Brasília - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), embarca nesta quinta-feira, 1, para mais uma viagem internacional, a terceira desde que assumiu o comando da Casa. Desta vez, o destino do peemedebista é a Itália. O roteiro do parlamentar e de sua comitiva, cuja composição ainda não foi divulgada, inclui passagens por Milão e Roma. Em Roma, Cunha participará na segunda-feira, 5, do Primeiro Fórum Parlamentar Itália - América Latina e Caribe, do qual devem participar congressistas de Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.
Antes, ele passa por Milão, mas a Presidência da Câmara se recusou a informar o que ele fará na cidade. Os detalhes serão divulgados apenas nesta quinta-feira. O presidente volta da Itália na noite de segunda-feira. Há pouco mais de um mês, Cunha foi a Nova York participar da quarta edição da Conferência Mundial de Presidentes de Parlamentos, na sede da ONU. As viagens de Cunha tornaram-se alvo de críticas por causa de um tour diplomático realizado no primeiro semestre pela Rússia e Oriente Médio. A viagem de sete dias do presidente da Câmara e outros 13 deputados por Israel, pelo território palestino e pela Rússia, em junho deste ano, custou cerca de R$ 395 mil aos cofres públicos. As despesas foram com passagens aéreas, taxas de embarque e diárias para hospedagem e alimentação. Alguns deputados utilizaram o dinheiro da cota parlamentar destinada a despesas com passagens aéreas e, por isso, a Câmara calcula que os custos da missão são de R$ 347 mil. A Câmara informou em julho não ter pagado as despesas das sete mulheres dos parlamentares, inclusive a de Cunha, e de amigos deles que acompanharam a missão. A Casa disse ainda que a parte turística da viagem foi paga pelos anfitriões.