Conheça as cidades do Brasil onde prefeitos foram eleitos por menos de 10 votos


Em três cidades, houve um empate entre os candidatos e o prefeito eleito foi definido por critério de idade; veja a lista

Por Gabriel de Sousa
Atualização:

BRASÍLIA – Nas eleições municipais mais recentes, em 2020, houve pleitos tão acirrados a ponto de serem decididos por menos de dez votos. Isso ocorreu em 50 cidades de eleitorado pequeno, onde o nome do novo prefeito foi anunciado apenas após a contabilização de voto por voto. Em três outros municípios houve empate e o chefe do Executivo local foi definido por critério de idade.

Urna eletrônica: eleitores vão escolher novos prefeitos e vereadores em outubro Foto: L. R. Moreira/TSE
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As cidades têm um eleitorado médio de 6.200 pessoas. A maior cidade que teve um resultado apertado em 2020 foi Assú, no Rio Grande do Norte. Com 45 mil eleitores, o atual prefeito Dr. Gustavo (PL) teve 16.823 votos e o principal concorrente, Ivan Junior (Republicanos), 16.818. A diferença foi de cinco votos. Neste ano, nenhum deles registrou candidatura na Justiça Eleitoral.

O menor município onde ocorreu essa situação foi Tupanci do Sul, que fica no interior gaúcho e tem 1.500 eleitores. Por lá, Fernando Favretto (PP) teve 669 votos, enquanto Foscarini (PSDB) obteve 663. A eleição foi decidida por seis votos. Neste ano, haverá um novo embate entre os dois.

Nas cidades de Caraúbas (PB), Kaloré (PR) e Jardinópolis (SC), houve um empate entre os dois primeiros colocados. Como manda o artigo 110 do Código Eleitoral, o prefeito eleito foi aquele que tinha a idade mais avançada.

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Em Caraúbas, Silvano Dudu (DEM, atual União Brasil) e Nerivan (MDB) conquistaram 1.761 votos, cada. Na época da eleição, Silvano tinha 52 anos, enquanto Nerivan tinha 35. Por isso, o primeiro foi diplomado pela Justiça Eleitoral. O emedebista concorre à Prefeitura novamente neste ano.

No município paranaense de Kaloré, Edmilson (PL) e Ritinha (PSD) totalizaram 1.186 votos no final da apuração. Por ter 59 anos na época, enquanto a concorrente tinha 42, o candidato do PL foi eleito. Atualmente, ele é candidato à reeleição

Em Jardipónolis, Mauro Risso (MDB) e Antoninho (PT) foram os únicos candidatos à prefeitura. Os dois tiveram 748 votos. Até mesmo critério de idade foi apertado. Risso nasceu em janeiro de 1970 e o petista em março do mesmo ano. Pela diferença de dois meses, o emedebista foi diplomado. Antoninho vai tentar conquistar a prefeitura neste ano.

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Com 11 eleições decididas por menos de dez votos, Minas Gerais foi o Estado onde as disputas acirradas ocorreram mais. Na sequência, aparecem Rio Grande do Sul (8), Santa Catarina (6), Paraná (6), São Paulo (4), Goiás (3), Paraíba (2), Alagoas (1), Amapá (1), Tocantins (1), Mato Grosso (1) e Rio de Janeiro (1).

Em São Paulo, a situação ocorreu nos municípios de Américo de Campos, Nipoã, Novais e Piquerobi – cidades do interior paulista com menos de cinco mil eleitores. Em Piquerobi, Adriana Crivelli (MDB) se tornou prefeita por um voto. Ela teve 1.289 votos, enquanto Gustavo (PSDB) conquistou 1.288.

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Neste ano, Adriana vai concorrer sozinha à prefeitura da cidade. Desta forma, ela precisa apenas de um voto válido para comandar Piquerobi até 2028. Como mostrou o Estadão, em 149 cidades do País, a única opção é escolher o atual chefe do Executivo local nestas eleições.

Eleição mais apertada no segundo turno ocorreu em Mauá

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Nas cidades que possuem mais de 200 mil eleitores e, por isso, há a possibilidade de haver segundo turno, a decisão por menos de dez votos é praticamente impossível. Nas eleições de 2020, a eleição mais apertada ocorreu em Mauá, na Grande São Paulo.

No pleito, Marcelo Oliveira (PT) conquistou 91.459 votos (50,74% dos votos válidos) enquanto Átila Jacomussi (PSB) totalizou 88.783 votos (49,26% dos votos válidos). A diferença foi de 2.676 sufrágios. Os dois foram para o segundo turno, e Oliveira foi eleito. Neste ano, os dois vão se enfrentar novamente na disputa pela prefeitura.

De acordo com uma pesquisa da Paraná Pesquisas divulgada no dia 20 de setembro, Átila, que agora está no União Brasil, tem 28,7% das intenções de voto. Oliveira tem 25%. Como a margem de erro é de 3,7 pontos porcentuais para mais ou para menos, há um empate técnico.

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A Paraná Pesquisas ouviu 700 eleitores de Mauá entre os dias 16 e 19 de setembro. O índice de confiabilidade é de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-05280/2024.

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BRASÍLIA – Nas eleições municipais mais recentes, em 2020, houve pleitos tão acirrados a ponto de serem decididos por menos de dez votos. Isso ocorreu em 50 cidades de eleitorado pequeno, onde o nome do novo prefeito foi anunciado apenas após a contabilização de voto por voto. Em três outros municípios houve empate e o chefe do Executivo local foi definido por critério de idade.

Urna eletrônica: eleitores vão escolher novos prefeitos e vereadores em outubro Foto: L. R. Moreira/TSE

As cidades têm um eleitorado médio de 6.200 pessoas. A maior cidade que teve um resultado apertado em 2020 foi Assú, no Rio Grande do Norte. Com 45 mil eleitores, o atual prefeito Dr. Gustavo (PL) teve 16.823 votos e o principal concorrente, Ivan Junior (Republicanos), 16.818. A diferença foi de cinco votos. Neste ano, nenhum deles registrou candidatura na Justiça Eleitoral.

O menor município onde ocorreu essa situação foi Tupanci do Sul, que fica no interior gaúcho e tem 1.500 eleitores. Por lá, Fernando Favretto (PP) teve 669 votos, enquanto Foscarini (PSDB) obteve 663. A eleição foi decidida por seis votos. Neste ano, haverá um novo embate entre os dois.

Nas cidades de Caraúbas (PB), Kaloré (PR) e Jardinópolis (SC), houve um empate entre os dois primeiros colocados. Como manda o artigo 110 do Código Eleitoral, o prefeito eleito foi aquele que tinha a idade mais avançada.

Em Caraúbas, Silvano Dudu (DEM, atual União Brasil) e Nerivan (MDB) conquistaram 1.761 votos, cada. Na época da eleição, Silvano tinha 52 anos, enquanto Nerivan tinha 35. Por isso, o primeiro foi diplomado pela Justiça Eleitoral. O emedebista concorre à Prefeitura novamente neste ano.

No município paranaense de Kaloré, Edmilson (PL) e Ritinha (PSD) totalizaram 1.186 votos no final da apuração. Por ter 59 anos na época, enquanto a concorrente tinha 42, o candidato do PL foi eleito. Atualmente, ele é candidato à reeleição

Em Jardipónolis, Mauro Risso (MDB) e Antoninho (PT) foram os únicos candidatos à prefeitura. Os dois tiveram 748 votos. Até mesmo critério de idade foi apertado. Risso nasceu em janeiro de 1970 e o petista em março do mesmo ano. Pela diferença de dois meses, o emedebista foi diplomado. Antoninho vai tentar conquistar a prefeitura neste ano.

Com 11 eleições decididas por menos de dez votos, Minas Gerais foi o Estado onde as disputas acirradas ocorreram mais. Na sequência, aparecem Rio Grande do Sul (8), Santa Catarina (6), Paraná (6), São Paulo (4), Goiás (3), Paraíba (2), Alagoas (1), Amapá (1), Tocantins (1), Mato Grosso (1) e Rio de Janeiro (1).

Em São Paulo, a situação ocorreu nos municípios de Américo de Campos, Nipoã, Novais e Piquerobi – cidades do interior paulista com menos de cinco mil eleitores. Em Piquerobi, Adriana Crivelli (MDB) se tornou prefeita por um voto. Ela teve 1.289 votos, enquanto Gustavo (PSDB) conquistou 1.288.

Neste ano, Adriana vai concorrer sozinha à prefeitura da cidade. Desta forma, ela precisa apenas de um voto válido para comandar Piquerobi até 2028. Como mostrou o Estadão, em 149 cidades do País, a única opção é escolher o atual chefe do Executivo local nestas eleições.

Eleição mais apertada no segundo turno ocorreu em Mauá

Nas cidades que possuem mais de 200 mil eleitores e, por isso, há a possibilidade de haver segundo turno, a decisão por menos de dez votos é praticamente impossível. Nas eleições de 2020, a eleição mais apertada ocorreu em Mauá, na Grande São Paulo.

No pleito, Marcelo Oliveira (PT) conquistou 91.459 votos (50,74% dos votos válidos) enquanto Átila Jacomussi (PSB) totalizou 88.783 votos (49,26% dos votos válidos). A diferença foi de 2.676 sufrágios. Os dois foram para o segundo turno, e Oliveira foi eleito. Neste ano, os dois vão se enfrentar novamente na disputa pela prefeitura.

De acordo com uma pesquisa da Paraná Pesquisas divulgada no dia 20 de setembro, Átila, que agora está no União Brasil, tem 28,7% das intenções de voto. Oliveira tem 25%. Como a margem de erro é de 3,7 pontos porcentuais para mais ou para menos, há um empate técnico.

A Paraná Pesquisas ouviu 700 eleitores de Mauá entre os dias 16 e 19 de setembro. O índice de confiabilidade é de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-05280/2024.

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BRASÍLIA – Nas eleições municipais mais recentes, em 2020, houve pleitos tão acirrados a ponto de serem decididos por menos de dez votos. Isso ocorreu em 50 cidades de eleitorado pequeno, onde o nome do novo prefeito foi anunciado apenas após a contabilização de voto por voto. Em três outros municípios houve empate e o chefe do Executivo local foi definido por critério de idade.

Urna eletrônica: eleitores vão escolher novos prefeitos e vereadores em outubro Foto: L. R. Moreira/TSE

As cidades têm um eleitorado médio de 6.200 pessoas. A maior cidade que teve um resultado apertado em 2020 foi Assú, no Rio Grande do Norte. Com 45 mil eleitores, o atual prefeito Dr. Gustavo (PL) teve 16.823 votos e o principal concorrente, Ivan Junior (Republicanos), 16.818. A diferença foi de cinco votos. Neste ano, nenhum deles registrou candidatura na Justiça Eleitoral.

O menor município onde ocorreu essa situação foi Tupanci do Sul, que fica no interior gaúcho e tem 1.500 eleitores. Por lá, Fernando Favretto (PP) teve 669 votos, enquanto Foscarini (PSDB) obteve 663. A eleição foi decidida por seis votos. Neste ano, haverá um novo embate entre os dois.

Nas cidades de Caraúbas (PB), Kaloré (PR) e Jardinópolis (SC), houve um empate entre os dois primeiros colocados. Como manda o artigo 110 do Código Eleitoral, o prefeito eleito foi aquele que tinha a idade mais avançada.

Em Caraúbas, Silvano Dudu (DEM, atual União Brasil) e Nerivan (MDB) conquistaram 1.761 votos, cada. Na época da eleição, Silvano tinha 52 anos, enquanto Nerivan tinha 35. Por isso, o primeiro foi diplomado pela Justiça Eleitoral. O emedebista concorre à Prefeitura novamente neste ano.

No município paranaense de Kaloré, Edmilson (PL) e Ritinha (PSD) totalizaram 1.186 votos no final da apuração. Por ter 59 anos na época, enquanto a concorrente tinha 42, o candidato do PL foi eleito. Atualmente, ele é candidato à reeleição

Em Jardipónolis, Mauro Risso (MDB) e Antoninho (PT) foram os únicos candidatos à prefeitura. Os dois tiveram 748 votos. Até mesmo critério de idade foi apertado. Risso nasceu em janeiro de 1970 e o petista em março do mesmo ano. Pela diferença de dois meses, o emedebista foi diplomado. Antoninho vai tentar conquistar a prefeitura neste ano.

Com 11 eleições decididas por menos de dez votos, Minas Gerais foi o Estado onde as disputas acirradas ocorreram mais. Na sequência, aparecem Rio Grande do Sul (8), Santa Catarina (6), Paraná (6), São Paulo (4), Goiás (3), Paraíba (2), Alagoas (1), Amapá (1), Tocantins (1), Mato Grosso (1) e Rio de Janeiro (1).

Em São Paulo, a situação ocorreu nos municípios de Américo de Campos, Nipoã, Novais e Piquerobi – cidades do interior paulista com menos de cinco mil eleitores. Em Piquerobi, Adriana Crivelli (MDB) se tornou prefeita por um voto. Ela teve 1.289 votos, enquanto Gustavo (PSDB) conquistou 1.288.

Neste ano, Adriana vai concorrer sozinha à prefeitura da cidade. Desta forma, ela precisa apenas de um voto válido para comandar Piquerobi até 2028. Como mostrou o Estadão, em 149 cidades do País, a única opção é escolher o atual chefe do Executivo local nestas eleições.

Eleição mais apertada no segundo turno ocorreu em Mauá

Nas cidades que possuem mais de 200 mil eleitores e, por isso, há a possibilidade de haver segundo turno, a decisão por menos de dez votos é praticamente impossível. Nas eleições de 2020, a eleição mais apertada ocorreu em Mauá, na Grande São Paulo.

No pleito, Marcelo Oliveira (PT) conquistou 91.459 votos (50,74% dos votos válidos) enquanto Átila Jacomussi (PSB) totalizou 88.783 votos (49,26% dos votos válidos). A diferença foi de 2.676 sufrágios. Os dois foram para o segundo turno, e Oliveira foi eleito. Neste ano, os dois vão se enfrentar novamente na disputa pela prefeitura.

De acordo com uma pesquisa da Paraná Pesquisas divulgada no dia 20 de setembro, Átila, que agora está no União Brasil, tem 28,7% das intenções de voto. Oliveira tem 25%. Como a margem de erro é de 3,7 pontos porcentuais para mais ou para menos, há um empate técnico.

A Paraná Pesquisas ouviu 700 eleitores de Mauá entre os dias 16 e 19 de setembro. O índice de confiabilidade é de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-05280/2024.

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BRASÍLIA – Nas eleições municipais mais recentes, em 2020, houve pleitos tão acirrados a ponto de serem decididos por menos de dez votos. Isso ocorreu em 50 cidades de eleitorado pequeno, onde o nome do novo prefeito foi anunciado apenas após a contabilização de voto por voto. Em três outros municípios houve empate e o chefe do Executivo local foi definido por critério de idade.

Urna eletrônica: eleitores vão escolher novos prefeitos e vereadores em outubro Foto: L. R. Moreira/TSE

As cidades têm um eleitorado médio de 6.200 pessoas. A maior cidade que teve um resultado apertado em 2020 foi Assú, no Rio Grande do Norte. Com 45 mil eleitores, o atual prefeito Dr. Gustavo (PL) teve 16.823 votos e o principal concorrente, Ivan Junior (Republicanos), 16.818. A diferença foi de cinco votos. Neste ano, nenhum deles registrou candidatura na Justiça Eleitoral.

O menor município onde ocorreu essa situação foi Tupanci do Sul, que fica no interior gaúcho e tem 1.500 eleitores. Por lá, Fernando Favretto (PP) teve 669 votos, enquanto Foscarini (PSDB) obteve 663. A eleição foi decidida por seis votos. Neste ano, haverá um novo embate entre os dois.

Nas cidades de Caraúbas (PB), Kaloré (PR) e Jardinópolis (SC), houve um empate entre os dois primeiros colocados. Como manda o artigo 110 do Código Eleitoral, o prefeito eleito foi aquele que tinha a idade mais avançada.

Em Caraúbas, Silvano Dudu (DEM, atual União Brasil) e Nerivan (MDB) conquistaram 1.761 votos, cada. Na época da eleição, Silvano tinha 52 anos, enquanto Nerivan tinha 35. Por isso, o primeiro foi diplomado pela Justiça Eleitoral. O emedebista concorre à Prefeitura novamente neste ano.

No município paranaense de Kaloré, Edmilson (PL) e Ritinha (PSD) totalizaram 1.186 votos no final da apuração. Por ter 59 anos na época, enquanto a concorrente tinha 42, o candidato do PL foi eleito. Atualmente, ele é candidato à reeleição

Em Jardipónolis, Mauro Risso (MDB) e Antoninho (PT) foram os únicos candidatos à prefeitura. Os dois tiveram 748 votos. Até mesmo critério de idade foi apertado. Risso nasceu em janeiro de 1970 e o petista em março do mesmo ano. Pela diferença de dois meses, o emedebista foi diplomado. Antoninho vai tentar conquistar a prefeitura neste ano.

Com 11 eleições decididas por menos de dez votos, Minas Gerais foi o Estado onde as disputas acirradas ocorreram mais. Na sequência, aparecem Rio Grande do Sul (8), Santa Catarina (6), Paraná (6), São Paulo (4), Goiás (3), Paraíba (2), Alagoas (1), Amapá (1), Tocantins (1), Mato Grosso (1) e Rio de Janeiro (1).

Em São Paulo, a situação ocorreu nos municípios de Américo de Campos, Nipoã, Novais e Piquerobi – cidades do interior paulista com menos de cinco mil eleitores. Em Piquerobi, Adriana Crivelli (MDB) se tornou prefeita por um voto. Ela teve 1.289 votos, enquanto Gustavo (PSDB) conquistou 1.288.

Neste ano, Adriana vai concorrer sozinha à prefeitura da cidade. Desta forma, ela precisa apenas de um voto válido para comandar Piquerobi até 2028. Como mostrou o Estadão, em 149 cidades do País, a única opção é escolher o atual chefe do Executivo local nestas eleições.

Eleição mais apertada no segundo turno ocorreu em Mauá

Nas cidades que possuem mais de 200 mil eleitores e, por isso, há a possibilidade de haver segundo turno, a decisão por menos de dez votos é praticamente impossível. Nas eleições de 2020, a eleição mais apertada ocorreu em Mauá, na Grande São Paulo.

No pleito, Marcelo Oliveira (PT) conquistou 91.459 votos (50,74% dos votos válidos) enquanto Átila Jacomussi (PSB) totalizou 88.783 votos (49,26% dos votos válidos). A diferença foi de 2.676 sufrágios. Os dois foram para o segundo turno, e Oliveira foi eleito. Neste ano, os dois vão se enfrentar novamente na disputa pela prefeitura.

De acordo com uma pesquisa da Paraná Pesquisas divulgada no dia 20 de setembro, Átila, que agora está no União Brasil, tem 28,7% das intenções de voto. Oliveira tem 25%. Como a margem de erro é de 3,7 pontos porcentuais para mais ou para menos, há um empate técnico.

A Paraná Pesquisas ouviu 700 eleitores de Mauá entre os dias 16 e 19 de setembro. O índice de confiabilidade é de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-05280/2024.

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BRASÍLIA – Nas eleições municipais mais recentes, em 2020, houve pleitos tão acirrados a ponto de serem decididos por menos de dez votos. Isso ocorreu em 50 cidades de eleitorado pequeno, onde o nome do novo prefeito foi anunciado apenas após a contabilização de voto por voto. Em três outros municípios houve empate e o chefe do Executivo local foi definido por critério de idade.

Urna eletrônica: eleitores vão escolher novos prefeitos e vereadores em outubro Foto: L. R. Moreira/TSE

As cidades têm um eleitorado médio de 6.200 pessoas. A maior cidade que teve um resultado apertado em 2020 foi Assú, no Rio Grande do Norte. Com 45 mil eleitores, o atual prefeito Dr. Gustavo (PL) teve 16.823 votos e o principal concorrente, Ivan Junior (Republicanos), 16.818. A diferença foi de cinco votos. Neste ano, nenhum deles registrou candidatura na Justiça Eleitoral.

O menor município onde ocorreu essa situação foi Tupanci do Sul, que fica no interior gaúcho e tem 1.500 eleitores. Por lá, Fernando Favretto (PP) teve 669 votos, enquanto Foscarini (PSDB) obteve 663. A eleição foi decidida por seis votos. Neste ano, haverá um novo embate entre os dois.

Nas cidades de Caraúbas (PB), Kaloré (PR) e Jardinópolis (SC), houve um empate entre os dois primeiros colocados. Como manda o artigo 110 do Código Eleitoral, o prefeito eleito foi aquele que tinha a idade mais avançada.

Em Caraúbas, Silvano Dudu (DEM, atual União Brasil) e Nerivan (MDB) conquistaram 1.761 votos, cada. Na época da eleição, Silvano tinha 52 anos, enquanto Nerivan tinha 35. Por isso, o primeiro foi diplomado pela Justiça Eleitoral. O emedebista concorre à Prefeitura novamente neste ano.

No município paranaense de Kaloré, Edmilson (PL) e Ritinha (PSD) totalizaram 1.186 votos no final da apuração. Por ter 59 anos na época, enquanto a concorrente tinha 42, o candidato do PL foi eleito. Atualmente, ele é candidato à reeleição

Em Jardipónolis, Mauro Risso (MDB) e Antoninho (PT) foram os únicos candidatos à prefeitura. Os dois tiveram 748 votos. Até mesmo critério de idade foi apertado. Risso nasceu em janeiro de 1970 e o petista em março do mesmo ano. Pela diferença de dois meses, o emedebista foi diplomado. Antoninho vai tentar conquistar a prefeitura neste ano.

Com 11 eleições decididas por menos de dez votos, Minas Gerais foi o Estado onde as disputas acirradas ocorreram mais. Na sequência, aparecem Rio Grande do Sul (8), Santa Catarina (6), Paraná (6), São Paulo (4), Goiás (3), Paraíba (2), Alagoas (1), Amapá (1), Tocantins (1), Mato Grosso (1) e Rio de Janeiro (1).

Em São Paulo, a situação ocorreu nos municípios de Américo de Campos, Nipoã, Novais e Piquerobi – cidades do interior paulista com menos de cinco mil eleitores. Em Piquerobi, Adriana Crivelli (MDB) se tornou prefeita por um voto. Ela teve 1.289 votos, enquanto Gustavo (PSDB) conquistou 1.288.

Neste ano, Adriana vai concorrer sozinha à prefeitura da cidade. Desta forma, ela precisa apenas de um voto válido para comandar Piquerobi até 2028. Como mostrou o Estadão, em 149 cidades do País, a única opção é escolher o atual chefe do Executivo local nestas eleições.

Eleição mais apertada no segundo turno ocorreu em Mauá

Nas cidades que possuem mais de 200 mil eleitores e, por isso, há a possibilidade de haver segundo turno, a decisão por menos de dez votos é praticamente impossível. Nas eleições de 2020, a eleição mais apertada ocorreu em Mauá, na Grande São Paulo.

No pleito, Marcelo Oliveira (PT) conquistou 91.459 votos (50,74% dos votos válidos) enquanto Átila Jacomussi (PSB) totalizou 88.783 votos (49,26% dos votos válidos). A diferença foi de 2.676 sufrágios. Os dois foram para o segundo turno, e Oliveira foi eleito. Neste ano, os dois vão se enfrentar novamente na disputa pela prefeitura.

De acordo com uma pesquisa da Paraná Pesquisas divulgada no dia 20 de setembro, Átila, que agora está no União Brasil, tem 28,7% das intenções de voto. Oliveira tem 25%. Como a margem de erro é de 3,7 pontos porcentuais para mais ou para menos, há um empate técnico.

A Paraná Pesquisas ouviu 700 eleitores de Mauá entre os dias 16 e 19 de setembro. O índice de confiabilidade é de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-05280/2024.

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