Praia de Copacabana no último dia 4. Os autores do pedido são cinco aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que argumentam que as artistas “vilipendiaram a fé da maioria da população brasileira”.

O show da cantora Madonna foi realizado no último dia 4, na orla de Copacabana Foto: Pedro Kirilos/Estadão

O requerimento é de autoria dos deputados Chris Tonietto (PL-RJ), Dr. Allan Garcês (PP-MA), Cristiane Lopes (União-RO), Clarissa Tércio (PP-PE) e Júlia Zanatta (PL-SC). As deputadas Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e Erika Kokay (PT-DF) tentaram retirar o texto da pauta do colegiado, mas sem sucesso.

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Uma das deputadas que votaram a favor da manutenção da moção de repúdio na pauta da comissão foi Daniela Carneiro (União-RJ). A parlamentar foi ministra do Turismo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entre janeiro e julho do ano passado.

Além das artistas, o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), e o prefeito da cidade do Rio, Eduardo Paes (PSD), também foram incluídos na moção de repúdio. De acordo com Allan Garcês, os gestores são responsáveis por terem permitido que o show ocorresse.

“Se a Prefeitura do Rio de Janeiro e o governo do Rio de Janeiro assinaram esse contrato sabendo desse teor sexual e do teor erótico que esse show ia ter, de forma aberta ao público, então, com certeza, eles assumiram o risco”, declarou o deputado.

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Além do “vilipêndio à fé”, os parlamentares também declaram que a apresentação em Copacabana teve um “forte viés erótico”.

“O caráter erótico e de inspiração pornográfica de suas coreografias – que simulavam posições sexuais e verdadeiras orgias no palco –, além de torná-las impróprias à audiência mais jovem da apresentação – que foi transmitida em rede nacional, sendo acompanhada por milhões de brasileiros de todas as idades, inclusive crianças –, ofende gravemente os princípios morais da maioria da população brasileira, e mesmo o mínimo padrão de decência necessário a uma convivência social harmoniosa”, diz um trecho da moção de repúdio.

A turnê The Celebration Tour in Rio foi realizada por Madonna e reuniu cerca de 1,6 milhão de pessoas na orla de Copacabana. Anitta e Pabllo Vittar foram convidadas pela artista e realizaram performances ao lado da rainha do pop.

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No meio da plateia estavam outros políticos aliados de Bolsonaro. Compareceram ao evento o senador Jorge Seif (PL-SC), o advogado e ex-assessor do ex-presidente Fábio Wajngarten e o governador Cláudio Castro. Também estiveram no local o presidente nacional do União Brasil, Antonio Rueda, e o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG).

BRASÍLIA - A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 22, uma moção de repúdio contra as cantoras Madonna, Anitta e Pabllo Vittar pelo show gratuito feito na Praia de Copacabana no último dia 4. Os autores do pedido são cinco aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que argumentam que as artistas “vilipendiaram a fé da maioria da população brasileira”.

O show da cantora Madonna foi realizado no último dia 4, na orla de Copacabana Foto: Pedro Kirilos/Estadão

O requerimento é de autoria dos deputados Chris Tonietto (PL-RJ), Dr. Allan Garcês (PP-MA), Cristiane Lopes (União-RO), Clarissa Tércio (PP-PE) e Júlia Zanatta (PL-SC). As deputadas Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e Erika Kokay (PT-DF) tentaram retirar o texto da pauta do colegiado, mas sem sucesso.

Uma das deputadas que votaram a favor da manutenção da moção de repúdio na pauta da comissão foi Daniela Carneiro (União-RJ). A parlamentar foi ministra do Turismo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entre janeiro e julho do ano passado.

Além das artistas, o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), e o prefeito da cidade do Rio, Eduardo Paes (PSD), também foram incluídos na moção de repúdio. De acordo com Allan Garcês, os gestores são responsáveis por terem permitido que o show ocorresse.

“Se a Prefeitura do Rio de Janeiro e o governo do Rio de Janeiro assinaram esse contrato sabendo desse teor sexual e do teor erótico que esse show ia ter, de forma aberta ao público, então, com certeza, eles assumiram o risco”, declarou o deputado.

Além do “vilipêndio à fé”, os parlamentares também declaram que a apresentação em Copacabana teve um “forte viés erótico”.

“O caráter erótico e de inspiração pornográfica de suas coreografias – que simulavam posições sexuais e verdadeiras orgias no palco –, além de torná-las impróprias à audiência mais jovem da apresentação – que foi transmitida em rede nacional, sendo acompanhada por milhões de brasileiros de todas as idades, inclusive crianças –, ofende gravemente os princípios morais da maioria da população brasileira, e mesmo o mínimo padrão de decência necessário a uma convivência social harmoniosa”, diz um trecho da moção de repúdio.

A turnê The Celebration Tour in Rio foi realizada por Madonna e reuniu cerca de 1,6 milhão de pessoas na orla de Copacabana. Anitta e Pabllo Vittar foram convidadas pela artista e realizaram performances ao lado da rainha do pop.

No meio da plateia estavam outros políticos aliados de Bolsonaro. Compareceram ao evento o senador Jorge Seif (PL-SC), o advogado e ex-assessor do ex-presidente Fábio Wajngarten e o governador Cláudio Castro. Também estiveram no local o presidente nacional do União Brasil, Antonio Rueda, e o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG).

BRASÍLIA - A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 22, uma moção de repúdio contra as cantoras Madonna, Anitta e Pabllo Vittar pelo show gratuito feito na Praia de Copacabana no último dia 4. Os autores do pedido são cinco aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que argumentam que as artistas “vilipendiaram a fé da maioria da população brasileira”.

O show da cantora Madonna foi realizado no último dia 4, na orla de Copacabana Foto: Pedro Kirilos/Estadão

O requerimento é de autoria dos deputados Chris Tonietto (PL-RJ), Dr. Allan Garcês (PP-MA), Cristiane Lopes (União-RO), Clarissa Tércio (PP-PE) e Júlia Zanatta (PL-SC). As deputadas Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e Erika Kokay (PT-DF) tentaram retirar o texto da pauta do colegiado, mas sem sucesso.

Uma das deputadas que votaram a favor da manutenção da moção de repúdio na pauta da comissão foi Daniela Carneiro (União-RJ). A parlamentar foi ministra do Turismo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entre janeiro e julho do ano passado.

Além das artistas, o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), e o prefeito da cidade do Rio, Eduardo Paes (PSD), também foram incluídos na moção de repúdio. De acordo com Allan Garcês, os gestores são responsáveis por terem permitido que o show ocorresse.

“Se a Prefeitura do Rio de Janeiro e o governo do Rio de Janeiro assinaram esse contrato sabendo desse teor sexual e do teor erótico que esse show ia ter, de forma aberta ao público, então, com certeza, eles assumiram o risco”, declarou o deputado.

Além do “vilipêndio à fé”, os parlamentares também declaram que a apresentação em Copacabana teve um “forte viés erótico”.

“O caráter erótico e de inspiração pornográfica de suas coreografias – que simulavam posições sexuais e verdadeiras orgias no palco –, além de torná-las impróprias à audiência mais jovem da apresentação – que foi transmitida em rede nacional, sendo acompanhada por milhões de brasileiros de todas as idades, inclusive crianças –, ofende gravemente os princípios morais da maioria da população brasileira, e mesmo o mínimo padrão de decência necessário a uma convivência social harmoniosa”, diz um trecho da moção de repúdio.

A turnê The Celebration Tour in Rio foi realizada por Madonna e reuniu cerca de 1,6 milhão de pessoas na orla de Copacabana. Anitta e Pabllo Vittar foram convidadas pela artista e realizaram performances ao lado da rainha do pop.

No meio da plateia estavam outros políticos aliados de Bolsonaro. Compareceram ao evento o senador Jorge Seif (PL-SC), o advogado e ex-assessor do ex-presidente Fábio Wajngarten e o governador Cláudio Castro. Também estiveram no local o presidente nacional do União Brasil, Antonio Rueda, e o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG).

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