CPI do MST impõe derrota a governo Lula e aprova convocação de Rui Costa


Base de Lula na Câmara protelou a apreciação do requerimento por mais de um mês, mas o esforço foi em vão; oposição busca constranger ministro da Casa Civil, que é contrário ao movimento dos sem terra

Por Levy Teles
Atualização:

BRASÍLIA — A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) aprovou, 14 votos sim e 10 votos não, a convocação do ministro da Casa Civil, Rui Costa, em sessão nesta terça-feira, 1º. O chamamento foi alvo de constante obstrução do governo por mais de um mês, mas a oposição enfim conseguiu emplacar o objeto em pauta.

Como mostrou o Estadão, o ex-governador da Bahia tem histórico conflituoso do com o movimento e pode municiar a oposição. A Bahia é palco de diversas invasões do MST e Rui não esconde, nem de correligionários do PT ou de aliados do Planalto, sua falta de simpatia pelo grupo.

Relator da comissão, Ricardo Salles foi o autor do requerimento. Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
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A justificativa para a convocação de Rui segundo o relator e autor do requerimento, deputado Ricardo Salles (PL-SP), é a mesma do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Marco Edson Gonçalves Dias, que será ouvido nesta terça-feira, se justifica pelo entendimento de que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) monitora a atividade de grupos sem terra. Durante o governo Lula, o órgão esteve subordinado tanto ao GSI, quando ainda estava sob comando de G. Dias, e da Casa Civil.

A convocação acontece em um momento em que a oposição, composta majoritariamente por deputados que apoiam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), fortalecem a pressão contra o governo na CPI. A CPI deverá ouvir também os ministros Cárlos Fávaro (Agricultura) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e o líder do MST, João Pedro Stedile, em agosto.

Neste domingo, 30, 1.500 membros do MST invadiram um centro de pesquisas da Embrapa, em Petrolina (PE), ato condenado pelo presidente da CPI, Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), que definiu a ação como um sinal de “conivência” do governo com o MST. A comissão deverá adotar sessões na quinta-feira para aumentar o ritmo de trabalho e ouvira, só nesta semana, G. Dias, e o líder da Frente Nacional de Lutas (FNL), José Rainha Júnior, que foi preso no começo deste ano.

BRASÍLIA — A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) aprovou, 14 votos sim e 10 votos não, a convocação do ministro da Casa Civil, Rui Costa, em sessão nesta terça-feira, 1º. O chamamento foi alvo de constante obstrução do governo por mais de um mês, mas a oposição enfim conseguiu emplacar o objeto em pauta.

Como mostrou o Estadão, o ex-governador da Bahia tem histórico conflituoso do com o movimento e pode municiar a oposição. A Bahia é palco de diversas invasões do MST e Rui não esconde, nem de correligionários do PT ou de aliados do Planalto, sua falta de simpatia pelo grupo.

Relator da comissão, Ricardo Salles foi o autor do requerimento. Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

A justificativa para a convocação de Rui segundo o relator e autor do requerimento, deputado Ricardo Salles (PL-SP), é a mesma do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Marco Edson Gonçalves Dias, que será ouvido nesta terça-feira, se justifica pelo entendimento de que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) monitora a atividade de grupos sem terra. Durante o governo Lula, o órgão esteve subordinado tanto ao GSI, quando ainda estava sob comando de G. Dias, e da Casa Civil.

A convocação acontece em um momento em que a oposição, composta majoritariamente por deputados que apoiam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), fortalecem a pressão contra o governo na CPI. A CPI deverá ouvir também os ministros Cárlos Fávaro (Agricultura) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e o líder do MST, João Pedro Stedile, em agosto.

Neste domingo, 30, 1.500 membros do MST invadiram um centro de pesquisas da Embrapa, em Petrolina (PE), ato condenado pelo presidente da CPI, Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), que definiu a ação como um sinal de “conivência” do governo com o MST. A comissão deverá adotar sessões na quinta-feira para aumentar o ritmo de trabalho e ouvira, só nesta semana, G. Dias, e o líder da Frente Nacional de Lutas (FNL), José Rainha Júnior, que foi preso no começo deste ano.

BRASÍLIA — A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) aprovou, 14 votos sim e 10 votos não, a convocação do ministro da Casa Civil, Rui Costa, em sessão nesta terça-feira, 1º. O chamamento foi alvo de constante obstrução do governo por mais de um mês, mas a oposição enfim conseguiu emplacar o objeto em pauta.

Como mostrou o Estadão, o ex-governador da Bahia tem histórico conflituoso do com o movimento e pode municiar a oposição. A Bahia é palco de diversas invasões do MST e Rui não esconde, nem de correligionários do PT ou de aliados do Planalto, sua falta de simpatia pelo grupo.

Relator da comissão, Ricardo Salles foi o autor do requerimento. Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

A justificativa para a convocação de Rui segundo o relator e autor do requerimento, deputado Ricardo Salles (PL-SP), é a mesma do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Marco Edson Gonçalves Dias, que será ouvido nesta terça-feira, se justifica pelo entendimento de que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) monitora a atividade de grupos sem terra. Durante o governo Lula, o órgão esteve subordinado tanto ao GSI, quando ainda estava sob comando de G. Dias, e da Casa Civil.

A convocação acontece em um momento em que a oposição, composta majoritariamente por deputados que apoiam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), fortalecem a pressão contra o governo na CPI. A CPI deverá ouvir também os ministros Cárlos Fávaro (Agricultura) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e o líder do MST, João Pedro Stedile, em agosto.

Neste domingo, 30, 1.500 membros do MST invadiram um centro de pesquisas da Embrapa, em Petrolina (PE), ato condenado pelo presidente da CPI, Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), que definiu a ação como um sinal de “conivência” do governo com o MST. A comissão deverá adotar sessões na quinta-feira para aumentar o ritmo de trabalho e ouvira, só nesta semana, G. Dias, e o líder da Frente Nacional de Lutas (FNL), José Rainha Júnior, que foi preso no começo deste ano.

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