Confira os ministros já anunciados pelo novo governo Lula


Fernando Haddad, Rui Costa, José Múcio Monteiro, Flávio Dino, Mauro Vieira e Margareth Menezes são os primeiros confirmados para ministérios

Por Redação
Atualização:

Seis futuros ministros estão confirmados, até o momento, no novo governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O Ministério da Fazenda, que durante o governo Bolsonaro foi agregado à pasta da Economia, será comandado pelo ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad. A Casa Civil terá como titular o atual governador da Bahia, Rui Costa. Na Defesa, assumirá o ex-ministro e ex-deputado José Múcio Monteiro. Para o Ministério da Justiça, o escolhido é o senador eleito Flávio Dino. Nas Relações Exteriores (Itamaraty), o chanceler será o embaixador Mauro Vieira. Já o Ministério da Cultura, que nos últimos anos foi reduzido ao status de secretaria, será recriado sob o comando da cantora Margareth Menezes.

Os demais ministros para as mais de 30 pastas do primeiro escalão ainda não foram oficializados, embora já se tenha alguns nomes como mais cotados. O deputado federal eleito Luiz Marinho (PT-SP) deve ser anunciado para o Ministério do Trabalho, segundo integrantes da equipe de transição. O deputado Alexandre Padilha (PT-SP), ex-ministro da Saúde, é o favorito para comandar a Secretaria de Relações Institucionais, cargo que já ocupou, e ajudar na articulação política do Palácio do Planalto com o Congresso. Filiado ao PT, o ex-chanceler Celso Amorim deverá ficar no Planalto, no comando da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE).

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Fernando Haddad

Ex-ministro da Educação (2005 a 2012) e ex-prefeito de São Paulo (2013 a 2016), Haddad é advogado e professor. Ficou em segundo lugar na disputa pelo governo de São Paulo nas eleições deste ano, pelo Partido dos Trabalhadores.

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Sua escolha para o cargo seguiu o script desenhado na campanha eleitoral, de que o ministro da Fazenda de Lula 3 seria um político, como foi com Antônio Palocci no seu primeiro mandato, há 20 anos. A indicação também revela o desejo de Lula de ter no comando da economia um nome com quem tenha proximidade, a despeito de fogo amigo dentro do PT enfrentado pelo futuro ministro desde sua campanha à Prefeitura. Uma das principais lideranças do Partido dos Trabalhadores, Haddad é o candidato natural à sucessão de Lula nas eleições de 2026.

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad será o ministro da Fazenda do terceiro governo Lula. Foto: Wilton Junior/Estadão

Rui Costa

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Economista, Rui Costa está no segundo mandato como governador da Bahia. Considerado dedicado e bom gestor, o chefe do Executivo baiano abriu mão de concorrer ao Senado para compor com aliados na Bahia e eleger seu sucessor, Jerônimo Rodrigues. Aliados e assessores descrevem Rui como uma figura muito hábil em construir parcerias com prefeitos baianos, o que lhe rendeu grande popularidade no interior.

Aos 59 anos, Rui Costa é formado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e começou a carreira política no Polo Petroquímico de Camaçari. Dirigiu o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Petroquímica (Sindiquímica) e ajudou a fundar o PT na Bahia ainda na década de 1980. O governador baiano também já foi vereador de Salvador (2000 e 2004), secretário de Relações Institucionais da Bahia e deputado federal pela Bahia pelo PT.

O governador baiana Rui Costa será o ministro da Casa Civil do terceiro governo Lula. Foto: Wilton Junior/Estadão
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José Múcio Monteiro

Ex-deputado e ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Múcio foi um dos nomes do primeiro escalão antecipados por Lula. Ele assumirá a Defesa. Experiente parlamentar, amigo do petista e ex-articulador político no Palácio do Planalto, Múcio será o elo direto com as Forças Armadas e trabalhará para minar a resistência a Lula nas cúpulas militares e mudar o tratamento a comportamentos partidários.

Múcio, que se diz um “construtor de pontes”, já começou a agir antes mesmo da indicação. Em contato com Lula, participou da escolha nesta quinta-feira, dia 8, dos próximos comandantes-gerais das três Forças. Os escolhidos foram o general Júlio César Arruda (Exército), o almirante Marcos Olsen (Marinha), e o brigadeiro Marcelo Damasceno (Aeronáutica). Os altos comandos das três Forças foram informados extraoficialmente.

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Na Defesa, assumirá o ex-ministro e ex-deputado José Múcio Monteiro.  Foto: Wilton Junior/Estadão

Flávio Dino

Senador eleito no Maranhão com mais de 2,1 milhões de votos, Flávio Dino terá como objetivo à frente da Justiça o que ele e petistas classificam como “desbolsonarizar” a Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Além disso, em outro foco de ação, Dino pretende revogar decretos de armas assinados pelo atual governo.

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Anos 54 anos, o governador tem experiência de atuação nos três Poderes da República: Legislativo, Executivo e Judiciário. Filiado ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Dino foi deputado federal pelo Maranhão entre 2007 e 2010, também atuou como presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), durante o primeiro governo Dilma Rousseff (PT) e foi governador do Maranhão por dois mandatos consecutivos (2014-2022).

Para o Ministério da Justiça, o escolhido é o senador eleito Flávio Dino. Foto: Wilton Júnior/Estadão

Mauro Vieira

Diplomata e embaixador do Brasil na Croácia, Vieira é formado em Direito e ingressou no Ministério das Relações Exteriores em 1973. Possui bom trânsito político e convivência com parlamentares influentes no Congresso Nacional. Previamente, desempenhou as funções de introdutor e chefe de gabinete de Amorim. Nos governos do PT, ocupou as duas embaixadas mais prestigiadas, a de Buenos Aires (2004-2010) e a de Washington (2010-2014), até assumir o cargo de ministro das Relações Exteriores, em 2015, pela primeira vez, no governo Dilma Rousseff.

Aos 71 anos, Vieira retornará ao comando do Itamaraty com a missão recuperar a imagem do País no exterior, concluir negociações de acordos em andamento, como entre Mercosul e União Europeia, e retomar posições tradicionais da política externa brasileira, a exemplo do protagonismo na diplomacia verde.

Nas Relações Exteriores (Itamaraty), o chanceler será o embaixador Mauro Vieira. Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

Margareth Menezes

Cantora e compositora nascida em Salvador, Margareth Menezes tem 60 anos e é considerada um ícone do carnaval baiano e do samba. Ela foi convidada pelo governo eleito para o cargo com a missão de resgatar ações em uma área deixada de lado pelo governo Bolsonaro. Depois de encontro com Lula em Brasília, Margareth disse ter “aceitado a missão” e falou estar empenhada em formar uma força tarefa para “reascender a cultura no Brasil”.

Apesar de não ter experiência na gestão pública, a artista é fundadora e presidente da Associação Fábrica Cultural, focada na economia criativa. A entidade sem fins lucrativos atua há quase duas décadas na Bahia com incentivo à comercialização e divulgação de empreendedores locais, principalmente mulheres, além de promover cursos em áreas como costura, design gráfico, estamparia, artesanato, línguas e literatura para crianças e adultos.

Cantora Margareth Menezes esteve com Lula e equipe de transição em Brasília nesta terça-feira. Foto: Wilton Junior/Estadão

Seis futuros ministros estão confirmados, até o momento, no novo governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O Ministério da Fazenda, que durante o governo Bolsonaro foi agregado à pasta da Economia, será comandado pelo ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad. A Casa Civil terá como titular o atual governador da Bahia, Rui Costa. Na Defesa, assumirá o ex-ministro e ex-deputado José Múcio Monteiro. Para o Ministério da Justiça, o escolhido é o senador eleito Flávio Dino. Nas Relações Exteriores (Itamaraty), o chanceler será o embaixador Mauro Vieira. Já o Ministério da Cultura, que nos últimos anos foi reduzido ao status de secretaria, será recriado sob o comando da cantora Margareth Menezes.

Os demais ministros para as mais de 30 pastas do primeiro escalão ainda não foram oficializados, embora já se tenha alguns nomes como mais cotados. O deputado federal eleito Luiz Marinho (PT-SP) deve ser anunciado para o Ministério do Trabalho, segundo integrantes da equipe de transição. O deputado Alexandre Padilha (PT-SP), ex-ministro da Saúde, é o favorito para comandar a Secretaria de Relações Institucionais, cargo que já ocupou, e ajudar na articulação política do Palácio do Planalto com o Congresso. Filiado ao PT, o ex-chanceler Celso Amorim deverá ficar no Planalto, no comando da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE).

Fernando Haddad

Ex-ministro da Educação (2005 a 2012) e ex-prefeito de São Paulo (2013 a 2016), Haddad é advogado e professor. Ficou em segundo lugar na disputa pelo governo de São Paulo nas eleições deste ano, pelo Partido dos Trabalhadores.

Sua escolha para o cargo seguiu o script desenhado na campanha eleitoral, de que o ministro da Fazenda de Lula 3 seria um político, como foi com Antônio Palocci no seu primeiro mandato, há 20 anos. A indicação também revela o desejo de Lula de ter no comando da economia um nome com quem tenha proximidade, a despeito de fogo amigo dentro do PT enfrentado pelo futuro ministro desde sua campanha à Prefeitura. Uma das principais lideranças do Partido dos Trabalhadores, Haddad é o candidato natural à sucessão de Lula nas eleições de 2026.

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad será o ministro da Fazenda do terceiro governo Lula. Foto: Wilton Junior/Estadão

Rui Costa

Economista, Rui Costa está no segundo mandato como governador da Bahia. Considerado dedicado e bom gestor, o chefe do Executivo baiano abriu mão de concorrer ao Senado para compor com aliados na Bahia e eleger seu sucessor, Jerônimo Rodrigues. Aliados e assessores descrevem Rui como uma figura muito hábil em construir parcerias com prefeitos baianos, o que lhe rendeu grande popularidade no interior.

Aos 59 anos, Rui Costa é formado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e começou a carreira política no Polo Petroquímico de Camaçari. Dirigiu o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Petroquímica (Sindiquímica) e ajudou a fundar o PT na Bahia ainda na década de 1980. O governador baiano também já foi vereador de Salvador (2000 e 2004), secretário de Relações Institucionais da Bahia e deputado federal pela Bahia pelo PT.

O governador baiana Rui Costa será o ministro da Casa Civil do terceiro governo Lula. Foto: Wilton Junior/Estadão

José Múcio Monteiro

Ex-deputado e ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Múcio foi um dos nomes do primeiro escalão antecipados por Lula. Ele assumirá a Defesa. Experiente parlamentar, amigo do petista e ex-articulador político no Palácio do Planalto, Múcio será o elo direto com as Forças Armadas e trabalhará para minar a resistência a Lula nas cúpulas militares e mudar o tratamento a comportamentos partidários.

Múcio, que se diz um “construtor de pontes”, já começou a agir antes mesmo da indicação. Em contato com Lula, participou da escolha nesta quinta-feira, dia 8, dos próximos comandantes-gerais das três Forças. Os escolhidos foram o general Júlio César Arruda (Exército), o almirante Marcos Olsen (Marinha), e o brigadeiro Marcelo Damasceno (Aeronáutica). Os altos comandos das três Forças foram informados extraoficialmente.

Na Defesa, assumirá o ex-ministro e ex-deputado José Múcio Monteiro.  Foto: Wilton Junior/Estadão

Flávio Dino

Senador eleito no Maranhão com mais de 2,1 milhões de votos, Flávio Dino terá como objetivo à frente da Justiça o que ele e petistas classificam como “desbolsonarizar” a Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Além disso, em outro foco de ação, Dino pretende revogar decretos de armas assinados pelo atual governo.

Anos 54 anos, o governador tem experiência de atuação nos três Poderes da República: Legislativo, Executivo e Judiciário. Filiado ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Dino foi deputado federal pelo Maranhão entre 2007 e 2010, também atuou como presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), durante o primeiro governo Dilma Rousseff (PT) e foi governador do Maranhão por dois mandatos consecutivos (2014-2022).

Para o Ministério da Justiça, o escolhido é o senador eleito Flávio Dino. Foto: Wilton Júnior/Estadão

Mauro Vieira

Diplomata e embaixador do Brasil na Croácia, Vieira é formado em Direito e ingressou no Ministério das Relações Exteriores em 1973. Possui bom trânsito político e convivência com parlamentares influentes no Congresso Nacional. Previamente, desempenhou as funções de introdutor e chefe de gabinete de Amorim. Nos governos do PT, ocupou as duas embaixadas mais prestigiadas, a de Buenos Aires (2004-2010) e a de Washington (2010-2014), até assumir o cargo de ministro das Relações Exteriores, em 2015, pela primeira vez, no governo Dilma Rousseff.

Aos 71 anos, Vieira retornará ao comando do Itamaraty com a missão recuperar a imagem do País no exterior, concluir negociações de acordos em andamento, como entre Mercosul e União Europeia, e retomar posições tradicionais da política externa brasileira, a exemplo do protagonismo na diplomacia verde.

Nas Relações Exteriores (Itamaraty), o chanceler será o embaixador Mauro Vieira. Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

Margareth Menezes

Cantora e compositora nascida em Salvador, Margareth Menezes tem 60 anos e é considerada um ícone do carnaval baiano e do samba. Ela foi convidada pelo governo eleito para o cargo com a missão de resgatar ações em uma área deixada de lado pelo governo Bolsonaro. Depois de encontro com Lula em Brasília, Margareth disse ter “aceitado a missão” e falou estar empenhada em formar uma força tarefa para “reascender a cultura no Brasil”.

Apesar de não ter experiência na gestão pública, a artista é fundadora e presidente da Associação Fábrica Cultural, focada na economia criativa. A entidade sem fins lucrativos atua há quase duas décadas na Bahia com incentivo à comercialização e divulgação de empreendedores locais, principalmente mulheres, além de promover cursos em áreas como costura, design gráfico, estamparia, artesanato, línguas e literatura para crianças e adultos.

Cantora Margareth Menezes esteve com Lula e equipe de transição em Brasília nesta terça-feira. Foto: Wilton Junior/Estadão

Seis futuros ministros estão confirmados, até o momento, no novo governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O Ministério da Fazenda, que durante o governo Bolsonaro foi agregado à pasta da Economia, será comandado pelo ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad. A Casa Civil terá como titular o atual governador da Bahia, Rui Costa. Na Defesa, assumirá o ex-ministro e ex-deputado José Múcio Monteiro. Para o Ministério da Justiça, o escolhido é o senador eleito Flávio Dino. Nas Relações Exteriores (Itamaraty), o chanceler será o embaixador Mauro Vieira. Já o Ministério da Cultura, que nos últimos anos foi reduzido ao status de secretaria, será recriado sob o comando da cantora Margareth Menezes.

Os demais ministros para as mais de 30 pastas do primeiro escalão ainda não foram oficializados, embora já se tenha alguns nomes como mais cotados. O deputado federal eleito Luiz Marinho (PT-SP) deve ser anunciado para o Ministério do Trabalho, segundo integrantes da equipe de transição. O deputado Alexandre Padilha (PT-SP), ex-ministro da Saúde, é o favorito para comandar a Secretaria de Relações Institucionais, cargo que já ocupou, e ajudar na articulação política do Palácio do Planalto com o Congresso. Filiado ao PT, o ex-chanceler Celso Amorim deverá ficar no Planalto, no comando da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE).

Fernando Haddad

Ex-ministro da Educação (2005 a 2012) e ex-prefeito de São Paulo (2013 a 2016), Haddad é advogado e professor. Ficou em segundo lugar na disputa pelo governo de São Paulo nas eleições deste ano, pelo Partido dos Trabalhadores.

Sua escolha para o cargo seguiu o script desenhado na campanha eleitoral, de que o ministro da Fazenda de Lula 3 seria um político, como foi com Antônio Palocci no seu primeiro mandato, há 20 anos. A indicação também revela o desejo de Lula de ter no comando da economia um nome com quem tenha proximidade, a despeito de fogo amigo dentro do PT enfrentado pelo futuro ministro desde sua campanha à Prefeitura. Uma das principais lideranças do Partido dos Trabalhadores, Haddad é o candidato natural à sucessão de Lula nas eleições de 2026.

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad será o ministro da Fazenda do terceiro governo Lula. Foto: Wilton Junior/Estadão

Rui Costa

Economista, Rui Costa está no segundo mandato como governador da Bahia. Considerado dedicado e bom gestor, o chefe do Executivo baiano abriu mão de concorrer ao Senado para compor com aliados na Bahia e eleger seu sucessor, Jerônimo Rodrigues. Aliados e assessores descrevem Rui como uma figura muito hábil em construir parcerias com prefeitos baianos, o que lhe rendeu grande popularidade no interior.

Aos 59 anos, Rui Costa é formado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e começou a carreira política no Polo Petroquímico de Camaçari. Dirigiu o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Petroquímica (Sindiquímica) e ajudou a fundar o PT na Bahia ainda na década de 1980. O governador baiano também já foi vereador de Salvador (2000 e 2004), secretário de Relações Institucionais da Bahia e deputado federal pela Bahia pelo PT.

O governador baiana Rui Costa será o ministro da Casa Civil do terceiro governo Lula. Foto: Wilton Junior/Estadão

José Múcio Monteiro

Ex-deputado e ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Múcio foi um dos nomes do primeiro escalão antecipados por Lula. Ele assumirá a Defesa. Experiente parlamentar, amigo do petista e ex-articulador político no Palácio do Planalto, Múcio será o elo direto com as Forças Armadas e trabalhará para minar a resistência a Lula nas cúpulas militares e mudar o tratamento a comportamentos partidários.

Múcio, que se diz um “construtor de pontes”, já começou a agir antes mesmo da indicação. Em contato com Lula, participou da escolha nesta quinta-feira, dia 8, dos próximos comandantes-gerais das três Forças. Os escolhidos foram o general Júlio César Arruda (Exército), o almirante Marcos Olsen (Marinha), e o brigadeiro Marcelo Damasceno (Aeronáutica). Os altos comandos das três Forças foram informados extraoficialmente.

Na Defesa, assumirá o ex-ministro e ex-deputado José Múcio Monteiro.  Foto: Wilton Junior/Estadão

Flávio Dino

Senador eleito no Maranhão com mais de 2,1 milhões de votos, Flávio Dino terá como objetivo à frente da Justiça o que ele e petistas classificam como “desbolsonarizar” a Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Além disso, em outro foco de ação, Dino pretende revogar decretos de armas assinados pelo atual governo.

Anos 54 anos, o governador tem experiência de atuação nos três Poderes da República: Legislativo, Executivo e Judiciário. Filiado ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Dino foi deputado federal pelo Maranhão entre 2007 e 2010, também atuou como presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), durante o primeiro governo Dilma Rousseff (PT) e foi governador do Maranhão por dois mandatos consecutivos (2014-2022).

Para o Ministério da Justiça, o escolhido é o senador eleito Flávio Dino. Foto: Wilton Júnior/Estadão

Mauro Vieira

Diplomata e embaixador do Brasil na Croácia, Vieira é formado em Direito e ingressou no Ministério das Relações Exteriores em 1973. Possui bom trânsito político e convivência com parlamentares influentes no Congresso Nacional. Previamente, desempenhou as funções de introdutor e chefe de gabinete de Amorim. Nos governos do PT, ocupou as duas embaixadas mais prestigiadas, a de Buenos Aires (2004-2010) e a de Washington (2010-2014), até assumir o cargo de ministro das Relações Exteriores, em 2015, pela primeira vez, no governo Dilma Rousseff.

Aos 71 anos, Vieira retornará ao comando do Itamaraty com a missão recuperar a imagem do País no exterior, concluir negociações de acordos em andamento, como entre Mercosul e União Europeia, e retomar posições tradicionais da política externa brasileira, a exemplo do protagonismo na diplomacia verde.

Nas Relações Exteriores (Itamaraty), o chanceler será o embaixador Mauro Vieira. Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

Margareth Menezes

Cantora e compositora nascida em Salvador, Margareth Menezes tem 60 anos e é considerada um ícone do carnaval baiano e do samba. Ela foi convidada pelo governo eleito para o cargo com a missão de resgatar ações em uma área deixada de lado pelo governo Bolsonaro. Depois de encontro com Lula em Brasília, Margareth disse ter “aceitado a missão” e falou estar empenhada em formar uma força tarefa para “reascender a cultura no Brasil”.

Apesar de não ter experiência na gestão pública, a artista é fundadora e presidente da Associação Fábrica Cultural, focada na economia criativa. A entidade sem fins lucrativos atua há quase duas décadas na Bahia com incentivo à comercialização e divulgação de empreendedores locais, principalmente mulheres, além de promover cursos em áreas como costura, design gráfico, estamparia, artesanato, línguas e literatura para crianças e adultos.

Cantora Margareth Menezes esteve com Lula e equipe de transição em Brasília nesta terça-feira. Foto: Wilton Junior/Estadão

Seis futuros ministros estão confirmados, até o momento, no novo governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O Ministério da Fazenda, que durante o governo Bolsonaro foi agregado à pasta da Economia, será comandado pelo ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad. A Casa Civil terá como titular o atual governador da Bahia, Rui Costa. Na Defesa, assumirá o ex-ministro e ex-deputado José Múcio Monteiro. Para o Ministério da Justiça, o escolhido é o senador eleito Flávio Dino. Nas Relações Exteriores (Itamaraty), o chanceler será o embaixador Mauro Vieira. Já o Ministério da Cultura, que nos últimos anos foi reduzido ao status de secretaria, será recriado sob o comando da cantora Margareth Menezes.

Os demais ministros para as mais de 30 pastas do primeiro escalão ainda não foram oficializados, embora já se tenha alguns nomes como mais cotados. O deputado federal eleito Luiz Marinho (PT-SP) deve ser anunciado para o Ministério do Trabalho, segundo integrantes da equipe de transição. O deputado Alexandre Padilha (PT-SP), ex-ministro da Saúde, é o favorito para comandar a Secretaria de Relações Institucionais, cargo que já ocupou, e ajudar na articulação política do Palácio do Planalto com o Congresso. Filiado ao PT, o ex-chanceler Celso Amorim deverá ficar no Planalto, no comando da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE).

Fernando Haddad

Ex-ministro da Educação (2005 a 2012) e ex-prefeito de São Paulo (2013 a 2016), Haddad é advogado e professor. Ficou em segundo lugar na disputa pelo governo de São Paulo nas eleições deste ano, pelo Partido dos Trabalhadores.

Sua escolha para o cargo seguiu o script desenhado na campanha eleitoral, de que o ministro da Fazenda de Lula 3 seria um político, como foi com Antônio Palocci no seu primeiro mandato, há 20 anos. A indicação também revela o desejo de Lula de ter no comando da economia um nome com quem tenha proximidade, a despeito de fogo amigo dentro do PT enfrentado pelo futuro ministro desde sua campanha à Prefeitura. Uma das principais lideranças do Partido dos Trabalhadores, Haddad é o candidato natural à sucessão de Lula nas eleições de 2026.

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad será o ministro da Fazenda do terceiro governo Lula. Foto: Wilton Junior/Estadão

Rui Costa

Economista, Rui Costa está no segundo mandato como governador da Bahia. Considerado dedicado e bom gestor, o chefe do Executivo baiano abriu mão de concorrer ao Senado para compor com aliados na Bahia e eleger seu sucessor, Jerônimo Rodrigues. Aliados e assessores descrevem Rui como uma figura muito hábil em construir parcerias com prefeitos baianos, o que lhe rendeu grande popularidade no interior.

Aos 59 anos, Rui Costa é formado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e começou a carreira política no Polo Petroquímico de Camaçari. Dirigiu o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Petroquímica (Sindiquímica) e ajudou a fundar o PT na Bahia ainda na década de 1980. O governador baiano também já foi vereador de Salvador (2000 e 2004), secretário de Relações Institucionais da Bahia e deputado federal pela Bahia pelo PT.

O governador baiana Rui Costa será o ministro da Casa Civil do terceiro governo Lula. Foto: Wilton Junior/Estadão

José Múcio Monteiro

Ex-deputado e ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Múcio foi um dos nomes do primeiro escalão antecipados por Lula. Ele assumirá a Defesa. Experiente parlamentar, amigo do petista e ex-articulador político no Palácio do Planalto, Múcio será o elo direto com as Forças Armadas e trabalhará para minar a resistência a Lula nas cúpulas militares e mudar o tratamento a comportamentos partidários.

Múcio, que se diz um “construtor de pontes”, já começou a agir antes mesmo da indicação. Em contato com Lula, participou da escolha nesta quinta-feira, dia 8, dos próximos comandantes-gerais das três Forças. Os escolhidos foram o general Júlio César Arruda (Exército), o almirante Marcos Olsen (Marinha), e o brigadeiro Marcelo Damasceno (Aeronáutica). Os altos comandos das três Forças foram informados extraoficialmente.

Na Defesa, assumirá o ex-ministro e ex-deputado José Múcio Monteiro.  Foto: Wilton Junior/Estadão

Flávio Dino

Senador eleito no Maranhão com mais de 2,1 milhões de votos, Flávio Dino terá como objetivo à frente da Justiça o que ele e petistas classificam como “desbolsonarizar” a Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Além disso, em outro foco de ação, Dino pretende revogar decretos de armas assinados pelo atual governo.

Anos 54 anos, o governador tem experiência de atuação nos três Poderes da República: Legislativo, Executivo e Judiciário. Filiado ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Dino foi deputado federal pelo Maranhão entre 2007 e 2010, também atuou como presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), durante o primeiro governo Dilma Rousseff (PT) e foi governador do Maranhão por dois mandatos consecutivos (2014-2022).

Para o Ministério da Justiça, o escolhido é o senador eleito Flávio Dino. Foto: Wilton Júnior/Estadão

Mauro Vieira

Diplomata e embaixador do Brasil na Croácia, Vieira é formado em Direito e ingressou no Ministério das Relações Exteriores em 1973. Possui bom trânsito político e convivência com parlamentares influentes no Congresso Nacional. Previamente, desempenhou as funções de introdutor e chefe de gabinete de Amorim. Nos governos do PT, ocupou as duas embaixadas mais prestigiadas, a de Buenos Aires (2004-2010) e a de Washington (2010-2014), até assumir o cargo de ministro das Relações Exteriores, em 2015, pela primeira vez, no governo Dilma Rousseff.

Aos 71 anos, Vieira retornará ao comando do Itamaraty com a missão recuperar a imagem do País no exterior, concluir negociações de acordos em andamento, como entre Mercosul e União Europeia, e retomar posições tradicionais da política externa brasileira, a exemplo do protagonismo na diplomacia verde.

Nas Relações Exteriores (Itamaraty), o chanceler será o embaixador Mauro Vieira. Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

Margareth Menezes

Cantora e compositora nascida em Salvador, Margareth Menezes tem 60 anos e é considerada um ícone do carnaval baiano e do samba. Ela foi convidada pelo governo eleito para o cargo com a missão de resgatar ações em uma área deixada de lado pelo governo Bolsonaro. Depois de encontro com Lula em Brasília, Margareth disse ter “aceitado a missão” e falou estar empenhada em formar uma força tarefa para “reascender a cultura no Brasil”.

Apesar de não ter experiência na gestão pública, a artista é fundadora e presidente da Associação Fábrica Cultural, focada na economia criativa. A entidade sem fins lucrativos atua há quase duas décadas na Bahia com incentivo à comercialização e divulgação de empreendedores locais, principalmente mulheres, além de promover cursos em áreas como costura, design gráfico, estamparia, artesanato, línguas e literatura para crianças e adultos.

Cantora Margareth Menezes esteve com Lula e equipe de transição em Brasília nesta terça-feira. Foto: Wilton Junior/Estadão

Seis futuros ministros estão confirmados, até o momento, no novo governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O Ministério da Fazenda, que durante o governo Bolsonaro foi agregado à pasta da Economia, será comandado pelo ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad. A Casa Civil terá como titular o atual governador da Bahia, Rui Costa. Na Defesa, assumirá o ex-ministro e ex-deputado José Múcio Monteiro. Para o Ministério da Justiça, o escolhido é o senador eleito Flávio Dino. Nas Relações Exteriores (Itamaraty), o chanceler será o embaixador Mauro Vieira. Já o Ministério da Cultura, que nos últimos anos foi reduzido ao status de secretaria, será recriado sob o comando da cantora Margareth Menezes.

Os demais ministros para as mais de 30 pastas do primeiro escalão ainda não foram oficializados, embora já se tenha alguns nomes como mais cotados. O deputado federal eleito Luiz Marinho (PT-SP) deve ser anunciado para o Ministério do Trabalho, segundo integrantes da equipe de transição. O deputado Alexandre Padilha (PT-SP), ex-ministro da Saúde, é o favorito para comandar a Secretaria de Relações Institucionais, cargo que já ocupou, e ajudar na articulação política do Palácio do Planalto com o Congresso. Filiado ao PT, o ex-chanceler Celso Amorim deverá ficar no Planalto, no comando da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE).

Fernando Haddad

Ex-ministro da Educação (2005 a 2012) e ex-prefeito de São Paulo (2013 a 2016), Haddad é advogado e professor. Ficou em segundo lugar na disputa pelo governo de São Paulo nas eleições deste ano, pelo Partido dos Trabalhadores.

Sua escolha para o cargo seguiu o script desenhado na campanha eleitoral, de que o ministro da Fazenda de Lula 3 seria um político, como foi com Antônio Palocci no seu primeiro mandato, há 20 anos. A indicação também revela o desejo de Lula de ter no comando da economia um nome com quem tenha proximidade, a despeito de fogo amigo dentro do PT enfrentado pelo futuro ministro desde sua campanha à Prefeitura. Uma das principais lideranças do Partido dos Trabalhadores, Haddad é o candidato natural à sucessão de Lula nas eleições de 2026.

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad será o ministro da Fazenda do terceiro governo Lula. Foto: Wilton Junior/Estadão

Rui Costa

Economista, Rui Costa está no segundo mandato como governador da Bahia. Considerado dedicado e bom gestor, o chefe do Executivo baiano abriu mão de concorrer ao Senado para compor com aliados na Bahia e eleger seu sucessor, Jerônimo Rodrigues. Aliados e assessores descrevem Rui como uma figura muito hábil em construir parcerias com prefeitos baianos, o que lhe rendeu grande popularidade no interior.

Aos 59 anos, Rui Costa é formado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e começou a carreira política no Polo Petroquímico de Camaçari. Dirigiu o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Petroquímica (Sindiquímica) e ajudou a fundar o PT na Bahia ainda na década de 1980. O governador baiano também já foi vereador de Salvador (2000 e 2004), secretário de Relações Institucionais da Bahia e deputado federal pela Bahia pelo PT.

O governador baiana Rui Costa será o ministro da Casa Civil do terceiro governo Lula. Foto: Wilton Junior/Estadão

José Múcio Monteiro

Ex-deputado e ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Múcio foi um dos nomes do primeiro escalão antecipados por Lula. Ele assumirá a Defesa. Experiente parlamentar, amigo do petista e ex-articulador político no Palácio do Planalto, Múcio será o elo direto com as Forças Armadas e trabalhará para minar a resistência a Lula nas cúpulas militares e mudar o tratamento a comportamentos partidários.

Múcio, que se diz um “construtor de pontes”, já começou a agir antes mesmo da indicação. Em contato com Lula, participou da escolha nesta quinta-feira, dia 8, dos próximos comandantes-gerais das três Forças. Os escolhidos foram o general Júlio César Arruda (Exército), o almirante Marcos Olsen (Marinha), e o brigadeiro Marcelo Damasceno (Aeronáutica). Os altos comandos das três Forças foram informados extraoficialmente.

Na Defesa, assumirá o ex-ministro e ex-deputado José Múcio Monteiro.  Foto: Wilton Junior/Estadão

Flávio Dino

Senador eleito no Maranhão com mais de 2,1 milhões de votos, Flávio Dino terá como objetivo à frente da Justiça o que ele e petistas classificam como “desbolsonarizar” a Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Além disso, em outro foco de ação, Dino pretende revogar decretos de armas assinados pelo atual governo.

Anos 54 anos, o governador tem experiência de atuação nos três Poderes da República: Legislativo, Executivo e Judiciário. Filiado ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Dino foi deputado federal pelo Maranhão entre 2007 e 2010, também atuou como presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), durante o primeiro governo Dilma Rousseff (PT) e foi governador do Maranhão por dois mandatos consecutivos (2014-2022).

Para o Ministério da Justiça, o escolhido é o senador eleito Flávio Dino. Foto: Wilton Júnior/Estadão

Mauro Vieira

Diplomata e embaixador do Brasil na Croácia, Vieira é formado em Direito e ingressou no Ministério das Relações Exteriores em 1973. Possui bom trânsito político e convivência com parlamentares influentes no Congresso Nacional. Previamente, desempenhou as funções de introdutor e chefe de gabinete de Amorim. Nos governos do PT, ocupou as duas embaixadas mais prestigiadas, a de Buenos Aires (2004-2010) e a de Washington (2010-2014), até assumir o cargo de ministro das Relações Exteriores, em 2015, pela primeira vez, no governo Dilma Rousseff.

Aos 71 anos, Vieira retornará ao comando do Itamaraty com a missão recuperar a imagem do País no exterior, concluir negociações de acordos em andamento, como entre Mercosul e União Europeia, e retomar posições tradicionais da política externa brasileira, a exemplo do protagonismo na diplomacia verde.

Nas Relações Exteriores (Itamaraty), o chanceler será o embaixador Mauro Vieira. Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

Margareth Menezes

Cantora e compositora nascida em Salvador, Margareth Menezes tem 60 anos e é considerada um ícone do carnaval baiano e do samba. Ela foi convidada pelo governo eleito para o cargo com a missão de resgatar ações em uma área deixada de lado pelo governo Bolsonaro. Depois de encontro com Lula em Brasília, Margareth disse ter “aceitado a missão” e falou estar empenhada em formar uma força tarefa para “reascender a cultura no Brasil”.

Apesar de não ter experiência na gestão pública, a artista é fundadora e presidente da Associação Fábrica Cultural, focada na economia criativa. A entidade sem fins lucrativos atua há quase duas décadas na Bahia com incentivo à comercialização e divulgação de empreendedores locais, principalmente mulheres, além de promover cursos em áreas como costura, design gráfico, estamparia, artesanato, línguas e literatura para crianças e adultos.

Cantora Margareth Menezes esteve com Lula e equipe de transição em Brasília nesta terça-feira. Foto: Wilton Junior/Estadão

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