Quem são Arthur Maia e Eliziane Gama, presidente e relatora da CPMI do 8 de Janeiro


Comissão elegeu deputado aliado de Arthur Lira para comandar as investigações e senadora próxima de Flávio Dino para preparar o relatório final dos trabalhos

Por Redação
Atualização:

Em sua primeira sessão no Congresso, nesta quinta-feira, 25, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro elegeu o deputado Arthur Maia (União Brasil-BA) para comandar as investigações. A escolha se deu após intensa negociação e selou uma vitória do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que defendia o nome de Maia em detrimento de um senador, como queria o líder do governo Lula no Senado, Jaques Wagner (PT-BA). Em compensação por ter um deputado à frente do colegiado, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) foi indicada relatora. Ela é próxima do ministro da Justiça, Flávio Dino, e apoiou a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno da eleição presidencial.

A CPMI tem 32 membros: 16 deputados e 16 senadores titulares, mais número idêntico de suplentes. A cúpula do colegiado é composta ainda pelos senadores Cid Gomes (PDT-CE) e Magno Malta (PL-ES), respectivamente primeiro e segundo vice-presidentes. A maioria dos integrantes é aliada a Lula. Confira quem são todos os membros do colegiado.

Formada por 16 senadores e 16 deputados federais titulares, a CPMI do 8 de Janeiro realizou sua primeira sessão nesta quinta-feira, 25, quando elegeu presidente Arthur Maia (União Brasil-BA) (ao centro); a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) foi indicada relatora das investigações (à esquerda), e o senador Magno Malta (PL-ES), 2º vice-presidente  Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
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Quem é Arthur Maia

Eleito deputado pela Bahia, Arthur Oliveira Maia é vice-líder do bloco formado por seu partido, União Brasil, PP, Federação PSDB/Cidadania PDT, PSB, Avante, Solidariedade e Patriota. Advogado de formação, tem 58 anos e está na Câmara desde 2011. Antes foi deputado estadual em seu Estado de origem e prefeito de Bom Jesus da Lapa (1993-1997). Iniciou sua trajetória profissional como advogado em Guanambi, a quase 800 km de distância da capital baiana, e lá também estreou a carreira política como vereador. Desde então, passou por seis partidos diferentes, incluindo MDB, PSDB, Solidariedade e PPS.

Na Câmara, Arthur Maia foi presidente da Comissâo de Constituição e Justiça e de Cidadania, a mais importante da Casa Foto: Billy Boss/Agência Câmara
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Na legislatura passada, Maia comandou a Comissão de Constituição e Justiça e relatou projetos importantes na Câmara, como a reforma administrativa, o que já demonstra sua proximidade com o presidente Arthur Lira. Assim como o próprio Lira, foi aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas não deixou de expor divergências, como quando cobrou do então chefe do Executivo na tramitação da reforma. No governo de Michel Temer, ainda como membro do antigo PPS (hoje Cidadania), Maia foi relator da reforma da Previdência.

Além de experiente, é tipo pelos pares como ponderado e competente, o que garantiu também que fosse aceito no posto pela base governista.

Quem é Eliziane Gama

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Eleita em 2018 pelo Cidadania para representar o Maranhão no Senado, Eliziane Gama fez parte da chapa majoritária que emplacou a reeleição de Flávio Dino (então no PC do B, hoje no PSB) governador do Estado. Jornalista de formação, ela ganhou destaque nacional ao longo da CPI da Covid, onde foi uma das principais defensoras da participação feminina no colegiado ao lado da hoje ministra do Planejamento Simone Tebet (MDB). Por pouco as duas não acabaram por formar a chapa presidencial que terminou em terceiro lugar nas eleições de 2022. A vaga de vice, para a qual Eliziane foi cotada representando o Cidadania, ficou com a também senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP).

A senadora Eliziane Gama participa de entrevista coletiva da cúpula da CPI da Covid, com (da esquerda para a direita) o relator Renan Calheiros (MDB-AL), o presidente Omar Aziz (PSD-AM) e o primeiro vice-presidente Randolfe Rodrigues (ex-Rede) Foto: Estadão conteúde

Evangélica, no segundo turno Eliziane foi uma importante interlocutora de Luiz Inácio Lula da Silva com o eleitorado religioso. A senadora atuou diretamente na divulgação da chamada “Carta aos Evangélicos”, que explicitava compromissos do então candidato.

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Mesmo declaradamente aliada de Lula e do atual ministro da Justiça, ela não era a preferida do Palácio do Planalto para o cargo; os senadores do MDB Eduardo Braga (AM) e Renan Calheiros (AL) estavam no topo da lista, mas desistiram de assumir o posto.

Aos 46 anos, ela já foi deputada estadual, federal (a única mulher eleita à Câmara pelo Maranhão) e candidata a prefeita de São Luís, sempre pelo PPS (atual Cidadania); migrou para o PSD este ano.

Em sua primeira sessão no Congresso, nesta quinta-feira, 25, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro elegeu o deputado Arthur Maia (União Brasil-BA) para comandar as investigações. A escolha se deu após intensa negociação e selou uma vitória do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que defendia o nome de Maia em detrimento de um senador, como queria o líder do governo Lula no Senado, Jaques Wagner (PT-BA). Em compensação por ter um deputado à frente do colegiado, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) foi indicada relatora. Ela é próxima do ministro da Justiça, Flávio Dino, e apoiou a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno da eleição presidencial.

A CPMI tem 32 membros: 16 deputados e 16 senadores titulares, mais número idêntico de suplentes. A cúpula do colegiado é composta ainda pelos senadores Cid Gomes (PDT-CE) e Magno Malta (PL-ES), respectivamente primeiro e segundo vice-presidentes. A maioria dos integrantes é aliada a Lula. Confira quem são todos os membros do colegiado.

Formada por 16 senadores e 16 deputados federais titulares, a CPMI do 8 de Janeiro realizou sua primeira sessão nesta quinta-feira, 25, quando elegeu presidente Arthur Maia (União Brasil-BA) (ao centro); a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) foi indicada relatora das investigações (à esquerda), e o senador Magno Malta (PL-ES), 2º vice-presidente  Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Quem é Arthur Maia

Eleito deputado pela Bahia, Arthur Oliveira Maia é vice-líder do bloco formado por seu partido, União Brasil, PP, Federação PSDB/Cidadania PDT, PSB, Avante, Solidariedade e Patriota. Advogado de formação, tem 58 anos e está na Câmara desde 2011. Antes foi deputado estadual em seu Estado de origem e prefeito de Bom Jesus da Lapa (1993-1997). Iniciou sua trajetória profissional como advogado em Guanambi, a quase 800 km de distância da capital baiana, e lá também estreou a carreira política como vereador. Desde então, passou por seis partidos diferentes, incluindo MDB, PSDB, Solidariedade e PPS.

Na Câmara, Arthur Maia foi presidente da Comissâo de Constituição e Justiça e de Cidadania, a mais importante da Casa Foto: Billy Boss/Agência Câmara

Na legislatura passada, Maia comandou a Comissão de Constituição e Justiça e relatou projetos importantes na Câmara, como a reforma administrativa, o que já demonstra sua proximidade com o presidente Arthur Lira. Assim como o próprio Lira, foi aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas não deixou de expor divergências, como quando cobrou do então chefe do Executivo na tramitação da reforma. No governo de Michel Temer, ainda como membro do antigo PPS (hoje Cidadania), Maia foi relator da reforma da Previdência.

Além de experiente, é tipo pelos pares como ponderado e competente, o que garantiu também que fosse aceito no posto pela base governista.

Quem é Eliziane Gama

Eleita em 2018 pelo Cidadania para representar o Maranhão no Senado, Eliziane Gama fez parte da chapa majoritária que emplacou a reeleição de Flávio Dino (então no PC do B, hoje no PSB) governador do Estado. Jornalista de formação, ela ganhou destaque nacional ao longo da CPI da Covid, onde foi uma das principais defensoras da participação feminina no colegiado ao lado da hoje ministra do Planejamento Simone Tebet (MDB). Por pouco as duas não acabaram por formar a chapa presidencial que terminou em terceiro lugar nas eleições de 2022. A vaga de vice, para a qual Eliziane foi cotada representando o Cidadania, ficou com a também senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP).

A senadora Eliziane Gama participa de entrevista coletiva da cúpula da CPI da Covid, com (da esquerda para a direita) o relator Renan Calheiros (MDB-AL), o presidente Omar Aziz (PSD-AM) e o primeiro vice-presidente Randolfe Rodrigues (ex-Rede) Foto: Estadão conteúde

Evangélica, no segundo turno Eliziane foi uma importante interlocutora de Luiz Inácio Lula da Silva com o eleitorado religioso. A senadora atuou diretamente na divulgação da chamada “Carta aos Evangélicos”, que explicitava compromissos do então candidato.

Mesmo declaradamente aliada de Lula e do atual ministro da Justiça, ela não era a preferida do Palácio do Planalto para o cargo; os senadores do MDB Eduardo Braga (AM) e Renan Calheiros (AL) estavam no topo da lista, mas desistiram de assumir o posto.

Aos 46 anos, ela já foi deputada estadual, federal (a única mulher eleita à Câmara pelo Maranhão) e candidata a prefeita de São Luís, sempre pelo PPS (atual Cidadania); migrou para o PSD este ano.

Em sua primeira sessão no Congresso, nesta quinta-feira, 25, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro elegeu o deputado Arthur Maia (União Brasil-BA) para comandar as investigações. A escolha se deu após intensa negociação e selou uma vitória do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que defendia o nome de Maia em detrimento de um senador, como queria o líder do governo Lula no Senado, Jaques Wagner (PT-BA). Em compensação por ter um deputado à frente do colegiado, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) foi indicada relatora. Ela é próxima do ministro da Justiça, Flávio Dino, e apoiou a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno da eleição presidencial.

A CPMI tem 32 membros: 16 deputados e 16 senadores titulares, mais número idêntico de suplentes. A cúpula do colegiado é composta ainda pelos senadores Cid Gomes (PDT-CE) e Magno Malta (PL-ES), respectivamente primeiro e segundo vice-presidentes. A maioria dos integrantes é aliada a Lula. Confira quem são todos os membros do colegiado.

Formada por 16 senadores e 16 deputados federais titulares, a CPMI do 8 de Janeiro realizou sua primeira sessão nesta quinta-feira, 25, quando elegeu presidente Arthur Maia (União Brasil-BA) (ao centro); a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) foi indicada relatora das investigações (à esquerda), e o senador Magno Malta (PL-ES), 2º vice-presidente  Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Quem é Arthur Maia

Eleito deputado pela Bahia, Arthur Oliveira Maia é vice-líder do bloco formado por seu partido, União Brasil, PP, Federação PSDB/Cidadania PDT, PSB, Avante, Solidariedade e Patriota. Advogado de formação, tem 58 anos e está na Câmara desde 2011. Antes foi deputado estadual em seu Estado de origem e prefeito de Bom Jesus da Lapa (1993-1997). Iniciou sua trajetória profissional como advogado em Guanambi, a quase 800 km de distância da capital baiana, e lá também estreou a carreira política como vereador. Desde então, passou por seis partidos diferentes, incluindo MDB, PSDB, Solidariedade e PPS.

Na Câmara, Arthur Maia foi presidente da Comissâo de Constituição e Justiça e de Cidadania, a mais importante da Casa Foto: Billy Boss/Agência Câmara

Na legislatura passada, Maia comandou a Comissão de Constituição e Justiça e relatou projetos importantes na Câmara, como a reforma administrativa, o que já demonstra sua proximidade com o presidente Arthur Lira. Assim como o próprio Lira, foi aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas não deixou de expor divergências, como quando cobrou do então chefe do Executivo na tramitação da reforma. No governo de Michel Temer, ainda como membro do antigo PPS (hoje Cidadania), Maia foi relator da reforma da Previdência.

Além de experiente, é tipo pelos pares como ponderado e competente, o que garantiu também que fosse aceito no posto pela base governista.

Quem é Eliziane Gama

Eleita em 2018 pelo Cidadania para representar o Maranhão no Senado, Eliziane Gama fez parte da chapa majoritária que emplacou a reeleição de Flávio Dino (então no PC do B, hoje no PSB) governador do Estado. Jornalista de formação, ela ganhou destaque nacional ao longo da CPI da Covid, onde foi uma das principais defensoras da participação feminina no colegiado ao lado da hoje ministra do Planejamento Simone Tebet (MDB). Por pouco as duas não acabaram por formar a chapa presidencial que terminou em terceiro lugar nas eleições de 2022. A vaga de vice, para a qual Eliziane foi cotada representando o Cidadania, ficou com a também senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP).

A senadora Eliziane Gama participa de entrevista coletiva da cúpula da CPI da Covid, com (da esquerda para a direita) o relator Renan Calheiros (MDB-AL), o presidente Omar Aziz (PSD-AM) e o primeiro vice-presidente Randolfe Rodrigues (ex-Rede) Foto: Estadão conteúde

Evangélica, no segundo turno Eliziane foi uma importante interlocutora de Luiz Inácio Lula da Silva com o eleitorado religioso. A senadora atuou diretamente na divulgação da chamada “Carta aos Evangélicos”, que explicitava compromissos do então candidato.

Mesmo declaradamente aliada de Lula e do atual ministro da Justiça, ela não era a preferida do Palácio do Planalto para o cargo; os senadores do MDB Eduardo Braga (AM) e Renan Calheiros (AL) estavam no topo da lista, mas desistiram de assumir o posto.

Aos 46 anos, ela já foi deputada estadual, federal (a única mulher eleita à Câmara pelo Maranhão) e candidata a prefeita de São Luís, sempre pelo PPS (atual Cidadania); migrou para o PSD este ano.

Em sua primeira sessão no Congresso, nesta quinta-feira, 25, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro elegeu o deputado Arthur Maia (União Brasil-BA) para comandar as investigações. A escolha se deu após intensa negociação e selou uma vitória do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que defendia o nome de Maia em detrimento de um senador, como queria o líder do governo Lula no Senado, Jaques Wagner (PT-BA). Em compensação por ter um deputado à frente do colegiado, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) foi indicada relatora. Ela é próxima do ministro da Justiça, Flávio Dino, e apoiou a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno da eleição presidencial.

A CPMI tem 32 membros: 16 deputados e 16 senadores titulares, mais número idêntico de suplentes. A cúpula do colegiado é composta ainda pelos senadores Cid Gomes (PDT-CE) e Magno Malta (PL-ES), respectivamente primeiro e segundo vice-presidentes. A maioria dos integrantes é aliada a Lula. Confira quem são todos os membros do colegiado.

Formada por 16 senadores e 16 deputados federais titulares, a CPMI do 8 de Janeiro realizou sua primeira sessão nesta quinta-feira, 25, quando elegeu presidente Arthur Maia (União Brasil-BA) (ao centro); a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) foi indicada relatora das investigações (à esquerda), e o senador Magno Malta (PL-ES), 2º vice-presidente  Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Quem é Arthur Maia

Eleito deputado pela Bahia, Arthur Oliveira Maia é vice-líder do bloco formado por seu partido, União Brasil, PP, Federação PSDB/Cidadania PDT, PSB, Avante, Solidariedade e Patriota. Advogado de formação, tem 58 anos e está na Câmara desde 2011. Antes foi deputado estadual em seu Estado de origem e prefeito de Bom Jesus da Lapa (1993-1997). Iniciou sua trajetória profissional como advogado em Guanambi, a quase 800 km de distância da capital baiana, e lá também estreou a carreira política como vereador. Desde então, passou por seis partidos diferentes, incluindo MDB, PSDB, Solidariedade e PPS.

Na Câmara, Arthur Maia foi presidente da Comissâo de Constituição e Justiça e de Cidadania, a mais importante da Casa Foto: Billy Boss/Agência Câmara

Na legislatura passada, Maia comandou a Comissão de Constituição e Justiça e relatou projetos importantes na Câmara, como a reforma administrativa, o que já demonstra sua proximidade com o presidente Arthur Lira. Assim como o próprio Lira, foi aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas não deixou de expor divergências, como quando cobrou do então chefe do Executivo na tramitação da reforma. No governo de Michel Temer, ainda como membro do antigo PPS (hoje Cidadania), Maia foi relator da reforma da Previdência.

Além de experiente, é tipo pelos pares como ponderado e competente, o que garantiu também que fosse aceito no posto pela base governista.

Quem é Eliziane Gama

Eleita em 2018 pelo Cidadania para representar o Maranhão no Senado, Eliziane Gama fez parte da chapa majoritária que emplacou a reeleição de Flávio Dino (então no PC do B, hoje no PSB) governador do Estado. Jornalista de formação, ela ganhou destaque nacional ao longo da CPI da Covid, onde foi uma das principais defensoras da participação feminina no colegiado ao lado da hoje ministra do Planejamento Simone Tebet (MDB). Por pouco as duas não acabaram por formar a chapa presidencial que terminou em terceiro lugar nas eleições de 2022. A vaga de vice, para a qual Eliziane foi cotada representando o Cidadania, ficou com a também senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP).

A senadora Eliziane Gama participa de entrevista coletiva da cúpula da CPI da Covid, com (da esquerda para a direita) o relator Renan Calheiros (MDB-AL), o presidente Omar Aziz (PSD-AM) e o primeiro vice-presidente Randolfe Rodrigues (ex-Rede) Foto: Estadão conteúde

Evangélica, no segundo turno Eliziane foi uma importante interlocutora de Luiz Inácio Lula da Silva com o eleitorado religioso. A senadora atuou diretamente na divulgação da chamada “Carta aos Evangélicos”, que explicitava compromissos do então candidato.

Mesmo declaradamente aliada de Lula e do atual ministro da Justiça, ela não era a preferida do Palácio do Planalto para o cargo; os senadores do MDB Eduardo Braga (AM) e Renan Calheiros (AL) estavam no topo da lista, mas desistiram de assumir o posto.

Aos 46 anos, ela já foi deputada estadual, federal (a única mulher eleita à Câmara pelo Maranhão) e candidata a prefeita de São Luís, sempre pelo PPS (atual Cidadania); migrou para o PSD este ano.

Em sua primeira sessão no Congresso, nesta quinta-feira, 25, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro elegeu o deputado Arthur Maia (União Brasil-BA) para comandar as investigações. A escolha se deu após intensa negociação e selou uma vitória do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que defendia o nome de Maia em detrimento de um senador, como queria o líder do governo Lula no Senado, Jaques Wagner (PT-BA). Em compensação por ter um deputado à frente do colegiado, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) foi indicada relatora. Ela é próxima do ministro da Justiça, Flávio Dino, e apoiou a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno da eleição presidencial.

A CPMI tem 32 membros: 16 deputados e 16 senadores titulares, mais número idêntico de suplentes. A cúpula do colegiado é composta ainda pelos senadores Cid Gomes (PDT-CE) e Magno Malta (PL-ES), respectivamente primeiro e segundo vice-presidentes. A maioria dos integrantes é aliada a Lula. Confira quem são todos os membros do colegiado.

Formada por 16 senadores e 16 deputados federais titulares, a CPMI do 8 de Janeiro realizou sua primeira sessão nesta quinta-feira, 25, quando elegeu presidente Arthur Maia (União Brasil-BA) (ao centro); a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) foi indicada relatora das investigações (à esquerda), e o senador Magno Malta (PL-ES), 2º vice-presidente  Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Quem é Arthur Maia

Eleito deputado pela Bahia, Arthur Oliveira Maia é vice-líder do bloco formado por seu partido, União Brasil, PP, Federação PSDB/Cidadania PDT, PSB, Avante, Solidariedade e Patriota. Advogado de formação, tem 58 anos e está na Câmara desde 2011. Antes foi deputado estadual em seu Estado de origem e prefeito de Bom Jesus da Lapa (1993-1997). Iniciou sua trajetória profissional como advogado em Guanambi, a quase 800 km de distância da capital baiana, e lá também estreou a carreira política como vereador. Desde então, passou por seis partidos diferentes, incluindo MDB, PSDB, Solidariedade e PPS.

Na Câmara, Arthur Maia foi presidente da Comissâo de Constituição e Justiça e de Cidadania, a mais importante da Casa Foto: Billy Boss/Agência Câmara

Na legislatura passada, Maia comandou a Comissão de Constituição e Justiça e relatou projetos importantes na Câmara, como a reforma administrativa, o que já demonstra sua proximidade com o presidente Arthur Lira. Assim como o próprio Lira, foi aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas não deixou de expor divergências, como quando cobrou do então chefe do Executivo na tramitação da reforma. No governo de Michel Temer, ainda como membro do antigo PPS (hoje Cidadania), Maia foi relator da reforma da Previdência.

Além de experiente, é tipo pelos pares como ponderado e competente, o que garantiu também que fosse aceito no posto pela base governista.

Quem é Eliziane Gama

Eleita em 2018 pelo Cidadania para representar o Maranhão no Senado, Eliziane Gama fez parte da chapa majoritária que emplacou a reeleição de Flávio Dino (então no PC do B, hoje no PSB) governador do Estado. Jornalista de formação, ela ganhou destaque nacional ao longo da CPI da Covid, onde foi uma das principais defensoras da participação feminina no colegiado ao lado da hoje ministra do Planejamento Simone Tebet (MDB). Por pouco as duas não acabaram por formar a chapa presidencial que terminou em terceiro lugar nas eleições de 2022. A vaga de vice, para a qual Eliziane foi cotada representando o Cidadania, ficou com a também senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP).

A senadora Eliziane Gama participa de entrevista coletiva da cúpula da CPI da Covid, com (da esquerda para a direita) o relator Renan Calheiros (MDB-AL), o presidente Omar Aziz (PSD-AM) e o primeiro vice-presidente Randolfe Rodrigues (ex-Rede) Foto: Estadão conteúde

Evangélica, no segundo turno Eliziane foi uma importante interlocutora de Luiz Inácio Lula da Silva com o eleitorado religioso. A senadora atuou diretamente na divulgação da chamada “Carta aos Evangélicos”, que explicitava compromissos do então candidato.

Mesmo declaradamente aliada de Lula e do atual ministro da Justiça, ela não era a preferida do Palácio do Planalto para o cargo; os senadores do MDB Eduardo Braga (AM) e Renan Calheiros (AL) estavam no topo da lista, mas desistiram de assumir o posto.

Aos 46 anos, ela já foi deputada estadual, federal (a única mulher eleita à Câmara pelo Maranhão) e candidata a prefeita de São Luís, sempre pelo PPS (atual Cidadania); migrou para o PSD este ano.

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