Os partidos políticos são uma das principais demonstrações democráticas que uma nação possui, uma vez que é a partir deles que escolhemos nossos representantes aos diferentes cargos eletivos do País. Em ditaduras, por exemplo, é comum a supressão da presença das siglas partidárias ou, na melhor das hipóteses, a redução expressiva delas.
Atualmente, o Brasil tem 32 partidos políticos de diferentes ideologias; o mais novo é o União Brasil, que nasceu da fusão entre PSL e DEM. Na prática, para existir oficialmente e passar a atuar, uma sigla precisa angariar 0,5% dos votos válidos na última eleição geral para a Câmara dos Deputados em assinaturas de brasileiros (hoje isso representaria 491.967 pessoas).
Após cumprirem uma série de outros requisitos – como a criação de um estatuto – e da aprovação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as agremiações passam a buscar filiados e eventuais candidatos para concorrer a cargos públicos, já que ninguém pode se candidatar sem estar filiado a algum partido. Nas eleições, as siglas podem formar federações ou coligações por afinidade de ideias, e assim ter mais chances de alcançar a vitória para o cargo pleiteado.