Corregedor do TSE vê risco de abuso de poder econômico em “campanha paralela” de Bolsonaro


Benedito Gonçalves aceitou ação movida pelo PDT por suspeita de caixa 2 no Casa da Pátria, movimento de pastores e empresários a favor do candidato à reeleição.

Por Vinícius Valfré

BRASÍLIA - O corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Benedito Gonçalves, viu possibilidade de “abuso de poder econômico” na “campanha paralela” realizada por empresários e pastores em favor do presidente Jair Bolsonaro (PL). Gonçalves decidiu, no último sábado, 1º, pela admissibilidade da ação movida pelo PDT, do candidato Ciro Gomes, que alega suspeitas de caixa 2 na campanha à reeleição de Bolsonaro por meio do Casa da Pátria, grupo que se intitula o “maior movimento civil de apoio ao presidente”.

“A narrativa, em tese, é passível de se amoldar à figura típica do abuso de poder econômico, sendo certo que, para a condenação, além da prova dos fatos alegados, será indispensável avaliar a gravidade da conduta, conforme balizas qualitativas e quantitativas”, frisou o ministro.

Capa do site do Movimento Casa da Pátria Foto: Reprodução
continua após a publicidade

O corregedor deu prazo de cinco dias para que a campanha de Jair Bolsonaro apresente defesa. O ministro também negou a quebra de sigilos bancário e fiscal que havia sido pedida pelo PDT.

Como revelou o Estadão, um grupo de empresários, pastores e entidades religiosas afirmou criar um fundo financeiro para custear bandeiras alusivas à reeleição de Bolsonaro.

Um dos membros do Casa da Pátria chegou a falar em alcançar 3 milhões de eleitores. O Casa da Pátria não informou à reportagem os valores movimentados. Diz que tudo é feito por voluntários.

continua após a publicidade

A legislação eleitoral proíbe o financiamento de campanha por pessoas jurídicas e limita o gasto individual de um cidadão para apoio espontâneo a candidatos a R$ 1.064,10.

BRASÍLIA - O corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Benedito Gonçalves, viu possibilidade de “abuso de poder econômico” na “campanha paralela” realizada por empresários e pastores em favor do presidente Jair Bolsonaro (PL). Gonçalves decidiu, no último sábado, 1º, pela admissibilidade da ação movida pelo PDT, do candidato Ciro Gomes, que alega suspeitas de caixa 2 na campanha à reeleição de Bolsonaro por meio do Casa da Pátria, grupo que se intitula o “maior movimento civil de apoio ao presidente”.

“A narrativa, em tese, é passível de se amoldar à figura típica do abuso de poder econômico, sendo certo que, para a condenação, além da prova dos fatos alegados, será indispensável avaliar a gravidade da conduta, conforme balizas qualitativas e quantitativas”, frisou o ministro.

Capa do site do Movimento Casa da Pátria Foto: Reprodução

O corregedor deu prazo de cinco dias para que a campanha de Jair Bolsonaro apresente defesa. O ministro também negou a quebra de sigilos bancário e fiscal que havia sido pedida pelo PDT.

Como revelou o Estadão, um grupo de empresários, pastores e entidades religiosas afirmou criar um fundo financeiro para custear bandeiras alusivas à reeleição de Bolsonaro.

Um dos membros do Casa da Pátria chegou a falar em alcançar 3 milhões de eleitores. O Casa da Pátria não informou à reportagem os valores movimentados. Diz que tudo é feito por voluntários.

A legislação eleitoral proíbe o financiamento de campanha por pessoas jurídicas e limita o gasto individual de um cidadão para apoio espontâneo a candidatos a R$ 1.064,10.

BRASÍLIA - O corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Benedito Gonçalves, viu possibilidade de “abuso de poder econômico” na “campanha paralela” realizada por empresários e pastores em favor do presidente Jair Bolsonaro (PL). Gonçalves decidiu, no último sábado, 1º, pela admissibilidade da ação movida pelo PDT, do candidato Ciro Gomes, que alega suspeitas de caixa 2 na campanha à reeleição de Bolsonaro por meio do Casa da Pátria, grupo que se intitula o “maior movimento civil de apoio ao presidente”.

“A narrativa, em tese, é passível de se amoldar à figura típica do abuso de poder econômico, sendo certo que, para a condenação, além da prova dos fatos alegados, será indispensável avaliar a gravidade da conduta, conforme balizas qualitativas e quantitativas”, frisou o ministro.

Capa do site do Movimento Casa da Pátria Foto: Reprodução

O corregedor deu prazo de cinco dias para que a campanha de Jair Bolsonaro apresente defesa. O ministro também negou a quebra de sigilos bancário e fiscal que havia sido pedida pelo PDT.

Como revelou o Estadão, um grupo de empresários, pastores e entidades religiosas afirmou criar um fundo financeiro para custear bandeiras alusivas à reeleição de Bolsonaro.

Um dos membros do Casa da Pátria chegou a falar em alcançar 3 milhões de eleitores. O Casa da Pátria não informou à reportagem os valores movimentados. Diz que tudo é feito por voluntários.

A legislação eleitoral proíbe o financiamento de campanha por pessoas jurídicas e limita o gasto individual de um cidadão para apoio espontâneo a candidatos a R$ 1.064,10.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.