Como antecessores, uma nova 'dinastia' na Câmara


Rodrigo Maia entrou na política sem apoio do pai, Cesar

Por Fabio Grellet e RIO
Em 2000. Rodrigo com Cesar logo após a vitória no Rio Foto: TASSO MARCELO | AE

Filho do ex-prefeito e atual vereador do Rio Cesar Maia (DEM), o deputado federal Rodrigo Maia, do mesmo partido, cumpre aos 46 anos uma trajetória que outros dois filhos de políticos de expressão nacional percorreram nos últimos 21 anos.

Luís Eduardo Magalhães, filho do ex-governador da Bahia Antônio Carlos Magalhães (1927-2007), assumiu a presidência da Câmara dos Deputados em fevereiro de 1995, aos 39 anos. Era filiado ao mesmo partido de Rodrigo, o PFL que deu origem ao DEM. Luís Eduardo morreu de enfarte em 1998.

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O outro caso é do atual senador Aécio Neves (PSDB-MG), neto e herdeiro político do presidente Tancredo Neves (1910-1985). Ele foi eleito para presidir a Câmara em fevereiro de 2001, aos 40 anos.

Ao contrário dos antecessores, Rodrigo assumiu o primeiro cargo político contra a vontade do pai. “Ele estava indo muito bem no mercado financeiro”, disse Cesar. Embora não tenha concluído o curso de Economia – que iniciou em 1989 –, Rodrigo trabalhou nos bancos Icatu e BMG antes de ser convidado a assumir a Secretaria de Governo do prefeito Luiz Paulo Conde, em 1997.

Eleito com apoio de Cesar, que terminava a primeira gestão como prefeito do Rio, Conde poderia ter convidado Rodrigo a assumir uma secretaria somente como forma de agradecimento. Segundo Cesar, não foi assim. “Ao contrário: fui contra. Era um desvio de rota”, disse. “Pais são sempre conservadores.”

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Rodrigo já participava “intensamente” das campanhas políticas, segundo Cesar. O envolvimento de Rodrigo com a política aumentou durante a campanha de Conde. “A participação dele desenvolveu essa vocação. Não pude impedir”, disse Cesar. Em 1998, Rodrigo elegeu-se deputado federal pela primeira vez – está no quinto mandato.

Futuro. Doze anos após deixar a presidência da Câmara, Aécio concorreu à Presidência da República. Luís Eduardo teve a carreira política interrompida, quando era considerado potencial candidato para suceder a Fernando Henrique Cardoso.

E qual o futuro de Rodrigo? Para Cesar, a gestão do filho na Câmara vai dizer se e quando isso poderá ocorrer. “Ele não tem pressa. Essa é uma virtude dele”, disse. “Rodrigo e eu temos identidades políticas distintas. Sua capacidade de ouvir e sua paciência para articular são raras. Eu, ao contrário, sou ansioso.”

Em 2000. Rodrigo com Cesar logo após a vitória no Rio Foto: TASSO MARCELO | AE

Filho do ex-prefeito e atual vereador do Rio Cesar Maia (DEM), o deputado federal Rodrigo Maia, do mesmo partido, cumpre aos 46 anos uma trajetória que outros dois filhos de políticos de expressão nacional percorreram nos últimos 21 anos.

Luís Eduardo Magalhães, filho do ex-governador da Bahia Antônio Carlos Magalhães (1927-2007), assumiu a presidência da Câmara dos Deputados em fevereiro de 1995, aos 39 anos. Era filiado ao mesmo partido de Rodrigo, o PFL que deu origem ao DEM. Luís Eduardo morreu de enfarte em 1998.

O outro caso é do atual senador Aécio Neves (PSDB-MG), neto e herdeiro político do presidente Tancredo Neves (1910-1985). Ele foi eleito para presidir a Câmara em fevereiro de 2001, aos 40 anos.

Ao contrário dos antecessores, Rodrigo assumiu o primeiro cargo político contra a vontade do pai. “Ele estava indo muito bem no mercado financeiro”, disse Cesar. Embora não tenha concluído o curso de Economia – que iniciou em 1989 –, Rodrigo trabalhou nos bancos Icatu e BMG antes de ser convidado a assumir a Secretaria de Governo do prefeito Luiz Paulo Conde, em 1997.

Eleito com apoio de Cesar, que terminava a primeira gestão como prefeito do Rio, Conde poderia ter convidado Rodrigo a assumir uma secretaria somente como forma de agradecimento. Segundo Cesar, não foi assim. “Ao contrário: fui contra. Era um desvio de rota”, disse. “Pais são sempre conservadores.”

Rodrigo já participava “intensamente” das campanhas políticas, segundo Cesar. O envolvimento de Rodrigo com a política aumentou durante a campanha de Conde. “A participação dele desenvolveu essa vocação. Não pude impedir”, disse Cesar. Em 1998, Rodrigo elegeu-se deputado federal pela primeira vez – está no quinto mandato.

Futuro. Doze anos após deixar a presidência da Câmara, Aécio concorreu à Presidência da República. Luís Eduardo teve a carreira política interrompida, quando era considerado potencial candidato para suceder a Fernando Henrique Cardoso.

E qual o futuro de Rodrigo? Para Cesar, a gestão do filho na Câmara vai dizer se e quando isso poderá ocorrer. “Ele não tem pressa. Essa é uma virtude dele”, disse. “Rodrigo e eu temos identidades políticas distintas. Sua capacidade de ouvir e sua paciência para articular são raras. Eu, ao contrário, sou ansioso.”

Em 2000. Rodrigo com Cesar logo após a vitória no Rio Foto: TASSO MARCELO | AE

Filho do ex-prefeito e atual vereador do Rio Cesar Maia (DEM), o deputado federal Rodrigo Maia, do mesmo partido, cumpre aos 46 anos uma trajetória que outros dois filhos de políticos de expressão nacional percorreram nos últimos 21 anos.

Luís Eduardo Magalhães, filho do ex-governador da Bahia Antônio Carlos Magalhães (1927-2007), assumiu a presidência da Câmara dos Deputados em fevereiro de 1995, aos 39 anos. Era filiado ao mesmo partido de Rodrigo, o PFL que deu origem ao DEM. Luís Eduardo morreu de enfarte em 1998.

O outro caso é do atual senador Aécio Neves (PSDB-MG), neto e herdeiro político do presidente Tancredo Neves (1910-1985). Ele foi eleito para presidir a Câmara em fevereiro de 2001, aos 40 anos.

Ao contrário dos antecessores, Rodrigo assumiu o primeiro cargo político contra a vontade do pai. “Ele estava indo muito bem no mercado financeiro”, disse Cesar. Embora não tenha concluído o curso de Economia – que iniciou em 1989 –, Rodrigo trabalhou nos bancos Icatu e BMG antes de ser convidado a assumir a Secretaria de Governo do prefeito Luiz Paulo Conde, em 1997.

Eleito com apoio de Cesar, que terminava a primeira gestão como prefeito do Rio, Conde poderia ter convidado Rodrigo a assumir uma secretaria somente como forma de agradecimento. Segundo Cesar, não foi assim. “Ao contrário: fui contra. Era um desvio de rota”, disse. “Pais são sempre conservadores.”

Rodrigo já participava “intensamente” das campanhas políticas, segundo Cesar. O envolvimento de Rodrigo com a política aumentou durante a campanha de Conde. “A participação dele desenvolveu essa vocação. Não pude impedir”, disse Cesar. Em 1998, Rodrigo elegeu-se deputado federal pela primeira vez – está no quinto mandato.

Futuro. Doze anos após deixar a presidência da Câmara, Aécio concorreu à Presidência da República. Luís Eduardo teve a carreira política interrompida, quando era considerado potencial candidato para suceder a Fernando Henrique Cardoso.

E qual o futuro de Rodrigo? Para Cesar, a gestão do filho na Câmara vai dizer se e quando isso poderá ocorrer. “Ele não tem pressa. Essa é uma virtude dele”, disse. “Rodrigo e eu temos identidades políticas distintas. Sua capacidade de ouvir e sua paciência para articular são raras. Eu, ao contrário, sou ansioso.”

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