Críticas de Haddad a Rodrigo Garcia promoveram ‘reação antipetista’ em SP, diz Márcio França


Derrotado para vaga no Senado, ex-governador avalia que petista acabou ajudando Tarcísio, que, segundo ele, pegou votos do tucano no primeiro turno

Por Giordanna Neves e Eduardo Gayer

O ex-governador Márcio França (PSB) avalia que a estratégia de Fernando Haddad (PT) de concentrar críticas no governador Rodrigo Garcia (PSDB) pode ter ajudado na virada de Tarcísio de Freitas (Republicanos) na disputa pelo governo de São Paulo. Segundo ele, esse movimento promoveu uma “antecipação do voto útil à direita”.

“Não sei se o excesso da pancada no Garcia não provocou uma antecipação do processo de reação antipetista”, disse França. “O normal seria que a maioria das pessoas que votassem em Rodrigo iria para Tarcísio. É normal isso. É um cara que já tem certo antipetismo. Mas se o Haddad vai na frente para o turno, o porcentual que precisa é menor”, emendou.

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Segundo França, o fato de Garcia ter concentrado críticas a Haddad também contribuiu para este cenário. “Acabou que Rodrigo perdeu um tempo de falar dele”, afirmou.

Diferentemente do que mostravam as pesquisas, o resultado das eleições no Estado mostrou Tarcísio na frente, com 42,32% dos votos, seguido por Haddad, com 35,70%. Garcia acabou com 18,40%. O cenário gerou um “estado de choque” na campanha do PT.

Fernando Haddad e Tarcísio de Freitas disputam segundo turno em São Paulo Foto: Werther Santana/Estadão
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O discurso de França foi feito após a reunião do conselho político do PT. Segundo o ex-governador, no encontro foi abordada a necessidade de ampliar diálogo com outros nomes, como Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT). Ele citou ainda a ideia de abrir conversas com José Luiz Datena para alavancar a candidatura de Haddad. “É um cara que está solto, influente…”, avaliou.

França afirmou que a nova composição do Congresso, com perfil mais de direita e conservador, não será problema para a governabilidade de Lula em um eventual novo mandato. França, por exemplo, citou o caso do senador eleito Marcos Pontes (PL) que, segundo ele, em um mês de governo, estaria aliado ao Lula.

“Marcos Pontes foi filiado do meu partido durante 10 anos, então ele não tem nada a ver nem com Bolsonaro nem com coisa nenhuma. Estava lá naquele momento, quis tirar casquinha e pegou o finalzinho da casquinha”, disse. “Daqui um mês Lula eleito presidente, ele vai estar com Lula. Não há problema com relação a isso”, emendou. França perdeu para Pontes na disputa pelo Senado de São Paulo.

O ex-governador Márcio França (PSB) avalia que a estratégia de Fernando Haddad (PT) de concentrar críticas no governador Rodrigo Garcia (PSDB) pode ter ajudado na virada de Tarcísio de Freitas (Republicanos) na disputa pelo governo de São Paulo. Segundo ele, esse movimento promoveu uma “antecipação do voto útil à direita”.

“Não sei se o excesso da pancada no Garcia não provocou uma antecipação do processo de reação antipetista”, disse França. “O normal seria que a maioria das pessoas que votassem em Rodrigo iria para Tarcísio. É normal isso. É um cara que já tem certo antipetismo. Mas se o Haddad vai na frente para o turno, o porcentual que precisa é menor”, emendou.

Segundo França, o fato de Garcia ter concentrado críticas a Haddad também contribuiu para este cenário. “Acabou que Rodrigo perdeu um tempo de falar dele”, afirmou.

Diferentemente do que mostravam as pesquisas, o resultado das eleições no Estado mostrou Tarcísio na frente, com 42,32% dos votos, seguido por Haddad, com 35,70%. Garcia acabou com 18,40%. O cenário gerou um “estado de choque” na campanha do PT.

Fernando Haddad e Tarcísio de Freitas disputam segundo turno em São Paulo Foto: Werther Santana/Estadão

O discurso de França foi feito após a reunião do conselho político do PT. Segundo o ex-governador, no encontro foi abordada a necessidade de ampliar diálogo com outros nomes, como Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT). Ele citou ainda a ideia de abrir conversas com José Luiz Datena para alavancar a candidatura de Haddad. “É um cara que está solto, influente…”, avaliou.

França afirmou que a nova composição do Congresso, com perfil mais de direita e conservador, não será problema para a governabilidade de Lula em um eventual novo mandato. França, por exemplo, citou o caso do senador eleito Marcos Pontes (PL) que, segundo ele, em um mês de governo, estaria aliado ao Lula.

“Marcos Pontes foi filiado do meu partido durante 10 anos, então ele não tem nada a ver nem com Bolsonaro nem com coisa nenhuma. Estava lá naquele momento, quis tirar casquinha e pegou o finalzinho da casquinha”, disse. “Daqui um mês Lula eleito presidente, ele vai estar com Lula. Não há problema com relação a isso”, emendou. França perdeu para Pontes na disputa pelo Senado de São Paulo.

O ex-governador Márcio França (PSB) avalia que a estratégia de Fernando Haddad (PT) de concentrar críticas no governador Rodrigo Garcia (PSDB) pode ter ajudado na virada de Tarcísio de Freitas (Republicanos) na disputa pelo governo de São Paulo. Segundo ele, esse movimento promoveu uma “antecipação do voto útil à direita”.

“Não sei se o excesso da pancada no Garcia não provocou uma antecipação do processo de reação antipetista”, disse França. “O normal seria que a maioria das pessoas que votassem em Rodrigo iria para Tarcísio. É normal isso. É um cara que já tem certo antipetismo. Mas se o Haddad vai na frente para o turno, o porcentual que precisa é menor”, emendou.

Segundo França, o fato de Garcia ter concentrado críticas a Haddad também contribuiu para este cenário. “Acabou que Rodrigo perdeu um tempo de falar dele”, afirmou.

Diferentemente do que mostravam as pesquisas, o resultado das eleições no Estado mostrou Tarcísio na frente, com 42,32% dos votos, seguido por Haddad, com 35,70%. Garcia acabou com 18,40%. O cenário gerou um “estado de choque” na campanha do PT.

Fernando Haddad e Tarcísio de Freitas disputam segundo turno em São Paulo Foto: Werther Santana/Estadão

O discurso de França foi feito após a reunião do conselho político do PT. Segundo o ex-governador, no encontro foi abordada a necessidade de ampliar diálogo com outros nomes, como Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT). Ele citou ainda a ideia de abrir conversas com José Luiz Datena para alavancar a candidatura de Haddad. “É um cara que está solto, influente…”, avaliou.

França afirmou que a nova composição do Congresso, com perfil mais de direita e conservador, não será problema para a governabilidade de Lula em um eventual novo mandato. França, por exemplo, citou o caso do senador eleito Marcos Pontes (PL) que, segundo ele, em um mês de governo, estaria aliado ao Lula.

“Marcos Pontes foi filiado do meu partido durante 10 anos, então ele não tem nada a ver nem com Bolsonaro nem com coisa nenhuma. Estava lá naquele momento, quis tirar casquinha e pegou o finalzinho da casquinha”, disse. “Daqui um mês Lula eleito presidente, ele vai estar com Lula. Não há problema com relação a isso”, emendou. França perdeu para Pontes na disputa pelo Senado de São Paulo.

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