Conib diz que Gleisi usa jargão clássico do antissemitismo e presidente do PT reage em redes sociais


Entre notas com acusações e repúdios, entidade e parlamentar trocam críticas com origem em decisão judicial envolvendo jornalista; entenda

Por Karina Ferreira

A presidente nacional do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) e a Confederação Israelita do Brasil (Conib) trocaram farpas públicas nos últimos dias por conta de uma ação da entidade contra um jornalista. Após ser apontada como responsável pelo urso de “jargão clássico do antissemitismo“, a parlamentar disse em seu perfil no X (antigo Twitter) que a confederação “não tolera as críticas ao governo de ultradireita de Israel”, se referindo ao primeiro-ministro Binyamin Netanyahu.

Gleisi afirmou nesta terça-feira, 2, que a entidade a acusa injustamente de preconceito e antissemitismo. “Nunca fizemos nem estimulamos declarações ou atitudes antissemitas, pois respeitamos todos os povos e religiões. Criticamos sim e continuaremos criticando o massacre do povo palestino pelo governo Netanyahu, em Gaza e na Cisjordânia, que há muito extrapolou o legítimo argumento da defesa de Israel e se transformou em operação de genocídio.”

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A resposta de Gleisi foi à nota de repúdio publicada pela Conib contra ela, no último 31 de dezembro, em que a entidade diz que a parlamentar “insiste em defender” o jornalista Brenno Altmann, e acusa a confederação de ter “dupla lealdade”, o que a entidade aponta como “jargão clássico do antissemitismo”.

Isso porque, no dia anterior, Gleisi publicou em seu perfil no X uma nota em que diz considerar “muito grave a perseguição ao jornalista Brenno Altmann” realizada pela Conib. “Não podemos ser coniventes com essa perseguição. A intolerância não é de Altmann, mas de uma entidade que nega aos judeus o direito de não aceitar a doutrina sionista, responsável pelo histórico massacre do povo palestino.”

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Gleisi se refere a judicialização movida pela Conib, que entrou na Justiça de São Paulo contra o jornalista judeu Brenno Altmann, fundador do site Opera Mundi. O juiz Rafael Meira Hamatsu Ribeiro atendeu o pedido da confederação e ordenou a remoção de conteúdos das redes sociais do jornalista, no dia 24 de dezembro. A decisão não indica quais, quantos e quais foram os conteúdos dos posts retirados do ar.

Leia a nota da Conib na íntegra:

“A Conib repudia os comentários da presidente do Partido dos Trabalhadores, deputada Gleisi Hoffman (sic). O jornalista Breno Altman, fundador do site Opera Mundi, promove o antissemitismo e a desinformação, relativizando os assassinatos e estupros cometidos pelo Hamas e chamando judeus de ‘ratos’, o que foi reconhecido pelo Ministério Público e pela Justiça, que determinou a imposição de multa e a retirada de posts. A presidente do Partido dos Trabalhadores insiste em defendê-lo, questionando decisões judiciais. Além disso, a deputada faz uma afirmação preconceituosa em relação à Conib, ou seja, de dupla lealdade, jargão clássico do antissemitismo, que merece total reprovação.”

A presidente nacional do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) e a Confederação Israelita do Brasil (Conib) trocaram farpas públicas nos últimos dias por conta de uma ação da entidade contra um jornalista. Após ser apontada como responsável pelo urso de “jargão clássico do antissemitismo“, a parlamentar disse em seu perfil no X (antigo Twitter) que a confederação “não tolera as críticas ao governo de ultradireita de Israel”, se referindo ao primeiro-ministro Binyamin Netanyahu.

Gleisi afirmou nesta terça-feira, 2, que a entidade a acusa injustamente de preconceito e antissemitismo. “Nunca fizemos nem estimulamos declarações ou atitudes antissemitas, pois respeitamos todos os povos e religiões. Criticamos sim e continuaremos criticando o massacre do povo palestino pelo governo Netanyahu, em Gaza e na Cisjordânia, que há muito extrapolou o legítimo argumento da defesa de Israel e se transformou em operação de genocídio.”

A resposta de Gleisi foi à nota de repúdio publicada pela Conib contra ela, no último 31 de dezembro, em que a entidade diz que a parlamentar “insiste em defender” o jornalista Brenno Altmann, e acusa a confederação de ter “dupla lealdade”, o que a entidade aponta como “jargão clássico do antissemitismo”.

Isso porque, no dia anterior, Gleisi publicou em seu perfil no X uma nota em que diz considerar “muito grave a perseguição ao jornalista Brenno Altmann” realizada pela Conib. “Não podemos ser coniventes com essa perseguição. A intolerância não é de Altmann, mas de uma entidade que nega aos judeus o direito de não aceitar a doutrina sionista, responsável pelo histórico massacre do povo palestino.”

Gleisi se refere a judicialização movida pela Conib, que entrou na Justiça de São Paulo contra o jornalista judeu Brenno Altmann, fundador do site Opera Mundi. O juiz Rafael Meira Hamatsu Ribeiro atendeu o pedido da confederação e ordenou a remoção de conteúdos das redes sociais do jornalista, no dia 24 de dezembro. A decisão não indica quais, quantos e quais foram os conteúdos dos posts retirados do ar.

Leia a nota da Conib na íntegra:

“A Conib repudia os comentários da presidente do Partido dos Trabalhadores, deputada Gleisi Hoffman (sic). O jornalista Breno Altman, fundador do site Opera Mundi, promove o antissemitismo e a desinformação, relativizando os assassinatos e estupros cometidos pelo Hamas e chamando judeus de ‘ratos’, o que foi reconhecido pelo Ministério Público e pela Justiça, que determinou a imposição de multa e a retirada de posts. A presidente do Partido dos Trabalhadores insiste em defendê-lo, questionando decisões judiciais. Além disso, a deputada faz uma afirmação preconceituosa em relação à Conib, ou seja, de dupla lealdade, jargão clássico do antissemitismo, que merece total reprovação.”

A presidente nacional do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) e a Confederação Israelita do Brasil (Conib) trocaram farpas públicas nos últimos dias por conta de uma ação da entidade contra um jornalista. Após ser apontada como responsável pelo urso de “jargão clássico do antissemitismo“, a parlamentar disse em seu perfil no X (antigo Twitter) que a confederação “não tolera as críticas ao governo de ultradireita de Israel”, se referindo ao primeiro-ministro Binyamin Netanyahu.

Gleisi afirmou nesta terça-feira, 2, que a entidade a acusa injustamente de preconceito e antissemitismo. “Nunca fizemos nem estimulamos declarações ou atitudes antissemitas, pois respeitamos todos os povos e religiões. Criticamos sim e continuaremos criticando o massacre do povo palestino pelo governo Netanyahu, em Gaza e na Cisjordânia, que há muito extrapolou o legítimo argumento da defesa de Israel e se transformou em operação de genocídio.”

A resposta de Gleisi foi à nota de repúdio publicada pela Conib contra ela, no último 31 de dezembro, em que a entidade diz que a parlamentar “insiste em defender” o jornalista Brenno Altmann, e acusa a confederação de ter “dupla lealdade”, o que a entidade aponta como “jargão clássico do antissemitismo”.

Isso porque, no dia anterior, Gleisi publicou em seu perfil no X uma nota em que diz considerar “muito grave a perseguição ao jornalista Brenno Altmann” realizada pela Conib. “Não podemos ser coniventes com essa perseguição. A intolerância não é de Altmann, mas de uma entidade que nega aos judeus o direito de não aceitar a doutrina sionista, responsável pelo histórico massacre do povo palestino.”

Gleisi se refere a judicialização movida pela Conib, que entrou na Justiça de São Paulo contra o jornalista judeu Brenno Altmann, fundador do site Opera Mundi. O juiz Rafael Meira Hamatsu Ribeiro atendeu o pedido da confederação e ordenou a remoção de conteúdos das redes sociais do jornalista, no dia 24 de dezembro. A decisão não indica quais, quantos e quais foram os conteúdos dos posts retirados do ar.

Leia a nota da Conib na íntegra:

“A Conib repudia os comentários da presidente do Partido dos Trabalhadores, deputada Gleisi Hoffman (sic). O jornalista Breno Altman, fundador do site Opera Mundi, promove o antissemitismo e a desinformação, relativizando os assassinatos e estupros cometidos pelo Hamas e chamando judeus de ‘ratos’, o que foi reconhecido pelo Ministério Público e pela Justiça, que determinou a imposição de multa e a retirada de posts. A presidente do Partido dos Trabalhadores insiste em defendê-lo, questionando decisões judiciais. Além disso, a deputada faz uma afirmação preconceituosa em relação à Conib, ou seja, de dupla lealdade, jargão clássico do antissemitismo, que merece total reprovação.”

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