Cristiano Zanin no STF: PSD anuncia apoio à indicação de advogado pessoal de Lula


Otto Alencar diz que quase todos integrantes do partido, o maior do Senado, já se manifestaram a favor de Zanin; sabatina será dia 21 e, após aval da CCJ, indicação de Lula precisa de 41 votos no plenário

Por Natália Santos
Atualização:

O senador Otto Alencar (PSD-BA), líder do bloco formado por PT, PSB, PSD e Rede, anunciou nesta terça-feira, 13, que a bancada do PSD no Senado vai apoiar a indicação do advogado pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Cristiano Zanin, ao STF. O partido tem o maior número de cadeiras na Casa, com 15 dos 81 senadores, e o bloco Resistência Democrática tem ao todo 28 parlamentares. Zanin precisa, no mínimo, de 41 votos favoráveis.

“A bancada presente fechou questão em apoio a Zanin ao STF”, disse Otto. Segundo ele, os parlamentares do PSD fizeram questionamentos ao advogado durante encontro com 12 dos 15 integrantes da bancada nesta terça. Durante coletiva, o senador destacou que a colega Mara Gabrilli (PSD-SP), que é crítica a Lula, também se posicionou favorável ao nome escolhido pelo presidente. Ao Estadão, entretanto, a assessoria da senadora afirmou, nesta quarta, 14, que ela vai se decidir sobre o tema quando retornar ao Brasil no sábado, 17, após viagem profissional em evento da ONU.

O advogado Cristiano Zanin durante reunião com a bancada feminina do Senado realizada na tarde desta terça-feira, 13, na liderança do PSD Foto: Wilton Junior/Estadão
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Nesta segunda-feira, 12, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que preside a Comissão de Constituição e Justiça da Casa, informaram que a sabatina de Zanin no colegiado será no dia 21 de junho, quarta-feira da semana que vem. O relator da nomeação na CCJ será Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). Após a sabatina e votação na CCJ, aprovado ou não, o nome do advogado será submetido ao plenário da Casa. Ele precisa de ao menos 41 votos dos 81 senadores.

Veja a entrevista de Otto Alencar

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Como mostrou a Coluna do Estadão, Zanin iniciou logo cedo, nesta terça-feira, 13, o “beija-mão” dos parlamentares em busca de apoio. Chegou ao prédio às 9h da manhã, foi ao gabinete do senador Alessandro Vieira (PSDB-SE), passou direto pela sala do senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), ex-juiz da Operação Lava Jato e seu opositor mais ferrenho no Congresso, e seguiu para o gabinete de Lucas Barreto (PSD-AP).

Apoio evangélico

Na última semana, na corrida para desfazer eventuais resistências a seu nome, Zanin participou de diversas conversas com representantes da bancada evangélica. Ele tem dito a religiosos que decisões sobre pautas conservadoras, como aborto e drogas, caras ao segmento, cabem ao Congresso. E se comprometeu a atuar contra iniciativas da Corte que impliquem, na prática, “legislar” sobre esses temas. O advogado busca se desvencilhar da pauta progressista do Partido dos Trabalhadores.

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Zanin já se encontrou com o deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), um dos principais atores religiosos do Congresso, e o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), segundo-vice-presidente da Câmara e ex-presidente da Frente Parlamentar Evangélica. Como mostrou o Estadão, de acordo com relatos, o advogado tem pedido que os líderes atuem como “pontes” com o segmento religioso.

Nessa peregrinação, Zanin também encontrou fechadas. A ex-ministra do governo Bolsonaro e senadora Damares Alves (Republicanos-DF), que é pastora evangélica, declarou que só falará com o candidato “se for mesmo necessário”. E disse que vai orar para que Zanin a surpreenda.

Na prática, a aprovação de Zanin é dada como certa. Os presidentes do Senado e da CCJ, por exemplo, já elogiaram a escolha de Lula, que tem na Casa uma base de apoio mais consistente do que na Câmara. Nesta quarta, o advogado se reúne com a bancada do MDB.

O senador Otto Alencar (PSD-BA), líder do bloco formado por PT, PSB, PSD e Rede, anunciou nesta terça-feira, 13, que a bancada do PSD no Senado vai apoiar a indicação do advogado pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Cristiano Zanin, ao STF. O partido tem o maior número de cadeiras na Casa, com 15 dos 81 senadores, e o bloco Resistência Democrática tem ao todo 28 parlamentares. Zanin precisa, no mínimo, de 41 votos favoráveis.

“A bancada presente fechou questão em apoio a Zanin ao STF”, disse Otto. Segundo ele, os parlamentares do PSD fizeram questionamentos ao advogado durante encontro com 12 dos 15 integrantes da bancada nesta terça. Durante coletiva, o senador destacou que a colega Mara Gabrilli (PSD-SP), que é crítica a Lula, também se posicionou favorável ao nome escolhido pelo presidente. Ao Estadão, entretanto, a assessoria da senadora afirmou, nesta quarta, 14, que ela vai se decidir sobre o tema quando retornar ao Brasil no sábado, 17, após viagem profissional em evento da ONU.

O advogado Cristiano Zanin durante reunião com a bancada feminina do Senado realizada na tarde desta terça-feira, 13, na liderança do PSD Foto: Wilton Junior/Estadão

Nesta segunda-feira, 12, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que preside a Comissão de Constituição e Justiça da Casa, informaram que a sabatina de Zanin no colegiado será no dia 21 de junho, quarta-feira da semana que vem. O relator da nomeação na CCJ será Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). Após a sabatina e votação na CCJ, aprovado ou não, o nome do advogado será submetido ao plenário da Casa. Ele precisa de ao menos 41 votos dos 81 senadores.

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Como mostrou a Coluna do Estadão, Zanin iniciou logo cedo, nesta terça-feira, 13, o “beija-mão” dos parlamentares em busca de apoio. Chegou ao prédio às 9h da manhã, foi ao gabinete do senador Alessandro Vieira (PSDB-SE), passou direto pela sala do senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), ex-juiz da Operação Lava Jato e seu opositor mais ferrenho no Congresso, e seguiu para o gabinete de Lucas Barreto (PSD-AP).

Apoio evangélico

Na última semana, na corrida para desfazer eventuais resistências a seu nome, Zanin participou de diversas conversas com representantes da bancada evangélica. Ele tem dito a religiosos que decisões sobre pautas conservadoras, como aborto e drogas, caras ao segmento, cabem ao Congresso. E se comprometeu a atuar contra iniciativas da Corte que impliquem, na prática, “legislar” sobre esses temas. O advogado busca se desvencilhar da pauta progressista do Partido dos Trabalhadores.

Zanin já se encontrou com o deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), um dos principais atores religiosos do Congresso, e o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), segundo-vice-presidente da Câmara e ex-presidente da Frente Parlamentar Evangélica. Como mostrou o Estadão, de acordo com relatos, o advogado tem pedido que os líderes atuem como “pontes” com o segmento religioso.

Nessa peregrinação, Zanin também encontrou fechadas. A ex-ministra do governo Bolsonaro e senadora Damares Alves (Republicanos-DF), que é pastora evangélica, declarou que só falará com o candidato “se for mesmo necessário”. E disse que vai orar para que Zanin a surpreenda.

Na prática, a aprovação de Zanin é dada como certa. Os presidentes do Senado e da CCJ, por exemplo, já elogiaram a escolha de Lula, que tem na Casa uma base de apoio mais consistente do que na Câmara. Nesta quarta, o advogado se reúne com a bancada do MDB.

O senador Otto Alencar (PSD-BA), líder do bloco formado por PT, PSB, PSD e Rede, anunciou nesta terça-feira, 13, que a bancada do PSD no Senado vai apoiar a indicação do advogado pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Cristiano Zanin, ao STF. O partido tem o maior número de cadeiras na Casa, com 15 dos 81 senadores, e o bloco Resistência Democrática tem ao todo 28 parlamentares. Zanin precisa, no mínimo, de 41 votos favoráveis.

“A bancada presente fechou questão em apoio a Zanin ao STF”, disse Otto. Segundo ele, os parlamentares do PSD fizeram questionamentos ao advogado durante encontro com 12 dos 15 integrantes da bancada nesta terça. Durante coletiva, o senador destacou que a colega Mara Gabrilli (PSD-SP), que é crítica a Lula, também se posicionou favorável ao nome escolhido pelo presidente. Ao Estadão, entretanto, a assessoria da senadora afirmou, nesta quarta, 14, que ela vai se decidir sobre o tema quando retornar ao Brasil no sábado, 17, após viagem profissional em evento da ONU.

O advogado Cristiano Zanin durante reunião com a bancada feminina do Senado realizada na tarde desta terça-feira, 13, na liderança do PSD Foto: Wilton Junior/Estadão

Nesta segunda-feira, 12, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que preside a Comissão de Constituição e Justiça da Casa, informaram que a sabatina de Zanin no colegiado será no dia 21 de junho, quarta-feira da semana que vem. O relator da nomeação na CCJ será Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). Após a sabatina e votação na CCJ, aprovado ou não, o nome do advogado será submetido ao plenário da Casa. Ele precisa de ao menos 41 votos dos 81 senadores.

Veja a entrevista de Otto Alencar

Como mostrou a Coluna do Estadão, Zanin iniciou logo cedo, nesta terça-feira, 13, o “beija-mão” dos parlamentares em busca de apoio. Chegou ao prédio às 9h da manhã, foi ao gabinete do senador Alessandro Vieira (PSDB-SE), passou direto pela sala do senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), ex-juiz da Operação Lava Jato e seu opositor mais ferrenho no Congresso, e seguiu para o gabinete de Lucas Barreto (PSD-AP).

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Na última semana, na corrida para desfazer eventuais resistências a seu nome, Zanin participou de diversas conversas com representantes da bancada evangélica. Ele tem dito a religiosos que decisões sobre pautas conservadoras, como aborto e drogas, caras ao segmento, cabem ao Congresso. E se comprometeu a atuar contra iniciativas da Corte que impliquem, na prática, “legislar” sobre esses temas. O advogado busca se desvencilhar da pauta progressista do Partido dos Trabalhadores.

Zanin já se encontrou com o deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), um dos principais atores religiosos do Congresso, e o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), segundo-vice-presidente da Câmara e ex-presidente da Frente Parlamentar Evangélica. Como mostrou o Estadão, de acordo com relatos, o advogado tem pedido que os líderes atuem como “pontes” com o segmento religioso.

Nessa peregrinação, Zanin também encontrou fechadas. A ex-ministra do governo Bolsonaro e senadora Damares Alves (Republicanos-DF), que é pastora evangélica, declarou que só falará com o candidato “se for mesmo necessário”. E disse que vai orar para que Zanin a surpreenda.

Na prática, a aprovação de Zanin é dada como certa. Os presidentes do Senado e da CCJ, por exemplo, já elogiaram a escolha de Lula, que tem na Casa uma base de apoio mais consistente do que na Câmara. Nesta quarta, o advogado se reúne com a bancada do MDB.

O senador Otto Alencar (PSD-BA), líder do bloco formado por PT, PSB, PSD e Rede, anunciou nesta terça-feira, 13, que a bancada do PSD no Senado vai apoiar a indicação do advogado pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Cristiano Zanin, ao STF. O partido tem o maior número de cadeiras na Casa, com 15 dos 81 senadores, e o bloco Resistência Democrática tem ao todo 28 parlamentares. Zanin precisa, no mínimo, de 41 votos favoráveis.

“A bancada presente fechou questão em apoio a Zanin ao STF”, disse Otto. Segundo ele, os parlamentares do PSD fizeram questionamentos ao advogado durante encontro com 12 dos 15 integrantes da bancada nesta terça. Durante coletiva, o senador destacou que a colega Mara Gabrilli (PSD-SP), que é crítica a Lula, também se posicionou favorável ao nome escolhido pelo presidente. Ao Estadão, entretanto, a assessoria da senadora afirmou, nesta quarta, 14, que ela vai se decidir sobre o tema quando retornar ao Brasil no sábado, 17, após viagem profissional em evento da ONU.

O advogado Cristiano Zanin durante reunião com a bancada feminina do Senado realizada na tarde desta terça-feira, 13, na liderança do PSD Foto: Wilton Junior/Estadão

Nesta segunda-feira, 12, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que preside a Comissão de Constituição e Justiça da Casa, informaram que a sabatina de Zanin no colegiado será no dia 21 de junho, quarta-feira da semana que vem. O relator da nomeação na CCJ será Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). Após a sabatina e votação na CCJ, aprovado ou não, o nome do advogado será submetido ao plenário da Casa. Ele precisa de ao menos 41 votos dos 81 senadores.

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Como mostrou a Coluna do Estadão, Zanin iniciou logo cedo, nesta terça-feira, 13, o “beija-mão” dos parlamentares em busca de apoio. Chegou ao prédio às 9h da manhã, foi ao gabinete do senador Alessandro Vieira (PSDB-SE), passou direto pela sala do senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), ex-juiz da Operação Lava Jato e seu opositor mais ferrenho no Congresso, e seguiu para o gabinete de Lucas Barreto (PSD-AP).

Apoio evangélico

Na última semana, na corrida para desfazer eventuais resistências a seu nome, Zanin participou de diversas conversas com representantes da bancada evangélica. Ele tem dito a religiosos que decisões sobre pautas conservadoras, como aborto e drogas, caras ao segmento, cabem ao Congresso. E se comprometeu a atuar contra iniciativas da Corte que impliquem, na prática, “legislar” sobre esses temas. O advogado busca se desvencilhar da pauta progressista do Partido dos Trabalhadores.

Zanin já se encontrou com o deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), um dos principais atores religiosos do Congresso, e o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), segundo-vice-presidente da Câmara e ex-presidente da Frente Parlamentar Evangélica. Como mostrou o Estadão, de acordo com relatos, o advogado tem pedido que os líderes atuem como “pontes” com o segmento religioso.

Nessa peregrinação, Zanin também encontrou fechadas. A ex-ministra do governo Bolsonaro e senadora Damares Alves (Republicanos-DF), que é pastora evangélica, declarou que só falará com o candidato “se for mesmo necessário”. E disse que vai orar para que Zanin a surpreenda.

Na prática, a aprovação de Zanin é dada como certa. Os presidentes do Senado e da CCJ, por exemplo, já elogiaram a escolha de Lula, que tem na Casa uma base de apoio mais consistente do que na Câmara. Nesta quarta, o advogado se reúne com a bancada do MDB.

O senador Otto Alencar (PSD-BA), líder do bloco formado por PT, PSB, PSD e Rede, anunciou nesta terça-feira, 13, que a bancada do PSD no Senado vai apoiar a indicação do advogado pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Cristiano Zanin, ao STF. O partido tem o maior número de cadeiras na Casa, com 15 dos 81 senadores, e o bloco Resistência Democrática tem ao todo 28 parlamentares. Zanin precisa, no mínimo, de 41 votos favoráveis.

“A bancada presente fechou questão em apoio a Zanin ao STF”, disse Otto. Segundo ele, os parlamentares do PSD fizeram questionamentos ao advogado durante encontro com 12 dos 15 integrantes da bancada nesta terça. Durante coletiva, o senador destacou que a colega Mara Gabrilli (PSD-SP), que é crítica a Lula, também se posicionou favorável ao nome escolhido pelo presidente. Ao Estadão, entretanto, a assessoria da senadora afirmou, nesta quarta, 14, que ela vai se decidir sobre o tema quando retornar ao Brasil no sábado, 17, após viagem profissional em evento da ONU.

O advogado Cristiano Zanin durante reunião com a bancada feminina do Senado realizada na tarde desta terça-feira, 13, na liderança do PSD Foto: Wilton Junior/Estadão

Nesta segunda-feira, 12, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que preside a Comissão de Constituição e Justiça da Casa, informaram que a sabatina de Zanin no colegiado será no dia 21 de junho, quarta-feira da semana que vem. O relator da nomeação na CCJ será Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). Após a sabatina e votação na CCJ, aprovado ou não, o nome do advogado será submetido ao plenário da Casa. Ele precisa de ao menos 41 votos dos 81 senadores.

Veja a entrevista de Otto Alencar

Como mostrou a Coluna do Estadão, Zanin iniciou logo cedo, nesta terça-feira, 13, o “beija-mão” dos parlamentares em busca de apoio. Chegou ao prédio às 9h da manhã, foi ao gabinete do senador Alessandro Vieira (PSDB-SE), passou direto pela sala do senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), ex-juiz da Operação Lava Jato e seu opositor mais ferrenho no Congresso, e seguiu para o gabinete de Lucas Barreto (PSD-AP).

Apoio evangélico

Na última semana, na corrida para desfazer eventuais resistências a seu nome, Zanin participou de diversas conversas com representantes da bancada evangélica. Ele tem dito a religiosos que decisões sobre pautas conservadoras, como aborto e drogas, caras ao segmento, cabem ao Congresso. E se comprometeu a atuar contra iniciativas da Corte que impliquem, na prática, “legislar” sobre esses temas. O advogado busca se desvencilhar da pauta progressista do Partido dos Trabalhadores.

Zanin já se encontrou com o deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), um dos principais atores religiosos do Congresso, e o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), segundo-vice-presidente da Câmara e ex-presidente da Frente Parlamentar Evangélica. Como mostrou o Estadão, de acordo com relatos, o advogado tem pedido que os líderes atuem como “pontes” com o segmento religioso.

Nessa peregrinação, Zanin também encontrou fechadas. A ex-ministra do governo Bolsonaro e senadora Damares Alves (Republicanos-DF), que é pastora evangélica, declarou que só falará com o candidato “se for mesmo necessário”. E disse que vai orar para que Zanin a surpreenda.

Na prática, a aprovação de Zanin é dada como certa. Os presidentes do Senado e da CCJ, por exemplo, já elogiaram a escolha de Lula, que tem na Casa uma base de apoio mais consistente do que na Câmara. Nesta quarta, o advogado se reúne com a bancada do MDB.

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